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O coração de Mira A e da sua companheira

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Estudar as estrelas gigantes vermelhas diz aos astrônomos sobre o futuro do Sol – e sobre como as gerações prévias de estrelas espalham os elementos necessários para a vida através do universo. Uma das estrelas gigantes vermelhas mais famosas no céu, é chamada de Mira A, que é parte do sistema binário Mira, que localiza-se a cerca de 400 anos-luz de distância da Terra. Na imagem acima a vida secreta da Mira é revelada pelo ALMA. Mira A é uma estrela velha, que já começou a expelir os produtos do trabalho da sua vida no espaço para que sejam reciclados. A companheira da Mira A, conhecida como Mira B, a orbita a uma distância, equivalente a duas vezes a distância entre o Sol e Netuno. A Mira A é conhecida por ter um vento lento que gentilmente molda o material ao redor. O ALMA tem agora confirmado que a companheira da Mira é um tipo muito diferente de estrela, com um vento muito diferente. A Mira B é uma estrela do tipo anã branca, quente e densa com um forte e violente vento

Cientistas encontram planetas que não deveriam existir

Um grupo internacional de astrônomos identificou um sistema planetário que, em tese, não deveria existir.  A descoberta, publicada no periódico "Astronomy and Astrophysics", pode aumentar ainda mais as chances de encontrarmos outros planetas com condições similares às da Terra no Universo.  O par de planetas foi descoberto pelo satélite Kepler, da Nasa, em torno de uma estrela similar ao Sol , mas ligeiramente maior e mais velha, com cerca de 6 bilhões de anos. (Para efeito de comparação, o Sistema Solar tem 4,6 bilhões de anos.) Os dois mundos descobertos em nada se assemelham aos do Sol, pois ambos giram em órbitas muito próximas de sua estrela. O mais interno deles, Kepler-101b, completa uma volta em 3,5 dias terrestres. O mais externo, Kepler-101c, em seis dias.  Por isso, ambos são quentes demais para abrigar vida. Mas o que mais chama atenção é que o planeta mais próximo é um gigante gasoso, pouco menor que Saturno, e o segundo parece ser rochoso, como a Terra. NO

Mapa da NASA mostra impactos de asteroides na Terra

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Os pontos em laranja são eventos registrados durante o dia, enquanto os pontos azuis são eventos registrados à noite. [Imagem: Planetary Science] PAIS DA SORTE A NASA divulgou um mapa mostrando o impacto de asteroides na Terra. A quase totalidade deles era de pequeno porte, entre 1 e 20 metros de diâmetro, desintegrando-se ao entrar em contato com a atmosfera, gerando apenas um meteoro (o fenômeno luminoso, também conhecido como estrela cadente) sem que nenhum meteorito chegasse ao solo. O mapa contém os dados disponíveis de 1994 a 2013, somando 556 eventos - o mapa não cobre todos os impactos de asteroides contra a atmosfera da Terra, mas apenas aqueles detectados pelos sistemas de rastreamento. Os dados revelam que os impactos distribuem-se aleatoriamente ao redor de todo o globo, com poucas áreas menos atingidas - como o Brasil. ENERGIA DE IMPACTO Os pontos em laranja são eventos registrados durante o dia, enquanto os pontos azuis são eventos registrados à

LDN 988: Uma nebulosa escura em Cygnus

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Escurecendo o rico campo de estrelas na parte norte da constelação de Cygnus, a nebulosa escura LDN 988 localiza-se perto do centro dessa bela paisagem cósmica mostrada acima. A cena acima foi registrada por meio de um telescópio e de uma câmera, e tem cerca de 2 graus de diâmetro. Isso corresponde a 70 anos-luz, na distância estimada de 2000 anos-luz da LDN 988. Estrelas estão se formando dentro da LDN 988, parte de nuvens moleculares complexas empoeiradas maiores ao longo do plano da nossa Via Láctea é algumas vezes chamada de Saco de Carvão do Norte. De fato, as nebulosidades associadas com as estrelas jovens abundam nessa região, incluindo a estrela variável V1331 Cygni, mostrada no detalhe da imagem. Na ponta de um longo filamento empoeirado e parcialmente circundada por uma nebulosa de reflexão curva, acredita-se que a V1331 seja uma estrela T Tauri, uma estrela parecida com o Sol, mas ainda em seus estágios iniciais de formação. Fonte: http://apod.nasa.gov

