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Buracos negros não existem onde o espaço-tempo não existe, afirma nova teoria

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A característica mais marcante de um buraco negro é o seu Horizonte de Eventos. O Horizonte de Eventos é uma região do espaço que demarca a distância a partir da qual nada mais escapa do Buraco Negro, nem mesmo a luz. Pelo menos é assim que funcionam os buracos negros previstos pela Teoria da Relatividade. Entretanto, uma nova teoria que foi formulada pelos físicos Ahmed Farag Ali, Mir Faizal e Barum Majumder propõe que o buraco negro não pode ser posicionado em qualquer local. Para a nova teoria, chamada “gravity rainbow” (“gravidade arco-íris”, numa tradução livre), o espaço não exite abaixo de certo limite de comprimento, assim como o tempo não existe abaixo de certo limite de tempo. Gravidade Arco-Íris e a quantização do espaço-tempo É como se você fosse cortando uma régua, e obtendo pedaços menores, e cortando estes menores, até chegar às moléculas, átomos, partículas subatômicas, e continua cortando, até que chega um ponto em que não há mais o que cortar, a distânc

Quantas “Terras” alienígenas pode haver na nossa galáxia? A resposta vai impressionar você

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Nossa galáxia abriga cerca de 75 bilhões de estrelas anãs vermelhas (menores e menos brilhantes do que o Sol) e, de acordo com estudo recente (a ser publicado no The Astrophysical Journal ), em torno de 4,5 bilhões são orbitadas por planetas do tamanho aproximado da Terra – alguns dos quais podem estar “a um pulo” do nosso planeta, em escala espacial. “Pensávamos que seria preciso procurar por vastas distâncias para encontrar planetas como a Terra. Agora percebemos que provavelmente há outra Terra em nosso quintal, esperando para ser encontrada”, destaca a pesquisadora Courtney Dressing, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Dressing e sua equipe chegaram a essa conclusão depois de analisar dados coletados pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, que desde seu lançamento (em março de 2009) já detectou 2.740 possíveis exoplanetas – destes, apenas 105 foram confirmados até agora, mas estima-se que a maioria seja real. Pequenos sóis Os pesquisadores focaram na

O telescópio Kepler não sabe a hora de desistir: já encontrou mais de mil exoplanetas

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O telescópio Kepler é uma das provas que a humanidade não desiste fácil. Lançado em 2009 com a missão de examinar 145.000 estrelas semelhantes ao nosso sol na galáxia, Kepler queria descobrir boas candidatas a ter exoplanetas em torno delas. O telescópio foi colocado em órbita do sol e começou sua tarefa, mas um desastre aconteceu: duas de suas rodas de reação, equipamento usado para estabilizá-lo, quebraram. Sem as rodas, o telescópio não tem como ser orientado no espaço – não há como fazer “pontaria. A missão original do Kepler – examinar estrelas na direção da constelação do Cisne – estava assim comprometida, mas uma nova missão foi criada usando o que sobrou funcionando no telescópio. Ela agora utilizaria a pressão da radiação solar como uma terceira “roda de reação”, e não ficaria restrito a apenas uma região do espaço. As duas missões, a original e a que a sucedeu, têm sido um sucesso. Ao examinar o brilho de estrelas, o telescópio Kepler procura por variações resultan

VISTA observa através da Via Láctea

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Nova imagem infravermelha da Nebulosa Trífida revela novas estrelas variáveis muito além dela Uma nova imagem obtida com o telescópio de rastreio do ESO, o VISTA, revela a famosa Nebulosa Trífida de maneira diferente e fantasmagórica. Ao observar no infravermelho, os astrônomos podem ver para além das regiões centrais da Via Láctea obscurecidas por poeira e descobrir muitos objetos invisíveis a outros comprimentos de onda. Numa pequena parte de um dos rastreios do VISTA, os astrônomos descobriram duas estrelas variáveis Cefeidas, desconhecidas até agora e muito distantes, que se situam quase diretamente por detrás da Trífida. Estas são as primeiras estrelas deste tipo a serem descobertas no plano central da Via Láctea para além do bojo central. No âmbito de um dos maiores rastreios do céu austral, o telescópio VISTA instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, encontra-se a mapear as regiões centrais da Via Láctea no infravermelho, em busca de novos objetos. Este

