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Primeira fusão de estrelas é observada por astrônomos

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Em nossa galáxia, a maioria das estrelas são constituídas por sistemas binários ou até mesmo múltiplos e alguns deles recebem o nome de “eclipsantes”, ou seja, consistem em duas ou mais estrelas observadas a partir da Terra, que sofrem eclipses e trânsitos mútuos por ter seu plano orbital de frente para o nosso planeta.Um desses sistemas é o binário eclipsante MY Camelopardalis (MY Cam). Sendo uma das mais maciças conhecidas. A revista Astronomy & Astrophysics (A & A) publicou um artigo com os resultados das pesquisas do Observatório de Calar Alto (Almería), assinado por astrônomos da Universidade de Alicante, do Centro Astrobiology e Conselho Superior (CAB-CSIC) da Investigação Científica e do Instituto de Astrofísica de Canarias (IAC), juntamente com astrônomos amadores. A fusão das estrelas Este artigo conclui que a MY CAM é o sistema binário mais maciço já observado, cujos seus componentes duas estrelas do tipo espectral O (estrelas azuis, muito quentes e brilhan

Segundo novo modelo, universo é eterno e sem singularidades

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Uma das grandes descobertas científicas do século passado foi a confirmação de que o universo está em expansão, conforme previsto pela Teoria do Big Bang. Foi algo tão importante que os engenheiros que a fizeram ganharam o Nobel de Física. A Teoria do Big Bang, resultado da Teoria da Relatividade aplicada ao universo, causou uma comoção no início, sendo rejeitada pela comunidade científica e ganhando alguns inimigos importantes, como o astrofísico Fred Hoyle que, numa tentativa de ridicularizá-la, criou o nome “Big Bang. Apesar de bem aceita hoje, a Teoria do Big Bang tem os seus problemas. Ela explica de forma satisfatória o universo como está agora, e explica também os últimos 13 bilhões de anos, mas o problema é quando você avança mais ainda em direção ao passado e encontra um beco sem saída: a singularidade. Não tem como evitar uma singularidade no passado, pelo menos não utilizando a Teoria da Relatividade. Recentemente, alguns físicos, trabalhando com a relatividade e a me

Novo tipo de energia pode escapar de buraco negro

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Esta ilustração mostra um buraco negro devorando uma estrela. Um buraco negro devora tudo em sua atração gravitacional. O físico Stephen Hawking, porém, propôs que alguma energia pode escapar. Novos dados sugerem como isso poderia ocorrer.  Cientistas têm observado que a luz não pode escapar da atração de um buraco negro. Porém, algo pode. Isso seria um tipo de energia chamada de radiação Hawking. Até o momento, ninguém jamais testemunhou a radiação Hawking. Mas um cientista diz que tem evidências que levam a isso: energia escapando de um tipo experimental de buraco negro em laboratório. Se outros cientistas conseguirem repetir suas descobertas, eles também teriam evidências de que a radiação Hawking realmente existe.Daniele Faccio chama a nova experiência de “um trabalho inovador, incrível.” O físico da Heriot-Watt University, em Edimburgo, na Escócia, não participou da pesquisa. Ele diz que o novo trabalho, “demonstra algo que todo mundo achava que era impossível.” O buraco

Esta estrela tem um bilhão de km de diâmetro

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O universo é um lugar tão grande que é fácil, ao mesmo tempo, ficar perplexo com as medições que os astrônomos fazem e não compreender direito o quão imensas essas coisas podem ser. O tamanho da UY Scuti, possivelmente uma das maiores estrelas que já observamos, é certamente desconcertante. Não surpreendentemente, a UY Scuti é classificada como uma estrela “hipergigante” – a classificação que vem depois de “supergigante” e “gigante”. Ainda que seu tamanho a torne a maior já vista, ela não é a mais massiva conhecida. A massa da nossa estrela hipergigante é provavelmente um pouco mais de 30 vezes a massa do nosso sol, o que não a deixa nem perto do topo da lista de estrelas de maior massa. Essa honra é de uma estrela com o nome encantador e muito criativo de R136a1, que tem nada menos do 265 vezes a massa do nosso sol, mas apenas 30 vezes o raio dele.  Massa e tamanho físico nem sempre estão correlacionados para as estrelas, particularmente no caso das gigantes. Assim, enquant

