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O nascimento das Vias Lácteas

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Uma astrônoma brasileira radicada nos Estados Unidos está usando o Telescópio Espacial Hubble para desvendar a origem de galáxias como a Via Láctea, que abriga o nosso Sistema Solar. “Eu estou trabalhando na formação dos discos espirais parecidos com o da Via Láctea”, explica Duilia de Mello, pesquisadora da Universidade Católica da América e do Centro Goddard de Voo Espacial, da Nasa. “Nós estamos tentando estabelecer exatamente a época em que os discos se formaram. Ou seja, a ideia é descobrir em que época dos 13,8 bilhões de anos de existência do Universo começaram a surgir as galáxias espirais com as formas atuais. Para isso, Duilia e seus colegas trabalham sobre uma imagem que revela os segredos do passado cósmico. Seu trabalho consiste em basicamente usar o Hubble como uma máquina do tempo. Essa é uma coisa que sempre confunde as pessoas. Por que olhar para longe que vale a olhar para trás no tempo? A chave do mistério é a velocidade da luz. Imagine, para efeito de simplific

Plutão e Caronte podem partilhar atmosfera

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Impressão de artista da superfície de Plutão, com uma neblina atmosférica, e Caronte e o Sol no céu. Crédito: ESO/L. Calçada Aconchega-te , Plutão . O planeta anão, frio e distante, pode partilhar uma fina manta atmosférica com a sua maior lua. As simulações mostram que a atmosfera de azoto (ou nitrogénio) de Plutão pode fluir sobre a sua lua, Caronte. Se isto for confirmado, Plutão e Caronte serão o primeiro exemplo conhecido de um planeta e lua que partilham uma atmosfera. Caronte tem quase metade do tamanho de Plutão e orbita muito mais próximo do planeta anão do que a nossa Lua orbita a Terra. Estudos feitos na década de 1980 sugeriram que os dois corpos podiam ser capazes de trocar gases, mas essa investigação assumiu que a atmosfera de Plutão era composta principalmente por metano, e que o gás escapava a velocidades relativamente altas. Usando telescópios terrestres, os astrónomos estudaram mais detalhadamente a luz reflectida por Plutão à procura de pistas da composi

NASA precisa reformular projeto de missão tripulada a Marte, diz relatório

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Documento apresentado pelo Governo dos EUA sugere que a agência espacial revise estratégia atual caso queira enviar astronautas ao Planeta Vermelho Segundo o Daily Mail , um relatório divulgado pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA lançou um alerta para que a NASA revise sua estratégia atual caso queira enviar uma missão tripulada a Marte. O documento — encomendado pelo Congresso dos EUA em 2010 — também recomenda que a agência espacial faça parcerias com outros países, além de sugerir que a proibição de colaboração internacional com a China seja reavaliada. Segundo a NASA, existe um consenso que sua próxima meta deveria ser uma missão humana com destino a Marte. Uma das opções consideradas inclui o projeto já em andamento da agência espacial de capturar um asteroide com a ajuda de um dispositivo robótico, redirecioná-lo de forma que ele fique em órbita ao redor da Lua e, então, enviar astronautas até lá para explorar a rocha espacial. Opções de viagem A partir do a

Escudo de matéria escura pode proteger galáxia-anã de colisão com a Via Láctea

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De acordo com análises do Green Bank Telescope (GBT), da Fundação Nacional de Ciência (EUA), uma nuvem de hidrogênio de alta velocidade vindo na direção da Via Láctea parece estar envolta por uma cápsula de matéria escura. Os astrônomos acreditam que sem este escudo protetor, a nuvem de alta velocidade (NAV), conhecida como Smith Cloud, teria se desintegrado há muito tempo quando colidiu com o primeiro disco da nossa galáxia. Caso isso seja confirmado em observações posteriores, poderia significar que a Smith Cloud é, na verdade, uma galáxia-anã que falhou. Tal objeto teria todos os materiais necessários para formar uma verdadeira galáxia, apenas não o suficiente para produzir estrelas. A Smith Cloud é realmente única. É rápida, bastante extensa e está perto o suficiente para ser estudada detalhadamente”, disse Matthew Nichols, do Observatório Sauverny, na Suíça, autor principal do artigo, que foi aceito para publicação na revista “Monthly Notices” da Real Sociedade de Astronomi

