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Vesta, esse asteroide gigante

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Cientistas da Nasa concluem o mais completo mapeamento já feito do asteroide gigante Vesta. Ele é o segundo maior objeto do cinturão existente entre Marte e Júpiter e só perde em tamanho para o planeta anão Ceres. Vesta, esse asteroide gigante e simpático, visto de perto pela sonda americana Dawn. Os dados em alta resolução foram produzidos pela sonda Dawn, uma das missões mais interessantes e mais discretas a ser conduzida pela agência espacial americana. Lançada em 2007, ela viajou até o cinturão de asteroides e entrou em órbita de Vesta, onde ficou entre junho de 2011 e setembro de 2012. Após essa parada, ela voltou a acelerar, desta vez rumo a Ceres, onde chegará entre fevereiro e março do ano que vem. Pode não parecer impressionante, mas não é nada trivial ficar trocando de órbita desse jeito, saindo daqui, indo até ali. Tudo é possível graças ao avançado sistema de propulsão iônica que equipa a espaçonave. No ano que vem, teremos coisas muito interessantes a desc

Quatro maneiras para você observar o Multiverso

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Teoria dos multiversos Os dados não confirmam e nem descartam a teoria dos multiversos , o que pode estar ajudando a proposta a ganhar força entre os físicos . Para alguns, a pergunta se existe vida em outros universos é fácil de ser respondida, uma vez que os múltiplos universos seriam nada menos do que réplicas deste nosso universo, em cada um dos quais ocorreria uma das inúmeras possibilidades de eventos que são tão caras à mecânica quântica. Em dimensões cosmológicas, os astrofísicos procuram por mundos paralelos observando se há algum vazamento de energia de outro universo para o nosso.[Imagem: MIT] Nessa interpretação, toda vez que você faz uma escolha, você influencia uma infinidade de universos, o que inclui uma infinidade de outros "vocês" - alguns deles levando vidas muito diferentes da sua porque suas decisões "colapsaram" de forma diferente. Isso pode soar como um conceito vindo de uma imaginação febril, mas muitos físicos acreditam qu

Outros sistemas solares não seguem as regras do nosso

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Em nosso sistema solar, planetas menores, como Mercúrio e Vênus, orbitam o sol de perto, enquanto planetas maiores, como Júpiter, tendem a orbitar mais de longe. Parece natural que seja assim. Porém, outros sistemas solares não seguem essa mesma regra. Quais são as regras de outros sistemas solares Grandes planetas que orbitam suas estrelas de muito perto, alguns a um décimo da distância que existe entre a Terra e o sol, são conhecidos como Júpiteres Quentes (assim batizados porque eles têm uma massa semelhante à de Júpiter). Ao contrário dos planetas do nosso sistema solar, alguns desses planetas têm órbitas elípticas extraordinariamente incomuns. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, iniciaram estudos para descobrir como Júpiteres Quentes orbitam ao redor de suas estrelas tão de perto, e se a resposta tinha algo a ver com as suas órbitas elípticas incomuns. Conclusão Os pesquisadores fizeram mais de 1.000 simulações para observar os

O coração de Mira A e da sua companheira

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Estudar as estrelas gigantes vermelhas diz aos astrônomos sobre o futuro do Sol – e sobre como as gerações prévias de estrelas espalham os elementos necessários para a vida através do universo. Uma das estrelas gigantes vermelhas mais famosas no céu, é chamada de Mira A, que é parte do sistema binário Mira, que localiza-se a cerca de 400 anos-luz de distância da Terra. Na imagem acima a vida secreta da Mira é revelada pelo ALMA. Mira A é uma estrela velha, que já começou a expelir os produtos do trabalho da sua vida no espaço para que sejam reciclados. A companheira da Mira A, conhecida como Mira B, a orbita a uma distância, equivalente a duas vezes a distância entre o Sol e Netuno. A Mira A é conhecida por ter um vento lento que gentilmente molda o material ao redor. O ALMA tem agora confirmado que a companheira da Mira é um tipo muito diferente de estrela, com um vento muito diferente. A Mira B é uma estrela do tipo anã branca, quente e densa com um forte e violente vento

