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O Universo não deveria existir, afirma nova teoria

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O universo não deveria existir, pelo menos de acordo com uma nova teoria. A modelagem de condições logo após o Big Bang sugere que o universo deveria ter desmoronado microssegundos após o nascimento explosivo, sugere um novo estudo. Durante o início do universo, esperávamos a inflação cósmica - esta é uma rápida expansão do universo logo após o Big Bang", disse Robert Hogan, do King College de Londres. Essa expansão faz com que um monte de coisas agitassem em redor, e se agitassem demais, poderíamos ir para este novo espaço de energia, que poderia levar o universo ao colapso", acrescentou. Os físicos tiraram essa conclusão a partir de um modelo que representa as propriedades da partícula bosão de Higgs recém-descoberta, que se pensa explicar como as outras partículas obtiveram a sua massa. Uma possível explicação sustenta que durante o flash de fogo após a explosão primordial do Big Bang, a matéria correu para fora a uma velocidade vertiginosa, num processo conhecid

Luz Escura? Está faltando luz no Universo

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Simulações de computador do hidrogênio intergaláctico em um universo "mal iluminado" (esquerda) e um universo "iluminado" (à direita), que tem cinco vezes mais fótons energéticos que destroem os átomos de hidrogênio neutro.[Imagem: Ben Oppenheimer/Juna Kollmeier] Luz Escura Como há um "excesso de gravidade" mantendo as galáxias unidas, formulou-se a hipótese da matéria escura, que seria responsável por essa gravidade. Como a expansão do Universo está se acelerando, formulou-se a hipótese da energia escura, que estaria impulsionando essa expansão. Agora parece haver lugar para uma "hipótese da luz escura" - uma espécie de luz perdida do Universo, responsável pela. Isto porque, se todas as teorias estiverem corretas, há um enorme déficit de luz ultravioleta no cosmos. Luz jovem e luz antiga As vastas extensões de espaço quase vazio entre as galáxias estão ligadas por filamentos de hidrogênio e hélio , que podem ser usados como &quo

Buraco negro cria fogos de artifícios em galáxia próxima

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Um evento similar está acontecendo na galáxia Messier 106, como vistos pelo Telescópio Espacial Spitzer, pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA e pelo Observatório Espacial Herschel da ESA, missão essa que tem importante contribuição da NASA. Jatos energéticos, que explodem do buraco central da Messier 106, estão aquecendo o material na galáxia e fazendo-a brilhar, como os ingredientes dos fogos de artifícios. Os jatos também energizam as ondas de choque que estão eliminando gases do interior da galáxia. Esses gases constituem o combustível para forjar novas estrelas. Um novo estudo estima que as ondas de choque já aqueceram e ejetaram dois terços do gás do centro da Messier 106. Com a habilidade reduzida de criar novas estrelas, a Messier 106 parece estar num período de transição, se transformando numa galáxia lenticular, repleta de estrelas velhas e vermelhas. As galáxias lenticulares são discos achatados sem braços espirais proeminentes. “Os jatos do buraco negro su

Encontrado! Trio de enormes buracos negros no núcleo da Galáxia Distante

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Um buraco negro já incomoda muita gente. Dois, então, nem se fala. Mas já imaginou uma galáxia com três buracos negros, um do lado do outro, sugando tudo que encontram pela frente?  Pois foi isso que um grupo de cientistas acabou de descobrir. Uma galáxia distante com não um, mas três buracos negros supermassivos em seu núcleo. A nova descoberta sugere que grupos muito unidos de buracos negros gigantes são muito mais comuns do que se pensava e, potencialmente, revela uma nova forma de detectá-los facilmente. Especula-se que buracos negros supermassivos com milhões a bilhões de vezes a massa do sol se escondem nos corações de praticamente todas as grandes galáxias no universo. A maioria das galáxias tem apenas um buraco negro supermassivo em seu centro. No entanto, galáxias evoluem através da fusão, e esse processo às vezes pode resultar em galáxias com vários buracos negros supermassivos. Os astrônomos observaram uma galáxia cujo nome é a sopa de letrinhas e números SDSS J150

Pilares da Criação ou da Destruição?

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Em 1995 , fomos abençoados com a imagem de um grupo de colunas com 4 anos-luz de altura, localizadas na Nebulosa da Águia, um jovem aglomerado estelar aberto a 7.000 anos-luz daqui: os chamados Pilares da Criação. O único problema é que eles não existem realmente. Como assim?!  Os cientistas descobriram que eles foram destruídos, explodidos por uma supernova que aconteceu há 6.000 anos. Com nossos telescópios, podemos ver a supernova avançando e destruindo tudo o que toca. O único problema é que, como a Nebulosa está a 7.000 anos-luz de distância de nós e a explosão aconteceu há 6.000 anos… Isso mesmo! Em mil anos, haverá um grande show na Terra. A onda de choque chegará aos Pilares da Criação e, assim como eles foram criados, serão destruídos. Só que o show na verdade aconteceu muito tempo atrás. Ou seja, os pilares como nós vemos hoje não existem mais, pois vemos imagens emitidas milhares de anos atrás. Uma vez que a luz tem de viajar uma grande distância, só vai chegar depo

