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Lua de Saturno parecida com a “Estrela da Morte” pode ter oceano subterrâneo

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Mimas , a lua de Saturno que se parece com a Estrela da Morte de Star Wars, pode conter água subterrânea, segundo cientistas. O satélite apresenta uma espécie de tremor, semelhante a um movimento de oscilação, o que vem intrigando os cientistas. Esse tremor é duas vezes o esperado para uma lua de estrutura sólida, segundo a Nasa, a Agência Espacial dos EUA. Mimas está sendo estudado por um grupo de pesquisadores norte-americanos, franceses e belgas. O primeiro estudo saiu na revista Science e foi baseado em dados da sonda Cassini. Mimas tem cerca de 400 km de diâmetro e é quatro vezes menor que a nossa Lua. Depois de examinar diversos pontos da superfície, os cientistas identificaram tremores em seus polos. Essas oscilações fazem a lua “balançar”, o que é bem incomum em astros desse tupo. A principal razão para esses movimentos estranhos de Mimas é que ela tenha um oceano gigantesco localizado em seu subsolo. Outra possibilidade é que a lua tenha um formato de bola de rugby, o

Nova galáxia poderia ajudar a explicar a origem da primeira luz do universo

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Algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang , durante o período chamado de Época de Reionização, o gás existente no universo deixou de ser quase completamente neutro e passou a ser quase completamente ionizado. Os cientistas acreditam que esse evento está intimamente ligado a muitas questões fundamentais da cosmologia e da estrutura de formação e evolução do mundo. Nova galáxia e primeira luz Para lançar luz sobre a física complexa do processo de reionização, a astrônoma Dra. Sanchayeeta Borthakur da Universidade Johns Hopkins (EUA) e seus colegas decidiram buscar no céu uma galáxia de formação estelar densa que emitisse enormes quantidades de radiação UV. Eles encontraram essa galáxia observando os raios UV que escapavam de sua cobertura de nuvens de poeira e hidrogênio neutro.  A regiões de formação estelar em galáxias são cobertas com gases frios de modo que a radiação não pode sair. Se pudermos descobrir como a radiação fica fora da galáxia, podemos aprender

Protótipo de telescópio será testado na Itália

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Com a participação do Brasil, projeto internacional pretende construir maior observatório do mundo para estudo de raios gama vindos do Universo Primeiro protótipo de um dos telescópios do futuro CTA, que deverá ser o maior observatório astronômico dedicado ao estudo de emissão de raios gama Entrou em fase de testes no dia 24 de setembro, em Catania, na Itália, o primeiro protótipo de um dos telescópio s do Cherenkov Telescope Array (CTA), consórcio internacional formado por 28 países — entre eles o Brasil — que pretende construir até 2020 o maior observatório astronômico do mundo dedicado ao estudo da emissão de raios gama, a radiação de mais alta energia. O observatório contará com cerca de 100 telescópios, os quais serão instalados em dois lugares distintos, um no hemisfério Sul e o outro no hemisfério Norte. Por meio do CTA, os pesquisadores esperam poder estudar melhor os chamados aceleradores de raios cósmicos: buracos negros, remanescentes de supernovas e pulsares,

Cometa Siding Spring passando pelo planeta Marte

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Ontem, dia 19 de Outubro de 2014, um cometa passou muito perto do planeta Marte. De fato, o cometa C/2013 A1 (Siding Spring) passou mais perto do Planeta Vermelho do que qualquer cometa já passou pela Terra em toda a história. Para aproveitar essa oportunidade única de estudar a interação próxima de um cometa com um planeta , a humanidade atualmente tem cinco sondas ativas orbitando o planeta Marte: MAVEN, MRO e Mars Odyssey da NASA, Mars Express da ESA, e a Mars Orbiter da Índia. A maior parte das sondas já mandou informações de volta para a Terra dizendo que elas não foram danificadas pelos pedaços e pelos gases do cometa. Essas sondas, bem como os dois rovers ativos da NASA, em solo marciano, o Opportunity e o Curiosity, obtiveram dados e imagens que serão enviadas para Terra nas próximas semanas e com certeza serão estudados por anos. A imagem acima, foi feita ontem, dia 19 de Outubro de 2014, porém não foi feita de Marte e sim da Terra, e mostra o cometa Siding Spring,

