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Parceria estelar destinada a acabar catastroficamente

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Descoberto primeiro par de estrelas em fusão cujo destino as levará a explodir em supernova Esta concepção artística mostra a região central da nebulosa planetária Henize 2-428. O núcleo deste objeto incomum consiste em duas estrelas anãs brancas, cada uma com uma massa um pouco menor que a do Sol. Espera-se que estas estrelas se aproximem cada vez mais uma da outra e se fundam daqui a cerca de 700 milhões de anos, dando origem a uma supernova brilhante do Tipo Ia e destruindo as duas estrelas.Crédito:ESO/L. Calçada Com o auxílio dos telescópios do ESO combinados com telescópios nas Ilhas Canárias, astrônomos identificaram duas estrelas surpreendentemente massivas no coração da nebulosa planetária Henize 2-428. À medida que orbitam em torno uma da outra, espera-se que as duas estrelas se aproximem cada vez mais e quando se fundirem, daqui a cerca de 700 milhões de anos, conterão matéria suficiente para dar origem a uma explosão de supernova. Os resultados deste trabalho sair

Desmentida descoberta de ondas gravitacionais e inflação cósmica

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A "descoberta" da inflação cósmica virou poeira galáctica quando os dados do BICEP2 foram comparados com os dados do telescópio Planck.[Imagem: ESA/Planck Collaboration] Descoberta cancelada A alegada detecção das ondas gravitacionais , que serviriam como prova da inflação cósmica pós-Big Bang, foi retratada pelos cientistas. A equipe do experimento BICEP2 voltou atrás em suas alegações depois de refazer a interpretação dos dados juntamente com a equipe do telescópio espacial Planck, cujos resultados deveriam ter servido de parâmetro para a interpretação das medições feitas. A conclusão é que os sinais medidos pela equipe do BICEP2 devem-se à poeira disseminada pela Via Láctea. "Este trabalho conjunto mostrou que [as alegações anteriores] não são robustas quando a emissão da poeira galáctica é removida. Assim, infelizmente, nós não fomos capazes de confirmar que o sinal seja uma marca da inflação cósmica," disse Jean-Loup Puget, membro da equipe do Pla

Será que há CENTENAS DE BILHÕES de planetas semelhantes à Terra na nossa galáxia?

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Usando uma técnica estatística de 200 anos de idade, uma equipe de astrônomos australianos concluiu que praticamente todas as estrelas na Via Láctea abrigam pelo menos um a dois planetas terrestres capazes de ter vida. Tim Bovaird e Charley Lineweaver, da Universidade Nacional da Austrália, chegaram às suas conclusões através da aplicação da “relação Titius-Bode” para prever a posição de planetas hipotéticos que telescópios espaciais e terrestres não conseguem detectar. Também chamada de “Lei de Bode”, a relação Titius-Bode sugere que corpos celestes em alguns sistemas orbitam em semieixos maiores em função da sequência planetária. Descoberta em 1766 por Johann Daniel Titius, a lei também mostrou que as órbitas dos planetas do sistema solar seguiam uma regra aritmética bem simples, quase o tempo todo. A fórmula original era: a = (n + 4) / 10 onde n = 0,3,6,12,24,48… A fórmula moderna é que a distância média “a” do planeta ao sol é, em unidas astronômicas (UA da Ter

Descoberta sobre o Big Bang virou poeira

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Certamente todos lembram da festa entre os cientistas no ano passado, quando veio à tona o anúncio da descoberta de evidências das ondas gravitacionais primordiais, flutuações que teriam sido causadas pela inflação cósmica, período do universo no qual ele teria aumentado de tamanho de forma dramática em uma fração de segundos. A descoberta foi comemorada não só como uma evidência do Big Bang, mas como efeito previsto por uma das hipóteses sobre os primeiros momentos do nosso universo. Os cientistas usaram os dados do telescópio BICEP2 para medir a polarização da radiação cósmica de fundo, e esta estava de acordo com a previsão da teoria. Faltava apenas o veredicto da equipe de cientistas do satélite Planck, que deveria confirmar a descoberta. Depois, era só esperar o Nobel. O problema maior apontado na época era que o modelo da distribuição da poeira galáctica, usado para descontar o efeito da mesma sobre a radiação cósmica de fundo, poderia ser falho. A poeira interest

O sol daqui a 8 bilhões de anos

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Observe com atenção esta imagem de uma nebulosa. Trata-se da uma bolha de gás hidrogênio e hélio, e poeira expelida por uma estrela nos estertores da morte. Nem todas as estrelas, ao morrerem, explodem feito supernovas ou hipernovas. Estrelas com massa entre 0,8 e 8 massas solares sofrem um processo de expansão gradual, ao mesmo tempo que perdem suas camadas externas para o espaço. O resultado é uma bela imagem como esta, que tem o nome de Fantasma de Júpiter, embora não tenha nada a ver com o planeta – apenas tem o mesmo tamanho aparente no céu. No centro de uma concha quase esférica de gás e poeira em expansão, está uma estrela anã branca a meros 3.000 anos luz de nós, visível na constelação da Hidra. A imagem foi feita utilizando técnicas de computação gráfica para representar o que de outra forma seria invisível aos nossos olhos. A cor azul representa as emissões de raio-X que vem do gás, que tem a estonteante temperatura de mais de dois milhões de graus. Esta alta te