Via Láctea pode ser um gigantesco buraco de minhoca

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Os físicos não sabem para onde o túnel galáctico levaria, mas garantem que ele deve ser "estável e navegável". [Imagem: Davide/Paolo Salucci] Sistema de transporte intergaláctico Você acreditaria que a Via Láctea inteira pode ser um gigantesco buraco de minhoca, um "sistema de transporte intergaláctico"? Pois com base nos últimos dados e cálculos dos físicos, nossa galáxia pode, em teoria, ser um enorme buraco de minhoca, um túnel no espaço-tempo capaz de nos levar aos confins do Universo. E, se isso for verdade, a Via Láctea seria um buraco de minhoca "estável e navegável. Esta é a hipótese levantada por uma equipe de físicos indianos, italianos e norte-americanos que, de quebra, tenta estimular seus colegas cientistas a repensar a matéria escura "com mais precisão". "Se combinarmos o mapa da matéria escura na Via Láctea com o modelo mais recente do Big Bang para explicar o Universo, e aventarmos a hipótese da existência de tú

Espiral espetacular pode envolver a Via Láctea

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Observações recentes detectam braço da galáxia com amplitude de 360 graus Astrônomos precisaram de um século inteiro após a descoberto da primeira espiral celestial para provar que a própria Via Láctea é uma espiral gigante. Mapear uma galáxia não é fácil quando se vive dentro dela. Astrônomos precisaram de um século inteiro após a descoberto da primeira espiral celestial para provar que a própria Via Láctea é uma espiral gigante. Seus braços espirais comprimem gás e poeira interestelar, fazendo com que nuvens de gás se tornem densas, colapsem e criem novas estrelas; as estrelas recém-nascidas mais brilhantes iluminam os braços com tanta glória que galáxias espirais parecem brilhantes furacões cósmicos. A Via Láctea tem vários desses braços. Agora, astrônomos da China descobriram que um deles pode circundar a galáxia inteira, colocando nosso lar galáctico em um grupo de elite entre seus vizinhos espirais. O braço espiral é chamado de Scutum-Centaurus, em homenagem a dua

Monstruosas estrelas são mal compreendidas

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De acordo com nossos padrões, elas não deveriam existir, mas estão lá, impávidas: quatro estrelas gigantes, cada uma 300 vezes mais massiva do que o nosso sol. Localizadas no agrupamento estelar R136, na Nebulosa da Tarântula, essas estrelas estão cercadas por exemplares mais “modestos”, com massas que não chegam a ser 150 vezes maiores que a do sol. “A suposição de um limite máximo de 150 massas solares tem sido central em nossa teoria sobre a formação de estrelas há tempos”, ressalta o astrofísico Sugata Kaviraj, do Colégio Imperial de Londres (Inglaterra). Não é por acaso que, desde que foram descobertas em 2010, essas “estrelas-monstro” são consideradas verdadeiras aberrações. A hipótese das fusões estelares Em busca de uma explicação plausível para tal fenômeno, um grupo de pesquisadores da Universidade de Bonn (Alemanha) testou a hipótese de que essas “estrelas-monstro” não “nasceram” grandes, mas resultaram de fusões de estrelas menores. Para isso, eles desenvolver

Estrelas Wolf-Rayet: as que vivem rápido e morrem jovens

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Estrelas do tipo Wolf-Rayet são massivas (20 vezes mais do que nosso sol), quentes e que perdem suas massas rapidamente por meio de ventos solares muito fortes. Ou seja, são estrelas que vivem rápido e morrem jovens. Claro que elas não foram sempre assim. O Wolf-Rayet é um estágio normal na evolução de estrelas massivas, na qual linhas de emissão de hélio e nitrogênio (no caso das Wolf-Rayet do tipo WN) ou de hélio, carbono e oxigênio (nas do tipo WC) são visíveis. A fase final da vida dessas estrelas é a mais famosa; é quando elas explodem como uma supernova e semeiam o universo com elementos cósmicos. Mais especificamente, as Wolf-Rayets se tornam supernovas do tipo II. Essas supernovas são o colapso gravitacional de estrelas enormes, com pelo menos dez massas solares. A presença de hidrogênio é o que distingue as do tipo II de outras classes de supernova. Vida rápida Quando você olha para uma estrela como o sol, o que você está vendo é um equilíbrio delicado da gravida

