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Metade das estrelas pode estar fora das galáxias

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Este gráfico ilustra como a equipe mediu um brilho difuso de infravermelho preenchendo de luz os espaços entre as galáxias. Em primeiro lugar, imagens do céu foram coletadas em vários voos de foguetes - uma pequena parte da imagem é mostrada à esquerda. O próximo passo foi remover todas as estrelas e galáxias conhecidas. Os dados restantes revelam padrões de grande escala de luz com aglomerados que são maiores do que as próprias galáxias (centro). Suavizando os dados, é possível ver os padrões de grande escala (à direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech] LUZ DE FUNDO EXTRAGALÁCTICA Astrônomos acreditam ter encontrado indícios de que metade das estrelas do Universo não faz parte de galáxias, vagando isoladas pelo enorme espaço intergaláctico. Há muito se debate a origem da "Luz de Fundo Extragaláctica" (LFE) - as galáxias conhecidas não emitem luz suficiente para explicar todo o brilho que é captado quando observamos o céu - essa radiação fica na faixa infravermelha do

Cometa alterou química da atmosfera de Marte

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Um cometa surgido do espaço profundo passou muito próximo de Marte, no mês passado, provocando uma inesperada chuva de meteoritos que modificou brevemente a química da atmosfera do Planeta Vermelho, revelou a Nasa nesta sexta-feira. O cometa Siding Spring chegou de uma região distante do Sistema Solar conhecida como Nuvem de Oort e sua passagem próxima a Marte, no dia 19 de outubro, a uma velocidade de 56 Km por segundo, foi acompanhada de muito perto pelas sondas que orbitam o planeta ou exploram seu solo. Acreditamos que este tipo de acontecimento ocorre uma vez a cada milhões de anos", disse Jim Green, diretor da Divisão de Ciências Planetárias da Nasa. Quando passou a 140.000 Km de Marte, o cometa desprendeu milhares de quilômetros de poeira, muito mais do que previa a agência espacial americana. "A poeira do cometa caiu na atmosfera superior, criando uma enorme e densa camada ionosférica que literalmente mudou a química da atmosfera superior", disse Green a

Imagem ALMA revolucionária revela génesis planetária

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Segundo pesquisadores, imagens podem revolucionar teorias de formação planetária e ajudar a entender como a Terra surgiu no Sistema Solar. Esta é a imagem mais nítida alguma vez obtida pelo ALMA - mais nítida ainda que as imagens no visível obtidas de forma rotineira pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. A imagem mostra o disco protoplanetário que rodeia a estrela jovem HL Tauri. Estas novas observações ALMA revelam subestruturas no seio do disco que nunca tinham sido observadas até hoje, mostrando as possíveis posições de planetas a formarem-se nas regiões escuras do sistema.Créditos:ALMA (ESO/NAOJ/NRAO) Esta nova imagem obtida com o ALMA, o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array, revela um detalhe extraordinário, nunca observado até hoje, de um disco de formação planetária em torno de uma estrela jovem. Estas são as primeiras observações do ALMA feitas com a sua configuração quase final e as imagens mais nítidas obtidas até à data no submilimétrico. Os novos

Vermelho escarlate e fumaça negra

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A silhueta preta esfumaçada visível nesta imagem faz parte de uma nuvem maior mas pouco densa de hidrogênio parcialmente ionizado - uma região H II - conhecida por Gum 15. Em imagens de grande angular esta nebulosa aparece como uma agrupamento violeta avermelhado pontuada de estrelas e cortado por opacas camadas de poeira. Esta imagem foca-se numa destas camadas de poeira, mostrando a região central da nebulosa. Estes pedaços escuros de céu parecem ter poucas estrelas devido às camadas de material empoeirado que obscurecem as regiões brilhantes de gás que se encontram por trás. As estrelas ocasionais que podem ser vistas encontram-se na realidade entre nós e Gum 15, no entanto criam a ilusão de que estamos a espreitar por uma janela para um céu mais distante. Gum 15 é esculpida pelos ventos agressivos que fluem das estrelas que se encontram no seu interior e à sua volta. A nuvem localiza-se perto de diversas associações enormes de estrelas incluindo o aglomerado estelar E

Astrónomos resolvem puzzle de objeto bizarro no centro da nossa galáxia

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Os telescópios no Observatório Keck usam ópticas adaptativas, que permitiram com que os astrónomos descobrissem que G2 é um a par de estrelas binárias que se fundiram numa só. Crédito: Ethan Tweedie Há anos que os astrónomos se interessam por um objecto bizarro no centro da Via Láctea, que se pensava ser uma nuvem de hidrogénio gasoso em direcção ao enorme buraco negro da nossa Galáxia. Tendo estudado a nuvem este Verão, durante a sua maior aproximação ao buraco negro, astrónomos da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles, EUA), acreditam ter resolvido o enigma deste objecto conhecido como G2. Uma equipa liderada por Andrea Ghez, professora de física e astronomia da mesma universidade, determinou que G2 é provavelmente um par de estrelas binárias que tem estado a orbitar o buraco negro em conjunto e que se fundiram numa única estrela extremamente grande, envolta em gás e poeira - os seus movimentos coreografados pelo poderoso campo gravitacional do buraco negro. A

