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Buraco negro cria fogos de artifícios em galáxia próxima

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Um evento similar está acontecendo na galáxia Messier 106, como vistos pelo Telescópio Espacial Spitzer, pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA e pelo Observatório Espacial Herschel da ESA, missão essa que tem importante contribuição da NASA. Jatos energéticos, que explodem do buraco central da Messier 106, estão aquecendo o material na galáxia e fazendo-a brilhar, como os ingredientes dos fogos de artifícios. Os jatos também energizam as ondas de choque que estão eliminando gases do interior da galáxia. Esses gases constituem o combustível para forjar novas estrelas. Um novo estudo estima que as ondas de choque já aqueceram e ejetaram dois terços do gás do centro da Messier 106. Com a habilidade reduzida de criar novas estrelas, a Messier 106 parece estar num período de transição, se transformando numa galáxia lenticular, repleta de estrelas velhas e vermelhas. As galáxias lenticulares são discos achatados sem braços espirais proeminentes. “Os jatos do buraco negro su

Encontrado! Trio de enormes buracos negros no núcleo da Galáxia Distante

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Um buraco negro já incomoda muita gente. Dois, então, nem se fala. Mas já imaginou uma galáxia com três buracos negros, um do lado do outro, sugando tudo que encontram pela frente?  Pois foi isso que um grupo de cientistas acabou de descobrir. Uma galáxia distante com não um, mas três buracos negros supermassivos em seu núcleo. A nova descoberta sugere que grupos muito unidos de buracos negros gigantes são muito mais comuns do que se pensava e, potencialmente, revela uma nova forma de detectá-los facilmente. Especula-se que buracos negros supermassivos com milhões a bilhões de vezes a massa do sol se escondem nos corações de praticamente todas as grandes galáxias no universo. A maioria das galáxias tem apenas um buraco negro supermassivo em seu centro. No entanto, galáxias evoluem através da fusão, e esse processo às vezes pode resultar em galáxias com vários buracos negros supermassivos. Os astrônomos observaram uma galáxia cujo nome é a sopa de letrinhas e números SDSS J150

Pilares da Criação ou da Destruição?

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Em 1995 , fomos abençoados com a imagem de um grupo de colunas com 4 anos-luz de altura, localizadas na Nebulosa da Águia, um jovem aglomerado estelar aberto a 7.000 anos-luz daqui: os chamados Pilares da Criação. O único problema é que eles não existem realmente. Como assim?!  Os cientistas descobriram que eles foram destruídos, explodidos por uma supernova que aconteceu há 6.000 anos. Com nossos telescópios, podemos ver a supernova avançando e destruindo tudo o que toca. O único problema é que, como a Nebulosa está a 7.000 anos-luz de distância de nós e a explosão aconteceu há 6.000 anos… Isso mesmo! Em mil anos, haverá um grande show na Terra. A onda de choque chegará aos Pilares da Criação e, assim como eles foram criados, serão destruídos. Só que o show na verdade aconteceu muito tempo atrás. Ou seja, os pilares como nós vemos hoje não existem mais, pois vemos imagens emitidas milhares de anos atrás. Uma vez que a luz tem de viajar uma grande distância, só vai chegar depo

VLT esclarece mistério poeirento

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Um grupo de astrónomos observou em tempo real a formação de poeira estelar - no seguimento da explosão de uma supernova. Mostrou-se, pela primeira vez, que estas fábricas de poeira cósmica fabricam os seus grãos de poeira num processo de duas fases, que começa pouco depois da explosão e continua muito para além desta. A equipe utilizou o VLT (Very Large Telescope) do ESO no norte do Chile, para analisar a luz emitida pela supernova SN 2010jl à medida que esta se desvanecia. Os novos resultados foram publicados online na revista Nature a 9 de julho de 2014.  A origem da poeira cósmica nas galáxias é ainda um mistério. Os astrónomos sabem que as supernovas são provavelmente a fonte principal de poeira, especialmente no Universo primordial, no entanto ainda não é claro como e onde é que estes grãos de poeira se condensam e crescem. Não é igualmente claro como é que os grãos de poeira evitam ser destruídos no ambiente inóspito de uma galáxia a formar estrelas. Agora, no entanto, nova

