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NASA precisa reformular projeto de missão tripulada a Marte, diz relatório

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Documento apresentado pelo Governo dos EUA sugere que a agência espacial revise estratégia atual caso queira enviar astronautas ao Planeta Vermelho Segundo o Daily Mail , um relatório divulgado pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA lançou um alerta para que a NASA revise sua estratégia atual caso queira enviar uma missão tripulada a Marte. O documento — encomendado pelo Congresso dos EUA em 2010 — também recomenda que a agência espacial faça parcerias com outros países, além de sugerir que a proibição de colaboração internacional com a China seja reavaliada. Segundo a NASA, existe um consenso que sua próxima meta deveria ser uma missão humana com destino a Marte. Uma das opções consideradas inclui o projeto já em andamento da agência espacial de capturar um asteroide com a ajuda de um dispositivo robótico, redirecioná-lo de forma que ele fique em órbita ao redor da Lua e, então, enviar astronautas até lá para explorar a rocha espacial. Opções de viagem A partir do a

Escudo de matéria escura pode proteger galáxia-anã de colisão com a Via Láctea

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De acordo com análises do Green Bank Telescope (GBT), da Fundação Nacional de Ciência (EUA), uma nuvem de hidrogênio de alta velocidade vindo na direção da Via Láctea parece estar envolta por uma cápsula de matéria escura. Os astrônomos acreditam que sem este escudo protetor, a nuvem de alta velocidade (NAV), conhecida como Smith Cloud, teria se desintegrado há muito tempo quando colidiu com o primeiro disco da nossa galáxia. Caso isso seja confirmado em observações posteriores, poderia significar que a Smith Cloud é, na verdade, uma galáxia-anã que falhou. Tal objeto teria todos os materiais necessários para formar uma verdadeira galáxia, apenas não o suficiente para produzir estrelas. A Smith Cloud é realmente única. É rápida, bastante extensa e está perto o suficiente para ser estudada detalhadamente”, disse Matthew Nichols, do Observatório Sauverny, na Suíça, autor principal do artigo, que foi aceito para publicação na revista “Monthly Notices” da Real Sociedade de Astronomi

Grandes redemoinhos numa galáxia espiral

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Essa nova imagem do Hubble mostra a NGC 1566, uma bela galáxia localizada a aproximadamente 40 milhões de anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Dorado (O Golfinho). A NGC 1566 é uma galáxia espiral intermediária, significando que enquanto ela não tem uma região em forma de barra bem definida no seu centro – como as espirais barradas – ela não é uma uma espiral totalmente sem barra. O pequeno, porém extremamente brilhante núcleo da NGC 1566 é claramente visível nessa imagem, um sinal marcante dela ser um membro das galáxias da classe Seyfert. O centro dessas galáxias são muito ativos e luminosos, emitindo fortes explosões de radiação e potencialmente abrigando buracos negros supermassivos que são milhões de vezes mais massivos que o Sol. A NGC 1566 não é uma galáxia Seyfert qualquer, ela é a segunda mais brilhante galáxia Seyfert conhecida. Ela também é a galáxia mais brilhante e o membro dominante do Grupo Dorado, uma concentração espalhada de galáxias

Aglomerado estelar M16 e a nebulosa da águia

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Um aglomerado estelar com cerca de 2 milhões de anos, o M16 é circundado por suas nuvens natais de poeira e gás, também conhecidas, na sua coletividade como Nebulosa da Águia. Essa bela e detalhada imagem da região, inclui as esculturas cósmicas que ficaram famosas nas imagens feitas pelo Telescópio Espacial Hubble do complexo de formação de estrelas. Descritas como Trombas de Elefantes, ou de maneira mais poética os Pilares da Criação, as colunas empoeiradas e densas, surgem perto do centro da imagem, possuem anos-luz de comprimento mas são gravitacionalmente contraidas para formarem estrelas. A radiação energética, proveniente do aglomerado de estrelas erode o material perto das pontas, eventualmente expondo as novas estrelas ali mergulhadas. Extendendo desde a borda esquerda do frame está outra coluna empoeirada de formação de estrelas conhecida como a Fada da Nebulosa da Águia. O M16 e a nebulosa da Águia, localizam-se a cerca de 7000 anos-luz de distância, e ambos os objetos

