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Ciêntistas da USP investigam estrelas em busca planetas

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Astrônomos da USP descobriram que a química das estrelas denuncia a presença de planetas ao seu redor. Isso foi constatado depois que eles analisaram a composição de um par de estrelas próximas, e a conclusão pode ajudar a resolver um velho mistério: como se formam planetas gigantes gasosos, similares a Júpiter. Conhecidas respectivamente como 16 Cygni A e B, as duas estrelas estão a apenas 69 anos-luz de distância da Terra, uma ninharia em termos astronômicos (um ano-luz é cerca de 9,5 trilhões de quilômetros). Elas são muito similares ao Sol e fazem parte de um sistema trinário, ou seja, com três estrelas. Além de A e B girando em torno de um centro de massa comum, existe uma estrela bem menor que o Sol, 16 Cygni C, girando em torno de A. Sabe-se que 16 Cygni B possui um planeta gigante gasoso com pouco mais de 2,3 vezes a massa de Júpiter, numa órbita elíptica. Como as três estrelas pertencem ao mesmo sistema, devem ter se formado a partir da mesma nuvem de gás e poeir

Cientistas podem ter encontrado exoplaneta mais próximo da Terra

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Planeta extrassolar fica a cerca de 12 anos-luz de distância da Terra Um planeta pode ter sido identificado a menos de uma dúzia de anos-luz da Terra. Embora sua existência ainda não tenha sido confirmada, se for verdade, o planeta pode ser o mais próximo de nós conhecido fora do sistema solar.  O Gliese 15, também conhecido como Groombridge 34, é um par de estrelas anãs vermelhas a apenas 11,7 anos-luz de distância de nós e é visível com binóculos. As estrelas são separadas por um distância de quase cinco vezes a que separa Netuno do Sol . O espaço é suficiente para que planetas orbitem qualquer uma das estrelas sem ser afetado pela outra.  A mais brilhante das duas estrelas, conhecidas como GI 15A, tem sido relatada pelo The Astrophysical Journal como sendo orbitada por um planeta que tem cinco vezes a massa da Terra, já sendo considerada uma "Superterra". O planeta é rochoso, assim como o nosso. Entretanto, tudo indica que o planeta não seja habitável. Com um perío

Nuvem, Aglomerados e o Cometa SIDING SPRING

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Créditos da imagem: Rolando Ligustri (CARA Project, CAST). Em 19 de outubro , um bom lugar para ver o cometa Siding Spring será de Marte. Nessa ocasião, este visitante de entrada (C/2013 A1) para o interior do Sistema Solar, descoberto em janeiro de 2013 por Robe rt McNaught no Observatório Siding Spring na Austrália, vai passar a menos de 132 mil quilômetros do Planeta Vermelho. Isso é um quase impacto, o equivalente a pouco mais de 1/3 da distância Terra-Lua.  Não obstante, excelentes vistas do cometa para os habitantes do hemisfério sul do planeta Terra são possíveis agora. Esta foto telescópica de 29 de agosto capturou a coma esbranquiçada do cometa e os arcos da cauda empoeirada varrendo os céus do sul. O fabuloso campo de visão inclui a Pequena Nuvem de Magalhães e os aglomerados estelares globulares 47 Tucanae (direita) e NGC 362 (superior esquerdo). Preocupado com todas aquelas naves espaciais na órbita marciana? Faixas com partículas de poeira do cometa podem repre

Radiotelescópio resolvem controvérsia sobre distância ás Plêiades

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Imagem telescópica das Plêiades. Crédito: NOAO/AURA/NSF Astrónomos usaram uma rede mundial de radiotelescópios para resolver uma controvérsia sobre a distância de um enxame estelar famoso - uma controvérsia que representou um desafio para a compreensão básica de como as estrelas se formam e evoluem. O novo trabalho mostra que a medição feita por um satélite de mapeamento cósmico estava errada. Os astrónomos estudaram as Plêiades, o famoso enxame das "Sete Irmãs" na constelação de Touro, facilmente visto no céu de Inverno. O enxame inclui centenas de estrelas jovens e quentes, formadas há cerca de 100 milhões de anos. Um exemplo vizinho de enxame aberto jovem, M45 tem servido como um "laboratório cósmico" chave para refinar a compreensão de como os enxames deste género se formam. Além disso, os astrónomos usaram as características físicas das suas estrelas como ferramenta para estimar a distância até outros enxames mais distantes. Até à década de 1990, o