VLTI detecta luz exozodiacal

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Novo desafio para obter imagens diretas de exo-Terras Esta concepção artística mostra um planeta imaginário em órbita de uma estrela próxima com a brilhante luz exozodiacal que se estende pelo céu ofuscando a Via Láctea. Trata-se de radiação estelar refletida por poeira criada a partir de colisões entre asteroides e evaporação de cometas. A presença de tais nuvens espessas de poeira nas regiões internas em torno de algumas estrelas poderá dificultar a obtenção de imagens diretas de planetas do tipo terrestre. Crédito: ESO/L. Calçada Com o auxílio do Interferômetro do Very Large Telescope, uma equipe internacional de astrônomos detectou luz exozodiacal perto das zonas habitáveis de nove estrelas próximas. Esta luz trata-se da radiação estelar refletida por poeira criada a partir de colisões entre asteroides e evaporação de cometas. A presença de tais quantidades de poeira nas regiões internas em torno de algumas estrelas poderá ser um obstáculo à obtenção de imag

O lado assustador do sol

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Nossa amigável estrela, o Sol tem um lado sombrio. Um lado sinistro e aterrorizador que poucos podem ver. Olhe além da máscara visível e sorridente que nos banha com calor e luz, e você também poderá ver a face distorcida do Sol. Uma face que pode gerar tempestades e flares a qualquer momento. O Sol está agora perto do máximo de sua loucura, um ciclo que ocorre a cada 11 anos e que é repleto de fenômenos marcantes: monstruosas manchas, loops gigantescos de energia, filamentos que rasgam a face do Sol como serpentes e erupções que poderiam acabar com civilizações inteiras. A imagem acima do Sol, foi feita na luz ultravioleta extrema, através do Solar Dynamics Observatory e mostra essas regiões particularmente estranhas do Sol que brilham intensamente nessa luz de alta energia. Essas são regiões onde o magnetismo do Sol se torna fora de controle, criando loops magnéticos localmente intensos, que rasgam a pele solar. O gás quente é confinado por esses loops e se agita como uma torm

Pesquisadores encontram exoplaneta que possui problemas de pontualidade

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A pesquisa é dos cientistas de Yale. Ao que tudo indica, o exoplaneta de baixa densidade tem sérios problemas de pontualidade”. Suas principais características são a pouco massa, a atmosfera riquíssima em hélio e hidrogênio. Ele está a 2,3 mil anos-luz de distância de nós e foi batizado de PH3c.  Ele foi descoberto graças à parceria com o Planet Hunter – uma rede de colaboradores onde qualquer astrônomo amador ou entusiasta pode ajudar os pesquisadores a encontrar “novos mundos.  Mais de 300 mil participantes ajudaram nos estudos que foi encabeçado pelas Universidades de Yale e Oxford. Os dados foram colhidos pelo telescópio espacial Kepler e, até o momento, mais de 60 exoplanetas encontrados em conjunto estão sendo analisados. PH3c, segundo Anthony Wood, possui problemas significativos de pontualidade.  Isso ocorre, basicamente, pelo período orbital ser muito inconsistente. Essa variação é provocada por uma grande influência da gravidade de outros planetas que estão no mes

Hubble faz imagem da Galáxia NGC 4762 vista de lado desde a Terra

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Essa imagem espetacular foi capturada pela Advanced Camera for Surveys, a ACS do Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. A brilhante faixa que corta o frame é uma galáxia, a NGC 4762 que é vista de lado desde a Terra, além dela, que domina a imagem, um grande número de outras galáxias também podem ser observadas nessa imagem. A NGC 4762 localiza-se a cerca de 58 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Virgo, a Virgem. Ela faz parte do Aglomerado de Galáxias Virgo, e ainda pode ser chamada de VCC 2095, como é conhecida no Virgo Cluster Catalogue. Esse catálogo lista mais de 2000 galáxias encontradas na área do Aglomerado de Virgo. O Aglomerado de Virgo é na verdade muito bem localizado, ele está no centro do Superagloemrado de Virgo, que é bem maior, e do qual o nosso aglomerado, o chamado Grupo Local também faz parte. Acreditava-se anteriormente que a NGC 4762 fosse uma galáxia espiral barrada, mas na verdade ela é um tipo de g

Estamos sozinhos na Via Láctea?

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O físico Brian Cox, da Grã-Bretanha, está convencido de que, sim, estamos sozinhos – pelo menos na Via Láctea. “Há apenas uma civilização tecnologicamente avançada nesta galáxia e sempre foi assim – nós”, afirmou Cox, no último episódio de sua série “Human Universe”, levada ao ar pela BBC. Seu argumento é que, dos caminhos evolutivos que a vida poderia tomar, a maioria não leva à inteligência. Para provar isso, ele cita dois eventos centrais. Um deles é o desenvolvimento de organismos multicelulares. Estamos tão acostumados com plantas e animais complexos que é fácil pensar que a natureza já dominou sua criação. Mas a vida de uma única célula, como a das bactérias, prosperou por 2,6 bilhões anos antes do primeiro organismo multicelular evoluir. A vida multicelular estava longe de ser inevitável. Foi, segundo ele, um golpe de sorte. Estamos confiantes de que isso só aconteceu uma vez nos oceanos da Terra primordial”, diz. O segundo evento crucial é a extinção dos dinossauros, 65 m