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O que vai acontecer quando todas as estrelas morrerem?

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Você com certeza já ouviu falar que nós somos feitos de poeira estelar. Quando o famoso astrônomo Carl Sagan disse isso pela primeira vez, apesar de usar um tom poético, estava falando sobre algo que é literalmente verdadeiro: somos formados de pó de estrela. Esse não é um conceito novo, mas é muitas vezes difícil de entender exatamente como acabamos com partículas de estrelas velhas dentro de nós. A astrônoma da NASA, Dra. Michelle Thaller, resolveu explicar habilmente como cada átomo em nosso corpo (e na tabela periódica) foi processado dentro de uma estrela no momento anterior à sua morte violenta.  O universo começou somente com o átomo mais simples que existe, o hidrogênio. A única coisa que pode aumentar um átomo é uma estrela. Uma estrela é uma nuvem de poeira que está colapsando sob a força da gravidade. Quando gás é comprimido junto, aquece. A certa temperatura quente o suficiente, ocorre uma reação de fusão nuclear.  Essa fusão é o que “suporta” a estrela e não a

Um enxame estelar na esteira de Carina

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Esta nova imagem colorida obtida pelo telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra o enxame estelar NGC 3590. As estrelas brilham intensamente sobre uma paisagem de zonas escuras de poeira e nuvens coloridas de gás brilhante. Este pequeno enxame fornece aos astrónomos pistas sobre a formação e evolução das estrelas - para além de ajudar a compreender melhor a estrutura dos braços em espiral da nossa Galáxia. O NGC 3590 é um pequeno enxame estelar aberto situado a cerca de 7500 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Carina (a Quilha). Trata-se de um conjunto de dúzias de estrelas ligadas de forma ligeira pela gravidade, com cerca de 35 milhões de anos de idade. Este enxame não é apenas bonito; é também muito útil aos astrónomos. Ao estudar este enxame em particular - e outros próximos dele - os astrónomos podem explorar as propriedades do disco espiral da nossa Galáxia, a Via Láctea. O NGC 3590 situa-se no m

O ataque dos sóis canibais

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Astrônomos americanos encontraram evidências de que algumas estrelas similares ao Sol escondem um terrível segredo: elas comeram seus planetas rochosos, como a Terra.  Parece uma história extraída diretamente da mitologia grega. Reza a lenda que Cronos, o líder dos titãs e ancestral dos deuses olímpicos, engolia seus filhos assim que nasciam para evitar que usurpassem seu poder. Enredo semelhante parece ter acontecido num sistema binário composto pelas estrelas HD 20781 e HD 20782. Ambas do tipo G (anãs amarelas, como o Sol), elas giram em torno de um centro de gravidade comum, mas cada uma tem seus próprios planetas. A primeira, HD 20781, possui dois gigantes gasosos de tamanho comparável a Netuno em órbitas curtas (29 e 85 dias). Já a segunda, HD 20782, tem apenas um planeta conhecido — um gigante gasoso com duas vezes a massa de Júpiter, numa órbita muito achatada, com período de 592 dias.  Localizado a 117 anos-luz da Terra, esse é o primeiro sistema binário descoberto em que

Nova sonda da NASA vai estudar interior de Marte

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A sonda de três pernas pousará perto do equador marciano e deverá coletar informações durante 720 dias - cerca de dois anos.[Imagem: NASA ] Profundezas de marte A NASA anunciou que vai começar a construir uma nova sonda robótica para ser enviada a Marte. A missão da InSight (sigla em inglês para Exploração Interior Usando Investigações Sísmicas, Geodésia e Transporte de Calor) será perfurar abaixo da superfície de Marte para estudar o seu interior. O robô Curiosity é capaz de fazer pequenos furos em rochas e no solo, mas suficientes apenas para estudar a composição química desses materiais. Conhecer Marte profundamente Os objetivos científicos da missão InSight são os seguintes: Determinar o tamanho, a composição e o estado físico (líquido/sólido) do núcleo de Marte; determinar a espessura e a estrutura da crosta; determinar a composição e a estrutura do manto; determinar o estado térmico do interior de Marte; medir a magnitude, a taxa e a distribuiç