DAWN captura imagens de CERES com resolução superior à do HUBBLE

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Esta animação do planeta anão Ceres foi construída a partir de imagens capturadas pela sonda Dawn no dia 25 de janeiro, a cerca de 237.000 quilómetros. Crédito: NASA/JPL A sonda Dawn da NASA capturou as melhores imagens, até agora, do planeta anão Ceres. Foram obtidas a 237.000 quilómetros de Ceres no dia 25 de Janeiro e representam um novo marco para uma sonda que em breve tornar-se-á no primeiro objeto feito pelo Homem a visitar um planeta anão. "Sabemos muito pouco sobre o nosso vasto Sistema Solar, mas graças a missões económicas como a Dawn, esses mistérios estão a ser resolvidos," afirma Jim Green, diretor da Divisão de Ciência Planetária na sede da NASA em Washington. Com 43 pixéis de largura, as novas imagens têm mais 30% da resolução das imagens obtidas pelo Telescópio Hubble em 2003 e 2004 a uma distância superior a 240 milhões de quilómetros. A resolução é maior porque a Dawn está a viajar até Ceres, enquanto o Hubble permanece fixo em órbita da Terra.

Depois de 9 anos de voo, sonda da Nasa está prestes a chegar a Plutão

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New Horizons vai começar a fotografar planeta anão neste domingo. Nave foi lançada em janeiro de 2006 e, em julho, deve sobrevoar Plutão Concepção artísitca da espaçonave New Horizons, atualmente em rota rumo a Plutão, é mostrada nesta imagem divulgada pela Nasa (Foto: Reuters/Science@NASA ) A nave New Horizons, da Nasa , já viajou 4,8 bilhões de km e está quase no fim de sua jornada de 9 anos até Plutão. Neste domingo (25), ela começa a fotografar esse mundo misterioso, inexplorado e gelado atualmente classificado como planeta anão. As primeiras fotos não devem revelar nada além de pontos brilhatntes - a nave ainda está a mais de 160 milhões de km de Plutão. Ma as imagens ajudarão os cientistas a calcular a distância remanescente e manter o robô no caminho certo para um sobrevoo em julho. É a primeira viagem da humanidade até Plutão e os cientistas estão ansiosos para começar a explorar. "New Horizons tem sido uma missão de gratificação adiada em muitos aspectos, e est

Buracos negros não existem onde o espaço-tempo não existe, afirma nova teoria

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A característica mais marcante de um buraco negro é o seu Horizonte de Eventos. O Horizonte de Eventos é uma região do espaço que demarca a distância a partir da qual nada mais escapa do Buraco Negro, nem mesmo a luz. Pelo menos é assim que funcionam os buracos negros previstos pela Teoria da Relatividade. Entretanto, uma nova teoria que foi formulada pelos físicos Ahmed Farag Ali, Mir Faizal e Barum Majumder propõe que o buraco negro não pode ser posicionado em qualquer local. Para a nova teoria, chamada “gravity rainbow” (“gravidade arco-íris”, numa tradução livre), o espaço não exite abaixo de certo limite de comprimento, assim como o tempo não existe abaixo de certo limite de tempo. Gravidade Arco-Íris e a quantização do espaço-tempo É como se você fosse cortando uma régua, e obtendo pedaços menores, e cortando estes menores, até chegar às moléculas, átomos, partículas subatômicas, e continua cortando, até que chega um ponto em que não há mais o que cortar, a distânc

Quantas “Terras” alienígenas pode haver na nossa galáxia? A resposta vai impressionar você

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Nossa galáxia abriga cerca de 75 bilhões de estrelas anãs vermelhas (menores e menos brilhantes do que o Sol) e, de acordo com estudo recente (a ser publicado no The Astrophysical Journal ), em torno de 4,5 bilhões são orbitadas por planetas do tamanho aproximado da Terra – alguns dos quais podem estar “a um pulo” do nosso planeta, em escala espacial. “Pensávamos que seria preciso procurar por vastas distâncias para encontrar planetas como a Terra. Agora percebemos que provavelmente há outra Terra em nosso quintal, esperando para ser encontrada”, destaca a pesquisadora Courtney Dressing, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Dressing e sua equipe chegaram a essa conclusão depois de analisar dados coletados pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, que desde seu lançamento (em março de 2009) já detectou 2.740 possíveis exoplanetas – destes, apenas 105 foram confirmados até agora, mas estima-se que a maioria seja real. Pequenos sóis Os pesquisadores focaram na

O telescópio Kepler não sabe a hora de desistir: já encontrou mais de mil exoplanetas

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O telescópio Kepler é uma das provas que a humanidade não desiste fácil. Lançado em 2009 com a missão de examinar 145.000 estrelas semelhantes ao nosso sol na galáxia, Kepler queria descobrir boas candidatas a ter exoplanetas em torno delas. O telescópio foi colocado em órbita do sol e começou sua tarefa, mas um desastre aconteceu: duas de suas rodas de reação, equipamento usado para estabilizá-lo, quebraram. Sem as rodas, o telescópio não tem como ser orientado no espaço – não há como fazer “pontaria. A missão original do Kepler – examinar estrelas na direção da constelação do Cisne – estava assim comprometida, mas uma nova missão foi criada usando o que sobrou funcionando no telescópio. Ela agora utilizaria a pressão da radiação solar como uma terceira “roda de reação”, e não ficaria restrito a apenas uma região do espaço. As duas missões, a original e a que a sucedeu, têm sido um sucesso. Ao examinar o brilho de estrelas, o telescópio Kepler procura por variações resultan