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10 bilhões de anos atrás nossa galáxia era assim

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Se você conseguisse tirar uma foto da nossa Via Láctea hoje, a imagem iria mostrar uma galáxia espiral com um barra central brilhante, cheia de densas populações estelares. O sol estaria localizado fora desta barra, perto de um dos braços espirais compostos de estrelas e poeira interestelar; além da galáxia visível, estaria uma auréola de matéria escura.  Mas será que foi sempre assim? Não. 10 bilhões de anos no tempo, as coisas provavelmente seriam irreconhecíveis – como a foto acima mostra.   A imagem abaixo, por outro lado, mostra a galáxia hoje. Teríamos que esperar cerca de 5 bilhões de anos depois do nascimento da Via Láctea para testemunhar a formação do nosso sistema solar. Porém, neste ponto, 4,6 bilhões de anos atrás, a galáxia já iria ser quase como é hoje.  Usando dois supercomputadores do Oak Ridge National Laboratory, nos EUA, e do Swiss National Supercomputing Center, na Suíça, um grupo de pesquisadores liderado pelo Dr. Simon Portegies Zwart do Observatório Leiden, n

O que são os Buracos Negros?

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Alguém que lê esse blog, já assistiu o filme Interestelar? Acredito que sim. Bem, o filme fala muito sobre buracos negros e até apresenta um para os espectadores, bem de perto. A imagem acima, contudo, é como a NASA apresenta um buraco negro para todos nós com base nos mais recentes estudos sobre esse que é um dos objetos mais espetaculares de todo o universo. A imagem acima, é o que chamamos de uma ilustração artística, e mostra ventos turbulentos de gás girando na forma de espiral ao redor de um buraco negro. Parte do gás está espiralando na direção do buraco negro, mas outra parte está sendo expelida para fora do monstro. Um buraco negro é um lugar no espaço onde a gravidade é tão intensa que nem mesmo a luz consegue escapar. A gravidade é muito forte devido à matéria que foi comprimida numa pequena parte do espaço. Isso pode acontecer, por exemplo, quando uma estrela morre. Pelo fato da luz não poder escapar desses objetos, é impossível ver um buraco negro. Eles são invisív

Hubble: Eta Carinae e a expansão da Nebulosa do Homúnculo

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Há 170 anos, uma gigantesca explosão lançou ao espaço uma nuvem de poeira 500 vezes maior que o sistema solar. Por alguns anos reluziu majestosamente como um dos objetos mais brilhantes no céu, até enfraquecer e deixar para trás as sobras em expansão.  Eta Carinae é um sistema estelar situado a 7500 anos-luz da Terra e é composto por duas estrelas que orbitam entre si. A principal e maior é Eta Carinae A, de aproximadamente 90 massas solares e a segunda é Eta Carinae-B, bem menor, com cerca de 36 massas solares e dez vezes menos brilhante . Ambas as estrelas se localizam dentro da gigantesca nuvem de poeira que foi ejetada há cerca 170 anos, mas até agora não se sabe ao certo qual das estrelas produziu a grande explosão.  Conhecida como nebulosa do "Homúnculo", após a explosão a nuvem de fragmentos formou dois lóbulos de gases que se deslocam a mais de 670 km/s, como podemos ver nesta sequência de imagens registradas pelo telescópio espacial Hubble em 1995, 2001 e 2008

New Horizons acorda para encontro com Plutão

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Impressão de artista da sonda New Horizons à medida que se aproxima de Plutão e de três luas no Verão de 2015. Crédito: JHUAPL/SwRI Depois de uma viagem de quase nove anos e 4,8 mil milhões de quilómetros - a maior distância que qualquer missão espacial já teve que percorrer para atingir o seu objectivo principal - a sonda New Horizons da NASA saiu do modo de hibernação no Sábado passado, rumo ao muito aguardado encontro com o sistema de Plutão em 2015. Os operadores do Laboratório de Física Aplicada (APL) da Universidade Johns Hopkins em Laurel, no estado americano de Maryland, confirmaram às 09:53 p.m. EST de Sábado (02:53 já de Domingo, hora de Portugal) que a New Horizons, operando em comandos de computador pré-programados, tinha mudado do modo de hibernação para o modo "activo". À velocidade da luz, o sinal de rádio da New Horizons - actualmente a mais de 4,6 mil milhões de quilómetros da Terra e a apenas pouco mais de 260 milhões de quilómetros de Plutão -