Venus Express se prepara para entrar na atmosfera de Vênus

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Depois de oito anos em órbita, Venus Express completa suas observações científicas de rotina e está se preparando para um mergulho ousado na atmosfera hostil do planeta Vênus. A missão Venus Express foi lançada no foguete Soyuz-FG do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão em 9 de novembro de 2005, e chegou a Vênus em 11 de abril de 2006. Com um conjunto de sete instrumentos, a sonda tem proporcionado um amplo estudo da ionosfera, atmosfera e superfície de Vênus. A Venus Express tem nos mostrado o quão variável é o planeta Vênus em todas as escalas de tempo e, além disso, deu pistas sobre como ele poderia ter mudado desde a sua formação a 4,6 bilhões de anos”, diz Håkan Svedhem, cientista do projeto. Esta informação está nos ajudando a decifrar como Terra e Vênus conseguiram liderar vidas tão dramaticamente diferentes”. Vénus tem uma temperatura superficial de mais de 450 ° C, muito mais quente do que um forno de cozinha normal, e extremamente densa, composta por gases nocivos a atmo

Grande Mancha Vermelha de Júpiter pela Voyager 1

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O que acontecerá com a Grande Mancha Vermelha de Júpiter? Desde os anos de 1930, vem se observando e se registrando o encolhimento da mancha, e a taxa com o qual o seu tamanho tem diminuído tem acelerado nos últimos anos. Um furacão maior que a Terra, a Grande Mancha Vermelha tem sido observada e registrada, desde a invenção e da aplicação dos telescópios para a astronomia. Como a maior parte dos fenômenos astronômicos, a Grande Mancha Vermelha, não foi nem prevista e nem imediatamente compreendida depois de sua descoberta. Embora pequenos sistemas pareçam alimentar e formar o gigantesco sistema de tempestade, uma compreensão completa de seu funcionamento ainda é um tema de pesquisa na astronomia, e cada vez que entendemos um pouco mais seu funcionamento, conseguimos melhorar o entendimento sobre o clima aqui na Terra. A imagem acima, é uma versão melhorada digitalmente de uma imagem de Júpiter feita pela sonda Voyager 1 em 1979, enquanto ela passava próximo do maior planeta do

Encolhimento da grande mancha vermelha de Júpiter

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O planeta gigante gasoso Júpiter , é o maior mundo do Sistema Solar com cerca de 320 vezes a massa do planeta Terra. Ele também é conhecido por possuir um imenso sistema de tempestade em forma de redemoinho, a chamada Grande Mancha Vermelha, que aparece nessa nítida imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble no dia 21 de Abril de 2014. Embricada entre as faixas de nuvens que criam uma malha em Júpiter, a Grande Mancha Vermelha sozinha poderia facilmente engolir a Terra, embora ultimamente ela venha encolhendo. As observações mais recentes feitas pelo Hubble estabeleceram que a mancha tem cerca de 16500 quilômetros de diâmetro. Esse é o menor valor já encontrado para a mancha pelo Hubble e esse valor chama ainda mais a atenção quando comparado com os cerca de 23300 quilômetros de diâmetro, medidos pelas sondas Voyager 1 e 2 nos seus sobrevoos pelo planeta em 1979, e é mais dramático ainda quando comparado com observações históricas feitas por telescópios nos anos de 1800 que es

A visita da sonda Voyager 2 ao planeta Netuno

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Passando pelo Sistema Solar externo, a sonda Voyager 2 fez sua maior aproximação de Netuno, em 25 de Agosto de 1989, a única sonda a visitar o mais distante dos gigantes gasosos. Com base nas imagens registradas durante essa aproximação e com os dados obtidos nos dias subsequentes, foi possível gerar essa inspiradora cena que cobre o planeta externo apagado, a sua maior lua, Tritão, e seu sistema apagado de anéis. Logo além da órbita de Netuno, a perspectiva interplanetária foi feita com a sonda olhando de volta para o Sol, capturando o planeta e Tritão como esferas crescentes. Nuvens do tipo cirrus e uma faixa escura, circula a região polar sul de Netuno, com um vórtice nublado acima do polo. Partes do sistema de anel apagado juntamente com os três arcos de anéis brilhantes, foram imageados pela primeira vez com a Voyager, durante seu sobrevoo, apesar dos segmentos mais apagados terem sido computacionalmente modelados na imagem acima. Se espalhando por 7.5 graus, o campo estrel

Resolvido o mistério da formação de estrelas magnéticas?

