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Quantas “Terras” alienígenas pode haver na nossa galáxia? A resposta vai impressionar você

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Nossa galáxia abriga cerca de 75 bilhões de estrelas anãs vermelhas (menores e menos brilhantes do que o Sol) e, de acordo com estudo recente (a ser publicado no The Astrophysical Journal ), em torno de 4,5 bilhões são orbitadas por planetas do tamanho aproximado da Terra – alguns dos quais podem estar “a um pulo” do nosso planeta, em escala espacial. “Pensávamos que seria preciso procurar por vastas distâncias para encontrar planetas como a Terra. Agora percebemos que provavelmente há outra Terra em nosso quintal, esperando para ser encontrada”, destaca a pesquisadora Courtney Dressing, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Dressing e sua equipe chegaram a essa conclusão depois de analisar dados coletados pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, que desde seu lançamento (em março de 2009) já detectou 2.740 possíveis exoplanetas – destes, apenas 105 foram confirmados até agora, mas estima-se que a maioria seja real. Pequenos sóis Os pesquisadores focaram na

O telescópio Kepler não sabe a hora de desistir: já encontrou mais de mil exoplanetas

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O telescópio Kepler é uma das provas que a humanidade não desiste fácil. Lançado em 2009 com a missão de examinar 145.000 estrelas semelhantes ao nosso sol na galáxia, Kepler queria descobrir boas candidatas a ter exoplanetas em torno delas. O telescópio foi colocado em órbita do sol e começou sua tarefa, mas um desastre aconteceu: duas de suas rodas de reação, equipamento usado para estabilizá-lo, quebraram. Sem as rodas, o telescópio não tem como ser orientado no espaço – não há como fazer “pontaria. A missão original do Kepler – examinar estrelas na direção da constelação do Cisne – estava assim comprometida, mas uma nova missão foi criada usando o que sobrou funcionando no telescópio. Ela agora utilizaria a pressão da radiação solar como uma terceira “roda de reação”, e não ficaria restrito a apenas uma região do espaço. As duas missões, a original e a que a sucedeu, têm sido um sucesso. Ao examinar o brilho de estrelas, o telescópio Kepler procura por variações resultan

VISTA observa através da Via Láctea

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Nova imagem infravermelha da Nebulosa Trífida revela novas estrelas variáveis muito além dela Uma nova imagem obtida com o telescópio de rastreio do ESO, o VISTA, revela a famosa Nebulosa Trífida de maneira diferente e fantasmagórica. Ao observar no infravermelho, os astrônomos podem ver para além das regiões centrais da Via Láctea obscurecidas por poeira e descobrir muitos objetos invisíveis a outros comprimentos de onda. Numa pequena parte de um dos rastreios do VISTA, os astrônomos descobriram duas estrelas variáveis Cefeidas, desconhecidas até agora e muito distantes, que se situam quase diretamente por detrás da Trífida. Estas são as primeiras estrelas deste tipo a serem descobertas no plano central da Via Láctea para além do bojo central. No âmbito de um dos maiores rastreios do céu austral, o telescópio VISTA instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, encontra-se a mapear as regiões centrais da Via Láctea no infravermelho, em busca de novos objetos. Este

A boca do monstro

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VLT obtém imagens do glóbulo cometário CG4 Tal como a boca escancarada de uma criatura celeste gigantesca, o glóbulo cometário CG4 brilha ameaçadoramente nesta nova imagem obtida pelo Very Large Telescope do ESO. Embora pareça grande e brilhante na imagem, este objeto é, na realidade, uma nebulosa bastante tênue, o que o torna muito difícil de observar por astrônomos amadores. A natureza exata de CG4 permanece um mistério. Em 1976 foram descobertos vários objetos alongados parecidos com cometas em fotografias obtidas com o Telescópio Schmidt do Reino Unido instalado na Austrália. Devido à sua aparência, estes objetos ficaram conhecidos por glóbulos cometários embora nada tenham a ver com cometas. Estavam todos situados numa enorme região de gás brilhante chamada Nebulosa de Gum . Tinham núcleos densos, escuros e empoeirados e apresentavam caudas longas e tênues, que apontavam de maneira geral em direção contrária aos restos da supernova Vela, situados no centro da Nebulosa Gum.

Astronomos descobrem sistema solar mais antigo com planetas rochosos

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O sistema compacto, chamado Kepler-444, é o lar de cinco planetas pequenos em órbitas muito íntimas. Os planetas foram detetados através da diminuição de brilho que ocorrem quando transitam o disco da estrela, como ilustrado nesta impressão de artista. Crédito: Tiago Campante/Peter Devine Cientistas liderados por asterosismólogos da Universidade de Birmingham descobriram um sistema com 5 planetas, de tamanho semelhante ao da Terra, que remonta ao início da nossa Galáxia. Graças à missão Kepler da NASA, os cientistas anunciaram no passado dia 27 de janeiro e na revista The Astrophysical Journal, a observação de uma estrela parecida com o Sol (Kepler-444) e de 5 planetas com tamanhos entre Mercúrio e Vénus. Kepler-444 formou-se há 11,2 mil milhões de anos, quando o Universo tinha menos de 20% da sua idade atual. Este é o sistema, conhecido, mais antigo com planetas de tamanho terrestre na nossa Via Láctea - duas vezes e meia mais antigo que a Terra. A equipa realizou a pesqui

