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Júpiter tornou possível a existência da Terra

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Viajando na direção do Sol, Júpiter abriu o caminho para a formação da Terra, com apoio de Saturno Júpiter pode ter aberto o caminho para a formação da Terra no início da história de nosso sistema solar. Na mitologia greco-romana, Júpiter é o rei dos deuses, divindade que destruiu a ancestral raça dos titãs para se tornar o vingativo e ciumento senhor dos céus e da Terra. Por mais estranho que possa parecer, a teoria científica dá crédito a essa ficção histórica. Na posição de maior e mais pesado objeto orbitando nosso sol, Júpiter é o senhor dos planetas, uma força dominante no sistema solar. Eras atrás, enquanto atirava destroços remanescentes da formação planetária para fora de nosso sistema solar, Júpiter provavelmente também lançou alguns deles na direção de nosso globo primordial, o que trouxe parte da água que atualmente preenche nossos oceanos. Júpiter ainda pastoreia conjuntos de asteroides, impulsionando ocasionalmente alguns deles para o espaço interestelar ou col

Estudo mostra que buracos negros não apagam por completo

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Alguns cientistas têm defendido por décadas que os buracos negros são vazios infinitos, entidades que sugam toda informação ao redor e que então evaporam sem deixar nenhuma pista para trás do que continha neles, mas um novo estudo publicado na revista Physical Review Letters, mostra que essa hipótese pode estar incorreta. Nos anos de 1970, Stephen Hawking propôs que os buracos negros eram capazes de irradirar partículas, e que a energia perdida durante esse processo poderia fazer com que os buracos negros se encolhessem e eventualmente desaparecessem. Ele posteriormente concluiu que as partículas emitidas por um buraco negro não forneceriam pistas sobre o que localizava-se dentro dele, significando que qualquer informação presente dentro do buraco negro iria desaparecer completamente uma vez que a entidade evapora-se. Apesar de Hawking mais tarde ter dito que ele estava errado e que a informação poderia sim escapar dos buracos negros, o tema de se e como seria possível recuper

O centro abarrotado de estrelas de Messier 22

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A imagem acima, feita pelo Telescópio Espacial Hubble, das agências espaciais NASA e ESA,  mostra a parte central do aglomerado globular de estrelas conhecido como Messier 22, ou simplesmente, M22. Aglomerados globulares, são, na verdade, coleções esféricas de estrelas empacotadas de forma muito densa, e que representam as relíquias dos primeiros anos de vida do universo, com idades tipicamente entre os 12 e 13 bilhões de anos. Se considerarmos que a idade do universo é considerada como sendo de 13.8 bilhões de anos, pode-se concluir que esses objetos são realmente muito antigos. O Messier 22 é um dos cerca de 150 aglomerados globulares de estrelas que se localizam na Via Láctea e estando a uma distância de cerca de 10000 anos-luz é também considerado o aglomerado globular mais próximo da Terra. Ele foi descoberto em 1665 por Abraham Ihle, sendo um dos primeiros aglomerados globulares a serem descobertos. Isso não é nenhuma surpresa considerando que ele é um dos aglomerados

Camadas e dunas escuras na superfície de Marte

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A imagem acima mostra uma depressão circular na superfície de Marte e foi adquirida no dia 5 de Janeiro de 2015, pela câmera High Resolution Imaging Science Experiment (HiRISE) a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). A sonda está orbitando Marte desde Março de 2006 e completou 40000 órbitas ao redor do planeta no dia 7 de Fevereiro de 2015. O alvo dessa observação é uma depressão circular numa unidade escura associada com um campo de cones a nordeste. Na escala da imagem feita pela Context Camera da MRO, que fornece uma visão aérea vasta para fornecer o contexto para as futuras análises de alta resolução, a depressão parece expor camadas especialmente nos lados ou nas paredes, que são sobrepostas por areias escuras presumidamente associada com a unidade escura. A resolução da câmera HiRISE, que é de longe maior do que da Context Camera e sua marca maior, pode ajudar a identificar possíveis camadas. A HiRISE é um dos seis instrumentos da sonda Mars Reconnaiss