VLT esclarece mistério poeirento

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Um grupo de astrónomos observou em tempo real a formação de poeira estelar - no seguimento da explosão de uma supernova. Mostrou-se, pela primeira vez, que estas fábricas de poeira cósmica fabricam os seus grãos de poeira num processo de duas fases, que começa pouco depois da explosão e continua muito para além desta. A equipe utilizou o VLT (Very Large Telescope) do ESO no norte do Chile, para analisar a luz emitida pela supernova SN 2010jl à medida que esta se desvanecia. Os novos resultados foram publicados online na revista Nature a 9 de julho de 2014.  A origem da poeira cósmica nas galáxias é ainda um mistério. Os astrónomos sabem que as supernovas são provavelmente a fonte principal de poeira, especialmente no Universo primordial, no entanto ainda não é claro como e onde é que estes grãos de poeira se condensam e crescem. Não é igualmente claro como é que os grãos de poeira evitam ser destruídos no ambiente inóspito de uma galáxia a formar estrelas. Agora, no entanto, nova

Ou4 – Uma gigantesca nebulosa em forma de lula

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Com uma forma misteriosa, parecida com uma lula, essa nebulosa é muito apagada, mas também muito grande, quando observada desde o planeta Terra. No mosaico acima, composto de dados de banda curta, obtidos pelo telescópio de 2.5 metros Isaac Newton, ela se espalha com um tamanho equivalente ao de 2.5 Luas Cheias na direção da constelação de Cepheus. Recentemente descoberta pelo astrônomo francês especializado em imagens, Nicolas Outters, a impressionante emissão bipolar da nebulosa está consistente com o que espera-se de uma nebulosa planetária, o escudo gasoso de uma estrela moribunda parecida com o Sol, mas sua distância real e a sua origem são parâmetros ainda desconhecidos. Uma nova investigação sugere que a Ou4 se localiza realmente dentro da região de emissão SH-129, localizada a cerca de 2300 anos-luz de distância da Terra. Consistente com esse cenário, a lula cósmica representaria um fluxo espetacular de material dirigido por um sistema triplo de estrelas quentes e massivas

Astrônomos encontram estrutura incomum que parece um colar de pérolas no céu

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O Telescópio Espacial Hubble , da agência espacial norte-americana NASA, fotografou uma estrutura incomum no céu, com 100.000 anos-luz de comprimento, que se assemelha a um colar de pérolas em forma de saca-rolhas. A estrutura pode melhorar nosso conhecimento sobre a formação de superaglomerados estelares, que resultam da fusão de galáxias, bem como da dinâmica dos gases neste processo. “Ficamos surpresos ao encontrar esta morfologia deslumbrante. Já há muito tempo que o fenômeno é visto nos braços de galáxias espirais e em pontes entre galáxias que interagem. Entretanto, este arranjo em particular nunca foi visto antes em fusões de galáxias elípticas”, disse Grant Tremblay, do Observatório Europeu do Sul em Garching, Alemanha. Alarme falso Superaglomerados de estrelas jovens azuis são uniformemente espaçados ao longo de uma cadeia através das galáxias, a cada 3.000 anos-luz. Esses aglomerados de estrelas estão dentro de um par de galáxias elípticas, que por sua vez estão

Mapa 3D de nebulosa feito com ajuda de astrofísicos brasileiros

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As fotografias 2D coletadas pelos telescópios viraram um modelo 3D. [Imagem: NASA Goddard Space Center/Ed Campion] Eta Carina Três astrofísicos brasileiros fizeram parte da equipe que produziu um mapa tridimensional da nebulosa de poeira que envolve a estrela Eta Carina, uma das mais estudadas da Via Láctea. A nebulosa, conhecida como Homúnculo, foi criada por uma grande erupção na Eta Carina em 1843 e vem-se expandindo desde então - a estrela é considerada a mais luminosa da galáxia, com uma massa que supera em mais de 100 vezes a do Sol. O Homúnculo tem a forma de dois lóbulos, constituídos de uma casca fina de poeira com cerca de 15 vezes a massa do Sol e 3 trilhões de quilômetros de extensão. Um sistema binário de estrelas fica no encontro desses dois lóbulos. "É admirável que a nebulosa tenha guardado marcas tão claras da interação que teve o sistema binário, quando ela tinha um milésimo do tamanho atual," explicou Augusto Damineli, professor do Instit

Moléculas precursoras da água encontradas em nebulosa planetária

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Nebulosa planetária O telescópio espacial Herschel revelou uma molécula vital para a formação de água entre as cinzas de estrelas semelhantes ao nosso Sol, mas já na fase final de suas vidas. Quando estrelas pequenas a médias, como o nosso Sol, se aproximam do fim da vida, elas se tornam anãs brancas muito densas. Densidade das moléculas percursoras da água detetadas pelo Herschel na Nebulosa da Hélice. O espetro mostra a assinatura de emissão do CO e do OH+ na região marcada com um retângulo branco.[Imagem: Aleman et al./NASA/ESA/C. Robert O’Dell/PACS/SPIRE/HerPlaNS] A estrela vai queimando hidrogênio no seu centro durante bilhões de anos. Quando o combustível vai chegando ao fim, ela começa a inchar, tornando-se uma gigante vermelha, bastante instável. Neste processo, ela libera para o espaço as suas camadas exteriores de pó e gás, criando um caleidoscópio de complicados padrões, conhecidos como nebulosas planetárias . O centro da estrela acaba por se tornar numa