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Explosão com duração de horas assinala "duplo" das primeiras estrelas

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Depois de analisarem, em 2013, uma explosão de luz de longa duração e de alta energia, astrónomos relatam ter encontrado características notavelmente parecidas com aquelas esperadas na explosão das primeiras estrelas do Universo. Se esta interpretação estiver correcta, a explosão valida ideias sobre uma classe recentemente identificada de erupção de raios-gama (GRB, ou "gamma-ray burst") e serve como "duplo" para o que os observatórios do futuro poderão ver como os actos finais das primeiras estrelas. Nesta impressão de artista do GRB 130925A, um casulo de gás quente e que emite raios-X (vermelho) rodeia um jacto de partículas (branco) que atravessa a superfície de uma estrela quase à velocidade da luz. A fonte poderá ter sido uma supergigante azul pobre em metais, representante importante das primeiras estrelas do Universo.  Crédito: NASA/Swift/A. Simmonnet, Universidade Estatal de Sonoma "Um dos grandes desafios da astrofísica moderna tem sido a

Uma ponte azul de estrelas entre Aglomerados de Galáxias

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Por que existe uma ponte azul de estrelas através do centro desse aglomerado de galáxias? Antes de mais nada o aglomerado, designado como SDSS J1531+3414, contém muitas galáxias elípticas amarelas. O centro do aglomerado, como mostrado acima pelo Telescópio Espacial Hubble, é circundado por muitos filamentos azuis incomuns, finos e curvos, que são na verdade galáxias muuito mais distantes, que têm suas imagens ampliadas e alongadas pelo efeito de lente gravitacional do aglomerado massivo. Mais incomum, contudo, é um filamneto azul, localizado perto das duas grandes galáxias elípticas no centro do aglomerado. Uma inspeção cuidadosa do filamento indica que ele é provavelemnte uma ponte criada pelos efeitos de maré entre as duas galáxias elípticas centrais em fusão, do que uma galáxia em segundo plano com uma imagem distorcida pelo efeito de lente gravitacional. Os nós na ponte são regiões condensaçőes que brilham em azul devido à luz emitida por estrelas jovens e massivas. A regiã

Um olhar nas profundezas do céu

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Consegue contar o número de pontos brilhantes nesta fotografia? Esta imagem de campo profundo foi obtida com o instrumento Wide Field Imager (WFI), uma câmara montada num telescópio de tamanho relativamente modesto, o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros situado no Observatório de La Silla, no Chile. A imagem é uma das cinco regiões do céu cobertas pelo rastreio COMBO-17 (acrónimo do inglês para Classifying Objects by Medium-Band Observations in 17 filters), uma busca de objetos cósmicos no céu profundo, numa zona relativamente estreita do céu austral. Cada uma das cinco regiões cobre uma área no céu do tamanho da Lua Cheia e é observada através de 17 filtros de cor individuais. O rastreio já revelou milhares de espécimens cósmicos previamente desconhecidos – mais de 25 000 galáxias e dezenas de milhares de estrelas e quasares distantes, o que mostra o quanto ainda temos a aprender sobre o Universo. Alguns dos pontos de luz visível mais distantes observados nesta imagem são galá

O Hubble Observa uma galáxia com um coração brilhante

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Essa imagem capturada pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra uma galáxia espiral próxima, conhecida como NGC 1433. Ela está localizada a cerca de 32 milhões de anos-luz de distância da Terra, e ela é um tipo de galáxia bem ativa, conhecida como galáxia Seyfert – uma classificação que cabe bem para 10% de todas as galáxias. Elas têm um centro luminoso muito brilhante que são comparáveis em brilho, à nossa galáxia como um todo. Os núcleos das galáxias são de grande interesse para os astrônomos. Os núcleos da maior parte das galáxias, se não de todas, acredita-se contenham um buraco negro supermassivo, circundado por um disco de material que cai em sua direção. A NGC 1433 está sendo estudada como parte de uma pesquisa de 50 galáxias próximas conhecida como Legacy ExtraGalactic UV Survey (LEGUS). A radiação ultravioleta é observada das galáxias, principalmente traçando as estrelas formadas mais recentemente. Nas galáxias Seyfert, a luz ultravioleta, também é pensada como como e

