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Por que não encontramos vida fora da Terra ainda? Explosão de raios gama pode ser resposta

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As mortais explosões de raios gama poderiam ajudar a explicar o chamado Paradoxo de Fermi, a aparente contradição entre a alta chance de vida extraterrestre e a falta de provas de que ela realmente exista – teoria popularmente chamada de “O Grande Silêncio”. O que são explosões de raios gama Explosões de raios gama são breves, porém intensas, explosões de radiação eletromagnética de alta frequência. Essas explosões emitem tanta energia como o sol durante todo o seu tempo de vida, o que corresponde a 10 bilhões de anos. Sentiu a potência? Os cientistas acreditam que essas explosões podem ser causadas por estrelas gigantes explodindo, as chamadas hipernovas, ou por colisões entre pares de estrelas mortas conhecidas como estrelas de nêutrons. As explosões de raios gama ameaçam ou ameaçaram a Terra? Se uma explosão de raios gama aconteceu em algum momento dentro da Via Láctea, isso poderia ter causado estragos extraordinários caso a energia liberada fosse apontada

Mesmo em cores, cometa 67P é cinza

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Pode acreditar: esta foto é colorida. O problema é que o cometa é realmente mais escuro que carvão , e a foto precisou ser clareada para mostrar os relevos do 67P.[Imagem: ESA/Rosetta/OSIRIS ] Cometa negro A primeira fotografia a cores tirada pela sonda espacial Rosetta mostra que o cometa 67P é ainda mais escuro e monocromático do que o esperado. Apesar de ser cuidadosamente montada a partir de três imagens tiradas com filtros vermelhos, verdes e azuis, a foto efetivamente parece ser em preto e branco. Ela foi feita pela câmera Osiris, que está a bordo da sonda em órbita do cometa e que, no mês passado, fez história ao lançar o robô Philae na superfície do 67P . A equipe do imageador Osiris reafirmou que o cometa 67P é "tão negro como carvão" e surpreendentemente uniforme. Nós gostamos de nos referir à Osiris como os olhos da Rosetta," disse o Dr. Holger Sierks, do Instituto Max Planck para Investigação do Sistema Solar, que lidera o consórcio que

A deslumbrante Nebulosa Estrela Flamejante

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Onde há fumaça, há fogo – já diz o ditado. Mas não no caso da AE Aurigae, conhecida como Estrela Flamejante, que parece estar em chamas. O material ao redor da estrela, que se assemelha a fumaça, é formado principalmente de hidrogênio interestelar, e contém filamentos escuros de grãos ricos em poeira de carbono. A Aurigae está inserida em uma nebulosa difusa que também é chamada de Estrela Flamejante, ou IC 405. Entretanto, a estrela não nasceu dentro da nebulosa. Pesquisadores acreditam que ela vem na verdade da Nebulosa de Órion. A brilhante Estrela Flamejante é tão quente que tem tom azulado, e emite tanta energia com sua luz que desloca elétrons para fora dos átomos do gás circundante. Quando um átomo recupera um elétron, a luz é emitida, criando a nebulosa de emissão. A Nebulosa Estrela Flamejante está a cerca de 1.500 anos-luz de distância, e se estende por aproximadamente 5 anos-luz. Se você quer avistar a nebulosa e a estrela Aurigae, aponte seu telescópio na direção

O Universo como obra de arte – O campo magnético ao longo do plano galáctico

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Embora as tonalidades em pastel e a fina textura dessa imagem possam lembrar as pinceladas de um artista em sua tela, elas são de fato uma visualização dos dados obtidos pelo satélite Planck da ESA. A imagem acima apresenta a interação entre a poeira interestelar na Via Láctea e a estrutura do campo magnético da nossa galáxia. Entre os anos de 2009 e 2013, o Planck escaneou o céu para detectar a mais antiga luz da história do universo – a radiação de micro-ondas cósmica de fundo. Ele também detectou significante emissão em primeiro plano de material difuso na nossa galáxias, que, embora seja um ruído para os estudos cosmológicos, é extremamente importante para estudar o nascimento das estrelas e outros fenômenos na Via Láctea. Entre as fontes de primeiro plano no comprimento de onda pesquisado pelo Planck, está a poeira cósmica, uma menor, mas crucial do meio interestelar que permeia a galáxia. Juntamente com o gás, esse é a matéria prima para a formação de novas estrelas. A

Objeto do tamanho de Plutão levantam poeira em torno de estrela adolescente parecida com o sol