Alinhamento misterioso de quasares ao longo de bilhões de anos-luz

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VLT revela alinhamento entre eixos de buraco negros supermassivos e estrutura em grande escala Esta concepção artística mostra esquematicamente os misteriosos alinhamentos entre os eixos de rotação de quasares e as estruturas em larga escala onde residem. Estes alinhamentos ocorrem ao longo de bilhões de anos-luz, sendo os maiores conhecidos no Universo, e foram revelados por observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO. A estrutura em larga escala está desenhada em azul e os quasares encontram-se assinalados em branco com os eixos de rotação dos seus buracos negros indicados através de uma linha. Esta imagem é meramente ilustrativa, não apresentando a distribuição real das galáxias e dos quasares. Crédito: ESO/M. Kornmesser Novas observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO (VLT), no Chile, revelaram alinhamentos nas maiores estruturas descobertas no Universo até hoje. Uma equipe de pesquisa europeia descobriu que os eixos de rotação dos buracos negros cen

Mitos e verdades sobre os Buracos Negros

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De todos os objetos exóticos no universo, nenhum gera mais excitação, temor, medo, e engano do que os buracos negros. Peça para um amigo falar o que acha  sobre buracos negros e você ouvirá “buracos negros são como aspiradores de pó gigantescos no espaço”, ou “buracos negros sugam tudo que estiver ao seu redor”  A realidade,  no entanto,  é bastante diferente e muito menos ameaçadora do que muitos acreditam.  A Galáxia de Circinus é um objeto ativo próximo que abriga um buraco negro poderoso em seu núcleo.  Gases girando em torno do centro da galáxia,(visto em cores frias (azuladas) quando eles se aproximam do observador e cores quentes(avermelhadas) quando se afastam), fazem parte do disco de acreação que circunda um buraco negro. Um objeto tão denso que a atração gravitacional aumentou a ponto de impedir a  própria luz de escapar,  foi proposto primeiro em 1783 pelo inglês John Michell e novamente em 1795 pelo francês Pierre Simon Laplace, como extrapolações lógicas das leis da

Astrônomos dissecam a supernova SN1987A

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Numa pesquisa publicada no Astrophysical Journal (paper no final desse post), uma equipe de astrônomos liderado por australianos, usou rádio telescópios na Austrália e no Chile para ver por dentro a parte remanescente de uma supernova. A supernova, conhecida como SN1987A, foi observada pela primeira vez no Hemisfério Sul da Terra em 1987, quando uma estrela gigantesca explodiu na borda de uma galáxia anã próxima chamada de Grande Nuvem de Magalhães. Em duas décadas e meia desde então a parte remanescente da Supernova 1987A, continua ser um foco para os pesquisadores em todo o mundo, fornecendo uma grande quantidade de informações sobre um dos eventos mais extremos do universo. A candidata a PhD Giovanna Zanardo da Universidade do Oeste da Austrália do Centro Internacional para Pesquisa de Rádio Astronomia liderou a equipe que usou o Atacama Large Millimetre/submillimeter Array (ALMA) no Deserto do Atacama do Chile e o Australia Telescope Compact Array (ATCA) em New South Wales para

