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NASA desmente russos e afasta risco de colisão de asteroide

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gráfico mostra a orbita do asteroide que mostra o objeto cruzando o caminho da Terra, Marte e Vênus. Créditos: Apolo11.com. De acordo com os dois maiores centros de cálculos orbitais, a informação de que o gigantesco asteroide 2014 UR116 poderia atingir a Terra não tem qualquer fundamento. Segundo os órgãos, isso é um boato alarmista e sem propósito divulgado pela imprensa russa. 2014 UR116 foi descoberto em 27 de outubro de 2014 por um dos telescópios robóticos da rede Master, Mobile Astronomical System of the Telescope Robots, mantido pela Universidade de Ural, na Rússia. (Ler nota abaixo) A partir do momento em que foi descoberto, o objeto teve o eixo maior de sua orbita calculado em cerca de 311 milhões de km, com distância mínima de aproximação solar de 83 milhões de km. Estima-se que a rocha tenha cerca de 400 metros de comprimento e por cruzar as orbitas de Vênus, Terra e Marte durante sua trajetória, diversos jornais sensacionalistas passaram a especul

Adeus Big Bang, olá buracos negros? Outra teoria para a criação do universo

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 A famosa teoria do Big Bang precisa de uma revisão? Um grupo de físicos teóricos sugerem que o nascimento do universo pode ter acontecido depois do colapso de uma estrela em 4D, formando um buraco-negro e ejetando matéria. Antes de tudo, vamos fazer um breve prefácio aqui dizendo que ninguém tem certeza do que originou o universo. Obviamente, os seres humanos não existiam quando ele começou a existir. A teoria mais aceita e vigente é de que o universo se formou a partir de um ponto de singularidade infinitamente denso, mas quem sabe o que havia antes disso? Então, quais são as limitações da teoria do Big Bang? A singularidade é um deles. Ainda, é muito difícil saber o porquê de ter sido produzido um universo que tem quase uma temperatura uniforme e padrão para todos os seus locais, pois a idade dele (13,8 bilhões de anos) não deu tempo suficiente para estabelecer um equilíbrio térmico. Muitos cosmólogos dizem que o universo talvez esteja se expandido mais rápido que a veloc

10 bilhões de anos atrás nossa galáxia era assim

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Se você conseguisse tirar uma foto da nossa Via Láctea hoje, a imagem iria mostrar uma galáxia espiral com um barra central brilhante, cheia de densas populações estelares. O sol estaria localizado fora desta barra, perto de um dos braços espirais compostos de estrelas e poeira interestelar; além da galáxia visível, estaria uma auréola de matéria escura.  Mas será que foi sempre assim? Não. 10 bilhões de anos no tempo, as coisas provavelmente seriam irreconhecíveis – como a foto acima mostra.   A imagem abaixo, por outro lado, mostra a galáxia hoje. Teríamos que esperar cerca de 5 bilhões de anos depois do nascimento da Via Láctea para testemunhar a formação do nosso sistema solar. Porém, neste ponto, 4,6 bilhões de anos atrás, a galáxia já iria ser quase como é hoje.  Usando dois supercomputadores do Oak Ridge National Laboratory, nos EUA, e do Swiss National Supercomputing Center, na Suíça, um grupo de pesquisadores liderado pelo Dr. Simon Portegies Zwart do Observatório Leiden, n

O que são os Buracos Negros?

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Alguém que lê esse blog, já assistiu o filme Interestelar? Acredito que sim. Bem, o filme fala muito sobre buracos negros e até apresenta um para os espectadores, bem de perto. A imagem acima, contudo, é como a NASA apresenta um buraco negro para todos nós com base nos mais recentes estudos sobre esse que é um dos objetos mais espetaculares de todo o universo. A imagem acima, é o que chamamos de uma ilustração artística, e mostra ventos turbulentos de gás girando na forma de espiral ao redor de um buraco negro. Parte do gás está espiralando na direção do buraco negro, mas outra parte está sendo expelida para fora do monstro. Um buraco negro é um lugar no espaço onde a gravidade é tão intensa que nem mesmo a luz consegue escapar. A gravidade é muito forte devido à matéria que foi comprimida numa pequena parte do espaço. Isso pode acontecer, por exemplo, quando uma estrela morre. Pelo fato da luz não poder escapar desses objetos, é impossível ver um buraco negro. Eles são invisív

Hubble: Eta Carinae e a expansão da Nebulosa do Homúnculo

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Há 170 anos, uma gigantesca explosão lançou ao espaço uma nuvem de poeira 500 vezes maior que o sistema solar. Por alguns anos reluziu majestosamente como um dos objetos mais brilhantes no céu, até enfraquecer e deixar para trás as sobras em expansão.  Eta Carinae é um sistema estelar situado a 7500 anos-luz da Terra e é composto por duas estrelas que orbitam entre si. A principal e maior é Eta Carinae A, de aproximadamente 90 massas solares e a segunda é Eta Carinae-B, bem menor, com cerca de 36 massas solares e dez vezes menos brilhante . Ambas as estrelas se localizam dentro da gigantesca nuvem de poeira que foi ejetada há cerca 170 anos, mas até agora não se sabe ao certo qual das estrelas produziu a grande explosão.  Conhecida como nebulosa do "Homúnculo", após a explosão a nuvem de fragmentos formou dois lóbulos de gases que se deslocam a mais de 670 km/s, como podemos ver nesta sequência de imagens registradas pelo telescópio espacial Hubble em 1995, 2001 e 2008

