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Cassini sugerem que o oceano de Encélado pode ter atividade hidrotermal

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Esta imagem de Encélado é uma impressão de artista que ilustra a possível atividade hidrotermal no fundo oceânico - e por baixo - subterrâneo, com base em resultados publicados recentemente da missão Cassini. Crédito: NASA/JPL A sonda Cassini da NASA forneceu aos cientistas a primeira evidência clara de que a lua de Saturno, Encélado , exibe sinais de atividade hidrotermal atual, que podem ser semelhantes ao que vemos nas profundezas dos oceanos da Terra. As implicações de tal atividade, num mundo que não o nosso, abrem possibilidades científicas sem precedentes. "Estes resultados acrescentam força à possibilidade de que Encélado, que contém um oceano subterrâneo e que exibe notável atividade geológica, poderá conter ambientes adequados para organismos vivos," afirma John Grunsfeld, astronauta e administrador associado do Diretorado de Missões Científicas da NASA em Washington, EUA. "Os locais no nosso Sistema Solar com ambientes extremos e em que a vida pos

Alô, alô, Philae. Você está me ouvindo? Câmbio!

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A agência espacial europeia deve começar nesta quinta-feira as primeiras tentativas de contato com a sonda robótica Philae, perdida na superfície de um cometa desde novembro. Não será uma tarefa fácil, mas as condições orbitais são bastante favoráveis.  Philae está hibernando desde 15 de novembro de 2014, menos de 72 horas após ter pousado dramaticamente na superfície gelada do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Naquela ocasião, o pequeno robô de 100 quilos sofreu um forte impacto no momento da aterrissagem e quicou duas vezes pela superfície irregular do cometa, indo parar a cerca de 1 km do local programado.    Após o pouso, a sonda transmitiu dados e imagens a partir da superfície de 67/P, mas os dados de telemetria mostraram que a nave estava ligeiramente inclinada e escorada entre duas rochas, sendo que uma delas bloqueou os raios de Sol necessários para alimentar os painéis solares. Como resultado, as baterias da Philae se esgotaram três dias após o pouso, interrompendo

A Galáxia ondulada – Via Láctea pode ser maior do que se pensava

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A Via Láctea "ondulada" pode ser 50% maior do que se pensava anteriormente. Crédito: Instituto Politécnico Rensselaer De acordo com novos achados que revelam que o disco galáctico tem várias ondas concêntricas, a Via Láctea é pelo menos 50% maior do que se estimava. A pesquisa, conduzida por uma equipa internacional liderada pela Professora Heidi Jo Newberg do Instituto Politécnico Rensselaer, revisitou dados astronómicos do SDSS (Sloan Digital Sky Survey) que, em 2002, estabeleceram a presença de um anel saliente de estrelas para lá do plano conhecido da Via Láctea.  Em essência, o que descobrimos é que o disco da Via Láctea não é apenas um disco de estrelas num plano achatado - é ondulado," afirma Heidi Newberg, professora de física, de física aplicada e de astronomia na Escola de Ciências de Rensselaer. "A partir da posição do Sol e para fora da Galáxia, vemos pelo menos quatro ondulações no disco da Via Láctea. Apesar de apenas podermos olhar para p

Cientistas vão tentar recriar Big Bang e 'ninguém sabe onde isso vai dar'

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A busca pelos segredos do universo ganhará o que muitos acreditam que seja seu maior capítulo a partir das próximas semanas. Em Genebra, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) irá religar o maior acelerador de partículas do mundo e, desta vez, com uma potência duas vezes superior àquela que foi utilizada para descobrir o Bóson de Higgs - a partícula elementar que dá massa a todas as outras -, um dos maiores feitos da história da física. Para os especialistas, ao apertar o botão para voltar a dar energia ao acelerador, o que estará sendo feito é abrir uma nova fronteira para a ciência. O acelerador, conhecido como LHC, custou US$ 8 bilhões e levou mais de 20 anos para ser projetado e construído. Hoje, o túnel de 27 km que fica situado cerca de 30 andares por baixo da cidade de Genebra e parte do território da França é considerado como um dos exemplos da cooperação internacional. Ao fazer prótons circular pelo túnel a uma velocidade recorde, os cientistas promoveram choqu

Nave Rosetta envia foto de sua própria sombra sobre o cometa 67P

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A nave Rosetta enviou uma imagem de sua própria sombra sobre o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko , que foi captada por um de seus instrumentos no último dia 14 fevereiro, quando esteve a somente 6 quilômetros de distância. A foto, com resolução de 11 centímetros por pixel, cobre uma superfície de 228 x 228 metros do cometa, e foi tirada pelo instrumento Osiris de duas câmeras, incorporado na Rosetta, cuja sombra ocupa aproximadamente uma área de 100 metros quadrados, informou nesta terça-feira o Instituto Max Planck. A nave esteve mais perto do cometa no dia 14 de fevereiro. O "encontro" ocorreu na região de Imhotep, situada no maior dos dois lóbulos do cometa. Atualmente, a Rosetta está a cerca de 80 quilômetros de distância. A foto mostra os contrastes do terreno do cometa. Algumas partes são de superfícies abruptas e fraturadas. Em outras, o terreno é liso e coberto de pó. Há áreas com cantos arredondados e tamanhos variáveis. Durante o voo, a Rosetta só não pass