Ou4 – Uma gigantesca nebulosa em forma de lula

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Com uma forma misteriosa, parecida com uma lula, essa nebulosa é muito apagada, mas também muito grande, quando observada desde o planeta Terra. No mosaico acima, composto de dados de banda curta, obtidos pelo telescópio de 2.5 metros Isaac Newton, ela se espalha com um tamanho equivalente ao de 2.5 Luas Cheias na direção da constelação de Cepheus. Recentemente descoberta pelo astrônomo francês especializado em imagens, Nicolas Outters, a impressionante emissão bipolar da nebulosa está consistente com o que espera-se de uma nebulosa planetária, o escudo gasoso de uma estrela moribunda parecida com o Sol, mas sua distância real e a sua origem são parâmetros ainda desconhecidos. Uma nova investigação sugere que a Ou4 se localiza realmente dentro da região de emissão SH-129, localizada a cerca de 2300 anos-luz de distância da Terra. Consistente com esse cenário, a lula cósmica representaria um fluxo espetacular de material dirigido por um sistema triplo de estrelas quentes e massivas

Astrônomos encontram estrutura incomum que parece um colar de pérolas no céu

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O Telescópio Espacial Hubble , da agência espacial norte-americana NASA, fotografou uma estrutura incomum no céu, com 100.000 anos-luz de comprimento, que se assemelha a um colar de pérolas em forma de saca-rolhas. A estrutura pode melhorar nosso conhecimento sobre a formação de superaglomerados estelares, que resultam da fusão de galáxias, bem como da dinâmica dos gases neste processo. “Ficamos surpresos ao encontrar esta morfologia deslumbrante. Já há muito tempo que o fenômeno é visto nos braços de galáxias espirais e em pontes entre galáxias que interagem. Entretanto, este arranjo em particular nunca foi visto antes em fusões de galáxias elípticas”, disse Grant Tremblay, do Observatório Europeu do Sul em Garching, Alemanha. Alarme falso Superaglomerados de estrelas jovens azuis são uniformemente espaçados ao longo de uma cadeia através das galáxias, a cada 3.000 anos-luz. Esses aglomerados de estrelas estão dentro de um par de galáxias elípticas, que por sua vez estão

Mapa 3D de nebulosa feito com ajuda de astrofísicos brasileiros

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As fotografias 2D coletadas pelos telescópios viraram um modelo 3D. [Imagem: NASA Goddard Space Center/Ed Campion] Eta Carina Três astrofísicos brasileiros fizeram parte da equipe que produziu um mapa tridimensional da nebulosa de poeira que envolve a estrela Eta Carina, uma das mais estudadas da Via Láctea. A nebulosa, conhecida como Homúnculo, foi criada por uma grande erupção na Eta Carina em 1843 e vem-se expandindo desde então - a estrela é considerada a mais luminosa da galáxia, com uma massa que supera em mais de 100 vezes a do Sol. O Homúnculo tem a forma de dois lóbulos, constituídos de uma casca fina de poeira com cerca de 15 vezes a massa do Sol e 3 trilhões de quilômetros de extensão. Um sistema binário de estrelas fica no encontro desses dois lóbulos. "É admirável que a nebulosa tenha guardado marcas tão claras da interação que teve o sistema binário, quando ela tinha um milésimo do tamanho atual," explicou Augusto Damineli, professor do Instit

Moléculas precursoras da água encontradas em nebulosa planetária

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Nebulosa planetária O telescópio espacial Herschel revelou uma molécula vital para a formação de água entre as cinzas de estrelas semelhantes ao nosso Sol, mas já na fase final de suas vidas. Quando estrelas pequenas a médias, como o nosso Sol, se aproximam do fim da vida, elas se tornam anãs brancas muito densas. Densidade das moléculas percursoras da água detetadas pelo Herschel na Nebulosa da Hélice. O espetro mostra a assinatura de emissão do CO e do OH+ na região marcada com um retângulo branco.[Imagem: Aleman et al./NASA/ESA/C. Robert O’Dell/PACS/SPIRE/HerPlaNS] A estrela vai queimando hidrogênio no seu centro durante bilhões de anos. Quando o combustível vai chegando ao fim, ela começa a inchar, tornando-se uma gigante vermelha, bastante instável. Neste processo, ela libera para o espaço as suas camadas exteriores de pó e gás, criando um caleidoscópio de complicados padrões, conhecidos como nebulosas planetárias . O centro da estrela acaba por se tornar numa