New Horizons acorda para encontro com Plutão

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Impressão de artista da sonda New Horizons à medida que se aproxima de Plutão e de três luas no Verão de 2015. Crédito: JHUAPL/SwRI Depois de uma viagem de quase nove anos e 4,8 mil milhões de quilómetros - a maior distância que qualquer missão espacial já teve que percorrer para atingir o seu objectivo principal - a sonda New Horizons da NASA saiu do modo de hibernação no Sábado passado, rumo ao muito aguardado encontro com o sistema de Plutão em 2015. Os operadores do Laboratório de Física Aplicada (APL) da Universidade Johns Hopkins em Laurel, no estado americano de Maryland, confirmaram às 09:53 p.m. EST de Sábado (02:53 já de Domingo, hora de Portugal) que a New Horizons, operando em comandos de computador pré-programados, tinha mudado do modo de hibernação para o modo "activo". À velocidade da luz, o sinal de rádio da New Horizons - actualmente a mais de 4,6 mil milhões de quilómetros da Terra e a apenas pouco mais de 260 milhões de quilómetros de Plutão -

Impactos de asteroides na Terra não são tão aleatórios

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Os asteroides provavelmente se formaram nos mesmos eventos passados e continuam viajando próximos uns dos outros. [Imagem: Fuente Marcos/Fuente Marcos - 10.1093/mnrasl/slu144 ] Aleatoriedade espacial e aleatoriedade temporal A NASA apresentou há poucos dias um mapa dos impactos de asteroides na Terra que revela que os meteoros espalham-se de forma tipicamente aleatória ao redor de todo o globo - espacialmente falando. Mas essa análise ligeira deixa de lado uma dimensão crucial: o tempo. Acontece que, quando as ocorrências são analisadas temporalmente, os impactos estão longe de serem aleatórios. Carlos e Raul de la Fuente, da Universidade Complutense de Madri, na Espanha, descobriram que os impactos de asteroides contra a Terra concentram-se em determinados dias. Nos eventos estudados, a dupla identificou 18 ocorrendo aos pares, no máximo um dia depois do outro. Há menos de 2% de probabilidade de que nove pares ocorram em uma amostra verdadeiramente aleatória. Outr

Trânsito planetário a 40 anos-luz é visto por telescópio terrestre

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A imagem mostra uma concepção artística de 55 Cancri e, comparando seu tamanho ao da terra. Crédito: Apolo11.com . Pela primeira vez, uma equipe internacional de cientistas conseguiu registrar com telescópio terrestre a passagem de um planeta extra solar na frente de sua estrela a mais de 40 anos-luz de distância. Até agora, essa detecção só havia sido feita a partir de telescópios espaciais. A detecção ocorreu durante sessão de observação da estrela 55 Cancri, feita por um grupo de cientistas liderados pelo astrônomo Ernst de Mooij, ligado à universidade de Queen's, na Irlanda. Localizada a 41 anos-luz (390 trilhões de km) na direção da constelação de câncer, a estrela é visível a olho nu e abriga 5 planetas que giram ao seu redor. Quatro deles têm massa similar à de Júpiter (55 Cancri b, 55 Cancri c, 55 Cancri d e 55 Cancri f) e o quinto com massa semelhante à de Netuno (55 Cancri e).  O trânsito ocorreu durante a passagem de "55 Cancri e" na frente estrel

Estrelas e Colunas de poeira em NGC 7822 Vistos Através do WISE

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Estrelas quentes e jovens, e pilares cósmicos de gás e poeira aparecem à multidão na NGC 7822. Na borda de uma gigantesca nuvem molecular na direção da constelação do norte, de Cepheus, essa brilhante região de formação de estrelas localiza-se a cerca de 3000 anos-luz de distância da Terra. Dentro da nebulosa, bordas brilhantes e esculturas complexas de poeira, dominam essa detalhada paisagem cósmica feita em luz infravermelha pelo Wide Field Infrared Survey, ou WISE, da NASA. A emissão atômica pelo gás do aglomerado é energizada pela radiação energética das estrelas quentes, das quais, poderosos ventos e luz, também esculpem e erodem as formas de pilar mais densas. As estrelas podem ainda estar se formando dentro dos pilares pelo colapso gravitacional, mas à medida que os pilares são erodidos, qualquer estrela em formação será cortada de seu reservatório de material estelar. Esse campo se espalha por cerca de 40 anos-luz considerando a distância estimada da NGC 7822. Fonte: ht

Terra tem "escudo invisível" contra radiação cósmica

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Barreira encontrada entre os dois Cinturões de Van Allen impede que "elétrons assassinos" atinjam o planeta Um “escudo invisível”, formado por processos de natureza ainda não totalmente compreendida pelos cientistas, ajuda a proteger a Terra de uma perigosa radiação vinda do espaço. Identificado entre os dois Cinturões de Van Allen — faixas que concentram partículas eletricamente carregadas ao redor do planeta devido à atuação do seu campo magnético —, o escudo bloqueia elétrons em alta velocidade (e, portanto, de alta energia) a cerca de 11 mil quilômetros da superfície. A exposição a esses elétrons é capaz de “fritar” os circuitos eletrônicos de satélites e representa também uma séria ameaça à saúde de astronautas. Caso bombardeassem a superfície do nosso planeta, tais partículas praticamente inviabilizariam o desenvolvimento da vida nele. A descoberta do escudo, que os cientistas compararam aos campos de força que protegem as naves da série de ficção “Jornada nas