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Astrónomos usando o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) podem ter detectado as marcas empoeiradas de uma família inteira de objectos do tamanho de Plutão em torno de uma versão adolescente do nosso próprio Sol . Impressão de artista do disco de detritos em torno de HD 107146. Este sistema estelar adolescente mostra sinais de que nos seus confins, enxames de objectos com o tamanho de Plutão empurram objectos vizinhos mais pequenos, fazendo com que estes colidam e "levantem" poeira considerável. Crédito: A. Angelich (NRAO/AUI/NSF) Observando em detalhe o disco protoplanetário que cerca a estrela conhecida como HD 107146, os astrónomos detectaram um aumento inesperado na concentração de grãos milimétricos de poeira nos confins do disco. Este aumento surpreendente, que começa notavelmente longe - cerca de 13 mil milhões de quilómetros - da estrela-mãe, pode ser o resultado de planetesimais com o tamanho de Plutão que agitam a região, fazendo com que object

Roseta alimenta debate sobre origem dos oceanos da Terra

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A medição do rácio deutério/hidrogénio pela Rosetta no vapor de água em redor do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. O gráfico mostra os diferentes valores do rácio, observados em vários corpos do Sistema Solar. Os pontos de dados estão agrupados por cor para planetas e luas (azul), meteoritos condritos da cintura de asteróides (cinzento), cometas originários da nuvem de Oort (roxo) e cometas da família de Júpiter (rosa). O ponto de dados do cometa 67P/C-G, medido pela Rosetta, está a amarelo. O símbolo diamante representa dados obtidos "in situ", os círculos representam dados obtidos por métodos astronómicos. A parte inferior do gráfico mostra o valor do rácio deutério/hidrogénio medido no hidrogénio molecular na atmosfera dos gigantes gasosos (Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno) e uma estimativa do valor típico no hidrogénio molecular da nebulosa protosolar, a partir da qual todos os objectos do Sistema Solar se formaram. O rácio para os oceanos da Terra é 1,56x10^-4 (linh

Conheça mais um dos mistérios de Marte que intriga astrônomos

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O mais novo mistério de Marte é uma estrutura circular, com 2 km de diâmetro, posicionada em uma enorme planície de lava, lisinha como um campo de neve. Ela se parece um pouco com um biscoito – não muito, é verdade, mas a semelhança está lá para quem tiver pareidolia suficiente. A região de derramamento de lava, parecida com os “mares” da lua, tem o nome de Athabasca, e é onde estão os fluxos de lava mais recentes de Marte. Baseado nisso, os astrônomos estão apostando suas fichas em um fenômeno de origem vulcânica. Olhando mais de perto, a estrutura parece que foi empurrada de baixo por cima, talvez por um fluxo de lava que se introduziu abaixo de uma camada de rochas. Parte do material parece estar faltando, o que poderia ser explicado se no meio da rocha houvesse um pouco de gelo. Esta não é a única anomalia deste tipo na região, o que aumenta o mistério. A esperança dos astrônomos e cientistas é que novas imagens de alta definição forneçam novas pistas para explicar como

NASA desmente russos e afasta risco de colisão de asteroide

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gráfico mostra a orbita do asteroide que mostra o objeto cruzando o caminho da Terra, Marte e Vênus. Créditos: Apolo11.com. De acordo com os dois maiores centros de cálculos orbitais, a informação de que o gigantesco asteroide 2014 UR116 poderia atingir a Terra não tem qualquer fundamento. Segundo os órgãos, isso é um boato alarmista e sem propósito divulgado pela imprensa russa. 2014 UR116 foi descoberto em 27 de outubro de 2014 por um dos telescópios robóticos da rede Master, Mobile Astronomical System of the Telescope Robots, mantido pela Universidade de Ural, na Rússia. (Ler nota abaixo) A partir do momento em que foi descoberto, o objeto teve o eixo maior de sua orbita calculado em cerca de 311 milhões de km, com distância mínima de aproximação solar de 83 milhões de km. Estima-se que a rocha tenha cerca de 400 metros de comprimento e por cruzar as orbitas de Vênus, Terra e Marte durante sua trajetória, diversos jornais sensacionalistas passaram a especul

