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A Bela Planum Australe em Marte

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Essa bela imagem mostra o polo sul de Marte , ou o que é conhecido como Planum Australe. A sonda Mars Express da ESA fez essa imagem e continuará registrando mais dados valiosos sobre o Planeta Vermelho até 2014. A Planum Australe é coberta por uma permanente camada de gelo com 3 km de espessura. A composição geral é de água congelada e dióxido de carbono. Interessantemente o congelamento e degelo sazonal da calota de gelo resulta na formação de vales em forma de aranha. Durante a primavera o CO2 armazenado entra em erupção à medida que calota se aquece expelindo areia e poeira escura. Os gêiseres podem ejetar material a uma velocidade superior a 161 km/h. A missão Mars Geyser Hopper será enviada a Marte para explorar esses gêiseres. A missão custará aproximadamente 325 milhões de dólares e deve ser lançada em 1 de Março de 2016 e deve pousar em Marte durante o verão no hemisfério sul do planeta em 31 de Dezembro de 2016. Fonte: ESA

Olhando para o Universo profundo em 3D

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O MUSE vai além do Hubble A imagem de fundo nesta composição mostra a região conhecida por Hubble Deep Field South, obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. As novas observações obtidas com o instrumento MUSE montado no VLT do ESO detetaram galáxias remotas que não foram vistas pelo Hubble. Destacamos dois exemplos nesta imagem composta. Estes objetos são completamente invisíveis na imagem Hubble mas aparecem de forma proeminente nas zonas apropriadas da imagem a três dimensões obtida pelo MUSE. Crédito: ESO/Consórcio MUSE/R. Bacon O instrumento MUSE instalado no Very Large Telescope do ESO deu aos astrônomos a melhor visão tridimensional do Universo profundo obtida até hoje. Após observar a região do Hubble Deep Field South durante apenas 27 horas, as novas observações revelam distâncias, movimentos e outras propriedades de muito mais galáxias do que as que tinham sido observadas até agora nesta minúscula região do céu. Estas observações revelam também objetos pr

Novo mistério da Eta Carinae

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As duas estrelas Eta Carinae ( pontos escuros ): a menor parece estar perdendo massa Observações recentes sugerem que algo de estranho parece estar ocorrendo com o astro de menor porte do sistema Eta Carinae, composto de duas estrelas gigantes, uma com 90 massas solares e outra com 30. Situado a 7.500 anos-luz da Terra, na constelação austral de Carina, à direita do Cruzeiro do Sul, o sistema é um dos mais misterioros da Via Láctea. A cada cinco anos e meio, a Eta Carinae deixa de brilhar por aproximadamente 3 meses em certas faixas do espectro eletromagnético, em especial nos raios X. O último apagão ocorreu no segundo semestre do ano passado e foi analisado em detalhes por equipes internacionais de astrônomos. Um estudo apresentado em janeiro, em Seattle, na 225ª reunião da Sociedade Astronômica Americana sugere que talvez a estrela secundária, a menor, pode estar perdendo massa e ser a responsável por uma alteração verificada no sistema. “Os dados indicam que a intens

A nebulosa Rosette em hidrogênio e oxigênio

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A Nebulosa da Roseta não é a única nuvem cósmica de gás e poeira que lembra a imagem de flores no céu, mas certamente é a mais famosa. Localizada na borda da grande nuvem molecular de Monoceros, a cerca de 5000 anos-luz de distância da Terra, as pétalas dessa rosa são na verdade um berçário estelar que é simetricamente esculpido pelos ventos e pela radiação emitida por um aglomerado de estrelas centrais quentes e jovens. As estrelas no aglomerado energético, catalogado como NGC 2244 tem somente poucos milhões de anos de vida, enquanto que a cavidade central na Nebulosa da Rosetta, catalogada como NGC 2237 tem cerca de 50 anos-luz de diâmetro. A nebulosa pode ser observada com um pequeno telescópio apontado na direção da constelação do Unicórnio (Monoceros). Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap150225.html

Cientistas descobrem buraco negro 12 bilhões de vezes maior que o Sol

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Impressão artística do quasar com um buraco negro supermassivo no universo distante Cientistas descobriram o quasar mais brilhante do início do universo, alimentado pelo buraco negro mais maciço conhecido da época. A equipe internacional liderada por astrônomos da Universidade de Pequim, na China e da Universidade do Arizona, nos EUA, nomeou o quasar SDSS J0100 + 2802. A descoberta é um passo importante na compreensão de como os quasares, os objetos mais poderosos do universo, têm evoluído desde o início do mundo, apenas 900 milhões de anos após o Big Bang. O mistério do buraco gigante A descoberta desse quasar desafia teorias científicas atuais de que os buracos negros e suas galáxias hospedeiras cresceram em sintonia em relação ao longo das eras. O buraco negro recém-descoberto tem 12 bilhões de massas solares e uma luminosidade de 420 trilhões de sóis. Ele está a uma distância de 12,8 bilhões de anos-luz da Terra. “O buraco negro contém o equivalente a cerca de 12 bil