Sistema gigante de anéis em torno de J1407B muito maior e maciço que o de Saturno

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Impressão de artista do sistema de anéis que rodeia o jovem exoplaneta ou anã castanha J1407b. A imagem mostra os anéis a eclipsarem a jovem estrela J1407.  Crédito: Ron Miller Astrónomos do Observatório de Leiden, na Holanda, e da Universidade de Rochester, EUA, descobriram que o sistema de anéis que vêm eclipsar a estrela jovem J1407, muito parecida com o Sol, tem proporções enormes, muito maior e massivo que o sistema de anéis de Saturno. O sistema de anéis - o primeiro do género encontrado fora do nosso Sistema Solar - foi descoberto em 2012 por uma equipe liderada por Eric Mamajek da Universidade de Rochester. Uma nova análise dos dados, liderada por Matthew Kenworthy de Leiden, mostra que o sistema de anéis é composto por mais de 30 anéis, cada um com dezenas de milhões de quilómetros em diâmetro. Além disso, encontraram lacunas nos anéis, o que indica a possibilidade de formação de satélites (exoluas). Os resultados foram aceites para publicação na revista The Astrophysi

Nasa revela que asteroide que passou perto da Terra tem minilua

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Primeiras imagens do asteroide 2004 BL86 revelaram pequena lua de 70 m. Objeto passou a 1,2 milhões de km da Terra na madrugada desta terça. As primeiras imagens do asteroide 2004 BL86, que passou perto da Terra entre a noite desta segunda-feira e a madrugada desta terça (27), revelaram que o objeto tem uma pequena lua. Cientistas trabalhando na antena da Rede de Espaço Profundo de Goldstone, da Nasa , observaram nas imagens de satélite a presença da minilua de cerca de 70 metros orbitando ao redor do asteroide, que tem cerca de 325 metros de diâmetro. O astro passou a uma distância de 1,2 milhões de km da Terra, ou 3,1 vezes a distância da Terra à Lua. No Brasil, o asteroide ficou mais visível entre 23h de segunda e 4h da madrugada de terça. Mas era preciso ter um pequeno telescópio ou binóculo para ver o asteroide. A Nasa já tinha divulgado que, apesar do tamanho do asteroide e de sua proximidade com a rota da Terra, não havia perigo de colisão. "Embora não represente

Vênus e Mercúrio em conjução

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Os planetas internos Vênus e Mercúrio nunca podem vagar para longe do Sol, no céu da Terra. Essa semana você provavelmente os verá bem perto do horizonte oeste logo depois do pôr-do-Sol, uma conjunção planetária dos brilhantes corpos celestes ao crepúsculo. O par é registrado nessa bela imagem acima capturada no dia 13 de Janeiro de 2015 desde as ruínas do Castelo de Szarvasko na parte noroeste da Hungria. Acima da silhueta proeminente da paisagem que mostra uma colina vulcânica, Vênus aparece mais brilhante e separado de Mercúrio por uma distância um pouco maior do que duas Luas Cheias. Na sexta-feira, dia 16 de Janeiro de 2015, e para quem gosta de acordar de madrugada  poderá ver uma bela conjunção entre Saturno e a Lua perto do horizonte sudeste . Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap150115.html

O aglomerado estelar que foi "descoberto" três vezes

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Aglomerado estelar perdido Esta imagem obtida pelo telescópio do ESO no Chile mostra que o aglomerado estelar Messier 47 é dominado por estrelas azuis e brilhantes, mas contém também algumas estrelas gigantes vermelhas contrastantes. O aglomerado estelar Messier 47 situa-se a aproximadamente 1.600 anos-luz de distância da Terra, na constelação da Popa (a ré do navio mitológico Argo). Ele foi observado pela primeira vez por volta de 1664 pelo astrônomo italiano Giovanni Battista Hodierna e "redescoberto" mais tarde por Charles Messier que, aparentemente, não tinha conhecimento da observação feita anteriormente por Hodierna. Mas Messier anotou as coordenadas de forma errada, o que fez com que o aglomerado fosse dado como desaparecido. Ele precisou assim ser novamente redescoberto, tendo sido atribuída a ele outra designação de catálogo - NGC 2422. Embora seja brilhante e fácil de observar, o Messier 47 é um dos aglomerados abertos com menor população - são visí

Cientistas determinam posição de Saturno com excelente precisão

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Os investigadores determinaram a posição do centro de massa do sistema saturniano com uma precisão de poucos quilómetros. Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute Cientistas emparelharam a sonda Cassini da NASA com o radiotelescópio VLBA (Very Long Baseline Array) para determinar a posição de Saturno e da sua família de luas até uma precisão de 4 km. A medição é cerca de 50 vezes mais precisa do que aquelas fornecidas por telescópios óticos terrestres. Este feito melhora o conhecimento da órbita de Saturno e beneficia a navegação de sondas espaciais e a pesquisa física básica. A equipa de investigadores usou o VLBA - um conjunto gigante de radiotelescópios espalhados desde o Hawaii até às Ilhas Virgens - para localizar a posição da Cassini à medida que orbitou Saturno durante a última década ao receber o sinal do transmissor de rádio da sonda. Combinaram esses dados com informação acerca da órbita da Cassini obtida pela rede DSN (Deep Space Network) da NASA. As observaçõe