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Como os buracos negros evaporam? Explicando a Radiação Hawking

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Nada dura para sempre, nem mesmo os buracos negros . De acordo com Stephen Hawking, os buracos negros se evaporam durante vastos períodos de tempo. Mas como, exatamente, isso acontece?  O autor Stephen Hawking talvez seja mais conhecido por suas aparições em Futurama e Star Trek, mas muitos se surpreendendem ao descobrir que ele também é um astrofísico teórico. Recentemente, foi lançado o filme "Teoria de Tudo" que conta uma pequena biografia de Hawking. Há alguma coisa esse cara não possa fazer? Uma das teorias mais fascinantes com que ele traz é que os buracos negros, os imponentes do universo, na verdade podem evaporar durante vastos períodos de tempo. A Teoria Quântica sugere que há partículas virtuais (flutuações quânticas de vácuo) estourando dentro e fora da existência, o tempo todo . Quando isso acontece, surge uma partícula e sua antipartícula, e então elas se recombinam e desaparecerem de novo. Quando isto ocorre perto de um horizonte de eventos, coisa

Nosso universo pode ter surgido de um buraco negro hiper dimensional

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A teoria padrão da gravidade (relatividade geral) descreve o nosso universo como uma geometria do espaço quadridimensional, com três espaciais e uma dimensão extra de tempo. Isso às vezes é conhecido como "3+1" e nos dá uma descrição muito precisa do universo que observamos. Mas os teóricos gostam de brincar com modelos alternativos para ver como eles diferem da relatividade geral. Eles podem olhar para um espaço "2 + 1" (tridimensional), ou um 2+2 (quadridimensional) com duas dimensões de tempo. Não há necessariamente nada "real" sobre estes modelos, e certamente não há nenhuma evidência experimental para apoiar qualquer coisa diferente do universo quadridimensional, mas modelos alternativos são úteis porque nos ajudam a ganhar uma compreensão mais profunda da relatividade. Neste artigo particular, os cientistas estavam explorando um hipotético universo de cinco dimensões, com 4 dimensões espaciais e 1 de tempo. Em 2000, uma equipe de autor

As galáxias gigantes morrem de dentro para fora

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Observações do VLT e do Hubble mostram que a formação estelar “desliga-se” primeiro nos centros das galáxias elípticas A formação estelar em galáxias que estão agora “mortas” desligou-se há bilhões de anos atrás. O Very Large Telescope do ESO e o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA revelaram que três bilhões de anos após o Big Bang, estas galáxias ainda formavam estrelas nas suas periferias, mas isso já não acontecia nos seus interiores. O desligar da formação estelar parece ter-se iniciado nos núcleos das galáxias, espalhando-se depois para as regiões mais externas. Este diagrama ilustra este processo. Galáxias do Universo primordial situam-se à esquerda no diagrama. As regiões azuis são onde a formação estelar se encontra ativa e as regiões vermelhas mostram as regiões “mortas” das galáxias, ou seja, onde existem apenas estrelas velhas vermelhas e não se formam já estrelas jovens azuis. As galáxias esferoidais que resultam do processo e se encontram no Universo atual estã

ALMA revela campo magnético intenso próximo de buraco negro supermassivo

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Iluminando os mecanismos misteriosos na borda do horizonte de eventos Esta concepção artística mostra o meio circundante de um buraco negro supermassivo típico, como muitos dos que se encontram no coração de muitas galáxias. O buraco negro propriamente dito está rodeado por um brilhante disco de acreção de material muito quente caindo no buraco negro e mais longe encontra-se o toro de poeira. Vemos também frequentemente jatos de matéria lançados a altas velocidades a partir dos polos do buraco negro, que podem estender-se até enormes distâncias no espaço. Observações obtidas com o ALMA detectaram um campo magnético muito intenso próximo do buraco negro, na base dos jatos, estando este campo muito provavelmente envolvido na produção dos jatos e sua colimação.Crédito:ESO/L. Calçada O Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) revelou um campo magnético extremamente potente, muito além do que tinha sido anteriormente detectado no núcleo de uma galáxia, muito próximo do

Primeiros sinais de matéria escura a auto-interagir?