Astrônomos grudam 8 lentes fotográficas juntas, criam telescópio e descobrem 7 galáxias novas

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É como dizem : toda grande, excelente e genial criação tem sempre um mesmo princípio – a resolução de um problema. As ideias são soluções para inquietações que geralmente são coletivas, percebidas como problemas por algumas poucas pessoas. A criação desse novo telescópio é um bom exemplo disso. Novo telescópio é criado de forma inusitada Uma equipe de astrônomos da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, teve recentemente um surto criativo. Na tentativa de ver partes do espaço que seus grandes telescópios não são capazes de mostrar (o que obviamente era um problema), eles amarraram oito lentes teleobjetivas (objetos que estamos familiarizados faz tempo) para criar o seu próprio telescópio caseiro (Eureka!). Então, graças a essa nova invenção, eles rapidamente descobriram nada menos que sete novas galáxias. Sabe o que é mais legal? As lentes teleobjetivas são, como falei, absolutamente comuns. Só que ninguém tinha percebido seu potencial para um contexto diferente de onde

Explosão com duração de horas assinala "duplo" das primeiras estrelas

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Depois de analisarem, em 2013, uma explosão de luz de longa duração e de alta energia, astrónomos relatam ter encontrado características notavelmente parecidas com aquelas esperadas na explosão das primeiras estrelas do Universo. Se esta interpretação estiver correcta, a explosão valida ideias sobre uma classe recentemente identificada de erupção de raios-gama (GRB, ou "gamma-ray burst") e serve como "duplo" para o que os observatórios do futuro poderão ver como os actos finais das primeiras estrelas. Nesta impressão de artista do GRB 130925A, um casulo de gás quente e que emite raios-X (vermelho) rodeia um jacto de partículas (branco) que atravessa a superfície de uma estrela quase à velocidade da luz. A fonte poderá ter sido uma supergigante azul pobre em metais, representante importante das primeiras estrelas do Universo.  Crédito: NASA/Swift/A. Simmonnet, Universidade Estatal de Sonoma "Um dos grandes desafios da astrofísica moderna tem sido a

Uma ponte azul de estrelas entre Aglomerados de Galáxias

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Por que existe uma ponte azul de estrelas através do centro desse aglomerado de galáxias? Antes de mais nada o aglomerado, designado como SDSS J1531+3414, contém muitas galáxias elípticas amarelas. O centro do aglomerado, como mostrado acima pelo Telescópio Espacial Hubble, é circundado por muitos filamentos azuis incomuns, finos e curvos, que são na verdade galáxias muuito mais distantes, que têm suas imagens ampliadas e alongadas pelo efeito de lente gravitacional do aglomerado massivo. Mais incomum, contudo, é um filamneto azul, localizado perto das duas grandes galáxias elípticas no centro do aglomerado. Uma inspeção cuidadosa do filamento indica que ele é provavelemnte uma ponte criada pelos efeitos de maré entre as duas galáxias elípticas centrais em fusão, do que uma galáxia em segundo plano com uma imagem distorcida pelo efeito de lente gravitacional. Os nós na ponte são regiões condensaçőes que brilham em azul devido à luz emitida por estrelas jovens e massivas. A regiã

