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Estudo observa Titã brilha ao anoitecer e ao amanhecer

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Bem alto na atmosfera de Titã, grandes zonas de dois gases brilham perto do pólo norte, no lado do anoitecer da lua, e perto do pólo sul, no lado do amanhecer. As cores mais brilhantes indicam sinais mais fortes dos dois gases, HNC (esquerda) e HC3N (direita); os tons avermelhados indicam sinais menos pronunciados. Crédito: NRAO/AUI/NSF Novos mapas da lua de Saturno, Titã, revelam grandes manchas de gases que brilham perto dos pólos norte e sul. Estas regiões estão curiosamente desviadas dos pólos, para Este ou Oeste, quando o amanhecer surge na região a Sul e enquanto a noite cai na região a Norte. O par de manchas foi descoberto por uma equipa internacional de cientistas que investigavam a composição química da atmosfera de Titã. "Esta é uma descoberta inesperada e potencialmente revolucionária," afirma Martin Cordiner, astroquímico que trabalha no Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano de Maryland, autor principal do estudo. "

Físicos revelam indícios de matéria escura

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Uma análise realizada com 12 anos de dados telescópicos encontrou um sinal que alguns físicos acreditam poder ser a primeira detecção de matéria escura. Astrônomos encontraram variações no fluxo de raios-X observados pela Agência Espacial Europeia que se adequam ao que seria esperado se áxions – partículas hipotéticas de matéria escura – estivessem interagindo com o campo magnético da Terra. Análises mais detalhadas são necessárias para confirmar se o Sol de fato está projetando partículas de matéria escura . A matéria escura é o nome dado à substância que se acredita compor cerca de 85% de toda a matéria do Universo. Ela é ‘escura’ porque sua presença pode ser inferida pelo arrasto gravitacional que exerce sobre as estrelas do Universo, mas nenhuma tentativa de detectá-la de maneira convincente funcionou até agora. Se confirmada, a identificação dos áxions seria uma descoberta colossal. O líder do estudo, o astrônomo George Fraser da University of Leicester, no Reino Unido,

O cometa de Marte!

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Crédito: NASA/JPL-Caltech/Cornell Univ/Unmanned Space Flight E aqui estão as primeiras imagens do "raspão" que o cometa Siding Springs deu no planeta Marte ontem, dia 19! As primeiras imagens de um cometa obtidas de outro planeta! As duas imagens foram obtidas pelo jipe Opportunity. A maior delas é uma imagem obtida diretamente do banco de imagens do jipe, sem nenhum tratamento. Vários desses pontinhos brancos são raios cósmicos que atingiram o detector durante a foto, mas também são pixels defeituosos. A imagem da direita foi tratada pelo pessoal do site unmannedspaceflight e o ruído foi quase todo removido. Nas duas imagens o cometa aparece como uma bola difusa, quase como uma nebulosa. Não há evidência de cauda, como muitos supunham que iria acontecer. Isso talvez pela baixa atividade do núcleo, já mencionada pelos astrônomos amadores que estão monitorando o cometa há meses. Por enquanto, somente nessas imagens podemos ver o cometa. O jipe Curiosity envi

Encontradas duas famílias de cometas em torno de estrela próxima

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Maior censo de sempre de exocometas em torno de Beta Pictoris O instrumento HARPS em operação no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, foi utilizado no censo mais completo feito até à data de cometas em torno de outra estrela. Uma equipa de astrónomos franceses estudou quase 500 cometas individuais que orbitam a estrela Beta Pictoris e descobriram que estes objetos pertencem a duas famílias distintas de exocometas: exocometas velhos que fizeram já várias passagens próximo da estrela e exocometas mais jovens que se formaram provavelmente da recente destruição de um ou mais objetos maiores. Os novos resultados serão publicados na revista Nature a 23 de outubro de 2014. A Beta Pictoris é uma estrela jovem situada a cerca de 63 anos-luz de distância do Sol. Tem apenas 20 milhões de anos de idade e encontra-se rodeada por um disco de material enorme - um sistema planetário jovem muito ativo onde o gás e a poeira são produzidos tanto pela evaporação de cometas como pela c

É possível comprovar a aceleração do Universo?