Metal pessado

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Você já imaginou como deve se parecer o Very Large Telescope do ESO por dentro? Bem, não imagine mais, essa imagem acima mostra a estrutura interna de um dos Unit Telescopes do VLT, mais especificamente do UT3, também conhecido como Melipal. A imagem acima, mostra a estrutura principal de ferro, iluminada pela luz da Lua, do equipamento óptico do Unit Telescope. O espelho principal, medindo 8.2 metros de diâmetro e pesando mais de 3 toneladas, necessita de uma estrutura robusta e de uma base flexível que permita com que ele possa girar, enquanto mantém a alta resolução óptica. Essa estrutura de ferro móvel pesa sozinha mais de 430 toneladas, cerca do mesmo peso de um avião de carga cheio. A estrutura, a óptica e os componentes eletrônicos são abrigados dentro de uma cápsula de ferro que fornece ao conjunto uma proteção contra o clima hostil do Deserto de Atacama. Melipal significa na língua Mapuche a constelação do Cruzeiro do Sul. Todos os quatro Unit Telescopes do VLT possu

Imagem espetacular da câmera OSIRIS mostra módulo Philae passando e batendo na superfície do Cometa 67P

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Essas imagens incríveis mostram a jornada sensacional do módulo Philae da sonda Rosetta à medida que se aproximou e então rebateu no seu primeiro toque na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, no dia 12 de Novembro de 2014. O mosaico foi gerado a partir de uma série de imagens registradas pela câmera OSIRIS durante um período de 30 minutos que compreende o primeiro toque na superfície. O tempo de cada imagem é marcado em cada imagem detalhada correspondente e está em GMT. Uma comparação da área de toque pouco tempo antes e depois do primeiro contato  com a superfície também é mostrada. As imagens foram feitas com a câmera de ângulo restrito OSIRIS da sonda Rosetta quando ela estava a cerca de 17.5 km acima do centro do cometa, ou cerca de 15.5 km acima de sua superfície. As imagens têm uma resolução de 28 cm/pixel e cada imagem detalhada tem cerca de 17 x 17 metros. Da esquerda para a direita, as imagens mostram o Philae descendo em direção ao cometa e passando pel

Sonda Philae detecta moléculas orgânicas em cometa, base da vida na Terra

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Pousada em um cometa, a sonda europeia Philae "cheirou" moléculas orgânicas contendo o elemento carbono, a base da vida na Terra, antes de sua bateria primária ficar sem energia e desligar, afirmaram cientistas alemães. Eles disseram ainda não estar claro se as moléculas incluem os compostos complexos que formam as proteínas. Um dos principais objetivos da missão é descobrir se compostos à base de carbono --e através deles, em última instância, a vida-- foram trazidos à Terra por cometas. A sonda Philae pousou no cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko após uma jornada de 10 anos no espaço a bordo do nave Rosetta em uma missão que pretende desvendar detalhes sobre como os planetas, e talvez até a vida, evoluíram. A sonda encerrou sua missão de 57 horas na superfície do cometa no sábado, depois de enviar os dados de uma série de experimentos para a Terra por rádio até sua bateria acabar. Os cometas datam da formação de nossa sistema solar e preservaram moléculas orgânicas an

Júpiter tem uma colossal queimadura solar

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Ao combinar observações da sonda Cassini da NASA com experimentos de laboratório, astrônomos afirmam que a Grande Mancha Vermelha de Júpiter é basicamente uma queimadura solar. Essa cor avermelhada seria um produto de substâncias químicas simples sendo quebradas pela luz solar na atmosfera superior do planeta. Tão amplo quanto duas Terras, o famoso local é uma característica antiga e semelhante a um ciclone, localizada na atmosfera de Júpiter. Três camadas de nuvens principais ocupam altitudes específicas nos céus de Júpiter: da mais alta para a mais baixa, são elas: de amônia, de hidrossulfeto de amônio e de água. Uma das principais teorias para cores marcantes do local argumenta que os produtos químicos avermelhados estão vindo de debaixo de todas essas nuvens. De acordo com essa teoria, a Grande Mancha Vermelha seria um rubor, ao invés de uma queimadura solar. Contudo, uma equipe liderada por Kevin Baines, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, estava decidida a determin