NGC 121 – O Aglomerado mais antido na Pequena Nuvem de Magalhães

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A imagem acima mostra o NGC 121 , um aglomerado estelar globular, localizado na constelação de Tucana (O Tucano). Aglomerados globulares são grandes bolas de estrelas velhas que orbitam o centro de suas galáxias como satélites, a Via Láctea, por exemplo, tem cerca de 150. O NGC 121 pertence a uma galáxia vizinha da Via Láctea, a Pequena Nuvem de Magalhães. Ele foi descoberto em 1835 pelo astrônomo inglês John Herschel, e nos anos recente ele tem sido estudado em detalhe pelos astrônomos que desejam aprender mais sobre como as estrelas se formam e se desenvolvem. As estrelas não vivem para sempre – elas se desenvolvem diferentemente dependendo da sua massa. Em muitos aglomerados, todas as estrelas parecem ter se formado no mesmo tempo, embora em outros nós podemos ver distintas populações de estrelas com diferentes idades. Estudando as velhas populações estelares nos aglomerados globulares, os astrônomos podem efetivamente usá-las como marcadores para as populações estelares

Cientistas descobrem planeta parecido com a Terra e com 'dois sóis'

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Planeta orbita apenas uma estrela de uma dupla que forma sistema binário. Estudo expande possibilidade de busca por planetas parecidos com a Terra. Concepção artística mostra o planeta recém-descoberto (canto extremo direito) orbitando uma estrela (na direita) de um sistema binário (Foto: Cheongho Han/Chungbuk National University/Republic of Korea) Pesquisadores descobriram um planeta a 3 mil anos-luz da Terra que orbita apenas uma estrela de uma dupla de estrelas que compõem um sistema binário. O fenômeno foi visto com surpresa pelos cientistas. Até hoje, a maioria dos exoplanetas (planetas fora do nosos Sistema Solar) já descobertos orbitam estrelas solitárias. E, quando orbitam sistemas binários, é mais comum que eles orbitem as duas estrelas, e não uma só. O planeta recém-descoberto fica a uma distância de sua estrela quase igual à distância entre a Terra e o Sol. Mas, como sua estrela tem menos brilho, a temperatura lá é bem mais fria do que a da Terra. A descoberta

A eleição dos exoplanetas

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Você por acaso está entre os que acham os nomes dados aos planetas fora do Sistema Solar chatos e difíceis de memorizar? Falta empatia e malemolência à nomenclatura? Impossível se entusiasmar com mundos com esses nomes? Seus problemas acabaram! A União Astronômica Internacional (IAU) fará uma votação pública para definir nomes populares oficiais para 305 exoplanetas descobertos entre 1995 e 2008. Quer tomar parte? Há duas formas possíveis de participação. Clubes de astronomia e organizações sem fins lucrativos poderão se inscrever e sugerir nomes para os mundos “disponíveis”. Depois, os nomes serão submetidos a uma votação pública, e aí qualquer um inscrito no processo poderá participar. Tudo isso acontecerá por meio do site www.nameexoworlds.org . A eleição em si acontecerá em março de 2015, e os resultados serão anunciados em agosto.  E não pense você que será puro oba-oba. Haverá regras. Os nomes sugeridos não poderão ter mais de 16 caracteres, precisam ser pronunciáveis (em alg

Estrelas parecidas com o sol revelam suas idades

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Impressão de artista de um exoplaneta hipotético em órbita de uma estrela parecida com o Sol. Os astrónomos mediram as idades de 22 estrelas tipo-Sol usando as suas rotações, num método chamado girocronologia. Anteriormente, apenas se sabia a rotação e idade de duas estrelas do tipo do Sol. Crédito: David A. Aguilar (CfA) Definir o que constitui uma estrela "tipo-Sol" é tão difícil quanto definir o que constitui um planeta "tipo-Terra". Uma gémea do Sol deve ter temperatura, massa e tipo espectral semelhantes à nossa estrela. Também seria de esperar que tivesse aproximadamente 4,5 mil milhões de anos. No entanto, é notoriamente difícil medir a idade de uma estrela e por isso os astrónomos costumam ignorar a idade no momento de decidir se uma estrela conta como "tipo-Sol". Está a surgir uma nova técnica para medir a idade de uma estrela usando a sua rotação - girocronologia. Os astrónomos apresentaram a semana passada as idades girocronológi