Adeus Big Bang, olá buracos negros? Outra teoria para a criação do universo

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 A famosa teoria do Big Bang precisa de uma revisão? Um grupo de físicos teóricos sugerem que o nascimento do universo pode ter acontecido depois do colapso de uma estrela em 4D, formando um buraco-negro e ejetando matéria. Antes de tudo, vamos fazer um breve prefácio aqui dizendo que ninguém tem certeza do que originou o universo. Obviamente, os seres humanos não existiam quando ele começou a existir. A teoria mais aceita e vigente é de que o universo se formou a partir de um ponto de singularidade infinitamente denso, mas quem sabe o que havia antes disso? Então, quais são as limitações da teoria do Big Bang? A singularidade é um deles. Ainda, é muito difícil saber o porquê de ter sido produzido um universo que tem quase uma temperatura uniforme e padrão para todos os seus locais, pois a idade dele (13,8 bilhões de anos) não deu tempo suficiente para estabelecer um equilíbrio térmico. Muitos cosmólogos dizem que o universo talvez esteja se expandido mais rápido que a veloc

10 bilhões de anos atrás nossa galáxia era assim

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Se você conseguisse tirar uma foto da nossa Via Láctea hoje, a imagem iria mostrar uma galáxia espiral com um barra central brilhante, cheia de densas populações estelares. O sol estaria localizado fora desta barra, perto de um dos braços espirais compostos de estrelas e poeira interestelar; além da galáxia visível, estaria uma auréola de matéria escura.  Mas será que foi sempre assim? Não. 10 bilhões de anos no tempo, as coisas provavelmente seriam irreconhecíveis – como a foto acima mostra.   A imagem abaixo, por outro lado, mostra a galáxia hoje. Teríamos que esperar cerca de 5 bilhões de anos depois do nascimento da Via Láctea para testemunhar a formação do nosso sistema solar. Porém, neste ponto, 4,6 bilhões de anos atrás, a galáxia já iria ser quase como é hoje.  Usando dois supercomputadores do Oak Ridge National Laboratory, nos EUA, e do Swiss National Supercomputing Center, na Suíça, um grupo de pesquisadores liderado pelo Dr. Simon Portegies Zwart do Observatório Leiden, n

O que são os Buracos Negros?

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Alguém que lê esse blog, já assistiu o filme Interestelar? Acredito que sim. Bem, o filme fala muito sobre buracos negros e até apresenta um para os espectadores, bem de perto. A imagem acima, contudo, é como a NASA apresenta um buraco negro para todos nós com base nos mais recentes estudos sobre esse que é um dos objetos mais espetaculares de todo o universo. A imagem acima, é o que chamamos de uma ilustração artística, e mostra ventos turbulentos de gás girando na forma de espiral ao redor de um buraco negro. Parte do gás está espiralando na direção do buraco negro, mas outra parte está sendo expelida para fora do monstro. Um buraco negro é um lugar no espaço onde a gravidade é tão intensa que nem mesmo a luz consegue escapar. A gravidade é muito forte devido à matéria que foi comprimida numa pequena parte do espaço. Isso pode acontecer, por exemplo, quando uma estrela morre. Pelo fato da luz não poder escapar desses objetos, é impossível ver um buraco negro. Eles são invisív

Hubble: Eta Carinae e a expansão da Nebulosa do Homúnculo

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Há 170 anos, uma gigantesca explosão lançou ao espaço uma nuvem de poeira 500 vezes maior que o sistema solar. Por alguns anos reluziu majestosamente como um dos objetos mais brilhantes no céu, até enfraquecer e deixar para trás as sobras em expansão.  Eta Carinae é um sistema estelar situado a 7500 anos-luz da Terra e é composto por duas estrelas que orbitam entre si. A principal e maior é Eta Carinae A, de aproximadamente 90 massas solares e a segunda é Eta Carinae-B, bem menor, com cerca de 36 massas solares e dez vezes menos brilhante . Ambas as estrelas se localizam dentro da gigantesca nuvem de poeira que foi ejetada há cerca 170 anos, mas até agora não se sabe ao certo qual das estrelas produziu a grande explosão.  Conhecida como nebulosa do "Homúnculo", após a explosão a nuvem de fragmentos formou dois lóbulos de gases que se deslocam a mais de 670 km/s, como podemos ver nesta sequência de imagens registradas pelo telescópio espacial Hubble em 1995, 2001 e 2008