Higgsogênese: novo modelo sobre o início do universo

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Recentemente, em função de um artigo publicado na revista “Physical Review Letters”, houve notícias sobre um novo modelo cosmológico conhecido como higgsogênese. O termo refere-se à primeira aparição das partículas de Higgs no início do universo, assim como a bariogênese se refere ao aparecimento de bárions (prótons e nêutrons) nos primeiros momentos após o Big Bang. Enquanto a bariogênese é um processo bem compreendido, a higgsogênese ainda é muito hipotética. A Higgsogênese Experimentalmente, nós temos observado o bóson de Higgs com uma massa cerca de 125 vezes maior do que a do próton. Atualmente, as evidências apontam para uma única partícula de Higgs, mas ainda são necessárias mais experiências para definir algumas de suas propriedades exatas. Isto dá uma excelente abertura a teóricos. Depois de termos demonstrado a existência da partícula e conhecermos algumas das suas propriedades básicas, ainda precisamos definir outras, por isso, os teóricos podem brincar com dif

Colonizadores de Marte devem morrer no 68º dia, diz estudo

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Os corajosos pioneiros dispostos a embarcar em uma missão a Marte, prevista pela empresa holandesa Mars One, começarão a morrer no 68º dia de missão, alerta um rigoroso estudo científico divulgado nesta terça-feira. Cinco estudantes de aeronáutica do prestigioso Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) chegaram a esta conclusão, após ter analisado os dados científicos disponíveis sobre a missão, que a empresa pretende transformar em um 'reality show'. Segundo o informe de 35 páginas, que analisa com gráficos e fórmulas matemáticas recursos como oxigênio, nutrientes e tecnologias disponíveis para o projeto, a morte do primeiro pioneiro "ocorrerá aproximadamente aos 68 dias demissão, por asfixia.   As plantas, que teoricamente devem alimentar os colonos, produzirão oxigênio demais e a tecnologia para equilibrar a atmosfera "ainda não foi desenvolvida", afirmam os autores do estudo. Além disso, os colonos dependerão do envio de peças

6 mistérios da Física que ainda não foram resolvidos

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De acordo com as lendas que circulam pelo meio científico, o físico britânico Lord Kelvin teria dito, em 1900, que não havia mais nada para ser descoberto pela Física naquela época e que, a partir de então, a ciência só poderia ser aperfeiçoada, com medições cada vez mais precisas. Porém, bastaram algumas décadas para que a declaração de Kelvin fosse refutada. Durante a primeira metade do século XX, os alicerces da Física Quântica começaram a ser construídos por nomes de peso, como Einstein, Planck, Bohr e Heinsenberg. Depois disso, ninguém se arriscou a repetir que já sabemos tudo sobre o universo. E, cada vez mais, avanços científicos abrem áreas novas, que precisam ser entendidas. Quer uma prova? Pois então vamos a alguns mistérios que ainda não são completamente compreendidos pela ciência. 1. Energia escura e o nosso universo Mesmo que a gravidade empurre tudo para o centro do nosso universo, ele continua se expandindo. Para explicar isso, astrofísicos sugeriram a presença

Vendo na escuridão

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A Cratera Kandinsky está localizada perto do polo norte de Mercúrio e mostra evidências de que ela abriga gelo de água. O assoalho da Cratera Kandinsky está permanentemente na sombra e nunca recebe diretamente a luz do Sol, mantendo-a numa temperatura muito baixa. Contudo, usando a luz do Sol que é dispersada pelas paredes da cratera e o filtro limpo de banda larga da câmera WAC, o instrumento MDIS foi capaz de capturar essa imagem que revela os detalhes da superfície escondida nas sombras. A imagem de banda larga da câmera WAC é mostrada do lado esquerdo, delimitada em amarelo e sobreposta sobre o mosaico polar também obtido pelo instrumento MDIS. A visão na direita mostra a mesma imagem mas com o brilho e com o contraste estourado para mostrar os detalhes do assoalho da cratera que fica na sombra permanente. Essa imagem foi adquirida como parte da campanha do instrumento MDIS que tem como objetivo imagear as regiões que ficam permanentemente nas sombras nas crateras pola