O Aglomerado aberto NGC 290: Uma caixa de joias estelar

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Joias não brilham desse jeito – somente as estrelas. Como gemas em uma caixa de joias, as estrelas do aglomerado estelar aberto, NGC 290, se apresentam de forma espetacular numa exibição de brilho e cor. O fotogênico aglomerado, mostrado acima, foi capturado recentemente pelo Telescópio Espacial Hubble. Aglomerados abertos de estrelas são mais jovens, contêm menos estrelas, e possuem uma fração muito maior de estrelas azuis do que os aglomerados globulares de estrelas. O NGC 290 localiza-se a cerca de 200000 anos-luz de distância na galáxia vizinha à Via Láctea, conhecida como Pequena Nuvem de Magalhães. O aglomerado aberto, mostrado acima, possui centenas de estrelas e se espalha por cerca de 65 anos-luz de diâmetro. O NGC 290 e outros aglomerados abertos são considerados bons laboratórios para se estudar como as estrelas de diferentes massas se desenvolvem, já que todas as estrelas de um aglomerado aberto nasceram ao mesmo tempo. Fonte: http://apod.nasa.gov

Astrónomos descobrem primeiro objecto Thorne-Żytkow, uma bizarra estrela híbrida

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Numa descoberta que levou décadas a ser feita, os cientistas detectaram a primeira de uma classe "teórica" de estrelas proposta pela primeira vez em 1975 pelo físico Kip Thorne e pela astrónoma Anna Żytkow. Os objectos Thorne-Żytkow (OTŻs) são híbridos de supergigantes vermelhas e estrelas de neutrões que fazem lembrar, superficialmente, supergigantes vermelhas normais, como Betelgeuse na constelação de Orionte.  Diferem, no entanto, na sua assinatura química distinta que resulta da actividade única dos seus interiores estelares.  Pensa-se que os OTŻs sejam formados pela interacção entre duas estrelas massivas - uma supergigante vermelha e uma estrela de neutrões formada durante uma explosão de supernova - num sistema binário íntimo. Embora o mecanismo exacto seja incerto, a teoria mais aceite sugere que, durante a interacção evolucionária das duas estrelas, a supergigante vermelha muito mais massiva essencialmente engole a estrela de neutrões, que espirala até ao nú

Teoria do impacto que criou a Lua: indícios questionáveis

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Hipótese sobre a formação da Lua Os cientistas não sabem como a Lua se formou, mas eles gostam muito de uma teoria - a rigor, uma hipótese - que afirma que um hipotético planeta Teia (ou Theia) se chocou com uma "proto-Terra" e formou nosso satélite. Se tal colisão ocorreu, os escombros de Teia deveriam constituir cerca de 70% da Lua. O problema com a teoria é que, até hoje, não se encontraram diferenças significativas nas constituições da Terra e da Lua - ambas têm uma composição muito similar, indicando que a Lua é filha da Terra , ou talvez irmã, sem qualquer sinal de Teia. Mas isso leva os cientistas de volta à estaca zero, e eles ficam sem nenhuma teoria para explicar o nascimento da Lua a partir da Terra . Daniel Herwartz, da Universidade de Cologne, na Alemanha, resume bem o sentimento de decepção da comunidade científica a esse respeito: "A teoria do impacto gigante é uma bela teoria que explica um monte de coisas, mas há esse problema" - entenda-se

Primeiras observações do SPHERE, instrumento que fotografa exoplanetas

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O SPHERE - Spectro-Polarimetric High-contrast Exoplanet REsearch instrument - foi instalado no Very Large Telescope do ESO (VLT) no Observatório do Paranal, no Chile e executou com sucesso as suas primeiras observações científicas. Este novo e poderoso instrumento concebido para estudar exoplanetas utiliza várias técnicas avançadas em simultâneo, proporcionando um desempenho drasticamente melhorado relativamente aos instrumentos já existentes. O SPHERE forneceu já imagens impressionantes dos discos de poeira em torno de estrelas próximas e outros alvos durante os primeiros dias de observações. O SPHERE foi desenvolvido e construído por um consórcio de várias instituições europeias, lideradas pelo Institut de Planétologie et d´Astrophysique de Grenoble, França, em parceria com o ESO. Espera-se que o instrumento revolucione o estudo detalhado de exoplanetas e discos circunstelares. O SPHERE passou nos testes de aceitação na Europa em dezembro de 2013, tendo segui