Super-Terra vizinha à distância ideal mas com condições extremas

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Um mundo recém-descoberto poderá ser capaz de sustentar vida - e está a "poucos passos" da Terra de um ponto de vista cósmico.  Uma equipe internacional de astrónomos descobriu um exoplaneta na zona habitável da estrela Gliese 832 - a gama de distâncias que podem permitir a existência de água líquida à superfície de um planeta. Conhecido como Gliese 832c, situa-se a 16 anos-luz da Terra (em comparação, a nossa Galáxia mede cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro; a estrela mais próxima da Terra [além do Sol ], Proxima Centauri, está a 4,2 anos-luz de distância ).  Gliese 832c é uma "super-Terra" com pelo menos cinco vezes a massa do nosso planeta, e completa uma órbita em torno da sua estrela-mãe a cada 36 dias. Mas essa estrela é uma anã vermelha, muito mais ténue e fria que o nosso Sol, por isso Gliese 832c recebe aproximadamente a mesma energia estelar que a Terra, apesar de orbitar muito mais perto. De facto, segundo uma medida normalmente usada, Gliese 832c

Minerais de exoplanetas podem indicar habitabilidade

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Astrobiólogos esperam encontrar minerais associados a processos bioquímicos na Terra Assim como a vida, rochas na Terra evoluem e se “especiam”. Calor, água e oxigênio conduzem a criação de novos minerais – colisões ancestrais, derretimentos e processos vulcânicos fornecem as forças de aquecimento necessárias.  Placas tectônicas também ajudam, empurrando elementos e minerais da crosta terrestre para o interior do planeta, levando-os a novas condições de pressão. Além de tudo isso, é marcante que grande parte da diversidade mineral de nosso planeta deva sua existência às formas de vida e processos biológicos da Terra.  Há cerca de 2,3 bilhões de anos, bactérias recém-formadas transformaram uma atmosfera composta por dióxido de carbono em uma atmosfera dominada por oxigênio. Essa quantidade cada vez maior de oxigênio interagia com minerais da superfície do planeta, que por sua vez interagiam com a vida em evolução. Essas transformações e reagrupamentos continuam até hoje.  Robert H

Explosões gigantescas enterradas em poeira

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Conceção artística do meio em torno de GRB 020819B, baseada em observações ALMA. Créditos:ESO Observações obtidas com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) permitiram aos astrónomos mapear diretamente, e pela primeira vez, o gás molecular e poeira nas galáxias onde ocorrem explosões de raios gama - as maiores explosões no Universo. Surpreendentemente, observou-se menos gás e muito mais poeira do que o esperado, fazendo com que estas explosões pareçam “explosões escuras”. Este trabalho será publicado na revista Nature a 12 de junho de 2014. Trata-se do primeiro resultado científico do ALMA relativo a explosões de raios gama, evidenciando assim o potencial do telescópio no estudo deste fenómeno. As explosões de raios gama são enormes explosões de energia extremamente elevada observadas em galáxias distantes - são os mais brilhantes fenómenos explosivos no Universo. As explosões que duram mais do que alguns segundos são as chamadas explosõ

Bomba! NASA detecta explosão gigante em nossa galáxia vizinha

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Enquanto você deita sua cabeça no travesseiro e embarca em um sono tranquilo achando que o universo todo está prestes a se desligar por algumas horas, as coisas podem acabar ficando bem agitadas lá fora. E quando digo lá fora, é lá fora mesmo.   Fora do nosso planeta, e até da nossa querida galáxia Via Láctea. Prova disso é a explosão gigantesca que os astrofísicos da NASA detectaram há alguns dias, através da sonda espacial Swift, na nossa vizinha galáxia M31 – também conhecida como galáxia de Andrômeda.   Para você ter uma ideia de como esse evento foi realmente significativo, os astrônomos chegaram a suspeitar que poderia ter sido um dos eventos mais violentos do universo: uma explosão de raios gama que, em apenas alguns segundos, poderia ter lançado a mesma (ou mais) energia que o nosso sol lançou durante toda sua existência. Se essa hipótese fosse confirmada, esta seria a explosão de raios gama mais próxima da Terra já detectada. E, claro, também iria ajudar os cientistas a entend