'Supervazio' no Universo que 'suga' luz intriga astrônomos

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Astrônomos de uma universidade no Havaí podem ter decifrado um mistério de dez anos e encontrado a maior estrutura conhecida do Universo. A área onde fica o chamado Ponto Frio fica na constelação de Eridano no hemisfério galático sul, como mostra a imagem feita pela Agência Espacial Europeia em colaboração com o telescópio Planck (Imagem: ©ESA e Planck Collaboration) Em 2004 , ao examinar um mapa da Radiação Cósmica de Fundo (CMB, na sigla em inglês), resíduo do Big Bang presente em todo o Universo, astrônomos descobriram uma área diferente, surpreendentemente ampla e fria, batizada de Ponto Frio. A física que estuda a teoria do Big Bang para a origem do Universo prevê pontos quentes e frios de vários tamanhos em um Universo ainda jovem, mas um ponto tão grande e tão frio como o desta descoberta não era esperada pelos cientistas. Mas uma equipe, liderada por István Szapudi, do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí, em Manoa, pode ter a explicação para a exis

A curiosa chuva de diamantes em Urano e Netuno

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Alguns planetas do nosso Sistema Solar têm chamado a atenção de várias nações que executam missões espaciais. Urano e Netuno são dois desses planetas.  Mas, ao invés de avanços científicos, as motivações que cercam os interesses por esses planetas estão mais relacionadas às ambições financeiras. Isso acontece porque Urano e Netuno são maravilhas do Sistema Solar por suas propriedades químicas e físicas.  Pesquisadores da Nasa planejam enviar missões a Netuno para explorar a chamada chuva de diamantes, um fenômeno que se forma na atmosfera ultra-densa do planeta em função da pressão exercida sobre os átomos de carbono, que se transformam em nuvens e chuvas de diamantes. Dá para imaginar uma chuva dessas? Netuno está localizado a 4 bilhões de quilômetros da Terra, o que dificulta muito uma viagem espacial. Ainda assim, o interesse de explorar as riquezas desse planeta faz com que os homens quebrem a cabeça pensando numa alternativa para chegar até lá. Segundo especialista

Plutão à vista!

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Após nove anos de viagem, a sonda New Horizons está chegando a Plutão. Realmente chegando. Veja esta imagem. Imagem colorida de Plutão e Caronte obtida pela New Horizons em 9 de abril (Crédito: Nasa) Divulgada  na terça-feira (14) pela Nasa, a fotografia foi obtida no dia 9, enquanto a sonda viaja a uma velocidade inacreditável de cerca de 1 milhão de km por dia até a aproximação máxima, marcada para 14 de julho. No momento, a espaçonave está a cerca de 110 milhões de km de seu alvo — pouco menos que a distância entre o Sol e Vênus. A imagem — a primeira colorida enviada pela sonda — revela Plutão, mais avermelhado, e a maior de suas luas, Caronte, bem menos brilhante. E, com isso, a empolgação começa a escalar, enquanto metade da população do mundo experimenta pela primeira vez a sensação de se aproximar de um mundo nunca antes explorado. Diferentemente do que está acontecendo no planeta anão Ceres, onde a sonda Dawn entrou em órbita no mês passado, a visita a Plutão ser

Telescópio Espacial Hubble - Aniversário de 25 anos, com imagens de tirar o fôlego!