Astrónomos descobrem mundos antigos de outra galáxia, Á nossa porta

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Impressão artística do exoplaneta potencialmente habitável Kapteyn b, em comparação com a Terra. Kapteyn b é aqui representado como um velho e frio "planeta oceano" com uma rede de canais por baixo de uma fina camada de nuvens. O tamanho relativo do planeta na figura assume uma composição rochosa mas pode ser maior para uma composição de gelo/gás. Crédito: PHL @ UPR Arecibo Descoberta no final do século XIX e em homenagem ao astrónomo holandês que a descobriu (Jacobus Kapteyn), a estrela de Kapteyn é a segunda estrela mais rápida no céu e pertencente ao halo galáctico, uma nuvem alongada de estrelas que orbita a nossa Via Láctea. Com um-terço da massa do Sol, esta anã vermelha pode ser vista na constelação do Hemisfério Sul, Pintor, com um telescópio amador. Os astrónomos usaram novos dados do espectrómetro HARPS do Observatório do ESO em La Silla, Chile, para medir as pequenas mudanças periódicas no movimento da estrela. Usando o efeito Doppler, o desvio do espectr

100 milhões de planetas na nossa Galáxia podem albergar vida complexa

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De acordo com um estudo publicado a semana passada por dois cientistas anteriormente da Universidade do Texas em El Paso (UTEP) e colegas na sua revista online, Challenges, o número de planetas em que a vida complexa poderá existir na Via Láctea poderá ser tão alto quanto 100 milhões.  Segundo o autor principal do artigo já revisto por pares, o Dr. Louis Irwin, Professor Emérito e ex-presidente do departamento de Ciências Biológicas da UTEP, "isto constitui a primeira estimativa quantitativa do número de mundos na nossa Galáxia que podem abrigar vida acima do nível microbiano, com base em dados objectivos.  Irwin e colegas examinaram a lista crescente de mais de um milhar de exoplanetas conhecidos (planetas noutros sistemas estelares). Usando uma fórmula que considera a densidade planetária, temperatura , substrato (líquido, sólido ou gasoso), a química, a distância da sua estrela central, e idade, a equipa de Irwin calculou um "índice de complexidade biológica (ICB)&quo

Hubble revela uma visão colorida do Universo

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Astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble capturaram a mais compreensiva imagem já montada do Universo em evolução – e uma das mais coloridas. O estudo é chamado de Ultraviolet Coverage of the Hubble Ultra Deep Filed (UVUDF). Antes dessa pesquisa, os astrônomos estavam numa posição curiosa. Eles sabiam muito sobre a formação de estrelas que ocorre nas galáxias próximas, graças aos telescópios de UV como o Observatório Galex da NASA, que operou de 2003 a 2013.  E graças, à capacidade de obter imagens no visível e no infravermelho próximo do Hubble, eles também estudaram o nascimento das estrelas nas galáxias mais distantes. Nós vemos essas distantes galáxias em seus estágios mais primitivos devido à vasta quantidade de tempo que a luz leva para nos atingir. Contudo, entre 5 a 10 bilhões de anos-luz de distância de nós – correspondendo a um período de tempo quando as estrelas mais distantes do universo nasceram – existe uma falta de dados necessários para compreender por co

WR 104: Um sistema estelar em redemoinho

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Créditos de imagem e direitos autorais: P. Tuthill (U. Sydney) & J. Monnier (U. Michigan), Keck Obs., ARC, NSF Pode esse gigantesco redemoinho, um dia nos destruir? Provavelmente não, mas investigações do incomum sistema Wolf-Rayet 104 tem se tornado uma ameaça inesperada. O incomum padrão de redemoinho foi criado por ventos energéticos de gás e poeira que são expelidos e se entrelaçam enquanto duas estrelas massivas se orbitam mutuamente. Um dos componentes do sistema é uma estrela Wolf-Rayet, uma esfera tumultuada nos últimos estágios de evolução, antes de explodir em uma supernova – um evento possível de ocorrer a qualquer momento no próximo milhão de anos.  Pesquisas sobre o padrão espiral da poeira emitida, contudo, indica que estamos olhando quase diretamente para baixo ao longo do eixo de rotação do sistema – possivelmente, o mesmo eixo pelo qual um poderoso jato emergiria de uma supernova acompanhada de uma explosão de raios-gamma. Agora a supernova WR 104 por si só, ser