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Vênus e Mercúrio em conjução

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Os planetas internos Vênus e Mercúrio nunca podem vagar para longe do Sol, no céu da Terra. Essa semana você provavelmente os verá bem perto do horizonte oeste logo depois do pôr-do-Sol, uma conjunção planetária dos brilhantes corpos celestes ao crepúsculo. O par é registrado nessa bela imagem acima capturada no dia 13 de Janeiro de 2015 desde as ruínas do Castelo de Szarvasko na parte noroeste da Hungria. Acima da silhueta proeminente da paisagem que mostra uma colina vulcânica, Vênus aparece mais brilhante e separado de Mercúrio por uma distância um pouco maior do que duas Luas Cheias. Na sexta-feira, dia 16 de Janeiro de 2015, e para quem gosta de acordar de madrugada  poderá ver uma bela conjunção entre Saturno e a Lua perto do horizonte sudeste . Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap150115.html

O aglomerado estelar que foi "descoberto" três vezes

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Aglomerado estelar perdido Esta imagem obtida pelo telescópio do ESO no Chile mostra que o aglomerado estelar Messier 47 é dominado por estrelas azuis e brilhantes, mas contém também algumas estrelas gigantes vermelhas contrastantes. O aglomerado estelar Messier 47 situa-se a aproximadamente 1.600 anos-luz de distância da Terra, na constelação da Popa (a ré do navio mitológico Argo). Ele foi observado pela primeira vez por volta de 1664 pelo astrônomo italiano Giovanni Battista Hodierna e "redescoberto" mais tarde por Charles Messier que, aparentemente, não tinha conhecimento da observação feita anteriormente por Hodierna. Mas Messier anotou as coordenadas de forma errada, o que fez com que o aglomerado fosse dado como desaparecido. Ele precisou assim ser novamente redescoberto, tendo sido atribuída a ele outra designação de catálogo - NGC 2422. Embora seja brilhante e fácil de observar, o Messier 47 é um dos aglomerados abertos com menor população - são visí

Cientistas determinam posição de Saturno com excelente precisão

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Os investigadores determinaram a posição do centro de massa do sistema saturniano com uma precisão de poucos quilómetros. Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute Cientistas emparelharam a sonda Cassini da NASA com o radiotelescópio VLBA (Very Long Baseline Array) para determinar a posição de Saturno e da sua família de luas até uma precisão de 4 km. A medição é cerca de 50 vezes mais precisa do que aquelas fornecidas por telescópios óticos terrestres. Este feito melhora o conhecimento da órbita de Saturno e beneficia a navegação de sondas espaciais e a pesquisa física básica. A equipa de investigadores usou o VLBA - um conjunto gigante de radiotelescópios espalhados desde o Hawaii até às Ilhas Virgens - para localizar a posição da Cassini à medida que orbitou Saturno durante a última década ao receber o sinal do transmissor de rádio da sonda. Combinaram esses dados com informação acerca da órbita da Cassini obtida pela rede DSN (Deep Space Network) da NASA. As observaçõe

Hubble descobre que o Núcleo da Via Láctea gera ventos de até 3 milhões de km/h

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Na época quando os ancestrais humanos tinham recentemente começado a andar de forma ereta, o coração da Via Láctea passava por uma erupção titânica, fazendo com que gases e outros materiais fossem expelidos a uma velocidade de 2 milhões de milhas por hora. Agora, no mínimo 2 milhões de anos depois, os astrônomos estão testemunhando a consequência dessa explosão: nuvens de gás formando torres de cerca de 30000 anos-luz acima e abaixo do plano da nossa galáxia. A enorme estrutura foi descoberta a cinco anos atrás como um brilho de raio-gamma no céu na direção do centro galáctico. As feições em forma de balão, têm, desde então sido observadas tanto em raio-X, como em ondas de rádio. Mas os astrônomos precisaram do Telescópio Espacial Hubble da NASA para medir pela primeira vez a velocidade e a composição dos misteriosos lobos. Eles agora estão a calcular a massa do material que está sendo soprado para fora da nossa galáxia, e que poderia levar a determinar a causa da explosão, que

