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Vivemos em um planeta de segunda geração

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Comparação de tamanho: Terra, uma super-Terra e Netuno Muito antes de Mercúrio , Vênus , Terra e Marte terem se formado, parece que o sistema solar interior pode ter abrigado uma série de super-Terras – planetas maiores que a Terra, mas menores do que Netuno. Se assim for, esses planetas já se foram há muito tempo – se despedaçaram e caíram no sol há bilhões de anos, em grande parte devido a uma grande jornada de ida e volta que Júpiter fez no início da história do sistema solar. Este cenário tem sido sugerido por Konstantin Batygin, cientista planetário do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), e Gregory Laughlin, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, em um artigo publicado na edição online da revista “Proceedings”, da Academia Nacional de Ciências (PNAS). Os resultados de seus cálculos e simulações sugerem a possibilidade de uma nova imagem do início do sistema solar que ajudaria a responder a uma série de questões pendentes sobre a composição atual do

SUZAKU estuda "CENA DO CRIME" de supernova, mostra que única culpada é uma anã branca

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Um estudo de 3C 397, um remanescente de supernova visto aqui em raios-X pelo Observatório de raios-X Chandra (púrpura) e pelo Suzaku (azul), indica que a explosão surgiu a partir de uma única anã branca que acumulou matéria de uma companheira estelar normal. A anã branca explodiu quando atingiu cerca das 1,4 massas solares. Crédito: NASA/Suzaku e NASA/CXC, DSS e NASA/JPL-Caltech Usando dados de arquivo do satélite de raios-X Suzaku, liderado pelo Japão, astrónomos determinaram a massa pré-explosão de uma estrela anã branca que rebentou há milhares de anos atrás. A medição sugere fortemente que a explosão envolveu apenas uma única anã branca, descartando um cenário alternativo bem estabelecido que envolve um par de anãs brancas em fusão. Cada vez mais evidências indicam que ambos os mecanismos produzem o que chamamos de supernovas do Tipo Ia," afirma o investigador principal Hiroya Yamaguchi, astrofísico do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado a

Todos os outros planetas do sistema solar caberiam no espaço entre a Terra e a lua

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Aqui está um fato interessante que você talvez nunca imaginou ou parou para pensar: dá para colocar todos os 7 outros planetas do sistema solar no espaço que há entre a Terra e a lua. A distância máxima entre a Terra e seu satélite é de 405.500 km. O diâmetro equatorial de Mercúrio é 4.879 km, Vênus tem 12.104 km, Marte 6.792 km, Júpiter 142.984 km, Saturno 120.536 km, Urano 51.118 km e Netuno 49.528 km. Somando tudo, dá 387.941 km. Claro que esta conta só funciona perto do apogeu lunar porque, em média, a distância entre a Terra e a lua é de 384.400 km. No perigeu, a lua está a “meros” 363.300 km. Aposto que você não sabia que cabia tanta coisa entre a lua e a Terra. Fontes: Hypescience.com [ Gizmodo , OBA , Nasa ]

LHC é religado depois de dois anos

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O Grande Colisor de Hádrons (LHC) foi religado, com prótons circulando no túnel de 27 km do acelerador pela primeira vez desde 2013. A parada técnica foi feita para uma atualização tecnológica, na tentativa de alcançar os níveis de energia previstos em seu projeto inicial. Quando ficou pronto, em 2009, o maior laboratório já construído pelo homem teve problemas de curtos-circuitos em seus magnetos supercondutores . A descoberta de que os núcleos dos átomos têm formato de pera foi uma das últimas sinalizações de uma Nova Física.[Imagem: Liam Gaffney/Peter Butler/Universidade de Liverpool] Mesmo depois dos consertos, ficou claro que não seria seguro atingir as energias de 14 teraelétron-Volts (TeV) previstas no projeto inicial. O resultado é que, desde então, o LHC operou com apenas metade da energia prevista inicialmente. Mas isso não impediu que o experimento detectasse o Bóson de Higgs , uma das últimas peças que faltavam para completar o chamado Modelo Padrão da físi