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A observação direta da aceleração do Universo pode ser obtida medindo variações de velocidade em nuvens de hidrogênio intergalácticas.magem: APS/Alan Stonebraker/Wikimedia Commons/Diceman Stephen West] HIPÓTESES NÃO COMPROVADAS Depois dos questionamentos lançados sobre a inflação pós-Big Bang , agora é a vez de os astrofísicos tentarem se livrar dos incômodos ligados à aceleração cósmica. O principal suporte observacional para a teoria da aceleração do Universo vem de dados coletados de supernovas. Em 1998, astrônomos detectaram que algumas supernovas emitem uma luz fraca demais - portanto, estão mais distantes de nós do que seria esperado. Isso implica que o Universo está se acelerando, e não desacelerando, como as interações gravitacionais normais levavam a prever. No entanto, esta conclusão pressupõe tanto a validade da relatividade geral de Einstein, quanto uma hipótese não comprovada - a de que o Universo seria homogêneo - a fim de derivar equações que relacionam a

Fatos que você deveria saber sobre a energia escura

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1. É usada para explicar porque o universo está se expandindo; 2. Mas, na verdade o nosso universo não vai apenas continuar se expandindo. Ele também está acelerando nessa expansão; 3.   Uma vez que nosso universo está ficando maior e mais pesado, a atração gravitacional deve desacelerar a expansão e o Universo voltará a ser um ponto super-mega-ultra denso e poderá explodir de novo, criando um novo Big Bang; 4.   Se o processo de expansão do Universo não parar, daqui bilhões de anos só restará frio e escuridão; 5. Então, nós usamos essa energia escura. E dizem que essa energia está em todo o espaço; 6. A energia escura deve compor mais de 68% de tudo que existe no Universo; 7. As curvas da rotação da galáxia, o teorema virial e a análise das anisotropias da radiação cósmica de fundo em micro-ondas são coisas que mostram que a energia escura tem que existir, só precisamos achar um jeito de encontrá-la; 8. Acredita-se que também existe algo chamado matéria escura, que compõe 22

Descobertas as primeiras rochas que formaram a Terra

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Blocos de pedra em Samoa são da época da origem do sistema solar Descobertos os primeiros "tijolos" que deram origem ao planeta Terra. Segundo publicação da revista Nature, um estudo liderado pelo geoquímico Matthew Jackson descobriu blocos de pedras que estavam presos no manto terrestre e que remontam à época da formação do sistema solar. As pedras foram encontradas nas Ilhas Samoa, na Polinésia, local de constante pesquisa para descobrir a origem da Terra. De acordo com o estudo, esses primeiros tijolos são fósseis do novíssimo sistema solar e nasceram da agregação de pó da nebulosa onde se originou o Sol. Em um tipo de espiral espacial, esses blocos rochosos foram encontrados e assentados para dar forma ao nosso planeta e aos outros planetas rochosos da nossa família planetária. Na lava de alguns vulcões, é possível individualizar as formas desses tijolos, que agora estão sepultados na profundidade do manto terrestre. Por isso, a região das Ilhas Samoa é tão imp

Exoplanetas em WASP-94 A e B: Júpiteres quentes primos em um sistema binário

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O consórcio WASP (Wide Angle Search for Planets) apresentou uma descoberta interessante: dois exoplanetas da classe Júpiter, cada um orbitando sua estrela mãe em um sistema estelar binário. Ambos os exoplanetas são “Júpiteres quentes”, uma categoria de corpos bastante suscetíveis de serem descobertos tanto através do método de trânsito com também pela técnica de velocidade radial. O consórcio WASP utiliza dois observatórios robóticos, um em La Palma (Ilhas Canarias) e o outro na África do Sul. O programa WASP tem um consistente acervo de descobertas, tendo encontrado mais de 100 exoplanetas desde 2006. Os exoplanetas encontrados orbitando as estrelas WASP-94A e WASP-94B, como todos os candidatos do WASP, foram confirmados pela técnica de velocidade radial através da colaboração com o Observatório de Genebra. Ambas as estrelas do sistema binário WASP 94 residem a 600 anos luz na direção da constelação do Microscópio (Microscopium). Neste caso especifico, o time do WASP-S

Hubble encontra galáxia extremamente distante através de lente gravitacional

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Espiando através de uma lupa cósmica gigante, o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA detectou uma galáxia pequena e ténue - uma das galáxias mais distantes já observadas. O pequeno objecto está a uma distância estimada em mais de 13 mil milhões de anos-luz. Esta galáxia fornece um olhar sobre os anos mais jovens do Universo e pode ser apenas a ponta do iceberg. O gigantesco enxame galáctico Abell 2744 é tão maciço que a sua poderosa gravidade curva a luz de galáxias ainda mais distantes, tornando estes objectos de outra forma invisíveis maiores e mais brilhantes. Crédito: NASA, J. Lotz, STScI "Esta galáxia é um exemplo do que se suspeita ser uma população abundante e subjacente de objectos extremamente pequenos e ténues que existiam cerca de 500 milhões de anos após o Big Bang, o início do Universo," explica o líder do estudo Adi Zitrin do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, no estado americano da Califórnia. "A descoberta diz-nos que galáxi