Grandes redemoinhos numa galáxia espiral

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Essa nova imagem do Hubble mostra a NGC 1566, uma bela galáxia localizada a aproximadamente 40 milhões de anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Dorado (O Golfinho). A NGC 1566 é uma galáxia espiral intermediária, significando que enquanto ela não tem uma região em forma de barra bem definida no seu centro – como as espirais barradas – ela não é uma uma espiral totalmente sem barra. O pequeno, porém extremamente brilhante núcleo da NGC 1566 é claramente visível nessa imagem, um sinal marcante dela ser um membro das galáxias da classe Seyfert. O centro dessas galáxias são muito ativos e luminosos, emitindo fortes explosões de radiação e potencialmente abrigando buracos negros supermassivos que são milhões de vezes mais massivos que o Sol. A NGC 1566 não é uma galáxia Seyfert qualquer, ela é a segunda mais brilhante galáxia Seyfert conhecida. Ela também é a galáxia mais brilhante e o membro dominante do Grupo Dorado, uma concentração espalhada de galáxias

Aglomerado estelar M16 e a nebulosa da águia

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Um aglomerado estelar com cerca de 2 milhões de anos, o M16 é circundado por suas nuvens natais de poeira e gás, também conhecidas, na sua coletividade como Nebulosa da Águia. Essa bela e detalhada imagem da região, inclui as esculturas cósmicas que ficaram famosas nas imagens feitas pelo Telescópio Espacial Hubble do complexo de formação de estrelas. Descritas como Trombas de Elefantes, ou de maneira mais poética os Pilares da Criação, as colunas empoeiradas e densas, surgem perto do centro da imagem, possuem anos-luz de comprimento mas são gravitacionalmente contraidas para formarem estrelas. A radiação energética, proveniente do aglomerado de estrelas erode o material perto das pontas, eventualmente expondo as novas estrelas ali mergulhadas. Extendendo desde a borda esquerda do frame está outra coluna empoeirada de formação de estrelas conhecida como a Fada da Nebulosa da Águia. O M16 e a nebulosa da Águia, localizam-se a cerca de 7000 anos-luz de distância, e ambos os objetos

O Aglomerado aberto NGC 290: Uma caixa de joias estelar

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Joias não brilham desse jeito – somente as estrelas. Como gemas em uma caixa de joias, as estrelas do aglomerado estelar aberto, NGC 290, se apresentam de forma espetacular numa exibição de brilho e cor. O fotogênico aglomerado, mostrado acima, foi capturado recentemente pelo Telescópio Espacial Hubble. Aglomerados abertos de estrelas são mais jovens, contêm menos estrelas, e possuem uma fração muito maior de estrelas azuis do que os aglomerados globulares de estrelas. O NGC 290 localiza-se a cerca de 200000 anos-luz de distância na galáxia vizinha à Via Láctea, conhecida como Pequena Nuvem de Magalhães. O aglomerado aberto, mostrado acima, possui centenas de estrelas e se espalha por cerca de 65 anos-luz de diâmetro. O NGC 290 e outros aglomerados abertos são considerados bons laboratórios para se estudar como as estrelas de diferentes massas se desenvolvem, já que todas as estrelas de um aglomerado aberto nasceram ao mesmo tempo. Fonte: http://apod.nasa.gov

Astrónomos descobrem primeiro objecto Thorne-Żytkow, uma bizarra estrela híbrida

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Numa descoberta que levou décadas a ser feita, os cientistas detectaram a primeira de uma classe "teórica" de estrelas proposta pela primeira vez em 1975 pelo físico Kip Thorne e pela astrónoma Anna Żytkow. Os objectos Thorne-Żytkow (OTŻs) são híbridos de supergigantes vermelhas e estrelas de neutrões que fazem lembrar, superficialmente, supergigantes vermelhas normais, como Betelgeuse na constelação de Orionte.  Diferem, no entanto, na sua assinatura química distinta que resulta da actividade única dos seus interiores estelares.  Pensa-se que os OTŻs sejam formados pela interacção entre duas estrelas massivas - uma supergigante vermelha e uma estrela de neutrões formada durante uma explosão de supernova - num sistema binário íntimo. Embora o mecanismo exacto seja incerto, a teoria mais aceite sugere que, durante a interacção evolucionária das duas estrelas, a supergigante vermelha muito mais massiva essencialmente engole a estrela de neutrões, que espirala até ao nú