Um amanhecer cataclísmico

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Será que esse amanhecer trará outra nova? Esse tipo de dilema pode ser ponderado um dia por futuros seres humanos vivendo num planeta orbitando um sistema estelar binário variável cataclismático. Variáveis cataclismáticas envolvem o gás caindo de uma grande estrela num disco de crescimento ao redor de uma estrela massiva mas compacta anã branca. Eventos cataclismáticos explosivos como uma anã nova podem ocorrer quando uma aglomeração de gás no interior do disco de crescimento aquece e passa de uma determinada temperatura. Nesse ponto, a aglomeração cairá mais rapidamente na anã branca e pousará criando um brilhante flash. Essas novas de anãs não destruirão a estrela e podem ocorrer irregularmente na escala de tempo, de poucos dias até dezenas de anos. Embora uma nova seja muito menos energética do que uma supernova, se novas ocorrerem de forma recorrente e não são violentas o suficiente para expelir mais gás do que o gás que cai em sua direção, a massa acumulará na anã bran

A Terra poderá ser atingida por explosão estelar?

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A morte explosiva de Eta Carinae provavelmente não afetará nosso planeta Quando pensamos sobre ameaças “existenciais”, eventos com o potencial de destruir a vida de todos os seres da Terra, a maioria das possibilidades está em nosso próprio planeta – mudanças climáticas, pandemias globais e guerra atômica. Lançando um olhar paranoico para os céus, normalmente pensamos em impactos de asteroides ou talvez algum disparo perigosamente massivo de nosso Sol. Mas se você acreditar em tudo que lê nas fronteiras da Internet, pode achar que a ameaça celestial mais aterrorizante não é apenas extraterrestre, mas também extrassolar. A cerca de 7.500 anos-luz de distância, na constelação de Carina, uma estrela chamada de Eta Carinae, pelo menos cem vezes mais massiva que nosso Sol, está se aproximando do ponto em que explodirá como supernova. De maneira simples, a Eta Carinae é um supermassivo barril de pólvora estelar com o pavio quase no fim. De fato, ela já pode ter chegado ao fim, e a luz

Ándrómeda em HD

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Esta imagem de parte da Galáxia de Andrómeda (M31), é a maior e mais detalhada imagem já capturada da nossa vizinha galáctica. Crédito: NASA, ESA, J. Calcanton, B. F. Williams, L.C. Johnson (Universidade de Washington), equipa PHAT e R. Gendler O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA capturou a maior e mais nítida imagem já feita da Galáxia de Andrómeda - também conhecida como M31. É a maior imagem já produzida pelo Hubble e mostra mais de 100 milhões de estrelas e milhares de enxames estelares embebidos numa secção do disco em forma de panqueca da galáxia que se estende por mais de 40.000 anos-luz. Esta vista arrebatadora mostra um-terço da nossa vizinha galáctica, a Galáxia de Andrómeda, com uma qualidade impressionante. A imagem panorâmica tem 1,5 mil milhões de pixéis - ou seja, precisaríamos de mais de 700 televisões Full HD para exibir a imagem inteira (a imagem, no seu tamanho normal, tem 69.536 x 22.230 pixéis; ela própria é uma versão cortada da imagem original com 3

Planetas errantes são maioria e podem ter vida

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A Via Láctea , nossa querida galáxia, contém algo em torno de 200 a 400 bilhões de estrelas. E os astrônomos estão descobrindo agora que um grande número delas são como o nosso sol: tem planetas orbitando em torno delas. Durante décadas, foi consenso entre os estudiosos de astronomia que estes seriam planetas alienígenas – planetas que voam em torno de uma estrela mãe. Mas isso mudou Pesquisas recentes sugerem que planetas voando livres ao redor do espaço interestelar, sem estar ligados a quaisquer estrelas, superam o número de estrelas em nossa galáxia em uma escala de 100.000 para 1. Mesmo se todas as estrelas da Via Láctea tiverem muitos planetas orbitando em torno delas, como acontece em nosso sistema solar, ainda haveria 12.500 planetas livres para cada planeta em uma órbita. “Planetas errantes” Os cientistas têm descoberto cada vez mais planetas extrassolares, ou seja, aqueles planetas que moram fora do nosso sistema solar. Para você ter uma ideia, já h

