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Rover Curiosity registra rochas incomuns em Pahrump Hills em Marte

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Como essas rochas se formaram em Marte? À medida que o rover Curiosity se aproxima do ponto em Marte, conhecido como Pahrump Hills, ele tem visto uma paisagem interessante e repleta de texturas curiosas, algumas delas pontuadas por essas rochas incomuns. A imagem acima mostra uma rocha curiosamente arredondada com aproximadamente 2 centímetros de diâmetro. Parecida com uma versão maior das numerosas esférulas conhecidas como blueberries, encontradas pelo rover Opportunity em 2004, o que faz com que essas rochas ganhem essa foram arredondada permanece algo desconhecido. Entre as possibilidades, pode-se citar a frequente rolagem ocorrida num fluxo de água, rochas derretidas na erupção vulcânica, ou um mecanismo de concreção. O detalhe da imagem, feito alguns dias depois, mostra outra pequena mais também incomum estrutura rochosa. À medida que o Curiosity se aproxima do Monte Sharp, diferentes camadas da paisagem serão imageadas e melhor estudadas para que se possa entender melhor a

Dois buracos negros dançando na galáxia 3C 75

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O que está acontecendo no centro da galáxia ativa 3C 75? As duas fontes brilhantes no centro dessa imagem composta onde a cor azul representa os raios-X e a cor rosa as emissões nos comprimentos de onda de rádio, são na verdade buracos negros supermassivos que se co-orbitam, energizando a gigantesca fonte de rádio 3C 75. Circundados por gás aquecidos a temperaturas milionárias e emitindo intensa radiação em raios-X, e expelindo jatos relativísticos de partículas, os buracos negros supermassivos estão separados por 25000 anos-luz de distância. Nos centros das duas galáxias em fusão no aglomerado de galáxias Abell 400 eles estão localizados a cerca de 300 milhões de anos-luz de distância da Terra. Os astrônomos concluíram que esses dois buracos negros supermassivos estão unidos pela gravidade num sistema binário, em parte pela aparência varrida para trás dos jatos se mais provavelmente devido ao movimento comum enquanto os buracos negros navegam através do quente aglomerado de gás

Buracos negros não existem

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Os misteriosos buracos negros são os objetos mais escuros e mais densos do universo, que nem sequer deixam escapar luz. Muito já foi teorizado sobre eles, mas uma pesquisa recente pode levar todo esse campo de estudo por água abaixo: ao fundir duas teorias aparentemente conflitantes, Laura Mersini-Houghton, professora de física na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill (EUA) disse ter provado matematicamente que os buracos negros não existem. Eu ainda estou em choque”, disse Mersini-Houghton. “Estamos estudando esse problema [de fundir duas teorias diferentes] por mais de 50 anos e esta solução dá-nos muito que pensar”. As duas hipóteses mencionadas por Mersini-Houghton são a teoria da gravidade e a mecânica quântica. Os contraditórios buracos negros Cientistas creem que os buracos negros se formam quando uma estrela massiva colapsa sob sua própria gravidade em um único ponto do espaço (para entender o que isso significa, imagine a Terra sendo esmagada em uma

Sonda indiana divulga primeira foto de Marte

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  A sonda MOM (Mars Orbiter Mission) ou Mangalyaan da Índia entrou com sucesso em órbita do planeta Marte no passado dia 24 de Setembro, depois de disparar o seu motor principal e outros oito motores mais pequenos. A operação durou 1388,67 segundos, o que mudou a velocidade da nave espacial por 1099 m/s. Com esta operação, a sonda entrou numa órbita elíptica em torno de Marte. Os eventos relacionados com a inserção orbital evoluiram satisfatoriamente e a performance da sonda esteve dentro do normal. Está agora numa órbita cujo ponto mais próximo de Marte encontra-se a 421,7 km e o mais distante a 76.993,6 km. A inclinação da órbita em relação ao plano equatorial de Marte é de 150 graus, como se pretendia. Nesta órbita, a sonda demora 72 horas e 51 minutos e 51 segundos a completar uma volta a Marte. A Mangalyaan foi lançada a bordo do veículo de lançamento indiano PSLV no dia 5 de Novembro de 2013, onde ficou estacionada em órbita terrestre até dia 1 de Dezembro. Seguiu-se u

Água é descoberta, pela primeira vez, na atmosfera de exoplaneta do tamanho de Netuno

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O HAT-P-11b é o menor planeta fora do Sistema Solar encontrado pelos cientistas a apresentar essas condições. A descoberta, publicada na revista 'Nature', é mais um passo rumo à identificação de mundos que possam abrigar vida O planeta HAT-P-11b, que possui um raio quatro vezes maior que o da Terra e está localizado na constelação de Cisne, a 122 anos-luz (cada ano luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros) Cientistas americanos detectaram pela primeira vez vapor de água na atmosfera de um exoplaneta do tamanho de Netuno. O HAT-P-11b é o menor planeta fora do Sistema Solar encontrado pelos cientistas a apresentar essas condições. A descoberta, publicada nesta quarta-feira na revista Nature , permite avançar rumo à identificação de mundos em nossa galáxia com condições similares à da Terra — ou seja, que possam abrigar vida. Com um raio quatro vezes maior que o de nosso planeta e localizado na constelação de Cisne, a 124 anos-luz (cada ano-luz equivale a 9,46 tri