Impactos de asteroides na Terra não são tão aleatórios

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Os asteroides provavelmente se formaram nos mesmos eventos passados e continuam viajando próximos uns dos outros. [Imagem: Fuente Marcos/Fuente Marcos - 10.1093/mnrasl/slu144 ] Aleatoriedade espacial e aleatoriedade temporal A NASA apresentou há poucos dias um mapa dos impactos de asteroides na Terra que revela que os meteoros espalham-se de forma tipicamente aleatória ao redor de todo o globo - espacialmente falando. Mas essa análise ligeira deixa de lado uma dimensão crucial: o tempo. Acontece que, quando as ocorrências são analisadas temporalmente, os impactos estão longe de serem aleatórios. Carlos e Raul de la Fuente, da Universidade Complutense de Madri, na Espanha, descobriram que os impactos de asteroides contra a Terra concentram-se em determinados dias. Nos eventos estudados, a dupla identificou 18 ocorrendo aos pares, no máximo um dia depois do outro. Há menos de 2% de probabilidade de que nove pares ocorram em uma amostra verdadeiramente aleatória. Outr

Trânsito planetário a 40 anos-luz é visto por telescópio terrestre

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A imagem mostra uma concepção artística de 55 Cancri e, comparando seu tamanho ao da terra. Crédito: Apolo11.com . Pela primeira vez, uma equipe internacional de cientistas conseguiu registrar com telescópio terrestre a passagem de um planeta extra solar na frente de sua estrela a mais de 40 anos-luz de distância. Até agora, essa detecção só havia sido feita a partir de telescópios espaciais. A detecção ocorreu durante sessão de observação da estrela 55 Cancri, feita por um grupo de cientistas liderados pelo astrônomo Ernst de Mooij, ligado à universidade de Queen's, na Irlanda. Localizada a 41 anos-luz (390 trilhões de km) na direção da constelação de câncer, a estrela é visível a olho nu e abriga 5 planetas que giram ao seu redor. Quatro deles têm massa similar à de Júpiter (55 Cancri b, 55 Cancri c, 55 Cancri d e 55 Cancri f) e o quinto com massa semelhante à de Netuno (55 Cancri e).  O trânsito ocorreu durante a passagem de "55 Cancri e" na frente estrel

Estrelas e Colunas de poeira em NGC 7822 Vistos Através do WISE

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Estrelas quentes e jovens, e pilares cósmicos de gás e poeira aparecem à multidão na NGC 7822. Na borda de uma gigantesca nuvem molecular na direção da constelação do norte, de Cepheus, essa brilhante região de formação de estrelas localiza-se a cerca de 3000 anos-luz de distância da Terra. Dentro da nebulosa, bordas brilhantes e esculturas complexas de poeira, dominam essa detalhada paisagem cósmica feita em luz infravermelha pelo Wide Field Infrared Survey, ou WISE, da NASA. A emissão atômica pelo gás do aglomerado é energizada pela radiação energética das estrelas quentes, das quais, poderosos ventos e luz, também esculpem e erodem as formas de pilar mais densas. As estrelas podem ainda estar se formando dentro dos pilares pelo colapso gravitacional, mas à medida que os pilares são erodidos, qualquer estrela em formação será cortada de seu reservatório de material estelar. Esse campo se espalha por cerca de 40 anos-luz considerando a distância estimada da NGC 7822. Fonte: ht

Terra tem "escudo invisível" contra radiação cósmica

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Barreira encontrada entre os dois Cinturões de Van Allen impede que "elétrons assassinos" atinjam o planeta Um “escudo invisível”, formado por processos de natureza ainda não totalmente compreendida pelos cientistas, ajuda a proteger a Terra de uma perigosa radiação vinda do espaço. Identificado entre os dois Cinturões de Van Allen — faixas que concentram partículas eletricamente carregadas ao redor do planeta devido à atuação do seu campo magnético —, o escudo bloqueia elétrons em alta velocidade (e, portanto, de alta energia) a cerca de 11 mil quilômetros da superfície. A exposição a esses elétrons é capaz de “fritar” os circuitos eletrônicos de satélites e representa também uma séria ameaça à saúde de astronautas. Caso bombardeassem a superfície do nosso planeta, tais partículas praticamente inviabilizariam o desenvolvimento da vida nele. A descoberta do escudo, que os cientistas compararam aos campos de força que protegem as naves da série de ficção “Jornada nas