Cometa Siding Spring passa este fim de semana por Marte

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Impressão de artista do Cometa Siding Spring (2013 A1) e Marte. Crédito: NASA O que não daríamos para ser um astronauta à superfície de Marte esta semana. Os céus do Planeta Vermelho serão agraciados com uma vista inesquecível e espectacular: a passagem extremamente próxima do Cometa C/2013 A1 Siding Spring. Descoberto em 2013, o Siding Spring foi avistado pelo veterano caçador de cometas Robert McNaught a partir do Observatório Siding Spring na Austrália. Todos os anos são descobertos dúzias de cometas, mas este ganhou logo a atenção dos astrónomos quando se verificou que possivelmente podia colidir com Marte em Outubro de 2014. Mas apesar de observações posteriores terem refinado a órbita do cometa e terem descartado tal impacto, os dados relativos a esta passagem do cometa por Marte ainda são impressionantes: o Siding Spring vai passar a 139.500 km do centro de Marte este Domingo, dia 19 de Outubro às 19:27 (hora de Portugal Continental). Ainda embora tenhamos que coloca

Inversão dos polos magnéticos da Terra pode ocorrer em pouco tempo

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Sabe-se que a cada 500 mil anos aproximadamente, os polos da Terra se invertem e isso não é novidade. No entanto, um novo estudo mostra que a última reversão foi extremamente rápida e não levou mais de 100 anos para ser completada. O estudo foi realizado por uma equipe internacional de pesquisadores e demonstrou que a que a última reversão magnética ocorreu há 786 mil anos e aconteceu muito mais rápido do que se supunha. De acordo com o trabalho, a inversão magnética da Terra se deu à razão de 1.8 grau por ano, tempo que poderia ser testemunhado por uma vida humana. Até agora, os pesquisadores acreditavam que a reversão dos polos acontecia de modo muito mais lento, com alguns modelos estimando em até 1000 anos para ser completada.  De acordo com a teoria atualmente aceita, durante esse processo o campo magnético da Terra passaria por um processo muito lento e gradual de enfraquecimento, seguido de novo fortalecimento, também lento e gradual. Inversão a caminho  A descobe

Galáxia enigmática desafia astrônomos

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Espaço é tempo? Quando olham para o espaço, os astrônomos geralmente fazem uma associação entre distância e tempo - quanto mais longe estiver um corpo celeste, mais antigo ele é. Isto porque a teoria do Big Bang estabelece uma idade do Universo. Ora, se a luz do objeto demorou uma determinada quantidade de anos para chegar até nós, então essa distância é usada para calcular quantos anos aquele objeto tinha, contados a partir do Big Bang, quando emitiu essa luz. É por isso que os astrônomos falam em "galáxias primordiais", criadas apenas alguns milhões de anos após o Big Bang. Contudo, esta nova imagem captada pelo telescópio Hubble mostra uma galáxia que parece oferecer uma exceção a essa regra. A peculiar DDO 68, também conhecida como UGC 5340, parece-se em tudo com uma galáxia primordial, formada pouco tempo após o Big Bang. Ocorre que ela está muito próximo de nós, ou seja, sua luz saiu de lá há muito pouco tempo, o que indica que ela é uma galáxia jovem. A

Cientistas descobrem evidências de como se formaram as primeiras galáxias

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Um grupo de pesquisadores observou duas galáxias próximas, que seriam exemplos de como era o espaço nos primeiros bilhões de anos após o Big Bang, para descobrir quais são os mecanismos que originaram as estruturas estelares primitivas Os cientistas descobriram que as galáxias primitivas têm uma taxa de formação de estrelas muito menor que a nossa e possuem mais luz infravermelha do que o previsto anteriormente (Divulgação/VEJA) Um grupo de cientistas chineses e americanos publicou nesta quarta-feira na revista Nature um estudo que lança luz sobre como se formaram as primeiras galáxias do Universo, um dos mistérios ainda não desvendados pela astrofísica moderna. Analisando duas galáxias próximas, que reproduzem o que seriam as condições espaciais durante os primeiros bilhões de anos após o Big Bang, os cientistas descobriram que elas têm uma taxa de formação de estrelas muito inferior à nossa e possuem mais luz infravermelha do que os astrônomos p