Descobertas moléculas orgânicas complexas num sistema estelar bebê

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Pistas indicam que os blocos constituintes da química da vida são universais Concepção artística do disco protoplanetário que rodeia a jovem estrela MWC 480. O ALMA detectou a molécula orgânica complexa de cianeto de metila nas regiões periféricas do disco, numa zona onde se pensa que os cometas se formam. Esta é mais uma indicação de que a química orgânica complexa e potencialmente as condições necessárias ao desenvolvimento da vida são universais. Crédito:B. Saxton (NRAO/AUI/NSF) Astrônomos detectaram pela primeira vez a presença de moléculas orgânicas complexas, os blocos constituintes da vida, num disco protoplanetário que rodeia uma estrela jovem. A descoberta, feita com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), confirma que as condições que deram origem à Terra e ao Sol não são únicas no Universo. Os resultados serão publicados na revista Nature a 9 de abril de 2015. As novas observações do ALMA revelam que o disco protoplanetário que rodeia a

Astrónomos observam saga de formação de estrelas maciças

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Imagens de W75N(B)-VLA2 obtidas pelo VLA: topo, 1996; em baixo, 2014. Crédito: Carrasco-Gonzalez, et a., NRAO/AUI/NSF Um par de imagens de uma estrela jovem, separadas por 18 anos, revelaram uma diferença dramática que está a fornecer aos astrónomos um olhar único e em "tempo real" sobre a forma como as estrelas maciças se desenvolvem durante os primeiros estágios de formação. Os astrónomos usaram o VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) do NSF (National Science Foundation) para estudar uma estrela jovem e maciça chamada W75N(B)-VLA2, a cerca de 4200 anos-luz da Terra. Compararam uma imagem obtida em 2014 com uma imagem mais antiga obtida em 1996. A comparação é notável," afirma Carlos Carrasco-Gonzalez do Centro de Radioastronomia e Astrofísica da Universidade Nacional Autónoma do México, líder da equipa de pesquisa. A  imagem obtida em 1996 mostra uma região compacta de ventos quentes e ionizados ejetados pela estrela jovem. A imagem de 2014 mostra que o

Como a matéria escura pode causar o caos na Terra a cada 30 milhões de anos

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O que acontece na Terra a cada 30 milhões de anos? Caos. E como podemos explicar esse padrão? Com a misteriosa substância que cerca o universo, a matéria escura. A “coincidência” Em 1980, Walter Alvarez e seu grupo de pesquisa da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA) descobriram uma fina camada de argila no registro geológico que continha uma quantidade inesperada de um raro elemento, o irídio. Eles propuseram que a camada rica em irídio era evidência de que um cometa enorme atingiu a Terra há 66 milhões de anos, no momento da extinção dos dinossauros. O grupo ainda sugeriu que a camada se formou como consequência de uma intensa nuvem de poeira causada pelo impacto. Em 1990, a grande cratera do impacto – com diâmetro de 160 quilômetros – foi encontrada na península mexicana de Yucatán. Isso, juntamente com o registro fóssil, levou a maioria dos pesquisadores a concluir que a colisão causou a extinção em massa não só dos dinossauros, mas de muitas outras form

Duas missões espaciais para resolver enigmas do Sol

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Sonda Solar Probe Plus chegará a uma distância inédita do Sol, mergulhando em sua atmosfera. [Imagem: JHU/APL] Escudo de calor Nenhuma sonda de observação jamais chegou tão perto do Sol como pretendem chegar a Solar Orbiter (Orbitador Solar) da ESA (Agência Espacial Europeia) e a Solar Probe Plus (Sonda Solar Avançada), da NASA. As duas serão enviadas em 2018 para entrar na órbita de Mercúrio com o objetivo de aproximar-se gradualmente e estudar o Sol. Com a proximidade, a temperatura na superfície frontal das duas sondas vai ultrapassar as centenas de graus, e o grande desafio é desenvolver um sistema seguro para proteger as naves do calor. Para o escudo de calor do Solar Orbiter, a ESA está usando tubos de titânio. Para o Solar Probe Plus, a Nasa optou por um composto de carbono, similar aos blocos de proteção térmica usados nos ônibus espaciais. Os instrumentos científicos das duas sondas terão de se esconder por trás dessas barreiras para fazer as medições na tentat

Hubble encontra fantasmas de Quasares

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As galáxias em destaque na imagem são, da esquerda para a direita na linha superior: o "Bule de Chá" (conhecida formalmente como 2MASX J14302986+1339117), NGC 5972, 2MASX J15100402+0740370 e UGC 7342, e (da esquerda para a direita na linha inferior) NGC 5252, Mrk 1498, UGC 11185 e 2MASX J22014163+1151237. Crédito: NASA, ESA, Equipa Galaxy Zoo e W. Keel (Universidade do Alabama, EUA) Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA capturou um conjunto de imagens enigmáticas de quasares "fantasma" - objetos verdes e etéreos que assinalam os túmulos destes astros que despertaram para a vida e que depois desapareceram. As oito estruturas invulgares orbitam as suas galáxias hospedeiras e brilham com tons esverdeados. Fornecem novas informações sobre o passado turbulento destas galáxias. Os fios etéreos nestas imagens foram iluminados, talvez por pouco tempo, por uma explosão de radiação oriunda de um quasar - uma região compacta e muito luminosa que rodeia um buraco n