Cientistas encontram planetas que não deveriam existir

Um grupo internacional de astrônomos identificou um sistema planetário que, em tese, não deveria existir.  A descoberta, publicada no periódico "Astronomy and Astrophysics", pode aumentar ainda mais as chances de encontrarmos outros planetas com condições similares às da Terra no Universo.  O par de planetas foi descoberto pelo satélite Kepler, da Nasa, em torno de uma estrela similar ao Sol , mas ligeiramente maior e mais velha, com cerca de 6 bilhões de anos. (Para efeito de comparação, o Sistema Solar tem 4,6 bilhões de anos.) Os dois mundos descobertos em nada se assemelham aos do Sol, pois ambos giram em órbitas muito próximas de sua estrela. O mais interno deles, Kepler-101b, completa uma volta em 3,5 dias terrestres. O mais externo, Kepler-101c, em seis dias.  Por isso, ambos são quentes demais para abrigar vida. Mas o que mais chama atenção é que o planeta mais próximo é um gigante gasoso, pouco menor que Saturno, e o segundo parece ser rochoso, como a Terra. NO

Mapa da NASA mostra impactos de asteroides na Terra

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Os pontos em laranja são eventos registrados durante o dia, enquanto os pontos azuis são eventos registrados à noite. [Imagem: Planetary Science] PAIS DA SORTE A NASA divulgou um mapa mostrando o impacto de asteroides na Terra. A quase totalidade deles era de pequeno porte, entre 1 e 20 metros de diâmetro, desintegrando-se ao entrar em contato com a atmosfera, gerando apenas um meteoro (o fenômeno luminoso, também conhecido como estrela cadente) sem que nenhum meteorito chegasse ao solo. O mapa contém os dados disponíveis de 1994 a 2013, somando 556 eventos - o mapa não cobre todos os impactos de asteroides contra a atmosfera da Terra, mas apenas aqueles detectados pelos sistemas de rastreamento. Os dados revelam que os impactos distribuem-se aleatoriamente ao redor de todo o globo, com poucas áreas menos atingidas - como o Brasil. ENERGIA DE IMPACTO Os pontos em laranja são eventos registrados durante o dia, enquanto os pontos azuis são eventos registrados à

LDN 988: Uma nebulosa escura em Cygnus

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Escurecendo o rico campo de estrelas na parte norte da constelação de Cygnus, a nebulosa escura LDN 988 localiza-se perto do centro dessa bela paisagem cósmica mostrada acima. A cena acima foi registrada por meio de um telescópio e de uma câmera, e tem cerca de 2 graus de diâmetro. Isso corresponde a 70 anos-luz, na distância estimada de 2000 anos-luz da LDN 988. Estrelas estão se formando dentro da LDN 988, parte de nuvens moleculares complexas empoeiradas maiores ao longo do plano da nossa Via Láctea é algumas vezes chamada de Saco de Carvão do Norte. De fato, as nebulosidades associadas com as estrelas jovens abundam nessa região, incluindo a estrela variável V1331 Cygni, mostrada no detalhe da imagem. Na ponta de um longo filamento empoeirado e parcialmente circundada por uma nebulosa de reflexão curva, acredita-se que a V1331 seja uma estrela T Tauri, uma estrela parecida com o Sol, mas ainda em seus estágios iniciais de formação. Fonte: http://apod.nasa.gov

Alinhamento misterioso de quasares ao longo de bilhões de anos-luz

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VLT revela alinhamento entre eixos de buraco negros supermassivos e estrutura em grande escala Esta concepção artística mostra esquematicamente os misteriosos alinhamentos entre os eixos de rotação de quasares e as estruturas em larga escala onde residem. Estes alinhamentos ocorrem ao longo de bilhões de anos-luz, sendo os maiores conhecidos no Universo, e foram revelados por observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO. A estrutura em larga escala está desenhada em azul e os quasares encontram-se assinalados em branco com os eixos de rotação dos seus buracos negros indicados através de uma linha. Esta imagem é meramente ilustrativa, não apresentando a distribuição real das galáxias e dos quasares. Crédito: ESO/M. Kornmesser Novas observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO (VLT), no Chile, revelaram alinhamentos nas maiores estruturas descobertas no Universo até hoje. Uma equipe de pesquisa europeia descobriu que os eixos de rotação dos buracos negros cen