Retrato de NGC 281

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Olhando através dessa nuvem cósmica, catalogada como NGC 281, você talvez não perceberá as estrelas do aglomerado aberto IC 1590. Porém, formadas dentro da nebulosa, as estrelas jovens e massivas do aglomerado alimentam em última instância o brilho nebular difuso. As formas atraentes que aparecem neste retrato de NGC 281 são colunas esculpidas e silhuetas dos densos glóbulos d e poeira, erodidas pelo ventos energéticos e intensos e pela radiação das estrelas quentes do aglomerado. Se sobreviverem por tempo suficiente, as estruturas empoeiradas também podem ser locais de futura formação estelar. Comicamente chamada de Nebulosa Pacman, porque seu formato geral lembra o boneco do joguinho “Pacman”, NGC 281 está a cerca de 10.000 anos-luz de distância na direção da constelação de Cassiopeia. Esta nítida imagem composta foi feita através de filtros de banda estreita, que combina a emissão dos átomos de hidrogênio, enxofre e oxigênio da nebulosa em tons de verde, vermelho e azul. Ela

Fusão de estrelas

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Concepção artística, fornecida pelo IAC (Instituto de Astrofísica das Ilhas Canarias), mostra duas estrelas prestes a se fundir em uma estrela supermassiva. A união das duas estrelas revela o que vários centros de pesquisas espanhóis já haviam observado: que as estrelas mais massivas são formadas pela fusão de estrelas menores. A concepção foi produzida durante o estudo binário MY Camelopardalis e publicado na revista Astronomy & Astrophysics. Fonte: UOL

ONDE DIABOS POUSOU O PHILAE?

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Área de aterragem do Philae, estimada pelo CONSERT. Crédito: ESA/Rosetta/Philae/CONSERT Já passaram duas semanas desde que o módulo Philae pousou no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, mas a ESA ainda não sabe se conseguiu perfurar com sucesso a superfície do astro. Nem sequer ainda se sabe o seu local de aterragem final. Entretanto, a companheira Rosetta continua a sua missão. As leituras do CONSERT, um instrumento de radar que ligou o Philae com a Rosetta antes do "lander" ter ficado sem energia, reduziram os potenciais pontos de aterragem até uma faixa de 350 por 30 metros na cabeça do cometa. A determinação da zona de aterragem está dependente do modelo da forma do cometa, razão pela qual existem duas regiões candidatas. Os cientistas da ESA estão agora à procura do Philae em imagens capturadas pelas câmaras da Rosetta, mas se este se encontra em zonas à sombra é apenas susceptível de aparecer quando a luz for reflectida pelos seus painéis solares. Quanto à br

Olho de Sauron "fornece uma nova maneira de medir distâncias até as galáxias

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Uma equipe de cientistas liderada por Sebastian Hoeing, da Universidade de Southampton na Inglaterra, mediu com precisão a distância para a galáxia próxima NGC 4151, usando o Interferômetro do Observatório W. M. Keck. A equipe empregou uma nova técnica que eles desenvolveram que permite que eles possam medir distâncias precisas a galáxias localizadas a dezenas de milhões de anos-luz de distância. A nova técnica é similar àquela usada para medir o tamanho físico e angular, ou aparente, de um objeto distante, para calcular a sua distância da Terra. Distâncias previamente reportadas para a NGC 4151, que contém um buraco negro supermassivo, variavam de 4 a 29 megaparsecs (13 a 94.5 milhões de anos-luz), mas usando essa nova técnica, mais precise, os pesquisadores calcularam a distância até o buraco negro supermassivo, com precisão, como sendo de 19 megaparsecs (62 milhões de anos-luz). A galáxia NGC 4151 é chamada de Olho de Sauron, pelos astrônomos, devido à sua similaridade co