Um olhar nas profundezas do céu

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Consegue contar o número de pontos brilhantes nesta fotografia? Esta imagem de campo profundo foi obtida com o instrumento Wide Field Imager (WFI), uma câmara montada num telescópio de tamanho relativamente modesto, o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros situado no Observatório de La Silla, no Chile. A imagem é uma das cinco regiões do céu cobertas pelo rastreio COMBO-17 (acrónimo do inglês para Classifying Objects by Medium-Band Observations in 17 filters), uma busca de objetos cósmicos no céu profundo, numa zona relativamente estreita do céu austral. Cada uma das cinco regiões cobre uma área no céu do tamanho da Lua Cheia e é observada através de 17 filtros de cor individuais. O rastreio já revelou milhares de espécimens cósmicos previamente desconhecidos – mais de 25 000 galáxias e dezenas de milhares de estrelas e quasares distantes, o que mostra o quanto ainda temos a aprender sobre o Universo. Alguns dos pontos de luz visível mais distantes observados nesta imagem são galá

O Hubble Observa uma galáxia com um coração brilhante

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Essa imagem capturada pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra uma galáxia espiral próxima, conhecida como NGC 1433. Ela está localizada a cerca de 32 milhões de anos-luz de distância da Terra, e ela é um tipo de galáxia bem ativa, conhecida como galáxia Seyfert – uma classificação que cabe bem para 10% de todas as galáxias. Elas têm um centro luminoso muito brilhante que são comparáveis em brilho, à nossa galáxia como um todo. Os núcleos das galáxias são de grande interesse para os astrônomos. Os núcleos da maior parte das galáxias, se não de todas, acredita-se contenham um buraco negro supermassivo, circundado por um disco de material que cai em sua direção. A NGC 1433 está sendo estudada como parte de uma pesquisa de 50 galáxias próximas conhecida como Legacy ExtraGalactic UV Survey (LEGUS). A radiação ultravioleta é observada das galáxias, principalmente traçando as estrelas formadas mais recentemente. Nas galáxias Seyfert, a luz ultravioleta, também é pensada como como e

NGC 121 – O Aglomerado mais antido na Pequena Nuvem de Magalhães

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A imagem acima mostra o NGC 121 , um aglomerado estelar globular, localizado na constelação de Tucana (O Tucano). Aglomerados globulares são grandes bolas de estrelas velhas que orbitam o centro de suas galáxias como satélites, a Via Láctea, por exemplo, tem cerca de 150. O NGC 121 pertence a uma galáxia vizinha da Via Láctea, a Pequena Nuvem de Magalhães. Ele foi descoberto em 1835 pelo astrônomo inglês John Herschel, e nos anos recente ele tem sido estudado em detalhe pelos astrônomos que desejam aprender mais sobre como as estrelas se formam e se desenvolvem. As estrelas não vivem para sempre – elas se desenvolvem diferentemente dependendo da sua massa. Em muitos aglomerados, todas as estrelas parecem ter se formado no mesmo tempo, embora em outros nós podemos ver distintas populações de estrelas com diferentes idades. Estudando as velhas populações estelares nos aglomerados globulares, os astrônomos podem efetivamente usá-las como marcadores para as populações estelares

Cientistas descobrem planeta parecido com a Terra e com 'dois sóis'

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Planeta orbita apenas uma estrela de uma dupla que forma sistema binário. Estudo expande possibilidade de busca por planetas parecidos com a Terra. Concepção artística mostra o planeta recém-descoberto (canto extremo direito) orbitando uma estrela (na direita) de um sistema binário (Foto: Cheongho Han/Chungbuk National University/Republic of Korea) Pesquisadores descobriram um planeta a 3 mil anos-luz da Terra que orbita apenas uma estrela de uma dupla de estrelas que compõem um sistema binário. O fenômeno foi visto com surpresa pelos cientistas. Até hoje, a maioria dos exoplanetas (planetas fora do nosos Sistema Solar) já descobertos orbitam estrelas solitárias. E, quando orbitam sistemas binários, é mais comum que eles orbitem as duas estrelas, e não uma só. O planeta recém-descoberto fica a uma distância de sua estrela quase igual à distância entre a Terra e o Sol. Mas, como sua estrela tem menos brilho, a temperatura lá é bem mais fria do que a da Terra. A descoberta

