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Nasa planeja mover asteroide para próximo da Terra até 2020

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Mesma tecnologia utilizada para trazer o asteroide para próximo da Terra servirá para desviar qualquer asteróide que esteja vindo na direção do nosso planeta  A Nasa divulgou, nesta quinta-feira, detalhes de uma missão que promete ser crucial para o futuro da humanidade: a Missão de Redirecionamento de Asteroide (em inglês, Asteroid Redirect Mission). Nessa missão, a agência espacial dos EUA planeja trazer um asteroide de cerca de 12 metros de diâmetro para próximo da Terra, definir sua nova órbita e enviar astronautas para estudá-lo. As informações são do blog Gizmodo . Segundo a publicação, o redirecionamento do asteroide deve acontecer até o final desta década. O envio de astronautas em uma nave espacial deve acontecer a partir de 2020. A ideia é colocar o asteróide em uma órbita segura em torno da Lua. A missão deve servir como um importante teste para novas tecnologias. Por exemplo, a mesma tecnologia utilizada para trazer o asteroide para próximo da Terra servirá para

Uma trombada cósmica

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A melhor teoria para a formação do Sistema Solar e, por extensão, de outros sistemas planetários, diz que os restos da formação do Sol acabaram se condensando para formar os planetas, o disco protoplanetário – uma fina poeira interestelar que aos poucos foi se aglutinando em corpos cada vez maiores e mais massivos, chamados de planetesimais. Esse crescimento produziu corpos do tamanho de asteroides que, pelo mesmo processo de colisão e aglutinamento, deu origem aos planetas. Assim que o Sol começou a brilhar, sua radiação acabou expulsando (ou evaporando) as partículas de gelos, tais como grão de metano, gás carbônico e até mesmo de água, os chamados materiais voláteis. Isso resultou em planetesimais secos, que são mais difíceis de se aglutinar, pois os materiais voláteis agem como cola. Como efeito, os planetas mais próximos do Sol são pequenos e rochosos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Nas regiões mais distantes, o material volátil foi preservado e os planetesimais cresce

Satélite SDO da NASA observa gigantesco filamento em frente ao disco do Sol

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O extenso filamento de material solar, localiza-se atualmente em frente ao disco do Sol, e medindo cerca de 1 milhão de milhas do seu início até o seu fim. Filamentos são nuvens de material solar suspensas sobre o Sol por poderosas forças magnéticas. Apesar de notoriamente instáveis, os filamentos podem durar dias ou até mesmo semanas. O Solar Dynamics Observatory da NASA, ou SDO, que observa o Sol 24 horas por dia, tem observado esse gigantesco filamento por alguns dias à medida que ele rotacional juntamente com o Sol. Se fosse esticado, o filamento poderia quase que dar a volta completa no Sol, com 1 milhão de milhas de comprimento, ou 100 vezes o tamanho da Terra. O SDO capturou imagens do filamento em vários comprimentos de onda, cada um deles nos ajuda a identificar material de diferentes temperaturas no Sol. Olhando cada feição solar em diferentes comprimentos de onda e temperatura, os cientistas podem aprender sobre o que gera tais estruturas, bem como o que gera suas

GRAIL aponta para origem de oceano das tempestades na Lua

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A Lua observada no visível (esquerda), mapa topográfico (centro, onde o vermelho é alto e o azul é baixo), e os gradientes de gravidade da missão GRAIL (direita). A região Procellarum é uma região grande de baixa topografia coberta por mares basálticos escuros. Os gradientes de gravidade revelam um padrão rectangular gigante de estruturas que rodeiam a região. Crédito: NASA/GSFC/JPL/Escola de Minas do Colorado/MIT Usando dados da missão GRAIL (Gravity Recovery and Interior Laboratory) da NASA, cientistas resolveram um mistério lunar quase tão antigo quanto a própria Lua. As primeiras teorias sugeriram que o contorno escarpado de uma região da superfície da Lua conhecida como Oceanus Procellarum, ou Oceano das Tempestades, foi formado pelo impacto de um asteróide. Se esta teoria estivesse correcta, a bacia formada seria a maior bacia de impacto de um asteróide na Lua. No entanto, os cientistas que estudam os dados das GRAIL acreditam ter encontrado evidências que o contorno es