O nascimento das Vias Lácteas

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Uma astrônoma brasileira radicada nos Estados Unidos está usando o Telescópio Espacial Hubble para desvendar a origem de galáxias como a Via Láctea, que abriga o nosso Sistema Solar. “Eu estou trabalhando na formação dos discos espirais parecidos com o da Via Láctea”, explica Duilia de Mello, pesquisadora da Universidade Católica da América e do Centro Goddard de Voo Espacial, da Nasa. “Nós estamos tentando estabelecer exatamente a época em que os discos se formaram. Ou seja, a ideia é descobrir em que época dos 13,8 bilhões de anos de existência do Universo começaram a surgir as galáxias espirais com as formas atuais. Para isso, Duilia e seus colegas trabalham sobre uma imagem que revela os segredos do passado cósmico. Seu trabalho consiste em basicamente usar o Hubble como uma máquina do tempo. Essa é uma coisa que sempre confunde as pessoas. Por que olhar para longe que vale a olhar para trás no tempo? A chave do mistério é a velocidade da luz. Imagine, para efeito de simplific

Plutão e Caronte podem partilhar atmosfera

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Impressão de artista da superfície de Plutão, com uma neblina atmosférica, e Caronte e o Sol no céu. Crédito: ESO/L. Calçada Aconchega-te , Plutão . O planeta anão, frio e distante, pode partilhar uma fina manta atmosférica com a sua maior lua. As simulações mostram que a atmosfera de azoto (ou nitrogénio) de Plutão pode fluir sobre a sua lua, Caronte. Se isto for confirmado, Plutão e Caronte serão o primeiro exemplo conhecido de um planeta e lua que partilham uma atmosfera. Caronte tem quase metade do tamanho de Plutão e orbita muito mais próximo do planeta anão do que a nossa Lua orbita a Terra. Estudos feitos na década de 1980 sugeriram que os dois corpos podiam ser capazes de trocar gases, mas essa investigação assumiu que a atmosfera de Plutão era composta principalmente por metano, e que o gás escapava a velocidades relativamente altas. Usando telescópios terrestres, os astrónomos estudaram mais detalhadamente a luz reflectida por Plutão à procura de pistas da composi

NASA precisa reformular projeto de missão tripulada a Marte, diz relatório

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Documento apresentado pelo Governo dos EUA sugere que a agência espacial revise estratégia atual caso queira enviar astronautas ao Planeta Vermelho Segundo o Daily Mail , um relatório divulgado pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA lançou um alerta para que a NASA revise sua estratégia atual caso queira enviar uma missão tripulada a Marte. O documento — encomendado pelo Congresso dos EUA em 2010 — também recomenda que a agência espacial faça parcerias com outros países, além de sugerir que a proibição de colaboração internacional com a China seja reavaliada. Segundo a NASA, existe um consenso que sua próxima meta deveria ser uma missão humana com destino a Marte. Uma das opções consideradas inclui o projeto já em andamento da agência espacial de capturar um asteroide com a ajuda de um dispositivo robótico, redirecioná-lo de forma que ele fique em órbita ao redor da Lua e, então, enviar astronautas até lá para explorar a rocha espacial. Opções de viagem A partir do a

Escudo de matéria escura pode proteger galáxia-anã de colisão com a Via Láctea

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De acordo com análises do Green Bank Telescope (GBT), da Fundação Nacional de Ciência (EUA), uma nuvem de hidrogênio de alta velocidade vindo na direção da Via Láctea parece estar envolta por uma cápsula de matéria escura. Os astrônomos acreditam que sem este escudo protetor, a nuvem de alta velocidade (NAV), conhecida como Smith Cloud, teria se desintegrado há muito tempo quando colidiu com o primeiro disco da nossa galáxia. Caso isso seja confirmado em observações posteriores, poderia significar que a Smith Cloud é, na verdade, uma galáxia-anã que falhou. Tal objeto teria todos os materiais necessários para formar uma verdadeira galáxia, apenas não o suficiente para produzir estrelas. A Smith Cloud é realmente única. É rápida, bastante extensa e está perto o suficiente para ser estudada detalhadamente”, disse Matthew Nichols, do Observatório Sauverny, na Suíça, autor principal do artigo, que foi aceito para publicação na revista “Monthly Notices” da Real Sociedade de Astronomi

