Postagens

Hubble e Chandra fazem descoberta que pode ajudar a entender o que é a Matéria Escura

Imagem
Astrônomos usando observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble da NASA e com o Observatório de Raios-X Chandra, encontraram que a matéria escura não reduz de velocidade quando colide entre si. Isso significa que ela interage com ela mesmo ainda menos do que se pensava anteriormente. Os pesquisadores dizem que essa descoberta estreita as opções sobre o que pode ser essa misteriosa substância. A matéria escura é uma forma transparente de matéria que faz parte da maior massa no universo. Pelo fato da matéria escura não refletir, absorver, ou emitir luz, ela só pode ser traçada indiretamente, medindo como ela destorce o espaço por meio do fenômeno de lente gravitacional, onde a luz de distantes fontes é ampliada e distorcida pelos efeitos gravitacionais da matéria escura. Os dois observatórios espaciais foram usados para estudar como a matéria escura nos aglomerados de galáxias se comporta quando os aglomerados colidem. O Hubble foi usado para mapear a distribuição das estrela

5 Teorias sobre o fim do Universo

Imagem
Nós mal sabemos quem somos e por que existimos. E ainda por cima temos que nos preocupar com a forma com que tudo vai terminar. Mas se tem uma coisa que os cientistas e os religiosos compartilham é uma visão apocalíptica do fim do nosso Universo. Calma, não estamos dizendo que todos os físicos acreditam que vamos arder no mármore do inferno no fim dos tempos. Na verdade, eles têm umas ideias que envolvem escuridão total, nos rasgar em pedaços e até mesmo congelar o tempo. Se quiser entender melhor o nosso possível fim, conheça 5 teorias científicas sobre o fim do Universo: 1. BIG RIP Sabemos que o Universo está em expansão, mas temos muitas dúvidas sobre como e por que exatamente isso acontece. Uma das teorias é a existência de uma energia escura, que ao contrário da gravidade, empurra as coisas para longe uma das outras. Para os cientistas, mais ou menos três quartos de tudo o que tem no Universo é constituído de energia escura. A teoria do Big Rip prevê que a taxa de expansã

Grande Colisor de Hádrons pode detectar dimensões extras

Imagem
Um grupo de físicos levantou a possibilidade de que o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) poderia fazer uma descoberta que iria colocar seu triunfo anterior com o Bóson de Higgs no chinelo. Os autores sugerem que ele poderia detectar mini-buracos negros. Tal conclusão seria uma questão de enorme importância por si só, mas pode ser uma indicação de coisas ainda mais importantes. Poucas ideias de física teórica capturam tanto a imaginação do público quanto a hipótese de outras dimensões, que propõem um número infinito de universos que diferem do nosso de formas grandes e pequenas. Essa ideia tem servido de inspiração para vários filmes e histórias em quadrinhos. No entanto, segundo o professor Mir Faizal da Universidade de Waterloo (Canadá), “normalmente, quando as pessoas pensam no multiverso, pensam na interpretação de muitos mundos da mecânica quântica, onde cada possibilidade se concretiza. Isso não pode ser testado e por isso é filosofia e não ciência”, af

Os astrônomos finalmente encontraram matéria escura?

Imagem
É muito cedo para dizer com certeza, mas os astrônomos podem ter descoberto uma nova pista para a natureza da matéria escura – material cósmico invisível com pelo menos cinco vezes a massa de todas as estrelas e galáxias visíveis juntas. A pista vem sob a forma de raios gama, um tipo de luz que o olho humano não consegue detectar, proveniente de uma galáxia anã recém-descoberta chamada Reticulum 2. A Reticulum 2, que paira para além da borda da Via Láctea, a cerca de 98 mil luz-anos da Terra, é fascinante à sua maneira: ela tem não mais do que alguns milhares de estrelas (em comparação com a centena de bilhões ou mais da Via Láctea) incorporadas em um aglomerado de matéria escura, o que é semelhante às primeiras galáxias pequenas que surgiram depois do Big Bang. O mistério da matéria escura remonta até a década de 1930, quando o lendário astrônomo Fritz Zwicky notou pela primeira vez que as galáxias em aglomerados pareciam estar se movendo sob a gravidade de alguma substânci