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Esta impressão artística mostra a estrela magnética no enxame estelar  jovem Westerlund 1. Este enxame contém centenas de estrelas de massa muito elevada, algumas das quais resplandecendo com o brilho equivalente a quase um milhão de sóis. Astrónomos europeus demonstraram, pela primeira vez, que esta estrela magnética - um tipo invulgar de estrela de neutrões com um campo magnético extremamente poderoso - se formou, muito provavelmente, num sistema estelar binário. A descoberta da anterior companheira da estrela magnética num local diferente do enxame, ajuda a resolver o mistério de como é que uma estrela que começou por possuir uma massa tão elevada pôde dar origem a uma estrela magnética, em vez de colapsar sob a forma de um buraco negro. Créditos:ESO Astrónomos anunciaram hoje que poderão ter descoberto a resposta para o mistério cósmico das 'estrelas magnéticas', tão densas que apenas uma colher de chá da sua matéria teria uma massa de mil milhões de tone

Exoplanetas começam a ser fotografados diretamente

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Leva aproximadamente 80.000 anos terrestres para que o GU Psc b complete uma órbita em torno de sua estrela. [Imagem: Universite de Montreal] Ano de 80.000 anos Você já deve ter-se acostumado a ouvir sobre a descoberta de exoplanetas e ver suas "visões artísticas", quadros idealizados produzidos digitalmente. Agora você vai começar a vê-los em imagens reais. Um gigante gasoso é a mais recente adição à pequena lista de exoplanetas descobertos através de imagens diretas. Ele está localizado ao redor da GU Psc, uma estrela com uma massa três vezes menor que a do Sol, situada na constelação de Peixes. Mas esta não é a maior surpresa desta observação. O exoplaneta, chamado GU Psc b, está muito distante da sua estrela - cerca de 2.000 vezes a distância entre a Terra e o Sol -, um autêntico recorde. A essa distância, leva  aproximadamente 80.000 anos terrestres para que o GU Psc b complete uma órbita em torno de sua estrela. Os pesquisadores aproveitaram essa distâ

Habitados por quem?

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Entenda por que os cientistas dizem que alguns planetas estão em “zona habitável” Já aconteceu algumas vezes: os meios de comunicação anunciam a descoberta de um planeta em uma “zona habitável” do espaço, e muita gente começa a imaginar se chegou a hora de encontrar extraterrestres vivendo nesses mundos distantes. Mas, para os astrônomos, estar em “zona habitável” não é garantia de haver vida em certo planeta – vamos entender melhor o que significa esse conceito? Como você sabe, de uma maneira geral, os planetas giram ao redor de uma estrela, assim como a Terra gira em torno do Sol. Zona habitável é a área ao redor de uma estrela onde as temperaturas são propícias à existência de água em estado líquido na superfície de um planeta. Essa é uma condição indispensável para a existência e a manutenção da vida como a conhecemos. Se o planeta estiver muito além desta zona, provavelmente será muito frio e a água, se existir, estará congelada. Se, por outro lado, o planeta estiver muit

Astrónomos encontram há muito perdida “Irmã do Sol” Abrem caminho para reunião familiar

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A irmã do Sol, HD 162826, não é visível a olho nu, mas pode ser vista com binóculos perto da brilhante estrela Vega. Crédito: Ivan Ramirez/Tim Jones/Observatório McDonald Uma equipe de investigadores liderada pelo astrónomo Ivan Ramirez da Universidade do Texas em Austin, EUA, identificou a primeira "irmã" do Sol - uma estrela que quase certamente nasceu da mesma nuvem de gás e poeira que a nossa. Os métodos de Ramirez vão ajudar os astrónomos a encontrar outras irmãs solares, o que poderá levar a um melhor entendimento de como e onde o nosso Sol se formou, e também como o nosso Sistema Solar tornou-se hospitaleiro para a vida. O trabalho será publicado na edição de 1 de Junho da revista The Astrophysical Journal. Queremos saber onde nascemos," afirma Ramirez. "Se pudermos descobrir em que parte da Galáxia o Sol foi formado, podemos restringir as condições no início do Sistema Solar. E isso pode ajudar-nos a compreender porque é que estamos aqui."