Uma concentração colorida de estrelas de meia idade

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O telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, capturou uma bonita imagem colorida do enxame estelar brilhante NGC 3532. Algumas das estrelas ainda brilham numa cor quente azulada, mas muitas das mais massivas tornaram-se já gigantes vermelhas e brilham em tons de laranja. O NGC 3532 é um enxame aberto brilhante situado a cerca de 1300 anos-luz de distância na constelação de Carina (a Quilha do navio Argos). Este enxame é conhecido de modo informal por Enxame do Poço dos Desejos, já que faz lembrar moedas de prata espalhadas, lançadas num poço. Também é, às vezes, chamado Enxame do Futebol Americano, embora esta designação dependa do lado do Atlântico em que se vive. Este nome tem origem na sua forma oval, que faz lembrar uma bola de rugby aos cidadãos das nações que praticam este desporto. Este enxame estelar muito brilhante pode facilmente ser visto a olho nu a partir do hemisfério sul. Foi descoberto pelo astrónomo francês Nic

Vesta, esse asteroide gigante

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Cientistas da Nasa concluem o mais completo mapeamento já feito do asteroide gigante Vesta. Ele é o segundo maior objeto do cinturão existente entre Marte e Júpiter e só perde em tamanho para o planeta anão Ceres. Vesta, esse asteroide gigante e simpático, visto de perto pela sonda americana Dawn. Os dados em alta resolução foram produzidos pela sonda Dawn, uma das missões mais interessantes e mais discretas a ser conduzida pela agência espacial americana. Lançada em 2007, ela viajou até o cinturão de asteroides e entrou em órbita de Vesta, onde ficou entre junho de 2011 e setembro de 2012. Após essa parada, ela voltou a acelerar, desta vez rumo a Ceres, onde chegará entre fevereiro e março do ano que vem. Pode não parecer impressionante, mas não é nada trivial ficar trocando de órbita desse jeito, saindo daqui, indo até ali. Tudo é possível graças ao avançado sistema de propulsão iônica que equipa a espaçonave. No ano que vem, teremos coisas muito interessantes a desc

Quatro maneiras para você observar o Multiverso

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Teoria dos multiversos Os dados não confirmam e nem descartam a teoria dos multiversos , o que pode estar ajudando a proposta a ganhar força entre os físicos . Para alguns, a pergunta se existe vida em outros universos é fácil de ser respondida, uma vez que os múltiplos universos seriam nada menos do que réplicas deste nosso universo, em cada um dos quais ocorreria uma das inúmeras possibilidades de eventos que são tão caras à mecânica quântica. Em dimensões cosmológicas, os astrofísicos procuram por mundos paralelos observando se há algum vazamento de energia de outro universo para o nosso.[Imagem: MIT] Nessa interpretação, toda vez que você faz uma escolha, você influencia uma infinidade de universos, o que inclui uma infinidade de outros "vocês" - alguns deles levando vidas muito diferentes da sua porque suas decisões "colapsaram" de forma diferente. Isso pode soar como um conceito vindo de uma imaginação febril, mas muitos físicos acreditam qu

Outros sistemas solares não seguem as regras do nosso

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Em nosso sistema solar, planetas menores, como Mercúrio e Vênus, orbitam o sol de perto, enquanto planetas maiores, como Júpiter, tendem a orbitar mais de longe. Parece natural que seja assim. Porém, outros sistemas solares não seguem essa mesma regra. Quais são as regras de outros sistemas solares Grandes planetas que orbitam suas estrelas de muito perto, alguns a um décimo da distância que existe entre a Terra e o sol, são conhecidos como Júpiteres Quentes (assim batizados porque eles têm uma massa semelhante à de Júpiter). Ao contrário dos planetas do nosso sistema solar, alguns desses planetas têm órbitas elípticas extraordinariamente incomuns. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, iniciaram estudos para descobrir como Júpiteres Quentes orbitam ao redor de suas estrelas tão de perto, e se a resposta tinha algo a ver com as suas órbitas elípticas incomuns. Conclusão Os pesquisadores fizeram mais de 1.000 simulações para observar os