A melhor visão até hoje da nuvem empoeirada passando pelo buraco negro situado no centro galático

Imagem
Observações do VLT confirmam que a nuvem empoeirada G2 sobreviveu a encontro próximo com buraco negro e trata-se de um objeto compacto Esta imagem composta mostra o movimento da nuvem empoeireada G2 à medida que se aproxima e depois passa pelo buraco negro supermassivo que se situa no centro da Via Láctea. Estas novas observações obtidas com o VLT do ESO mostraram que a nuvem parece ter sobrevivido a este encontro próximo com o buraco negro e que permanece um objeto compacto, não tendo se esticado de forma significativa.Crédito: ESO/A. Eckart As melhores observações conseguidas até hoje da nuvem de gás empoeirada G2 confirmam que este objeto teve a sua aproximação máxima ao buraco negro supermassivo que se encontra no centro da Via Láctea em maio de 2014 e que sobreviveu à experiência. Os novos resultados obtidos com o Very Large Telescope do ESO mostram que o objeto parece não ter sido significativamente esticado e que é muito compacto. Trata-se muito provavelmente uma estr

Ventos de buracos negros "DESLIGAM" a formação de estrelas

Imagem
Astrónomos que estudavam o buraco negro supermassivo no centro da galáxia IRAS F11119+3257 descobriram evidências de que os ventos que sopram do buraco negro estão a varrer o reservatório de material de formação estelar da galáxia. Os ventos começam pequenos e rápidos, a cerca de 25% da velocidade da luz na vizinhança do buraco negro e sopram o equivalente a uma massa solar de gás por ano. À medida que viajam para longe do buraco negro, ficam mais lentos mas chegam a varrer até 800 massas solares de gás molecular por ano. É a primeira prova sólida de que os ventos dos buracos negros estão a esgotar o gás molecular das suas galáxias hospedeiras e acabam por desligar a formação estelar. Crédito: ERSA /ATG medialab Um grupo de astrónomos a trabalhar no observatório espacial Herschel da ESA descobriu que os ventos de um enorme buraco negro estão a varrer o reservatório de matéria-prima para a criação de estrelas da sua galáxia hospedeira. Localizados no coração da maioria das galá

Astronomia: olhe para cima e veja a beleza do Hexágono de verão

Imagem
Se você olhar para cima neste fim de semana, o céu noturno não vai lhe decepcionar. São diversas constelações, uma mais bonita que a outra, formando figuras simples e perfeitas vistas desde a antiguidade. É só olhar pra cima e admirar! Lá pelas 21 horas, o céu noturno estará simplesmente deslumbrante e o que mais chamará a atenção, além da Lua, será a presença de Júpiter e do chamado Hexágono de verão, um asterismo formado por sete estrelas muito brilhantes, que parecerão cercar nosso satélite natural. Em astronomia, asterismo é um padrão de estrelas que parece formar uma figura, que neste caso é o Hexágono de verão, cujos vértices são compostos pelas estrelas Rigel, Aldebaran, Capella, Pollux e Castor, Procyon e Sirius. Este asterismo é visível no céu noturno entre dezembro e março e todas as estrelas constituintes são muito brilhantes, com magnitude variando entre -1.47 e 1.96. Embora o Hexágono de verão seja um desenho único formado por estrelas, cada uma delas pertence a

JÚPITER "VIAJANTE" explica sistema solar invulgar

Imagem
Pensa-se que Júpiter migrou para mais próximo do Sol antes de inverter o seu percurso até à posição atual. Crédito: NASA/JPL/Universidade do Arizona De acordo com um novo estudo publicado no dia 23 de março na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, Júpiter pode ter varrido o Sistema Solar jovem como uma bola de demolição, destruindo a primeira geração de planetas interiores antes de recuar para a sua órbita atual. Os achados ajudam a explicar porque o nosso Sistema Solar é tão diferente das centenas de outros sistemas planetários descobertos pelos astrónomos nos últimos anos. Agora que podemos olhar para o nosso próprio Sistema Solar no contexto de todos estes outros sistemas planetários, uma das características mais interessantes é ausência de planetas dentro da órbita de Mercúrio," afirma Gregory Laughlin, professor de astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, EUA, e coautor do artigo. "O sistema planetário 'pad