CG4 - Glóbulos cometário rompido

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Pode uma nuvem de gás agarrar uma galáxia? Não é nem perto. A “garra” desta foto acima é uma nuvem de gás conhecida como um glóbulo cometário . Este glóbulo, no entanto, se rompeu. Glóbulos cometários são tipicamente caracterizados por restos de poeira estelar formando imagens, como a de cima . Estas características causar cometários glóbulos ter semelhanças visuais para cometas, mas na realidade eles são muito diferentes. Os glóbulos estão frequentemente nos locais como berçário de estrelas, e muitos mostram estrelas muito jovens em suas cabeças. A razão para a ruptura  do objeto não é completamente conhecida. A galáxia à esquerda do glóbulo é enorme e só é colocado perto CG4 por acaso superposição. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap140513.html

Valles Marineris: O Grand Canyon de Marte

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O maior cânion no Sistema Solar corta uma vasta região da face do planeta Marte. Denominado de Valles Marineris, em homenagem a sonda Mariner que o observou de perto pela primeira vez, o grande vale se estende por mais de 3000 quilômetros de comprimento, se espalha por 600 quilômetros de largura  e tem 8 quilômetros de profundidade. Só para se ter um parâmetro de comparação,  o Grand Canyon, nos EUA,  no estado do Arizona, tem 800 quilômetros de comprimento,  30 quilômetros de largura e 1.8 quilômetros de profundidade.  A origem do Valles Marineris ainda é desconhecida, embora a hipótese mais aceita seja aquela de que ele começou como uma rachadura a bilhões de anos atrás enquanto o planeta Marte se resfriava. Muitos processos geológicos têm sido identificados no cânion.  O mosaico apresentado acima, foi criado com mais de 100 imagens obtidas de Marte pelos módulos orbitais das sondas Viking na década de 1970. Fonte: http://apod.nasa.gov/

Será que encontraremos vida em exoluas?

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No universo de Star Wars, os aliens peludos preferidos de todos, os famosos Ewoks, viviam na “lua florestal de Endor”. Em termos científicos, o mundo de origem dos Ewok seria chamado de exolua, que é simplesmente uma lua que orbita um exoplaneta, que por sua vez é qualquer planeta que orbita uma estrela que não o nosso sol. Apesar de mais de mil exoplanetas terem sido descobertos desde que o primeiro foi encontrado, em 1995, acredita-se que apenas alguns deles possam ser habitáveis, pelo menos pela vida como a conhecemos. Porém, uma nova pesquisa da Universidade de Cornell (EUA) mostra que as exoluas também poderiam proporcionar ambientes habitáveis. Embora ainda não tenhamos conseguido encontrar exoluas (com um alto grau de certeza), temos boas razões para acreditar que deve haver muitas por aí. A zona Cachinhos Dourados Talvez o planeta mais habitável encontrado até o momento seja Kepler-186F. Este é um dos cinco exoplanetas descobertos pelo satélite Kepler, da NASA

Nova Teoria : Matéria escura poderia está atirando meteoros em nós

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Cientistas de Universidade de Harvard (EUA) estão afirmando que a matéria escura poderia atirar meteoros letais na Terra causando extinção em massa, como o desastre que pôs fim à Era dos Dinossauros. Os físicos acreditam que esta substância misteriosa e invisível chamada matéria escura compõe cinco sextos de toda a matéria no universo. Ela foi detectada pela primeira vez pela força de sua atração gravitacional, que aparentemente ajuda a evitar que a Via Láctea e as outras galáxias se “despedacem”, dada a velocidade em que elas giram. Os cientistas têm sugerido recentemente que um fino e denso disco de matéria escura de cerca de 35 anos-luz fica ao longo do plano central da Via Láctea, cortando o disco de estrelas da galáxia. O sol viaja em um movimento ondulado para cima e para baixo através deste plano ao orbitar o centro da galáxia. Pesquisadores sugerem que este disco de nuvens feito de matéria escura pode perturbar as órbitas de cometas no sistema solar exterior, lançando