A Via Láctea fotografada desde a estação Espacial Internacional

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O astronauta da NASA Reid Wiseman capturou essa imagem da Estação Espacial Internacional e a postou na mídia social no dia 28 de Setembro de 2014, escrevendo, “A Via Láctea rouba o show das areias do Deserto do Saara que faz a Terra brilhar na cor laranja”. A bordo da estação espacial, os seis tripulantes da Expedição 41 estão atualmente se preparando para duas caminhadas espaciais, programadas para 7 e 15 de Outubro de 2014. Durante a caminhada de seis horas e meia, programada para começar no dia 7 de Outubro por volta das 9:10 da manhã, hora de Brasília, Wiseman e o astronauta da ESA, Alexander Gerst transferirão um módulo anteriormente não instalado desde sua localização temporária, para o External Stowage Platform-2. Os dois astronautas também instalarão o Mobile Transporter Relay Assembly que adicionará a capacidade de fornecer uma fonte de energia para o sistema que move o braço robótico da estação entre seus locais de trabalho. O astronauta da NASA Barry Wilmore se juntará

Grupo da NASA busca sinais químicos de vida extraterrestre

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As sondas MAVEN (esquerda) e Mangalyaan (direita) vão tentar elucidar o mistério do metano na atmosfera de Marte.[Imagem: NASA/ISRO] DA TEORIA AO SENSORIAMENTO No dia 21 de setembro, a sonda espacial Maven, da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, entrou na órbita de Marte para uma missão científica específica: entender a modificação na atmosfera e no clima do planeta vermelho ao longo do tempo. Dois dias depois, na terça-feira passada (23/09), a agência espacial da Índia (ISRO) anunciou a entrada da sonda Mangalyaan na órbita de Marte , para tentar medir a presença de metano na atmosfera do planeta. As medições realizadas pelas duas sondas, por um período de seis meses a um ano, serão aguardadas ansiosamente por um grupo internacional de pesquisadores, integrado também por brasileiros, dedicado a estudar a origem e a evolução da vida na Terra e em outros planetas. Trata-se do grupo focal sobre termodinâmica, desequilíbrio e evolução (TDE) do Instituto de Astrobio

7 instrumentos que a sonda Rosetta vai enviar para estudar pela primeira vez um cometa

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Finalmente temos uma data: a Agência Espacial Europeia anunciou que sua sonda Rosetta vai liberar seu pousador-robótico Philae na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko no próximo dia 11 de novembro. Essa é a primeira oportunidade que teremos de analisar verdadeiramente um cometa. Por isso, as ferramentas e instrumentos que acompanharão Philae até a superfície do objeto espacial são cruciais. O Philae pesa apenas 100 quilos, de forma que todos os instrumentos que está levando são absolutamente essenciais, e foram reduzidos para ficarem o mais leve e pequenos possíveis. Confira sete deles: Painéis fotovoltaicos Philae é leve e não tem muita energia de bateria para funcionar. Então, leva com ele uma série de painéis fotovoltaicos, com 1,9 metros quadrados no total, para alimentar com energia todos os seus dias ouvindo e analisando o cometa. Sensores Como parte de um pacote que inclui sensores para medir coisas como permissividade, Philae também irá enviar ondas

Plutão quer voltar no tapetão

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Prepare-se , porque não deve ser a última vez que você ouve falar disto ao longo do próximo ano. Astrônomos americanos estão tentando trazer Plutão de volta à primeira divisão no tapetão. O Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, em Cambridge, Massachusetts, realizou no último dia 18 um debate público entre três astrônomos, defendendo diferentes definições para a palavra “planeta”. Ao final, os presentes tiveram a chance de votar. E “aprovaram” uma definição que efetivamente restauraria o bom nome de Plutão. Se isso não é fazer pressão sobre a União Astronômica Internacional (IAU), o órgão que tem como incumbência dizer o que cada coisa no espaço de fato é, então não sei o que seria. Descoberto em 1930 pelo americano Clyde Tombaugh, Plutão foi considerado o nono planeta até 2006, quando a IAU estabeleceu pela primeira vez a definição do termo “planeta”. Usado desde tempos imemoriais, ele vem do grego e significa algo como “astro andarilho”. De início, era usado para classificar