Anel de poeira é observado circulando a estrela Formalhaut

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O ALMA e o Telescópio Espacial Hubble observaram um anel de poeira ao redor da estrela de primeira magnitude Formalhaut na constelação de Piscis Austrinus. Os resultados observacionais do ALMA são mostrados em laranja (os dados mostrados somente na metade superior direita da imagem) e os resultados do Hubble são mostrados em azul. Uma detalhada análise dos resultados do ALMA revelaram que o anel de poeira é mantido na área extremamente estreita. Acredita-se que planetas ainda não descobertos existam dentro e fora do anel que a gravidade desses planetas está moldando a forma desse anel. Fonte: Cienctec

Previsão meteorológica cósmica: nuvens escuras darão lugar ao Sol

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O instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, capturou esta imagem da nuvem escura Lupus 4 a tapar as estrelas de fundo. A Lupus 4 é uma densa região de gás e poeira onde se pensa que novas estrelas se irão formar. A nuvem situa-se a cerca de 400 anos-luz de distância, entre as constelações do Lobo e da Régua.Créditos:ESO Nesta nova imagem podemos ver Lupus 4, uma região escura de gás e poeira, em forma de aranha, que tapa as estrelas de fundo tal como o faria uma nuvem escura na atmosfera terrestre numa noite sem luar. Embora sejam atualmente escuras, são nestas densas bolsas de material no interior de nuvens como a Lupus 4 que se formam novas estrelas, as quais irão brilhar intensamente ao longo da sua vida. Esta imagem foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Lupus 4 situa-se a cerca de 400 ano

M6: O Aglomerado da borboleta

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Créditos da imagem: Marco Lorenzi Para alguns, o contorno do aglomerado aberto de estrelas M6 assemelha-se a uma borboleta. M6, também conhecido como NGC 6405, se estende por cerca de 20 anos-luz e está situado a 2.000 anos-luz de distância. M 6, na imagem acima, pode ser melhor visto em um céu escuro com binóculos na direção da constelação do Escorpião (em latim: Scorpius), cobrindo aproximadamente a mesma área do céu que a Lua cheia. Como outros aglomerados abertos, M6 é composto predominantemente de jovens estrelas azuis, embora a estrela mais brilhante seja quase laranja. M6 tem idade estimada em cerca de 100 milhões de anos. Determinando a distância para aglomerados como M6 ajuda os astrônomos calibrarem a escala de distância do Universo. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap140903.html

Primeiro pouso em um cometa: veja os locais

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Localização dos candidatos a local de pouso do módulo Philae.[Imagem: ESA/Rosetta] Surpresas iniciais Graças à informação detalhada reunida pela sonda espacial Rosetta durante as primeiras semanas estudando o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, foi possível identificar cinco locais candidatos à aterragem do módulo de pouso Philae, que deverá ocorrer em Novembro. Até a chegada da nave Rosetta, o cometa 67P nunca tinha sido visto de perto, de forma que a identificação de um local adequado de aterragem para o módulo Philae, de 100 kg, só pode começar depois que a sonda entrou em órbita do cometa, o que aconteceu em 6 de agosto. A aproximação do cometa já trouxe enormes surpresas. Até agora, acreditava-se que cometas eram cobertos de gelo, que evaporaria causando o surgimento da cauda. O gelo interno seria responsável pelas erupções e os jatos que eles emitem quando se aproximam do Sol, fazendo sua cauda crescer ainda mais. Mas o 67P é uma rocha em tudo similar a um asteroide

