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Mesmo em cores, cometa 67P é cinza

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Pode acreditar: esta foto é colorida. O problema é que o cometa é realmente mais escuro que carvão , e a foto precisou ser clareada para mostrar os relevos do 67P.[Imagem: ESA/Rosetta/OSIRIS ] Cometa negro A primeira fotografia a cores tirada pela sonda espacial Rosetta mostra que o cometa 67P é ainda mais escuro e monocromático do que o esperado. Apesar de ser cuidadosamente montada a partir de três imagens tiradas com filtros vermelhos, verdes e azuis, a foto efetivamente parece ser em preto e branco. Ela foi feita pela câmera Osiris, que está a bordo da sonda em órbita do cometa e que, no mês passado, fez história ao lançar o robô Philae na superfície do 67P . A equipe do imageador Osiris reafirmou que o cometa 67P é "tão negro como carvão" e surpreendentemente uniforme. Nós gostamos de nos referir à Osiris como os olhos da Rosetta," disse o Dr. Holger Sierks, do Instituto Max Planck para Investigação do Sistema Solar, que lidera o consórcio que

A deslumbrante Nebulosa Estrela Flamejante

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Onde há fumaça, há fogo – já diz o ditado. Mas não no caso da AE Aurigae, conhecida como Estrela Flamejante, que parece estar em chamas. O material ao redor da estrela, que se assemelha a fumaça, é formado principalmente de hidrogênio interestelar, e contém filamentos escuros de grãos ricos em poeira de carbono. A Aurigae está inserida em uma nebulosa difusa que também é chamada de Estrela Flamejante, ou IC 405. Entretanto, a estrela não nasceu dentro da nebulosa. Pesquisadores acreditam que ela vem na verdade da Nebulosa de Órion. A brilhante Estrela Flamejante é tão quente que tem tom azulado, e emite tanta energia com sua luz que desloca elétrons para fora dos átomos do gás circundante. Quando um átomo recupera um elétron, a luz é emitida, criando a nebulosa de emissão. A Nebulosa Estrela Flamejante está a cerca de 1.500 anos-luz de distância, e se estende por aproximadamente 5 anos-luz. Se você quer avistar a nebulosa e a estrela Aurigae, aponte seu telescópio na direção

O Universo como obra de arte – O campo magnético ao longo do plano galáctico

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Embora as tonalidades em pastel e a fina textura dessa imagem possam lembrar as pinceladas de um artista em sua tela, elas são de fato uma visualização dos dados obtidos pelo satélite Planck da ESA. A imagem acima apresenta a interação entre a poeira interestelar na Via Láctea e a estrutura do campo magnético da nossa galáxia. Entre os anos de 2009 e 2013, o Planck escaneou o céu para detectar a mais antiga luz da história do universo – a radiação de micro-ondas cósmica de fundo. Ele também detectou significante emissão em primeiro plano de material difuso na nossa galáxias, que, embora seja um ruído para os estudos cosmológicos, é extremamente importante para estudar o nascimento das estrelas e outros fenômenos na Via Láctea. Entre as fontes de primeiro plano no comprimento de onda pesquisado pelo Planck, está a poeira cósmica, uma menor, mas crucial do meio interestelar que permeia a galáxia. Juntamente com o gás, esse é a matéria prima para a formação de novas estrelas. A

Objeto do tamanho de Plutão levantam poeira em torno de estrela adolescente parecida com o sol

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Astrónomos usando o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) podem ter detectado as marcas empoeiradas de uma família inteira de objectos do tamanho de Plutão em torno de uma versão adolescente do nosso próprio Sol . Impressão de artista do disco de detritos em torno de HD 107146. Este sistema estelar adolescente mostra sinais de que nos seus confins, enxames de objectos com o tamanho de Plutão empurram objectos vizinhos mais pequenos, fazendo com que estes colidam e "levantem" poeira considerável. Crédito: A. Angelich (NRAO/AUI/NSF) Observando em detalhe o disco protoplanetário que cerca a estrela conhecida como HD 107146, os astrónomos detectaram um aumento inesperado na concentração de grãos milimétricos de poeira nos confins do disco. Este aumento surpreendente, que começa notavelmente longe - cerca de 13 mil milhões de quilómetros - da estrela-mãe, pode ser o resultado de planetesimais com o tamanho de Plutão que agitam a região, fazendo com que object