Bóson de Higgs poderia explicar o domínio da matéria

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Uma nova teoria sugere que o campo de Higgs variava no início do Universo, dando à matéria uma chance para escapar da antimatéria Simulação computadorizada de rastros de partículas em uma colisãodo LHC que produziu o bóson de Higgs. As estrelas , os planetas, e até eu e você, poderiam muito bem ser feitos de antimatéria, mas não são. Alguma coisa aconteceu no início da história do Universo, dando uma vantagem para a matéria e deixando um mundo de coisas construídas a partir de átomos e poucos traços da antimatéria, que já foi farta, mas que atualmente é rara. Uma nova teoria publicada em 11 de fevereiro no periódico Physical Review Letters sugere que o bóson de Higgs, recentemente descoberto, pode ser a partícula responsável por isso – mais especificamente, o campo de Higgs associado à partícula. Acredita-se que o campo de Higgs permeie todo o espaço e conceda massa às partículas que passam por ele, da mesma maneira que ovos de Páscoa ficam coloridos quando mergulhados em um

Telescópio dão forma a ventos furiosos de buraco negro

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Os buracos negros supermassivos nos núcleo de galáxias libertam radiação e ventos ultra-rápidos, como ilustrado nesta impressão de artista. Os telescópios NuSTAR da NASA e XMM-Newton da ESA mostraram que estes ventos, contendo átomos altamente ionizados, sopram de uma forma quase esférica.  Crédito: NASA/JPL-Caltech NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) da NASA e o XMM-Newton da ESA estão a mostrar que ventos fortes de um buraco negro supermassivo sopram para fora em todas as direções - um fenómeno que há muito se suspeitava, mas que era difícil de provar até agora. Esta descoberta deu aos astrónomos a sua primeira oportunidade para medir a força destes ventos ultra-rápidos e para provar que são suficientemente poderosos para inibir a capacidade da galáxia hospedeira em fabricar novas estrelas. "Nós sabemos que os buracos negros nos centros de galáxias podem alimentar-se de matéria e este processo pode produzir ventos. Pensa-se que isto regula o crescimento

A matéria escura da Via láctea pode ter causado os eventos de extinção em massa na Terra

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O movimento do Sistema Solar através do halo de matéria escura que envelopa a Via Láctea pode perturbar a órbita dos cometas e levar a um aquecimento adicional do núcleo da Terra, ambas as consequências poderiam estar conectadas com catástrofes geológicas e eventos de extinção em massa, disse o Prof. Michael Rampino, da Universidade de Nova york, que é o autor de um estudo publicado no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Estudos anteriores mostraram que o nosso planeta rotaciona ao redor do centro da Via Láctea uma vez a cada 250 milhões de anos. Mas a trajetória da Terra é ondulada, com o Sol e os planetas passando através do disco galáctico lotado aproximadamente a cada 30 milhões de anos. Analizando o padrão da passagem da Terra através do disco, o Prof. Rampino notou que essa passagem aparentemente está correlacionada com épocas de impactos de cometas e eventos de extinção em massa da vida. O famoso cometa que se chocou com a Terra a 66 milhões de anos

A lua está nos abandonando! Saiba por quê

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Lua, não se vá! Nós e a lua tivemos uma boa caminhada juntos. Pode-se dizer até que viemos do mesmo bairro. Há muito tempo, Theia, um objeto do tamanho de Marte, colidiu com a Terra e a lua foi formada a partir dos restos da colisão. Ou seja, nós crescemos juntos (se essa teoria for de fato a verdadeira para o surgimento do nosso satélite natural). De qualquer forma, contando desde o início, essa relação já dura por 4,5 bilhões de anos. Tivemos bons e maus momentos. Gravitacionalmente ligados, de braços dados, andamos dentro do carro da nossa família solar cruzando a galáxia. Agora vem a tragédia. A lua, a nossa lua, quer passear por horizontes mais brilhantes. Nós costumávamos ser muito mais próximos quando éramos mais jovens, é verdade, e o tempo parecia voar muito mais rápido. Se pensarmos na época em que a lua e a Terra eram crianças, houve um momento em que um dia durava apenas 2 a 3 horas, e a lua estava muito mais perto de nós. Parecia que fazíamos tudo juntos naquel

Descoberta a origem do campo magnético que cobre o sol

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Imagem que mostra como o fluxo magnético é transmitido. Os contornos vermelhos indicam elementos de intra-rede que contribuem para a teia magnética geral, enquanto os contornos verdes mostram cancelações de fluxo. Os contornos azuis representam concentrações do campo magnético. A fronteira das células supergranulares é definida em rosa. Crédito: IAA-CSIC; M. Gosic et al. O campo magnético que cobre o Sol e determina o seu comportamento - os ciclos de 11 anos que produzem fenómenos como manchas e tempestades solares - também tem outro lado: uma teia magnética que cobre toda a superfície do Sol em repouso e cujo fluxo magnético resultante é maior do que o das áreas ativas. Um estudo liderado pelo Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC) revelou de onde é que o fluxo que alimenta esta teia vem. O contorno da teia magnética solar coincide com os limites dos chamados supergrânulos, estruturas ligadas à existência de gás quente que sobe para a superfície (efeito semelhante à