Grandes redemoinhos numa galáxia espiral

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Essa nova imagem do Hubble mostra a NGC 1566, uma bela galáxia localizada a aproximadamente 40 milhões de anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Dorado (O Golfinho). A NGC 1566 é uma galáxia espiral intermediária, significando que enquanto ela não tem uma região em forma de barra bem definida no seu centro – como as espirais barradas – ela não é uma uma espiral totalmente sem barra. O pequeno, porém extremamente brilhante núcleo da NGC 1566 é claramente visível nessa imagem, um sinal marcante dela ser um membro das galáxias da classe Seyfert. O centro dessas galáxias são muito ativos e luminosos, emitindo fortes explosões de radiação e potencialmente abrigando buracos negros supermassivos que são milhões de vezes mais massivos que o Sol. A NGC 1566 não é uma galáxia Seyfert qualquer, ela é a segunda mais brilhante galáxia Seyfert conhecida. Ela também é a galáxia mais brilhante e o membro dominante do Grupo Dorado, uma concentração espalhada de galáxias

Aglomerado estelar M16 e a nebulosa da águia

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Um aglomerado estelar com cerca de 2 milhões de anos, o M16 é circundado por suas nuvens natais de poeira e gás, também conhecidas, na sua coletividade como Nebulosa da Águia. Essa bela e detalhada imagem da região, inclui as esculturas cósmicas que ficaram famosas nas imagens feitas pelo Telescópio Espacial Hubble do complexo de formação de estrelas. Descritas como Trombas de Elefantes, ou de maneira mais poética os Pilares da Criação, as colunas empoeiradas e densas, surgem perto do centro da imagem, possuem anos-luz de comprimento mas são gravitacionalmente contraidas para formarem estrelas. A radiação energética, proveniente do aglomerado de estrelas erode o material perto das pontas, eventualmente expondo as novas estrelas ali mergulhadas. Extendendo desde a borda esquerda do frame está outra coluna empoeirada de formação de estrelas conhecida como a Fada da Nebulosa da Águia. O M16 e a nebulosa da Águia, localizam-se a cerca de 7000 anos-luz de distância, e ambos os objetos

O Aglomerado aberto NGC 290: Uma caixa de joias estelar

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Joias não brilham desse jeito – somente as estrelas. Como gemas em uma caixa de joias, as estrelas do aglomerado estelar aberto, NGC 290, se apresentam de forma espetacular numa exibição de brilho e cor. O fotogênico aglomerado, mostrado acima, foi capturado recentemente pelo Telescópio Espacial Hubble. Aglomerados abertos de estrelas são mais jovens, contêm menos estrelas, e possuem uma fração muito maior de estrelas azuis do que os aglomerados globulares de estrelas. O NGC 290 localiza-se a cerca de 200000 anos-luz de distância na galáxia vizinha à Via Láctea, conhecida como Pequena Nuvem de Magalhães. O aglomerado aberto, mostrado acima, possui centenas de estrelas e se espalha por cerca de 65 anos-luz de diâmetro. O NGC 290 e outros aglomerados abertos são considerados bons laboratórios para se estudar como as estrelas de diferentes massas se desenvolvem, já que todas as estrelas de um aglomerado aberto nasceram ao mesmo tempo. Fonte: http://apod.nasa.gov

Astrónomos descobrem primeiro objecto Thorne-Żytkow, uma bizarra estrela híbrida

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Numa descoberta que levou décadas a ser feita, os cientistas detectaram a primeira de uma classe "teórica" de estrelas proposta pela primeira vez em 1975 pelo físico Kip Thorne e pela astrónoma Anna Żytkow. Os objectos Thorne-Żytkow (OTŻs) são híbridos de supergigantes vermelhas e estrelas de neutrões que fazem lembrar, superficialmente, supergigantes vermelhas normais, como Betelgeuse na constelação de Orionte.  Diferem, no entanto, na sua assinatura química distinta que resulta da actividade única dos seus interiores estelares.  Pensa-se que os OTŻs sejam formados pela interacção entre duas estrelas massivas - uma supergigante vermelha e uma estrela de neutrões formada durante uma explosão de supernova - num sistema binário íntimo. Embora o mecanismo exacto seja incerto, a teoria mais aceite sugere que, durante a interacção evolucionária das duas estrelas, a supergigante vermelha muito mais massiva essencialmente engole a estrela de neutrões, que espirala até ao nú