Roseta alimenta debate sobre origem dos oceanos da Terra

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A medição do rácio deutério/hidrogénio pela Rosetta no vapor de água em redor do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. O gráfico mostra os diferentes valores do rácio, observados em vários corpos do Sistema Solar. Os pontos de dados estão agrupados por cor para planetas e luas (azul), meteoritos condritos da cintura de asteróides (cinzento), cometas originários da nuvem de Oort (roxo) e cometas da família de Júpiter (rosa). O ponto de dados do cometa 67P/C-G, medido pela Rosetta, está a amarelo. O símbolo diamante representa dados obtidos "in situ", os círculos representam dados obtidos por métodos astronómicos. A parte inferior do gráfico mostra o valor do rácio deutério/hidrogénio medido no hidrogénio molecular na atmosfera dos gigantes gasosos (Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno) e uma estimativa do valor típico no hidrogénio molecular da nebulosa protosolar, a partir da qual todos os objectos do Sistema Solar se formaram. O rácio para os oceanos da Terra é 1,56x10^-4 (linh

Conheça mais um dos mistérios de Marte que intriga astrônomos

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O mais novo mistério de Marte é uma estrutura circular, com 2 km de diâmetro, posicionada em uma enorme planície de lava, lisinha como um campo de neve. Ela se parece um pouco com um biscoito – não muito, é verdade, mas a semelhança está lá para quem tiver pareidolia suficiente. A região de derramamento de lava, parecida com os “mares” da lua, tem o nome de Athabasca, e é onde estão os fluxos de lava mais recentes de Marte. Baseado nisso, os astrônomos estão apostando suas fichas em um fenômeno de origem vulcânica. Olhando mais de perto, a estrutura parece que foi empurrada de baixo por cima, talvez por um fluxo de lava que se introduziu abaixo de uma camada de rochas. Parte do material parece estar faltando, o que poderia ser explicado se no meio da rocha houvesse um pouco de gelo. Esta não é a única anomalia deste tipo na região, o que aumenta o mistério. A esperança dos astrônomos e cientistas é que novas imagens de alta definição forneçam novas pistas para explicar como

NASA desmente russos e afasta risco de colisão de asteroide

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gráfico mostra a orbita do asteroide que mostra o objeto cruzando o caminho da Terra, Marte e Vênus. Créditos: Apolo11.com. De acordo com os dois maiores centros de cálculos orbitais, a informação de que o gigantesco asteroide 2014 UR116 poderia atingir a Terra não tem qualquer fundamento. Segundo os órgãos, isso é um boato alarmista e sem propósito divulgado pela imprensa russa. 2014 UR116 foi descoberto em 27 de outubro de 2014 por um dos telescópios robóticos da rede Master, Mobile Astronomical System of the Telescope Robots, mantido pela Universidade de Ural, na Rússia. (Ler nota abaixo) A partir do momento em que foi descoberto, o objeto teve o eixo maior de sua orbita calculado em cerca de 311 milhões de km, com distância mínima de aproximação solar de 83 milhões de km. Estima-se que a rocha tenha cerca de 400 metros de comprimento e por cruzar as orbitas de Vênus, Terra e Marte durante sua trajetória, diversos jornais sensacionalistas passaram a especul

Adeus Big Bang, olá buracos negros? Outra teoria para a criação do universo

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 A famosa teoria do Big Bang precisa de uma revisão? Um grupo de físicos teóricos sugerem que o nascimento do universo pode ter acontecido depois do colapso de uma estrela em 4D, formando um buraco-negro e ejetando matéria. Antes de tudo, vamos fazer um breve prefácio aqui dizendo que ninguém tem certeza do que originou o universo. Obviamente, os seres humanos não existiam quando ele começou a existir. A teoria mais aceita e vigente é de que o universo se formou a partir de um ponto de singularidade infinitamente denso, mas quem sabe o que havia antes disso? Então, quais são as limitações da teoria do Big Bang? A singularidade é um deles. Ainda, é muito difícil saber o porquê de ter sido produzido um universo que tem quase uma temperatura uniforme e padrão para todos os seus locais, pois a idade dele (13,8 bilhões de anos) não deu tempo suficiente para estabelecer um equilíbrio térmico. Muitos cosmólogos dizem que o universo talvez esteja se expandido mais rápido que a veloc