New Horizons acorda para encontro com Plutão

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Impressão de artista da sonda New Horizons à medida que se aproxima de Plutão e de três luas no Verão de 2015. Crédito: JHUAPL/SwRI Depois de uma viagem de quase nove anos e 4,8 mil milhões de quilómetros - a maior distância que qualquer missão espacial já teve que percorrer para atingir o seu objectivo principal - a sonda New Horizons da NASA saiu do modo de hibernação no Sábado passado, rumo ao muito aguardado encontro com o sistema de Plutão em 2015. Os operadores do Laboratório de Física Aplicada (APL) da Universidade Johns Hopkins em Laurel, no estado americano de Maryland, confirmaram às 09:53 p.m. EST de Sábado (02:53 já de Domingo, hora de Portugal) que a New Horizons, operando em comandos de computador pré-programados, tinha mudado do modo de hibernação para o modo "activo". À velocidade da luz, o sinal de rádio da New Horizons - actualmente a mais de 4,6 mil milhões de quilómetros da Terra e a apenas pouco mais de 260 milhões de quilómetros de Plutão -

Impactos de asteroides na Terra não são tão aleatórios

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Os asteroides provavelmente se formaram nos mesmos eventos passados e continuam viajando próximos uns dos outros. [Imagem: Fuente Marcos/Fuente Marcos - 10.1093/mnrasl/slu144 ] Aleatoriedade espacial e aleatoriedade temporal A NASA apresentou há poucos dias um mapa dos impactos de asteroides na Terra que revela que os meteoros espalham-se de forma tipicamente aleatória ao redor de todo o globo - espacialmente falando. Mas essa análise ligeira deixa de lado uma dimensão crucial: o tempo. Acontece que, quando as ocorrências são analisadas temporalmente, os impactos estão longe de serem aleatórios. Carlos e Raul de la Fuente, da Universidade Complutense de Madri, na Espanha, descobriram que os impactos de asteroides contra a Terra concentram-se em determinados dias. Nos eventos estudados, a dupla identificou 18 ocorrendo aos pares, no máximo um dia depois do outro. Há menos de 2% de probabilidade de que nove pares ocorram em uma amostra verdadeiramente aleatória. Outr

Trânsito planetário a 40 anos-luz é visto por telescópio terrestre

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A imagem mostra uma concepção artística de 55 Cancri e, comparando seu tamanho ao da terra. Crédito: Apolo11.com . Pela primeira vez, uma equipe internacional de cientistas conseguiu registrar com telescópio terrestre a passagem de um planeta extra solar na frente de sua estrela a mais de 40 anos-luz de distância. Até agora, essa detecção só havia sido feita a partir de telescópios espaciais. A detecção ocorreu durante sessão de observação da estrela 55 Cancri, feita por um grupo de cientistas liderados pelo astrônomo Ernst de Mooij, ligado à universidade de Queen's, na Irlanda. Localizada a 41 anos-luz (390 trilhões de km) na direção da constelação de câncer, a estrela é visível a olho nu e abriga 5 planetas que giram ao seu redor. Quatro deles têm massa similar à de Júpiter (55 Cancri b, 55 Cancri c, 55 Cancri d e 55 Cancri f) e o quinto com massa semelhante à de Netuno (55 Cancri e).  O trânsito ocorreu durante a passagem de "55 Cancri e" na frente estrel

Estrelas e Colunas de poeira em NGC 7822 Vistos Através do WISE

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Estrelas quentes e jovens, e pilares cósmicos de gás e poeira aparecem à multidão na NGC 7822. Na borda de uma gigantesca nuvem molecular na direção da constelação do norte, de Cepheus, essa brilhante região de formação de estrelas localiza-se a cerca de 3000 anos-luz de distância da Terra. Dentro da nebulosa, bordas brilhantes e esculturas complexas de poeira, dominam essa detalhada paisagem cósmica feita em luz infravermelha pelo Wide Field Infrared Survey, ou WISE, da NASA. A emissão atômica pelo gás do aglomerado é energizada pela radiação energética das estrelas quentes, das quais, poderosos ventos e luz, também esculpem e erodem as formas de pilar mais densas. As estrelas podem ainda estar se formando dentro dos pilares pelo colapso gravitacional, mas à medida que os pilares são erodidos, qualquer estrela em formação será cortada de seu reservatório de material estelar. Esse campo se espalha por cerca de 40 anos-luz considerando a distância estimada da NGC 7822. Fonte: ht