Sonda Philae conclui missão primária em cometa pouco antes de ficar sem bateria

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A sonda robótica Philae completou sua missão primária quase 57 horas após pouso no cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko Diferentes imagens flagradas pelo sistema de câmeras da Philae divulgadas pela European Space Agency ESA (13/11) Na noite de sexta-feira (14), o equipamento enviou à Agência Especial Europeia (ESA, da sigla em inglês) mais um pacote de informações sobre a superfície do cometa. Na sequência, já quase sem bateria, a sonda entrou em modo de espera, desligando automaticamente instrumentos e sistemas de bordo. Recebemos tudo. Correu exatamente como planejávamos”, disse neste sábado (15) um dos cientistas que participam da missão, Jean Pierre Bibring. Ele esclareceu que a equipe chegou a tentar reposicionar os instrumentos da sonda de forma a otimizar a incidência da luz solar sobre os painéis solares que garantem o abastecimento energético da Philae. Ao pousar no cometa, a sonda tinha energia suficiente para funcionar por cerca de dois dias e meio. Como está n

A Formação de estrelas acabou para galáxias jovens e compactas

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Pesquisadores usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA e o Observatório de Raios-X Chandra descobriram galáxias compactas, jovens e massivas cujas as festas de geração de estrelas estão acabando mais cedo. A explosão de formação de estrelas tem consumido a maior parte do combustível gasoso  restante necessário para criar futuras gerações de estrelas. Agora a festa acabou para essas galáxias, e elas estão na trajetória de possivelmente se tornarem as chamadas galáxias vermelhas e mortas, compostas somente de estrelas antigas. Os astrônomos debateram por décadas como as galáxias massivas rapidamente se desenvolveram de máquinas ativas de formação de estrelas até cemitérios famintos por estrelas. Observações prévias dessas galáxias revelaram gêiseres de gás sendo expelidos no espaço a uma velocidade superior a 2 milhões de milhas por hora. Os astrônomos suspeitavam que um poderoso e monstruoso buraco negro pudesse existir no centro das galáxias, fazendo com que os fluxos gas

Cientistas correm para usar robô Philae antes de fim de bateria

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O veículo Philae, estabilizado na superfície de um cometa, está recebendo pouca luz em seus painéis solares, o que pode comprometer a duração da sua bateria - e afetar a missão. Cientistas que trabalham no projeto espacial analisam como movimentar o robô para que receba mais luz. O Philae - que fez duas tentativas de aterrissar no cometa antes de lograr a missão - está estacionado à sombra de um penhasco a 1km do local planejado e recebe cerca de 90 minutos de iluminação a cada rotação de 12 horas do cometa. Isto é insuficiente para recarregar o sistema de baterias a partir do momento em que a carga principal do veículo se esgote. O Philae se destacou da sonda Rosetta há mais de 60 horas. O chefe de operações da Agência Espacial Europeia em Damstadt (Alemanha), Paolo Ferri, disse que as estimativas de quando isto aconteceria variam entre a tarde desta sexta-feira e a tarde de sábado. "Depende das atividades, claro. Quanto mais atividades fizermos com o módulo, mais ene

O épico e complicado pouso de Philae no cometa

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BOAS NOTÍCIAS... O módulo robótico Philae pousou no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, marcando um feito histórico para a exploração espacial.  Depois de colocar o primeiro homem em órbita, pousar na Lua e pousar um robô em outro planeta (Marte), pousar uma sonda em um cometa giratório em seu caminho rumo ao Sol certamente será lembrado como uma das grandes realizações do início da era espacial. Depois de soltar-se da sonda Rosetta, o módulo Philae desceu por sete horas, até tocar o ponto J do cometa . O sinal de confirmação do pouso chegou às 14h03, no horário de Brasília, mas as imagens dos engenheiros do centro espacial alemão, transmitidas ao vivo pela Agência Espacial Europeia, mostravam que nem tudo estava saindo como previsto. Enquanto dedos apontavam para as telas e os cenhos franziam, foi possível ouvir a temida expressão "bounce", que poderia significar que sonda teria quicado, batido no solo do cometa e saltado de volta para o espaço. Felizmente, logo um si

Instrumentos científicos que o módulo Philae leva a bordo para estudar o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko