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O Hubble mudou a forma que o ser-humano via o espaço, e o resultado de seu grande trabalho é impressionante! O Telescópio Espacial Hubble (HST na sigla em inglês) foi batizado em homenagem a Edwin Powell Hubble, astrônomo norte-americano responsável por constatar que o Universo estava se expandindo.  Lançado no dia 24 de abril de 1990, o telescópio Hubble, que tem um tamanho de 13,2m por 4.2m, com um espelho de 2.4 metros, opera a uma altitude de aproximadamente 570 km, e desde 1990, tem nos dado a oportunidade única de observar o Universo de uma forma sem precedentes, através de um olhar muito mais próximo, revolucionando a Astronomia moderna. E como em  abril de 2015 esse grande telescópio completa 25 anos de operações, nada melhor do que celebrarmos seu aniversário observando algumas das mais belas imagens feitas por ele durante todos esses anos.  Confira 25 imagens sensacionais, feitas pelo Telescópio Espacial Hubble ao longo de seus 25 anos, sendo uma para cada ano

Telescópio espacial Hubble, 25 anos revolucionando a astronomia

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O primeiro telescópio espacial Hubble , que revolucionou a astronomia e a nossa visão do Universo com imagens espetaculares de galáxias distantes geradas por ele, celebra esta semana seu 25º aniversário no espaço. "O Hubble mudou a forma como a humanidade olha para o universo e vê seu lugar nele", diz a astrônoma Jennifer Wiseman, cientista do telescópio no centro Goddard da Nasa, em Greenbelt, Maryland (nordeste dos Estados Unidos).  Este telescópio mostrou-nos que o cosmos tem mudado ao longo do tempo; que as estrelas produzem todos os elementos necessários para a vida e para a formação de planetas", continuou em entrevista à AFP na sala de controle do Hubble. Desde que foi lançado em 24 de abril de 1990 pelo ônibus espacial Discovery, o Hubble orbita a Terra a 570 km de altitude. O telescópio teve seus contratempos na primeira infância, mas já estava em pleno funcionamento três anos após sua implantação. A concavidade de seu espelho principal tinha uma falha

Pesquisadores observam buracos negros supermassivos prestes a se fundir

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Conforme duas galáxias entram nos estágios finais de fusão, cientistas têm teorizado que seus buracos negros supermassivos formariam um “binário” – dois buracos negros em uma órbita tão próxima que são gravitacionalmente ligados um ao outro. Em um novo estudo, astrônomos da Universidade de Maryland (EUA) apresentaram evidências diretas de um quasar pulsante, o que pode comprovar a existência desses buracos negros binários.  Acreditamos que observamos dois buracos negros supermassivos em maior proximidade do que nunca. Estes buracos negros podem estar tão próximos que estão emitindo ondas gravitacionais, que foram previstas pela teoria da relatividade geral de Einstein”, explica Suvi Gezari, também da Universidade de Maryland, coautora do trabalho publicado na revista “Astrophysical Journal Letters”. A descoberta pode lançar luz sobre a frequência com que os buracos negros se aproximam o suficiente para formar um binário gravitacionalmente ligado e, eventualmente, se fund

Primeiro espectro de exoplaneta obtido na luz visível

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Nova técnica aponta para futuro promissor Esta concepção artística mostra o exoplaneta do tipo Júpiter quente 51 Pegasi b, também chamado Beleforonte, o qual orbita uma estrela que se encontra a cerca de 50 anos-luz de distância da Terra na constelação setentrional do Pégaso. Este objeto foi o primeiro exoplaneta a ser descoberto em torno de uma estrela normal em 1995. Vinte anos mais tarde é também o primeiro exoplaneta a ser detectado diretamente no visível.Crédito:ESO/M. Kornmesser/Nick Risinger   Com o auxílio do instrumento HARPS, o principal “caçador” de exoplanetas instalado no Observatório de La Silla no Chile, astrônomos detectaram pela primeira vez de forma direta o espectro visível refletido por um exoplaneta. Estas observações revelaram também novas propriedades deste objeto famoso, o primeiro exoplaneta a ser descoberto em torno de uma estrela normal: 51 Pegasi b. O resultado promete um futuro brilhante para a técnica utilizada, particularmente com o advento da n