Nova galáxia poderia ajudar a explicar a origem da primeira luz do universo

Imagem
Algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang , durante o período chamado de Época de Reionização, o gás existente no universo deixou de ser quase completamente neutro e passou a ser quase completamente ionizado. Os cientistas acreditam que esse evento está intimamente ligado a muitas questões fundamentais da cosmologia e da estrutura de formação e evolução do mundo. Nova galáxia e primeira luz Para lançar luz sobre a física complexa do processo de reionização, a astrônoma Dra. Sanchayeeta Borthakur da Universidade Johns Hopkins (EUA) e seus colegas decidiram buscar no céu uma galáxia de formação estelar densa que emitisse enormes quantidades de radiação UV. Eles encontraram essa galáxia observando os raios UV que escapavam de sua cobertura de nuvens de poeira e hidrogênio neutro. A regiões de formação estelar em galáxias são cobertas com gases frios de modo que a radiação não pode sair. Se pudermos descobrir como a radiação fica fora da galáxia, podemos aprender qu

Estrelas em colisão explicam explosão enigmática do século XVII

Imagem
Observações APEX ajudam a explicar o mistério da Nova Vulpeculae 1670 Este mapa com a posição (marcada a vermelho) da nova que apareceu no ano 1670 foi feito pelo famoso astrônomo Hevelius e foi publicado pela Sociedade Real em Inglaterra na sua revista Philosophical Transactions. Observações recentes obtidas com o APEX e outros telescópios revelaram que a estrela que os astrônomos europeus viram não era uma nova, mas sim um tipo muito mais raro e violento de colisão estelar. A explosão foi suficientemente espetacular para ser observada a olho nu durante sua primeira fase, mas os traços que deixou eram tão fracos que foi necessário fazer análises muito detalhadas com telescópios submilimétricos, mais de 340 anos depois, para se conseguir desvendar o mistério.Crédito:Royal Society Observações recentes obtidas com o APEX e outros telescópios revelaram que a estrela que os astrônomos europeus viram aparecer no céu em 1670 não era uma nova, mas sim um tipo muito mais raro e v

Novas pistas encontradas sobre o início do sistema solar

Imagem
Interpretação artística, mostra uma jovem estrela parecida com o Sol cercada por seu disco de formação planetária de gás e poeira. (Imagem: NASA / JPL-Caltech)  Um grupo de pesquisa do UA Lunar and Planetary Laboratory, encontrou evidências em meteoritos que fazem alusão a descoberta de uma região até então desconhecida dentro do disco de poeira e gás conhecido como o disco protoplanetário – que deu origem aos planetas em nosso sistema solar. Liderados por Kelly Miller, uma estudante de doutorado no laboratório de Dante Lauretta, o investigador principal da missão OSIRIS-REx da NASA, a equipe encontrou provas minerais dentro de meteoritos que se formaram em um ambiente que foi reforçado em oxigênio e enxofre, datado de um tempo antes de as partículas se aglomerarem para formar corpos maiores como asteroides e planetas. Miller apresentou os dados na 46ª Conferência Ciência Planetária e Lunar, que foi realizada entre os dias 16-20 março em The Woodlands, Texas. Os resultados est

Sofia da NASSA encontra elo perdido entre supernovas e formação planetária

Imagem
Os dados do SOFIA revelam poeira quente (branco) que sobrevive dentro de um remanescente de supernova. A nuvem de Sagitário A Este é aqui vista em raios-X (azul). A emissão de rádio (vermelho) mostra onde de choque em expansão que colidem com as nuvens interestelares nos arredores (verde). Crédito: NASA/CXO/Herschel/VLA/Lau et al Usando o observatório SOFIA (Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy) da NASA, uma equipa científica internacional descobriu que as supernovas são capazes de produzir uma quantidade substancial de material a partir do qual planetas como a Terra se podem formar. Estes resultados foram publicados na edição de 19 de março da revista Science. As nossas observações revelam, em particular, que uma nuvem produzida por uma explosão de supernova há 10.000 anos atrás contém poeira suficiente para fabricar 7000 Terras," afirma Ryan Lau da Universidade de Cornell em Ithaca, Nova Iorque, EUA. A equipa de pesquisa, liderada por Lau, usou o telescóp