Observatório Chandra tem novas informações sobre formação de exames

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Astrónomos estudaram dois enxames (NGC 2024 e o da Nebulosa da Orionte) para recolher mais informação de como os enxames de estrelas como o nosso Sol se formam. Descobriram que as estrelas na periferia destes aglomerados são mais velhas que aquelas no centro, diferente do que do que a ideia mais simples de formação estelar prevê. Crédito: Raios-X: NASA/CXC/PSU/K. Getman, E. Feigelson & equipa MYStIX; Infravermelho: NASA/JPL-Caltech Usando dados do Observatório de Raios-X Chandra e de telescópios infravermelhos, astrónomos fizeram um avanço importante na compreensão de como os enxames estelares se formam. Os dados mostram que as primeiras noções de como estes aglomerados se formam não podem estar correctas. A ideia mais simples é que as estrelas formam-se em enxames quando uma nuvem gigante de gás e poeira condensa. O centro da nuvem puxa o material dos arredores até que se torna densa o suficiente para despoletar a formação estelar. Este processo ocorre inicialmente no cen

E se o espaço-tempo for um líquido?

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A Teoria Geral da Relatividade de Einstein é incompatível com a mecânica quântica, o conjunto de leis bizarras que governa o comportamento de partículas minúsculas (como fótons e elétrons) que compõem o universo. Muitos cientistas já tentaram unir esses grandes conceitos da física, sem sucesso. Agora, físicos teóricos que trabalham com gravidade quântica abordam uma questão que poderia conciliar a gravidade e a mecânica quântica: e se o espaço-tempo for uma espécie de fluido? E se? A mecânica quântica é capaz de explicar de forma eficaz três das quatro forças fundamentais do universo (eletromagnetismo, interação fraca e interação forte). Mas não explica a gravidade, que atualmente só é compreendida pela relatividade geral, uma teoria desenvolvida no campo da física clássica. Alguns modelos preveem que o espaço-tempo na escala de Planck (10-33 centímetros) já não é contínuo (como sugere a física clássica), mas discreto na natureza, assim como os sólidos ou líquidos com os

Astronomos criam primeiro universo virtual e realista

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Projecção a larga-escala do volume Illustris a z=0, centrada no enxame mais massivo, a 15 megaparsecs de profundidade. Mostra a densidade de matéria escura sobreposta com o campo de velocidade do gás. Crédito: Colaboração Illustris Astrónomos criaram o primeiro universo virtual realista usando uma simulação de computador chamada "Illustris". Illustris consegue recrear 13 mil milhões de anos de evolução cósmica num cubo com 350 milhões de anos-luz de aresta e com uma resolução sem precedentes. "Até agora, nenhuma simulação tinha sido capaz de reproduzir o Universo em pequenas e grandes escalas simultaneamente," diz o autor Mark Vogelsberger (MIT/Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica), que conduziu o trabalho em colaboração com investigadores de várias instituições, incluindo o Instituto Heidelberg para Estudos Teóricos na Alemanha. Estes resultados foram publicados na edição de 8 de Maio da revista Nature. As tentativas anteriores para simular

Cientistas descobrem que dia em exoplaneta dura só 8 horas

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Com informações, pesquisadores concluem que relação entre massa e velocidade de rotação também pode ser estudada em planetas fora do Sistema Solar Ilustração registra artisticamente como seria o planeta Beta Pictoris b Foto: Nasa / Reprodução Um grupo de cientistas que pesquisa corpos celestes descobriu, nesta semana, qual é a duração de um dia em um exoplaneta, um planeta que não pertence ao Sistema Solar. A descoberta só foi possível devido ao Very Large Telescope do ESO (VLT), o telescópio adequado para esse tipo de pesquisa. As informações são do European Southern Observatory.  Segundo o observatório, um dia no Beta Pictoris b dura apenas 8 horas, um valor muito menor que o observado em qualquer planeta no Sistema Solar. Com o uso do VLT, também foi possível concluir que o equador do exoplaneta desloca-se a quase 100 mil quilômetros por hora.  Com essas informações, os cientistas podem estender aos exoplanetas a relação entre massa e rotação que é observada no Sist