A eleição dos exoplanetas

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Você por acaso está entre os que acham os nomes dados aos planetas fora do Sistema Solar chatos e difíceis de memorizar? Falta empatia e malemolência à nomenclatura? Impossível se entusiasmar com mundos com esses nomes? Seus problemas acabaram! A União Astronômica Internacional (IAU) fará uma votação pública para definir nomes populares oficiais para 305 exoplanetas descobertos entre 1995 e 2008. Quer tomar parte? Há duas formas possíveis de participação. Clubes de astronomia e organizações sem fins lucrativos poderão se inscrever e sugerir nomes para os mundos “disponíveis”. Depois, os nomes serão submetidos a uma votação pública, e aí qualquer um inscrito no processo poderá participar. Tudo isso acontecerá por meio do site www.nameexoworlds.org . A eleição em si acontecerá em março de 2015, e os resultados serão anunciados em agosto.  E não pense você que será puro oba-oba. Haverá regras. Os nomes sugeridos não poderão ter mais de 16 caracteres, precisam ser pronunciáveis (em alg

Estrelas parecidas com o sol revelam suas idades

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Impressão de artista de um exoplaneta hipotético em órbita de uma estrela parecida com o Sol. Os astrónomos mediram as idades de 22 estrelas tipo-Sol usando as suas rotações, num método chamado girocronologia. Anteriormente, apenas se sabia a rotação e idade de duas estrelas do tipo do Sol. Crédito: David A. Aguilar (CfA) Definir o que constitui uma estrela "tipo-Sol" é tão difícil quanto definir o que constitui um planeta "tipo-Terra". Uma gémea do Sol deve ter temperatura, massa e tipo espectral semelhantes à nossa estrela. Também seria de esperar que tivesse aproximadamente 4,5 mil milhões de anos. No entanto, é notoriamente difícil medir a idade de uma estrela e por isso os astrónomos costumam ignorar a idade no momento de decidir se uma estrela conta como "tipo-Sol". Está a surgir uma nova técnica para medir a idade de uma estrela usando a sua rotação - girocronologia. Os astrónomos apresentaram a semana passada as idades girocronológi

Super-Terra vizinha à distância ideal mas com condições extremas

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Um mundo recém-descoberto poderá ser capaz de sustentar vida - e está a "poucos passos" da Terra de um ponto de vista cósmico.  Uma equipe internacional de astrónomos descobriu um exoplaneta na zona habitável da estrela Gliese 832 - a gama de distâncias que podem permitir a existência de água líquida à superfície de um planeta. Conhecido como Gliese 832c, situa-se a 16 anos-luz da Terra (em comparação, a nossa Galáxia mede cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro; a estrela mais próxima da Terra [além do Sol ], Proxima Centauri, está a 4,2 anos-luz de distância ).  Gliese 832c é uma "super-Terra" com pelo menos cinco vezes a massa do nosso planeta, e completa uma órbita em torno da sua estrela-mãe a cada 36 dias. Mas essa estrela é uma anã vermelha, muito mais ténue e fria que o nosso Sol, por isso Gliese 832c recebe aproximadamente a mesma energia estelar que a Terra, apesar de orbitar muito mais perto. De facto, segundo uma medida normalmente usada, Gliese 832c

Minerais de exoplanetas podem indicar habitabilidade

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Astrobiólogos esperam encontrar minerais associados a processos bioquímicos na Terra Assim como a vida, rochas na Terra evoluem e se “especiam”. Calor, água e oxigênio conduzem a criação de novos minerais – colisões ancestrais, derretimentos e processos vulcânicos fornecem as forças de aquecimento necessárias.  Placas tectônicas também ajudam, empurrando elementos e minerais da crosta terrestre para o interior do planeta, levando-os a novas condições de pressão. Além de tudo isso, é marcante que grande parte da diversidade mineral de nosso planeta deva sua existência às formas de vida e processos biológicos da Terra.  Há cerca de 2,3 bilhões de anos, bactérias recém-formadas transformaram uma atmosfera composta por dióxido de carbono em uma atmosfera dominada por oxigênio. Essa quantidade cada vez maior de oxigênio interagia com minerais da superfície do planeta, que por sua vez interagiam com a vida em evolução. Essas transformações e reagrupamentos continuam até hoje.  Robert H