Idade das estrelas é calculada pela sua rotação

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Duração do dia estelar indica idade da estrela com grande precisão. [Imagem: Michael Bachofner/Harvard-Smithsonian CfA] Idade das estrelas Astrônomos conseguiram demonstrar que é possível calcular de forma precisa a idade de uma estrela pela velocidade com que ela gira. Estabelecer a idade das estrelas é uma questão central na astronomia - assim como datar os fósseis é crucial para o estudo da evolução. As estrelas desaceleram com o tempo, mas até recentemente havia poucos dados para permitir cálculos exatos. Pela primeira vez, uma equipe de pesquisadores mediu a velocidade de rotação de estrelas que têm mais de um bilhão de anos - e os resultados corresponderam às idades que eles haviam previsto. A descoberta resolve um desafio de longa data, permitindo que astrônomos estimem a idade de uma estrela com uma margem de erro de 10%. Este método aplica-se a "estrelas frias" - sóis de tamanho semelhante ao nosso ou menores. Elas são as estrelas mais comuns na no

Mais oito planetas na zona habitável!

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Usando dados do telescópio espacial Kepler, da Nasa, astrônomos americanos anunciaram a descoberta de nada menos que oito novos planetas de pequeno porte localizados na chamada zona habitável de suas estrelas. Trata-se da região do espaço onde a incidência de radiação seria favorável à preservação de água em estado líquido na superfície. Essa é a posição que a Terra ocupa em nosso Sistema Solar, o que faz supor que pelo menos alguns desses novos planetas possam ser de fato amigáveis à vida.  O anúncio acaba de ser feito durante a reunião da Sociedade Astronômica Americana (AAS) e adensa a coleção de planetas descobertos pelo Kepler potencialmente similares à Terra.  O resultado também marca um outro recorde para o satélite, que com as novas adições já ultrapassa a marca dos mil planetas encontrados. Não custa lembrar que o telescópio espacial fez essas descobertas todas apontado fixamente durante quatro anos para um cantinho do céu que equivale a míseros 0,25% do total da abóbada c

Para onde foram todas as estrelas?

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Buraco no espaço Nesta intrigante imagem parecem faltar muitas estrelas. No entanto, o vazio negro não é na realidade um buraco, mas sim uma região do espaço cheia de gás e poeira, uma nuvem escura chamada LDN 483 ( Lynds Dark Nebula , ou Nebulosa Escura de Lynds). A LDN 483 contém material poeirento em quantidade suficiente para bloquear por completo a radiação visível emitida pelas estrelas que se encontram no campo de fundo - ela situa-se a cerca de 700 anos-luz de distância, na constelação da Serpente. A natureza sem estrelas da LDN 483, e de outras nuvens do mesmo estilo, poderia sugerir que estes são locais onde as estrelas não nascem nem crescem mas, de fato, dá-se exatamente o oposto: as nebulosas escuras oferecem um meio extremamente fértil a uma eventual formação estelar. Ou seja, ela é diferente do buraco no espaço descoberto pelo telescópio Herschel há alguns anos. Útero de estrelas Os astrônomos que estudam a formação estelar na LDN 483 descobriram

25 Anos do Hubble – Uma Revisita aos Pilares da Criação

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Para celebrar 25 anos de exploração do universo, de 1990 a 2015, desde a baixa órbita da Terra, as câmeras do Telescópio Espacial Hubble foram usadas para revisitarem sua imagem mais ic6onica. O resultado é essa visão mais nítida e ampla da região denominada de Pilares da Criação, e que foi imageada pela primeira vez pelo Hubble em 1995. As estrelas estão se formando nas profundezas dentro das estruturas em forma de torres. As colunas de gás frio e poeira com anos-luz de comprimento estão a cerca de 6500 anos-luz de distância da Terra na M16, a Nebulosa da Águia, localizada na direção da constelação da Serpens. Esculpidos e erodidos pela luz ultravioleta energética e pelos poderosos ventos do aglomerado de estrelas jovens e massivas da M16, os pilares cósmicos estão destinados a serem destruídos. Mas o ambiente turbulento de formação de estrelas dentro da M16 cujos detalhes espetaculares são capturados nessa imagem do Hubble feita na luz visível, é provavelmente, muito similar a