O coração de Mira A e da sua companheira

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Estudar as estrelas gigantes vermelhas diz aos astrônomos sobre o futuro do Sol – e sobre como as gerações prévias de estrelas espalham os elementos necessários para a vida através do universo. Uma das estrelas gigantes vermelhas mais famosas no céu, é chamada de Mira A, que é parte do sistema binário Mira, que localiza-se a cerca de 400 anos-luz de distância da Terra. Na imagem acima a vida secreta da Mira é revelada pelo ALMA. Mira A é uma estrela velha, que já começou a expelir os produtos do trabalho da sua vida no espaço para que sejam reciclados. A companheira da Mira A, conhecida como Mira B, a orbita a uma distância, equivalente a duas vezes a distância entre o Sol e Netuno. A Mira A é conhecida por ter um vento lento que gentilmente molda o material ao redor. O ALMA tem agora confirmado que a companheira da Mira é um tipo muito diferente de estrela, com um vento muito diferente. A Mira B é uma estrela do tipo anã branca, quente e densa com um forte e violente vento

Cientistas encontram planetas que não deveriam existir

Um grupo internacional de astrônomos identificou um sistema planetário que, em tese, não deveria existir.  A descoberta, publicada no periódico "Astronomy and Astrophysics", pode aumentar ainda mais as chances de encontrarmos outros planetas com condições similares às da Terra no Universo.  O par de planetas foi descoberto pelo satélite Kepler, da Nasa, em torno de uma estrela similar ao Sol , mas ligeiramente maior e mais velha, com cerca de 6 bilhões de anos. (Para efeito de comparação, o Sistema Solar tem 4,6 bilhões de anos.) Os dois mundos descobertos em nada se assemelham aos do Sol, pois ambos giram em órbitas muito próximas de sua estrela. O mais interno deles, Kepler-101b, completa uma volta em 3,5 dias terrestres. O mais externo, Kepler-101c, em seis dias.  Por isso, ambos são quentes demais para abrigar vida. Mas o que mais chama atenção é que o planeta mais próximo é um gigante gasoso, pouco menor que Saturno, e o segundo parece ser rochoso, como a Terra. NO

Mapa da NASA mostra impactos de asteroides na Terra

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Os pontos em laranja são eventos registrados durante o dia, enquanto os pontos azuis são eventos registrados à noite. [Imagem: Planetary Science] PAIS DA SORTE A NASA divulgou um mapa mostrando o impacto de asteroides na Terra. A quase totalidade deles era de pequeno porte, entre 1 e 20 metros de diâmetro, desintegrando-se ao entrar em contato com a atmosfera, gerando apenas um meteoro (o fenômeno luminoso, também conhecido como estrela cadente) sem que nenhum meteorito chegasse ao solo. O mapa contém os dados disponíveis de 1994 a 2013, somando 556 eventos - o mapa não cobre todos os impactos de asteroides contra a atmosfera da Terra, mas apenas aqueles detectados pelos sistemas de rastreamento. Os dados revelam que os impactos distribuem-se aleatoriamente ao redor de todo o globo, com poucas áreas menos atingidas - como o Brasil. ENERGIA DE IMPACTO Os pontos em laranja são eventos registrados durante o dia, enquanto os pontos azuis são eventos registrados à

LDN 988: Uma nebulosa escura em Cygnus

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Escurecendo o rico campo de estrelas na parte norte da constelação de Cygnus, a nebulosa escura LDN 988 localiza-se perto do centro dessa bela paisagem cósmica mostrada acima. A cena acima foi registrada por meio de um telescópio e de uma câmera, e tem cerca de 2 graus de diâmetro. Isso corresponde a 70 anos-luz, na distância estimada de 2000 anos-luz da LDN 988. Estrelas estão se formando dentro da LDN 988, parte de nuvens moleculares complexas empoeiradas maiores ao longo do plano da nossa Via Láctea é algumas vezes chamada de Saco de Carvão do Norte. De fato, as nebulosidades associadas com as estrelas jovens abundam nessa região, incluindo a estrela variável V1331 Cygni, mostrada no detalhe da imagem. Na ponta de um longo filamento empoeirado e parcialmente circundada por uma nebulosa de reflexão curva, acredita-se que a V1331 seja uma estrela T Tauri, uma estrela parecida com o Sol, mas ainda em seus estágios iniciais de formação. Fonte: http://apod.nasa.gov