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A matéria escura pode afinal não ser completamente escura Esta imagem obtida com o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA mostra o aglomerado de galáxias rico Abell 3827. As estranhas estruturas em azul que rodeiam as galáxias centrais são imagens afetadas por efeito de lente gravitacional de uma galáxia muito mais distante que se encontra por detrás do aglomerado. Observações das quatro galáxias centrais em fusão deram-nos pistas de que a matéria escura em torno de uma delas não se move com a galáxia, possivelmente implicando que estão ocorrendo interações de natureza desconhecida entre a matéria escura.Crédito:ESO Pela primeira vez, matéria escura pode ter sido observada interagindo consigo mesma de uma maneira que não é através da força da gravidade. Observações de galáxias em colisão obtidas com o Very Large Telescope do ESO deram as primeiras pistas intrigantes acerca da natureza desta misteriosa componente do Universo. Com o auxílio do instrumento MUSE montado no VLT

O ALMA obtém imagens espetaculares na sua configuração máxima

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A região central alaranjada e brilhante do anel (a observação do ALMA com maior resolução até hoje) revela a poeira resplandescente nesta galáxia distante. As regiões de menor resolução que circundam o anel traçam a radiação milimétrica emitida por dióxido de carbono e por moléculas de água.Crédito:ALMA (NRAO/ESO/NAOJ); B. Saxton NRAO/AUI/NSF  Atacama Large  Millimeter/submillimeter Array (ALMA) capturou recentemente imagens de nitidez sem precedentes que mostram o quase perfeito anel gravitacional de Einstein de uma galáxia distante e a superfície do asteroide Juno. Estas imagens extraordinárias foram obtidas no final de 2014 no âmbito da Campanha de Linha de Base Longa do ALMA, que foi testada com sucesso, tendo-se verificado a capacidade do telescópio para observar os menores detalhes. Este efeito é conseguido quando as antenas se encontram na sua separação máxima: até 15 quilômetros de distância entre si. Foram selecionados cinco alvos de estudo durante a Campanha de Lin

100 mil galáxias foram pesquisadas por civilizações inteligentes. Veja os resultados

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Depois de pesquisar 100.000 galáxias em busca de sinais de vida extraterrestre, uma equipe de cientistas revela não ter encontrado nenhuma evidência de civilizações avançadas na nossa vizinhança. Porém, as descobertas da equipe incluem alguns fenômenos novos misteriosos em nossa própria galáxia, a Via Láctea. A técnica usada Os cientistas usaram o observatório orbital WISE, da NASA, para a análise. “A ideia por trás da nossa pesquisa é que, se uma galáxia inteira fosse colonizada por uma civilização avançada, a energia produzida pelas tecnologias dessa civilização seria detectável em comprimentos de onda do infravermelho médio, exatamente a radiação que o satélite WISE foi projetado para detectar para outros fins astronômicos”, disse Jason T. Wright, professor de astronomia e astrofísica da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA). Se uma civilização avançada utilizasse grandes quantidades de energia de sua galáxia para executar computadores, fazer voos espaciais, para

Como a Lua se formou: Novas eideias e evidências sobre a Formação da Lua

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Esta imagem descreve a colisão catastrófica de dois corpos planetários similares em composição que levaram à formação da Terra e sua lua 4,5 bilhões de anos . Crédito: Hagai Perets A formação da Lua por muito tempo tem sido um mistério para a astronomia, mas novos estudos estão suportando a teoria de que a Lua foi formada a partir de detritos deixados para trás de uma colisão entre a Terra recém nascida e uma rocha do tamanho de Marte, com um verniz de meteoritos cobrindo ambos os corpos após a colisão. A Terra nasceu a cerca de 4.5 bilhões de anos atrás, e os cientistas, acreditam a Lua nasceu pouco tempo depois. A explicação mais aceita atualmente para a origem da Lua, conhecida como a Hipótese do Impacto Gigante, foi proposta pela primeira vez na década de 1970. Ela sugere que a Lua resultou da colisão de dois protoplanetas, ou mundos embrionários. Um desses mundos era a Terra recém formada e o outro um objeto do tamanho de Marte, conhecido como Theia. A Lua

Divulgado primeiro mapa da matéria escura

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A escala de cores representa a densidade de massa projetada: amarelo e vermelho são as regiões com matéria mais densa. Os aglomerados de galáxias são mostrados pelos pontos cinzentos no mapa - pontos maiores representam aglomerados maiores. [Imagem: Dark Energy Survey] Mapa da matéria escura Cientistas do levantamento Dark Energy Survey (DES) lançaram o primeiro de uma série de mapas da matéria escura no cosmos. Estes mapas, criados como resultado da análise das imagens da DeCam, uma das câmeras digitais mais poderosas do mundo , são os maiores mapas contíguos criados nesse nível de detalhe e irão melhorar a nossa compreensão do papel da matéria escura na formação das galáxias. A análise do grau de aglomeração da matéria escura nestes mapas também permitirá sondar a natureza da misteriosa energia escura, que se acredita estar causando a expansão acelerada do Universo . Matéria escura A matéria escura, uma substância misteriosa que se acredita compôr cerca de um q