Uma lente sorrindo

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No centro dessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, das agências espaciais, NASA e ESA, está o aglomerado de galáxias conhecido como SDSS J1038+4849 – e ele parece estar sorrindo para nós. Você pode ver seus dois olhos laranjas e a ponta branca do seu nariz. No caso dessa “carinha feliz”, os dois olhos são galáxias muito brilhantes e as linhas do “sorriso” são na verdade, os arcos causados por um efeito conhecido como lente gravitacional forte. Os aglomerados de galáxias são as estruturas mais massivas no universo e exercem uma poderosa força gravitacional de modo que eles são capazes de distorcer o epaço-tempo ao seu redor e agir como uma verdadeira lente cósmica que pode, ampliar, distorcer e curvar a luz além deles. Esse fenômeno, crucial para muitas descobertas realizadas pelo Telescópio Espacial Hubble, pode ser explicado pela Teoria Geral da Relatividade de Einstein. Nesse caso especial da lente gravitacional, um anel – conhecido como Anel de Einstein – é produzi

VISTA revela detalhes da Nebulosa Trífida e descobre duas estrelas variáveis Cefeidas distantes por trás da nuvem cósmica

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Este pequeno pedaço da imagem do rastreamento VVV do VISTA das regiões centrais da Via Láctea mostra a famosa Nebulosa Trífida à direita do centro. A nebulosa surge bastante tênue e fantasmagórica a estes comprimentos de onda do infravermelho, quando comparada com a sua imagem mais familiar no espectro visível. Esta transparência tem os seus benefícios, uma vez que objetos de fundo previamente impossíveis de observar podem agora ser vistos claramente. Entre eles estão duas estrelas variáveis Cefeidas recém descobertas, as primeiras encontradas até hoje do outro lado da Galáxia, próximo do plano central. Créditos: ESO / VVV consortium/D. Minniti Uma nova imagem obtida com o telescópio de rastreio do ESO, o VISTA, revela a famosa Nebulosa Trífida de maneira diferente e fantasmagórica. Ao observar no infravermelho, os astrônomos podem ver para além das regiões centrais da Via Láctea obscurecidas por poeira e descobrir muitos objetos invisíveis a outros comprimentos de onda. Numa pe

LRO descobre que hidrogénio lunar é mais abundante em encostas viradas para pólo da lua

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Imagem, capturada pela sonda LRO, da Cratera Hayn, localizada mesmo para nordeste de Mare Humboldtianum, dramaticamente iluminada pelo Sol, baixo, que provoca grandes sombras no chão da cratera. Crédito: NASA/GSFC/Universidade Estatal do Arizona As viagens espaciais são difíceis e caras - custaria milhares de dólares enviar uma garrafa de água para a Lua. A descoberta recente, na Lua, de moléculas contendo hidrogénio, possivelmente incluindo água, anima os exploradores porque estes depósitos podem ser minados caso sejam suficientemente abundantes, poupando o considerável custo de levar água da Terra. A água lunar poderia ser usada para beber ou os seus componentes - hidrogénio e oxigénio - poderiam ser usados para fabricar produtos importantes à superfície que os futuros visitantes lunares precisassem, como combustível e ar respirável. Observações recentes pela sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) da NASA indicam que estes depósitos podem ser um pouco mais abundantes em en

Confira os eventos astronômicos de 2015

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Para você que gosta de observar o céu e as estrelas, anote os principais eventos astronômicos que devem movimentar o espaço em 2015. Janeiro 04 – A Terra atinge o seu ponto de maior aproximação com o Sol, o chamado periélio. Segundo pesquisadores isso não influencia no aumento de temperaturas ou na sensação térmica. 14 – Mercúrio atinge máxima elongação ao entardecer. Traduzindo: no pôr do sol, Mercúrio estará na sua posição mais alta no céu, facilitando sua observação. 17 e 24 – As Luas de Júpiter vão promover um trânsito de sombras, vão passar entre o Sol e Júpiter e do nosso ponto de vista vamos ver suas sombras passando sobre o planeta.  Vai ser necessário um telescópio de porte médio para visualizar o evento. Fevereiro 18 – Lua Negra, a terceira Lua Nova de uma estação do ano que possui 4 Luas Novas no calendário. 24 – Máxima elongação de Mercúrio, mas dessa vez ao amanhecer. Março 01 – Período de “eclipses” de satélites geoestacionários, aqueles