Terra tem "escudo invisível" contra radiação cósmica

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Barreira encontrada entre os dois Cinturões de Van Allen impede que "elétrons assassinos" atinjam o planeta Um “escudo invisível”, formado por processos de natureza ainda não totalmente compreendida pelos cientistas, ajuda a proteger a Terra de uma perigosa radiação vinda do espaço. Identificado entre os dois Cinturões de Van Allen — faixas que concentram partículas eletricamente carregadas ao redor do planeta devido à atuação do seu campo magnético —, o escudo bloqueia elétrons em alta velocidade (e, portanto, de alta energia) a cerca de 11 mil quilômetros da superfície. A exposição a esses elétrons é capaz de “fritar” os circuitos eletrônicos de satélites e representa também uma séria ameaça à saúde de astronautas. Caso bombardeassem a superfície do nosso planeta, tais partículas praticamente inviabilizariam o desenvolvimento da vida nele. A descoberta do escudo, que os cientistas compararam aos campos de força que protegem as naves da série de ficção “Jornada nas

Retrato de NGC 281

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Olhando através dessa nuvem cósmica, catalogada como NGC 281, você talvez não perceberá as estrelas do aglomerado aberto IC 1590. Porém, formadas dentro da nebulosa, as estrelas jovens e massivas do aglomerado alimentam em última instância o brilho nebular difuso. As formas atraentes que aparecem neste retrato de NGC 281 são colunas esculpidas e silhuetas dos densos glóbulos d e poeira, erodidas pelo ventos energéticos e intensos e pela radiação das estrelas quentes do aglomerado. Se sobreviverem por tempo suficiente, as estruturas empoeiradas também podem ser locais de futura formação estelar. Comicamente chamada de Nebulosa Pacman, porque seu formato geral lembra o boneco do joguinho “Pacman”, NGC 281 está a cerca de 10.000 anos-luz de distância na direção da constelação de Cassiopeia. Esta nítida imagem composta foi feita através de filtros de banda estreita, que combina a emissão dos átomos de hidrogênio, enxofre e oxigênio da nebulosa em tons de verde, vermelho e azul. Ela

Fusão de estrelas

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Concepção artística, fornecida pelo IAC (Instituto de Astrofísica das Ilhas Canarias), mostra duas estrelas prestes a se fundir em uma estrela supermassiva. A união das duas estrelas revela o que vários centros de pesquisas espanhóis já haviam observado: que as estrelas mais massivas são formadas pela fusão de estrelas menores. A concepção foi produzida durante o estudo binário MY Camelopardalis e publicado na revista Astronomy & Astrophysics. Fonte: UOL

ONDE DIABOS POUSOU O PHILAE?

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Área de aterragem do Philae, estimada pelo CONSERT. Crédito: ESA/Rosetta/Philae/CONSERT Já passaram duas semanas desde que o módulo Philae pousou no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, mas a ESA ainda não sabe se conseguiu perfurar com sucesso a superfície do astro. Nem sequer ainda se sabe o seu local de aterragem final. Entretanto, a companheira Rosetta continua a sua missão. As leituras do CONSERT, um instrumento de radar que ligou o Philae com a Rosetta antes do "lander" ter ficado sem energia, reduziram os potenciais pontos de aterragem até uma faixa de 350 por 30 metros na cabeça do cometa. A determinação da zona de aterragem está dependente do modelo da forma do cometa, razão pela qual existem duas regiões candidatas. Os cientistas da ESA estão agora à procura do Philae em imagens capturadas pelas câmaras da Rosetta, mas se este se encontra em zonas à sombra é apenas susceptível de aparecer quando a luz for reflectida pelos seus painéis solares. Quanto à br

Olho de Sauron "fornece uma nova maneira de medir distâncias até as galáxias

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Uma equipe de cientistas liderada por Sebastian Hoeing, da Universidade de Southampton na Inglaterra, mediu com precisão a distância para a galáxia próxima NGC 4151, usando o Interferômetro do Observatório W. M. Keck. A equipe empregou uma nova técnica que eles desenvolveram que permite que eles possam medir distâncias precisas a galáxias localizadas a dezenas de milhões de anos-luz de distância. A nova técnica é similar àquela usada para medir o tamanho físico e angular, ou aparente, de um objeto distante, para calcular a sua distância da Terra. Distâncias previamente reportadas para a NGC 4151, que contém um buraco negro supermassivo, variavam de 4 a 29 megaparsecs (13 a 94.5 milhões de anos-luz), mas usando essa nova técnica, mais precise, os pesquisadores calcularam a distância até o buraco negro supermassivo, com precisão, como sendo de 19 megaparsecs (62 milhões de anos-luz). A galáxia NGC 4151 é chamada de Olho de Sauron, pelos astrônomos, devido à sua similaridade co