Terra já engoliu um planeta e isso foi crucial para a vida existir por aqui

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Um dos aspectos mais desconhecidos pelo ser humano sobre a Terra é o interior do planeta. Diversos materiais raríssimos estão no manto de lava que fica abaixo da crosta e, mais ainda, nas proximidades do núcleo. Lá por, exemplo, é criada a energia responsável pelo campo magnético de nosso planeta. E tudo isso pode ser fruto do choque entre a Terra e um outro planeta há bilhões de anos. Publicada na conceituada revista Nature, uma pesquisa dá conta de que não foram apenas meteoros que trouxeram materiais orgânicos para a Terra. O estudo propõe que um planeta que teria o tamanho de Mercúrio pode ter se chocado com a Terra, fazendo com que materiais raríssimos fossem adicionados à composição do nosso planeta. Esse choque teria sido primordial para a criação do campo magnético que hoje sustenta a gravidade. Recentemente especialistas já haviam divulgado que a existência da Lua e a relação posterior do satélite com a Terra podem ser frutos de um choque entre planetas — o que indica q

Curiosity encontra indícios de água líquida em Marte

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Salmoura de Marte O robô Curiosity , que está em Marte desde 2012, encontrou indícios de que pode existir água em forma líquida nas camadas de Marte próximas à superfície. Por sua distância do Sol, o planeta vermelho é gelado demais para que a água permaneça na forma líquida na superfície, mas sais no solo podem diminuir seu ponto de congelamento, permitindo a formação de camadas de água bem salgada - como uma salmoura. Os dados forma colhidos na cratera Gale, onde o robô Curiosity pousou em 2012.[Imagem: NASA] Os cientistas da NASA acreditam que finas camadas de água se formam quando os sais no solo, chamados de percloratos, absorvem vapor de água da atmosfera. A temperatura dessas camadas líquidas seria de -70°C. Formadas nos 15cm mais superficiais do solo marciano, essas salmouras também estariam expostas a altos níveis de radiação cósmica - algo considerado um obstáculo para a existência de vida microbiana. Mas ainda é possível que organismos existam em algum lugar

Missão da MESSENGER aproxima-se do FIM

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A sonda MESSENGER (MErcury Surface, Space ENvironment, GEochemistry, and Ranging) viajou durante mais de seis anos e meio antes de entrar em órbita de Mercúrio no dia 18 de março de 2011. Crédito: NASA/JHU APL/Instituto Carnegie de Washington Depois de descobertas científicas e inovações tecnológicas extraordinárias, uma sonda da NASA lançada em 2004 para estudar Mercúrio vai impactar a superfície do planeta, muito provavelmente no dia 30 de abril, quando ficar sem combustível. A Sonda MESSENGER (MErcury Surface, Space ENvironment, GEochemistry, and Ranging) vai colidir com a superfície do planeta a mais de 3,91 km/s no lado do planeta oposto à Terra. Devido ao local esperado, os engenheiros não serão capazes de ver em tempo real a localização exata do impacto. Na semana passada, os operadores da missão no Laboratório de Física Aplicada (APL) da Universidade Johns Hopkins em Laurel, no estado americano de Maryland, completaram o quarto numa série de manobras de correção orbita

Estudo confirma que a Lua tem 4,47 bilhões de anos

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A recente datação do nosso satélite foi obtida através da analise de alguns fragmentos que caíram na Terra após uma gigantesca colisão que deu origem à Lua, ocorrida na época da formação do Sistema Solar.  Lua fotografada pelo Observatório Apolo11 em 6 de outubro de 2014. Crédito: Rogério Leite, Apolo11.com. De acordo com o modelo atual de formação da Lua, nosso satélite se formou a partir daquilo que é considerado o "maior impacto" da história do Sistema Solar. Na ocasião, um protoplaneta - uma espécie de embrião planetário - teria colidido com outro objeto celeste que mais tarde se transformaria na Terra. De acordo com o estudo, publicado recentemente na revista Science, após o choque, diversos meteoritos com mais de um quilômetro colidiram violentamente em um paredão de asteroides. Esse impacto aqueceu os meteoritos muito acima do normal, deixando neles uma cicatriz única e permanente. Bilhões de anos depois, muitos fragmentos da época da colisão caíram na Te