Lua de Saturno parecida com a “Estrela da Morte” pode ter oceano subterrâneo

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Mimas , a lua de Saturno que se parece com a Estrela da Morte de Star Wars, pode conter água subterrânea, segundo cientistas. O satélite apresenta uma espécie de tremor, semelhante a um movimento de oscilação, o que vem intrigando os cientistas. Esse tremor é duas vezes o esperado para uma lua de estrutura sólida, segundo a Nasa, a Agência Espacial dos EUA. Mimas está sendo estudado por um grupo de pesquisadores norte-americanos, franceses e belgas. O primeiro estudo saiu na revista Science e foi baseado em dados da sonda Cassini. Mimas tem cerca de 400 km de diâmetro e é quatro vezes menor que a nossa Lua. Depois de examinar diversos pontos da superfície, os cientistas identificaram tremores em seus polos. Essas oscilações fazem a lua “balançar”, o que é bem incomum em astros desse tupo. A principal razão para esses movimentos estranhos de Mimas é que ela tenha um oceano gigantesco localizado em seu subsolo. Outra possibilidade é que a lua tenha um formato de bola de rugby, o

Nova galáxia poderia ajudar a explicar a origem da primeira luz do universo

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Algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang , durante o período chamado de Época de Reionização, o gás existente no universo deixou de ser quase completamente neutro e passou a ser quase completamente ionizado. Os cientistas acreditam que esse evento está intimamente ligado a muitas questões fundamentais da cosmologia e da estrutura de formação e evolução do mundo. Nova galáxia e primeira luz Para lançar luz sobre a física complexa do processo de reionização, a astrônoma Dra. Sanchayeeta Borthakur da Universidade Johns Hopkins (EUA) e seus colegas decidiram buscar no céu uma galáxia de formação estelar densa que emitisse enormes quantidades de radiação UV. Eles encontraram essa galáxia observando os raios UV que escapavam de sua cobertura de nuvens de poeira e hidrogênio neutro.  A regiões de formação estelar em galáxias são cobertas com gases frios de modo que a radiação não pode sair. Se pudermos descobrir como a radiação fica fora da galáxia, podemos aprender

Protótipo de telescópio será testado na Itália

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Com a participação do Brasil, projeto internacional pretende construir maior observatório do mundo para estudo de raios gama vindos do Universo Primeiro protótipo de um dos telescópios do futuro CTA, que deverá ser o maior observatório astronômico dedicado ao estudo de emissão de raios gama Entrou em fase de testes no dia 24 de setembro, em Catania, na Itália, o primeiro protótipo de um dos telescópio s do Cherenkov Telescope Array (CTA), consórcio internacional formado por 28 países — entre eles o Brasil — que pretende construir até 2020 o maior observatório astronômico do mundo dedicado ao estudo da emissão de raios gama, a radiação de mais alta energia. O observatório contará com cerca de 100 telescópios, os quais serão instalados em dois lugares distintos, um no hemisfério Sul e o outro no hemisfério Norte. Por meio do CTA, os pesquisadores esperam poder estudar melhor os chamados aceleradores de raios cósmicos: buracos negros, remanescentes de supernovas e pulsares,

Cometa Siding Spring passando pelo planeta Marte

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Ontem, dia 19 de Outubro de 2014, um cometa passou muito perto do planeta Marte. De fato, o cometa C/2013 A1 (Siding Spring) passou mais perto do Planeta Vermelho do que qualquer cometa já passou pela Terra em toda a história. Para aproveitar essa oportunidade única de estudar a interação próxima de um cometa com um planeta , a humanidade atualmente tem cinco sondas ativas orbitando o planeta Marte: MAVEN, MRO e Mars Odyssey da NASA, Mars Express da ESA, e a Mars Orbiter da Índia. A maior parte das sondas já mandou informações de volta para a Terra dizendo que elas não foram danificadas pelos pedaços e pelos gases do cometa. Essas sondas, bem como os dois rovers ativos da NASA, em solo marciano, o Opportunity e o Curiosity, obtiveram dados e imagens que serão enviadas para Terra nas próximas semanas e com certeza serão estudados por anos. A imagem acima, foi feita ontem, dia 19 de Outubro de 2014, porém não foi feita de Marte e sim da Terra, e mostra o cometa Siding Spring,