Descoberto fóssil estelar que mostra como eram as primeiras estrelas

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Sabe aquele mito que envolve estrelas do rock que fazem um sucesso tremendo e morrem muito jovens (geralmente com 27 anos)? O termo “estrelas” dessa história pode estar mais certo do que nunca. As primeiras delas podem ter sido, assim como seus parceiros figurativos, astros que saíram de cena muito rápido e em seus momentos de glória. Um fóssil estelar revelou novas informações sobre uma espécie há muito tempo extinta de estrelas primordiais. Este grupo, às vezes chamado de estrelas de população III, foi o primeiro a se formar no início do universo. Eles forjaram os primeiros elementos mais pesados ​​que o hidrogênio e o hélio, formados no Big Bang. Em seguida, as estrelas explodiram como supernovas, expelindo estes elementos em seu entorno, para serem incorporados à próxima geração de estrelas. Mas os detalhes dependem das massas dessas primeiras estrelas. Modelos de computador sugerem que elas poderiam ter 100 vezes a massa do nosso sol, o que significa que morreram cedo demai

Uma proposta para encontrar vida extraterrestre

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Cientistas sugerem busca em várias etapas na atmosfera de planetas extrassolares: primeiro por água, depois por oxigênio e, por último, por clorofila Os futuros telescópios espaciais lançados com o objetivo de encontrar e estudar planetas extrassolares devem obedecer a parâmetros mínimos de resolução de forma a conseguirem detectar sinais de vida neles. A recomendação é de proposta para encontrar vida extraterrestre feita por Timothy D. Brandt e David S. Spiegel, pesquisadores do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, nos EUA, e publicada na edição desta semana do periódico “Proceedings of the National Academy of Sciences” (PNAS). Com base em modelos atmosféricos criados por eles, Brandt e Spiegel dizem que as observações à procura de organismos alienígenas devem primeiro se concentrar em encontrar sinais de água na atmosfera de planetas extrassolares parecidos com o nosso, já que a substância é considerada fundamental para que a vida surja e se desenvo

Telescópio flagra choque de asteroides

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Ilustração artística do que parece ter acontecido ao redor da estrela NGC 2547-ID8.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Choque de asteroides O telescópio espacial Spitzer detectou uma explosão de poeira em torno de uma estrela jovem, possivelmente o resultado de um choque direto entre dois grandes asteroides. Os astrônomos acreditam que esse tipo de colisão faz parte do processo de formação de planetas rochosos como a Terra. A estrela NGC 2547-ID8 vinha sendo rastreada regularmente quando surgiu uma enorme quantidade de poeira no seu entorno. Nós achamos que dois grandes asteroides colidiram um com o outro, criando uma enorme nuvem de grãos do tamanho de areia muito fina, que agora estão se quebrando em pedaços menores e lentamente escapando para longe da estrela," disse Huan Meng, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. Embora sinais de poeira que se suspeita terem resultado de colisões de asteroides já tenham sido observados antes, esta é a primeira vez que os ast

Hubble observa luz e trevas no Universo

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Essa nova imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA mostra uma grande variedade de fenômenos cósmicos. Circundada por estrelas brilhantes, na parte central superior do frame é possível ver um pequeno jovem objeto estelar, ou YSO, conhecido como SSTC2D J033038.2+303212. Localizada na constelação de Perseus, essa estrela está nos estágios iniciais de sua vida e ainda está se formando em uma estrela totalmente crescida. Nessa imagem feita pela Adanced Camera for Surveys do Hubble, ou ACS, parece que se tem uma fumaça de material emanando para fora e para baixo, enquadrada por explosões brilhantes de gás fluindo da própria estrela. Essa estrela está na verdade circundada por um disco brilhante de material que faz movimentos de turbilhão ao redor enquanto ela se forma – um disco que nós observamos de lado a partir da nossa perspectiva. Contudo, esse pequeno ponto brilhante é ofuscado pelo seu vizinho cósmico em direção à parte inferior do