Aglomerados de poeira cósmica lançam sombras profundas no espaço e explicam a origem das massivas estrelas classe O

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Este é um segmento do mapa em infravermelho da poeira e das estrelas que irradiam na Via Láctea. Mais de 800.000 quadros do telescópio espacial Spitzer da NASA formaram a imagem completa, que capturou mais de 50% de toda a nossa galáxia. Este segmento se estende através das constelações Aquila e Scutum. As faixas de verde representam as moléculas orgânicas, chamadas hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, que são iluminadas pela luz da formação de estrelas nas proximidades, enquanto a emissão térmica, ou calor, da poeira quente é processada em tons de vermelho. Regiões de formação estelar aparecem como redemoinhos de vermelho e amarelo, onde a poeira quente se sobrepõe com as moléculas orgânicas incandescentes. As manchas azuis espalhadas pela fotografia são as estrelas da Via Láctea. Este é uma composição em três cores que mostra as observações infravermelhas de dois dispositivos do Spitzer. O azul representa 3,6 mícron e luz verde mostra uma luz de 8 mícron, ambos capturados pel

Veja o céu de 10 bilhões de anos atrás

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Impressão artística do céu noturno a partir de um exoplaneta hipotético dentro da uma jovem Via Láctea há 10 bilhões de anos, que mostra o céu a “arder” com formação estelar. As nuvens cor-de-rosa contêm estrelas recém-nascidas e os enxames de estrelas jovens azul-esbranquiçadas estão espalhados por toda a paisagem celeste.Créditos: NASA/ESA/Z. Levay (STScI) Em uma das pesquisas multi-observatório mais abrangentes já feitas, astrônomos acreditam que as galáxias como a nossa Via Láctea sofreram um “baby boom” – apelido dado ao súbito aumento de natalidade que aconteceu logo depois da Segunda Guerra Mundial -, produzindo estrelas a uma velocidade absurda, cerca de 30 vezes mais rápido do que hoje. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista “The Astrophysical Journal. O nosso sol, no entanto, não estava nessa festa. O frenesi de parto de estrelas da Via Láctea teve seu pico 10 bilhões de anos atrás, mas a nossa estrela estava atrasada e só foi se formar aproximadament

Universo pode não estar se expandindo tão rapidamente

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As barras indicam a localização da supernova SN 2011fe - a imagem do observatório Swift image foi colorida artificialmente, com o ultravioleta representado por azul e a emissão óptica por vermelho.[Imagem: NASA/Swift] Supernovas Tipo Ia Astrônomos descobriram que as supernovas usadas para medir as grandes distâncias no Universo não são todas do mesmo tipo. Isto altera o entendimento sobre a velocidade e a aceleração da expansão do Universo, uma vez que toda a teoria atual se fundamenta nessas supernovas, conhecidas como Tipo Ia. Os novos resultados sugerem que a aceleração da expansão do universo pode não ser tão rápida como se acreditava, o que tem implicações diretas sobre a força hipotética conhecida como energia escura, que seria responsável por essa aceleração. Aceleração da expansão do Universo A expansão do Universo foi descoberta por Georges Lemaitre e Edwin Hubble há quase um século. Mas que essa expansão está aumentando de velocidade é algo que só ganhou gr

ÁGUA "INUNDA" Sistema solar e além

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A NASA está a explorar o nosso Sistema Solar e além a fim de compreender o funcionamento do Universo, em busca de água e vida entre as estrelas. Crédito: NASA A Terra não é o único mundo oceânico no nosso Sistema Solar. Os oceanos podem existir sob formas diversas em luas e em planetas anões, fornecendo pistas sobre a busca de vida para lá da Terra. Esta ilustração mostra os melhores candidatos na procura por vida no Sistema Solar.  Crédito: NASA/JPL-Caltech À medida que as missões científicas exploram o nosso Sistema Solar e procuram novos mundos, estão a encontrar água em lugares surpreendentes. A água é apenas parte da nossa busca por planetas habitáveis e vida para lá da Terra, mas a água une muitos mundos, aparentemente sem relação, de forma inesperada. As atividades científicas [da NASA] facultaram uma onda de descobertas surpreendentes relacionadas com a água nos últimos anos, que nos inspiram a continuar a investigar as nossas origens e as possibilidades fascinant