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Nessa última quarta-feira, a humanidade deu um passo importante e histórico na exploração espacial, pousando uma sonda no núcleo de um cometa. Com o decorrer do dia, o módulo Philae se separou da sonda Rosetta e desceu até a superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Como a textura da superfície do cometa é desconhecida e sua gravidade superficial é muito baixa, o Philae ia tentar se auto-ancorar, por meio de arpões, algo que nunca antes foi feito na história da humanidade. A imagem acima é uma ilustração artística que mostra o módulo Philae, como ele deve estar na superfície do cometa Churyumov-Gerasimenko, juntamente com a explicação sobre cada um dos instrumentos científicos que ele leva a bordo. O mundo inteiro passou essa quarta-feira, dia 12 de Novembro de 2014 de olho nas notícias e nas atualizações sobre o status da missão da sonda Rosetta e do módulo Philae. Se o Philae realmente pousou no cometa, se ele pousou num terreno suave, se os arpões funcionaram be

"Selfie" da Rosetta

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Este "selfie" da Rosetta  foi capturado no dia 7 de Outubro. Nessa altura a sonda encontrava-se a cerca de 472 milhões de quilómetros  do planeta Terra , mas apenas a 16 km  da superfície  do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Aparecendo para lá da nave perto do topo da imagem, fluxos de gás e poeira são libertados do curioso  núcleo duplo  do cometa e a luz solar é reflectida num dos painéis solares de 14 metros da Rosetta. De facto, duas exposições, uma curta e uma longa, foram combinadas para registar o  grande contraste  do objecto artifical e o do natural, usando o sistema de câmaras CIVA no  módulo de aterragem Philae , ainda acoplado à Rosetta. O seu local de aterragem principal pode ser visto no lóbulo mais pequeno do núcleo. Esta é a última imagem das câmaras do Philae antes deste se ter separado da Rosetta no dia 12 de Novembro. Pouco depois da separação o Philae capturou outra imagem olhando para trás em direcção à sonda e  começou a sua descida  para o núcleo

Missão Rosetta: agência espacial capta "canto" de cometa

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Música, inaudível para o ouvido humano, está intrigando cientistas; internautas sugerem que barulho seja de um ET Ilustração da sonda Rosetta, que lançou o módulo Philea sobre um cometa nesta semana Foto: ESA / Reuters O "canto" do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, divulgado pela Agência Espacial Europeia na internet, virou um mistério para cientistas e internautas. Na quarta-feira, em um feito inédito, um robô do tamanho de uma máquina de lavar roupas, a sonda Philea, conseguiu pousar no cometa. A análise da composição da superfície do corpo celeste pode oferecer novas pistas sobre a formação do Sistema Solar e da vida na Terra. A música - como os próprios pesquisadores se referiram a ela - foi captada pela nave espacial Rosetta e é inaudível para o ouvido humano. Para que pudesse ser ouvida, seu volume teve que ser aumentado cerca de 10 mil vezes. "Isso é emocionante porque é completamente novo para nós. Não esperávamos isso e ainda estamos tentando en

Philae pousa no cometa 67P/CHURYUMOV-GERASIMENKO

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Impressão de artista do Philae à superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Crédito: ESA/ATG medialab A missão da ESA, Rosetta, poisou o seu módulo Philae num cometa, a primeira vez na história que se consegue um feito tão extraordinário. A largada foi confirmada às 09:03 GMT a uma distância de 22,5 km do centro do cometa. Durante a descida de sete horas, que foi feita sem propulsão ou condução, o Philae captou imagens e guardou informações acerca do ambiente no cometa. A câmara da Rosetta, por outro lado, também capturou imagens à medida que o Philae descia lentamente. Depois da tensa espera de sete horas, durante a descida à superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, o sinal a confirmar o sucesso chegou à Terra às 16:03 GMT. Esta confirmação veio através da nave Rosetta e foi captada em simultâneo pelas estações da ESA na Terra, em Malargüe, Argentina, e da NASA, em Madrid, Espanha. O sinal foi confirmado imediatamente pelo Centro de Operações Espaciais da ESA