A boca do monstro

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VLT obtém imagens do glóbulo cometário CG4 Tal como a boca escancarada de uma criatura celeste gigantesca, o glóbulo cometário CG4 brilha ameaçadoramente nesta nova imagem obtida pelo Very Large Telescope do ESO. Embora pareça grande e brilhante na imagem, este objeto é, na realidade, uma nebulosa bastante tênue, o que o torna muito difícil de observar por astrônomos amadores. A natureza exata de CG4 permanece um mistério. Em 1976 foram descobertos vários objetos alongados parecidos com cometas em fotografias obtidas com o Telescópio Schmidt do Reino Unido instalado na Austrália. Devido à sua aparência, estes objetos ficaram conhecidos por glóbulos cometários embora nada tenham a ver com cometas. Estavam todos situados numa enorme região de gás brilhante chamada Nebulosa de Gum . Tinham núcleos densos, escuros e empoeirados e apresentavam caudas longas e tênues, que apontavam de maneira geral em direção contrária aos restos da supernova Vela, situados no centro da Nebulosa Gum.

Astronomos descobrem sistema solar mais antigo com planetas rochosos

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O sistema compacto, chamado Kepler-444, é o lar de cinco planetas pequenos em órbitas muito íntimas. Os planetas foram detetados através da diminuição de brilho que ocorrem quando transitam o disco da estrela, como ilustrado nesta impressão de artista. Crédito: Tiago Campante/Peter Devine Cientistas liderados por asterosismólogos da Universidade de Birmingham descobriram um sistema com 5 planetas, de tamanho semelhante ao da Terra, que remonta ao início da nossa Galáxia. Graças à missão Kepler da NASA, os cientistas anunciaram no passado dia 27 de janeiro e na revista The Astrophysical Journal, a observação de uma estrela parecida com o Sol (Kepler-444) e de 5 planetas com tamanhos entre Mercúrio e Vénus. Kepler-444 formou-se há 11,2 mil milhões de anos, quando o Universo tinha menos de 20% da sua idade atual. Este é o sistema, conhecido, mais antigo com planetas de tamanho terrestre na nossa Via Láctea - duas vezes e meia mais antigo que a Terra. A equipa realizou a pesqui

Sistema gigante de anéis em torno de J1407B muito maior e maciço que o de Saturno

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Impressão de artista do sistema de anéis que rodeia o jovem exoplaneta ou anã castanha J1407b. A imagem mostra os anéis a eclipsarem a jovem estrela J1407.  Crédito: Ron Miller Astrónomos do Observatório de Leiden, na Holanda, e da Universidade de Rochester, EUA, descobriram que o sistema de anéis que vêm eclipsar a estrela jovem J1407, muito parecida com o Sol, tem proporções enormes, muito maior e massivo que o sistema de anéis de Saturno. O sistema de anéis - o primeiro do género encontrado fora do nosso Sistema Solar - foi descoberto em 2012 por uma equipe liderada por Eric Mamajek da Universidade de Rochester. Uma nova análise dos dados, liderada por Matthew Kenworthy de Leiden, mostra que o sistema de anéis é composto por mais de 30 anéis, cada um com dezenas de milhões de quilómetros em diâmetro. Além disso, encontraram lacunas nos anéis, o que indica a possibilidade de formação de satélites (exoluas). Os resultados foram aceites para publicação na revista The Astrophysi

Nasa revela que asteroide que passou perto da Terra tem minilua

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Primeiras imagens do asteroide 2004 BL86 revelaram pequena lua de 70 m. Objeto passou a 1,2 milhões de km da Terra na madrugada desta terça. As primeiras imagens do asteroide 2004 BL86, que passou perto da Terra entre a noite desta segunda-feira e a madrugada desta terça (27), revelaram que o objeto tem uma pequena lua. Cientistas trabalhando na antena da Rede de Espaço Profundo de Goldstone, da Nasa , observaram nas imagens de satélite a presença da minilua de cerca de 70 metros orbitando ao redor do asteroide, que tem cerca de 325 metros de diâmetro. O astro passou a uma distância de 1,2 milhões de km da Terra, ou 3,1 vezes a distância da Terra à Lua. No Brasil, o asteroide ficou mais visível entre 23h de segunda e 4h da madrugada de terça. Mas era preciso ter um pequeno telescópio ou binóculo para ver o asteroide. A Nasa já tinha divulgado que, apesar do tamanho do asteroide e de sua proximidade com a rota da Terra, não havia perigo de colisão. "Embora não represente