Astrônomos descobrem mais de 200 jovens aglomerados galácticos no Cosmos distante

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Mapa global do céu pelo Planck a comprimentos de onda submilimétricos (545 GHz). A banda que percorre o centro corresponde a poeira da Via Láctea. Os pontos negros indicam a posição dos candidatos a proto-enxame identificados pelo Planck e subsequentemente observados pelo Herschel. As imagens à volta do mapa global mostram alguma das observações feitas pelo instrumento SPIRE do Herschel; o contornos representam a densidade das galáxias.  Crédito: ESA e Colaboração Planck/H. Dole, D. Guéry & G. Hurier, IAS/Universidade de Paris-Sul/CNRS/CNES Combinando observações do Universo distante feitas com os observatórios espaciais da ESA Herschel e Planck, os cosmólogos descobriram o que poderão ser os percursores de vastos enxames de galáxias que vemos hoje em dia. Galáxias como a nossa Via Láctea, que têm centenas de milhares de milhões de estrelas, não se encontram normalmente isoladas. No Universo de hoje, 13,8 mil milhões de anos após o Big Bang, muitas estão em densos enxames

A fita métrica cosmológica

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Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a galáxia espiral NGC 3021 que localiza-se a cerca de 100 milhões de anos-luz de distância na constelação de Leo Minor (O Pequeno Leão). Entre muitos outros tipos de estrelas, essa galáxia contém estrelas variáveis Cefeidas, que podem ser usadas para medir a distância para a galáxia. Essas estrelas pulsam numa taxa que é muito bem relacionada ao seu brilho intrínseco, assim as medidas da sua taxa de pulsação e seu brilho observado dão aos astrônomos informações suficientes para que possam calcular a distância para a própria galáxia. As Cefeidas são também usadas para calibrar um marcador de distância ainda mais distante, que pode ser usado para distâncias ainda maiores: as supernovas do Tipo Ia. Uma dessas estrelas brilhantes explosivas foi observada na NGC 3021, em 1995. Em adição, a supernova na NGC 3021 foi também usada para refinar a medida que é conhecida como a constante de Hubble. O valor dessa constante define q

Cassini retorna ao reino das luas congeladas de Saturno

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Uma visão dupla da lua congelada Reia de Saturno marcou o retorno da sonda Cassini da NASA ao reino dos satélite congelados do planeta. Isso acontece aproximadamente dois anos depois da sonda ter realizado uma órbita bem acima dos polos do planeta. Essa órbita limitou a habilidade da missão de encontrar as luas, além dos voos regulares de Titã. A órbita da Cassini permanecerá aproximadamente equatorial pelo resto de 2015 durante o qual a sonda irá fazer quatro encontros com Titã, dois com Dione e três com a lua dos gêiseres, Encélado. As duas visões de Reia foram feitas com cerca de uma hora e meia de diferença no dia 9 de Fevereiro de 2015, quando a Cassini estava a cerca de 50000 a 80000 quilômetros de distância da lua. A sonda Cassini começou oficialmente seu novo conjunto de órbitas equatoriais em 16 de Março de 2015. As visões mostram uma expandida variação de cores que são sensíveis aos olhos humanos com o objetivo de destacar as sutis variações de cores existentes na

Exoplaneta 'Criados' por quatro estrelas-mãe

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O crescimento de planetas em sistemas com mais de uma estrela tem sido um desafio. Apesar dos planetas no nosso Sistema Solar circularem apenas uma estrela, o nosso Sol, outros planetas mais distantes, os chamados exoplanetas, podem existir em sistemas com duas ou mais estrelas. Os pesquisadores querem saber mais sobre a complexa influência de múltiplas estrelas nos planetas e para isso apresentaram recentemente dois estudos, um planeta encontrado num sistema com três estrelas e outro planeta num sistema com quatro estrelas. As descobertas foram feitas usando instrumentos acoplados em telescópios no Observatório de Palomar em San Diego, o sistema de óptica adaptativa Robo-AO desenvolvido pela Inter-University Center for Astronomy and Astrophysics na Índia e pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, e o sistema de óptica adaptativa PALM-3000, parcialmente financiado pela NASA e desenvolvido pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena na Califórnia, e pel