Dois possíveis fins para o universo

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Existem duas possibilidades para o possível fim do universo. A primeira é o "Big Crunch".   O Big Crunch é uma teoria segundo a qual o universo começará no futuro a contrair-se, devido à atração gravitacional, até entrar em colapso sobre si mesmo. Algumas perguntas dos cosmólogos são: E depois? Será que o universo vai realmente acabar? Ou será que continuará a expandir-se para sempre até esfriar-se totalmente e se tornar um Universo de escuridão? Ou será que ainda continuaria num ciclo eterno de Big Bangs e Big Crunchs? O princípio da elasticidade gravitacional.  Até 1998 pensava-se que a velocidade com a qual as galáxias se afastam deveria diminuir com o tempo devido à atracção gravitacional entre elas. A este princípio alguns astrofísicos chamam de "memória elástica" universal.  Pesquisas mais recentes (1998), baseadas em observações de supernovas extremamente distantes, comprovaram que a aceleração da expansão do universo é positiva, o que significa q

Sonda indiana Mangalyaan entra em órbita de Marte

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A viagem da sonda espacial durou pouco mais de 300 dias. [Imagem: ISRO] SUCESSO INDIANO A sonda espacial Mangalyaan, lançada pela Índia em novembro do ano passado, conseguiu entrar na órbita de Marte. "As probabilidades estavam contra nós. Das 51 missões lançadas até hoje [para Marte] apenas 21 tiveram sucesso. Nós conseguimos," disse primeiro-ministro do país, Narendra Modi, que acompanhou o evento na ISRO (Organização Indiana de Pesquisa Espacial). Agora, Índia, Estados Unidos, Rússia e União Europeia formam o seleto clube de exploração de Marte - tentativas do Japão (2003) e da China (2011) não tiveram sucesso. A sonda norte-americana MAVEN também chegou a Marte no início desta semana, para tentar responder à questão crucial se Marte já teve uma atmosfera, e como ele a perdeu. Além de acertar na primeira, a missão indiana destaca-se das demais pelo seu baixíssimo custo: meros US$73 milhões, contra US$672 milhões da MAVEN. Em 2008 a Índia lançou

Galáxias Gigantes" Ganham peso " Ao assimilar vizinhas mais pequenas

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De acordo com cientistas australianos, as galáxias gigantescas do Universo pararam de fabricar as suas próprias estrelas e em vez disso alimentam-se de galáxias vizinhas. Algumas das milhares de galáxias em fusão identificadas pelo estudo GAMA. Crédito: Professor Simon Driver e Dr. Aaron Robotham, ICRAR Os astrónomos observaram mais de 22.000 galáxias e descobriram que, enquanto galáxias mais pequenas são muito eficientes a criar estrelas a partir de gás e poeira, as galáxias mais massivas são muito menos eficientes na formação estelar, produzindo quase nenhumas estrelas novas, ao invés crescendo através da assimilação de outras galáxias. O estudo foi publicado a semana passada na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, da Universidade de Oxford. O Dr. Aaron Robotham, do ICRAR (International Centre for Radio Astronomy Research - University of Western Australia), afirma que galáxias mais pequenas e "anãs" são devoradas pelas suas homólogas m

Antimatéria no espaço reacende interesse na matéria escura

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ELÉTRONS E ANTIELÉTRONS A equipe do Espectrômetro Magnético Alfa (AMS-2 - Alpha Magnetic Spectrometer-2 ), um detector bilionário a bordo da Estação Espacial Internacional, apresentou novos dados confirmando o excesso de antielétrons, ou pósitrons, entre os raios cósmicos. Os dados confirmam os resultados iniciais, anunciados no início do ano passado , e ampliam a precisão das medições dos elétrons e dos pósitrons vindos do espaço - entre os chamados raios cósmicos . Apesar de mostrar comportamentos muito diferentes dos pósitrons e elétrons, quando os dados são combinados eles revelam uma linha única suave e crescente, um resultado intrigante, para o qual ainda não há explicações.[Imagem: M. Aguilar et al. - 0.1103/PhysRevLett.113.121102] O fluxo de pósitrons é significativamente diferente do fluxo de elétrons acima dos 30 GeV, o que sugere que pósitrons e elétrons têm uma origem diferente, conforme já vinha sendo sugerido por diversos outros experimentos. Os espectr

Contagem regressiva: Cometa C/2013 A1 se aproxima do planeta Marte

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Concepção artística mostra o cometa c/2013 A1 Siding Spring próximo ao horizonte marciano no dia 19 de outubro de 2014.Créditos: Manos Kardasis, Apolo11.com . Estamos a menos de 30 dias para um dos acontecimentos mais aguardados dos últimos meses. No próximo dia 19 de outubro o cometa C/2013 A1 Siding Spring vai praticamente raspar o Planeta Vermelho e poucos pesquisadores se arriscam a afirmar o que pode acontecer. Embora as chances de colisão sejam infinitamente pequenas, a diminuta distância entre os dois objetos chama muito a atenção. Os cálculos mostram que a distância mínima entre C/2013 A1 e a superfície de Marte será de apenas 134 mil km, com valor mais provável estimado em 136 mil km. Para comparação, a lua marciana Deimos orbita o planeta a 24 mil quilômetros de altitude. Os cálculos estão atualmente amparados em 694 dias de observação, o que confere muita precisão ao resultado e praticamente descarta um risco de colisão. No entanto, esses valores se referem à d