Dawn é a primeira sonda a orbitar um planeta anão

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Ceres é aqui visto pela sonda Dawn da NASA no dia 1 de março, poucos dias antes da missão ter alcançado órbita em redor do planeta anão. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA A Dawn da NASA tornou-se na primeira missão a alcançar uma órbita em torno de um planeta anão. A sonda estava aproximadamente a 61.000 quilómetros de Ceres quando foi capturada pela gravidade do planeta anão às 12:39 de sexta-feira (hora portuguesa). Os controladores da missão no JPL (Jet Propulsion Laboratory) da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia, receberam o sinal da sonda às 13:36 (hora portuguesa) que indicava que estava de boa saúde, confirmando que havia entrado em órbita como planeado. Desde a sua descoberta em 1801, Ceres foi conhecido como planeta, depois como asteroide e mais tarde como planeta anão," afirma Marc Rayman, engenheiro-chefe da Dawn e diretor da missão no JPL. "Agora, depois de uma viagem de 4,9 mil milhões de quilómetros e 7 anos e meio, a Dawn

Ninguém sabe do que 95% do universo é feito

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Ao observar galáxias distantes e supernovas, além da temperatura do Universo, os astrônomos chegaram à conclusão que nosso Universo é, na maior parte, plano, a energia total dele é zero, e está em expansão acelerada causada por um bizarro fenômeno, a energia escura. E esta aceleração está aumentando, e vencendo a gravidade. É como jogar uma bola para o alto e ver ela se afastar a uma velocidade cada vez maior, apesar de ser atraída pela gravidade. Do que é feito o universo? Um artigo recente na conceituada revista científica Science, o astrofísico da Universidade de Princeton, David Spergel, conta como o modelo cosmológico padrão, ou seja, a teoria que descreve o Universo, usa apenas seis parâmetros. Estes seis parâmetros combinados, formam um modelo que prevê que 95% do nosso Universo é feito de matéria escura e energia escura, deixando os 5% restantes para tudo que a gente consegue ver e detectar.  A matéria escura é uma descoberta mais antiga, os astrônomos conseguiram

Cientistas confirmam mudanças no campo magnético da Terra

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O gráfico mostra a intensidade do campo magnético da Terra como registrado pelo satélite europeu SWARM. As áreas vermelhas representam locais onde o campo magnético é mais forte, enquanto as áreas azuis retratam diminuição na intensidade. Crédito: ESA/DTU Space, Apolo11.com. Baseado em dados da constelação de satélites Swarm, cientistas da agência espacial europeia confirmaram que mudanças importantes no campo magnético da Terra estão acontencente, entre elas o possível enfraquecimento da Anomalia Magnética que atua sobre o Brasil. Medições feitas nos últimos seis meses confirmam uma tendência de enfraquecimento global, com quedas mais significativas no hemisfério ocidental do planeta, embora um aumento na intensidade tenha sido observado acima do oceano Índico desde janeiro de 2013. Além das medições de intensidade, os dados coletados também confirmam os estudos recentes que revelam o deslocamento do polo norte magnético em direção à Sibéria. Todas as anomalias verificadas for

CHANDRA DESCOBRE QUE PRECIPITAÇÃO CÓSMICA PÁRA CRESCIMENTO DE GALÁXIAS

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Um estudo de mais de 200 enxames galácticos, incluindo o aqui fotografado Abell 2597, com o Observatório de Raios-X Chandra da NASA revelou como uma forma invulgar de precipitação cósmica reprime a formação estelar. Crédito: NASA/CXC/DSS/Magalhães Usando o Observatório de Raios-X Chandra da NASA, astrónomos descobriram que o crescimento de galáxias que contêm buracos negros supermassivos pode ser retardado por um fenómeno conhecido como precipitação cósmica. A precipitação cósmica não é um evento meteorológico, como geralmente associamos à palavra - chuva, granizo ou neve. É um mecanismo que permite com que o gás quente produza nuvens de gás frio, que por sua vez caem para uma galáxia. Os cientistas analisaram raios-X de mais de 200 enxames galácticos e pensam que esta precipitação gasosa é a chave para a compreensão de como os buracos negros gigantes afetam o crescimento de galáxias. "Nós sabemos que a precipitação pode atrasar-nos no caminho para o trabalho," af

Marte: O planeta que perdeu um oceano de água

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Esta concepção artística mostra como Marte poderia ter sido há quatro bilhões de anos atrás. O jovem planeta poderia ter tido água suficiente para cobrir toda a sua superfície com uma camada liquida de cerca de 140 metros de profundidade, mas o mais provável é que o liquido se tenha juntado para formar um oceano que ocuparia quase metade do hemisfério norte de Marte, onde algumas zonas teriam atingido uma profundidade de mais de 1,6 quilômetros. Crédito:ESO/M. Kornmesser Um oceano primitivo em Marte continha mais água do que o Oceano Ártico na Terra e cobria uma maior porção da superfície do planeta do que a coberta pelo Oceano Atlântico terrestre, de acordo com novos resultados publicados hoje. Uma equipe internacional de cientistas utilizou o Very Large Telescope do ESO, assim como instrumentos do Observatório W. M. Keck e do Infrared Telescope Facility da NASA, para monitorar a atmosfera do planeta e mapear as propriedades da água em diversas regiões da atmosfera de Mart

Amadores descobrem 1º planeta em sistema com 4 estrelas

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É o primeiro sistema planetário desse tipo descoberto Uma equipe internacional de astrônomos anunciou nesta segunda-feira a descoberta de um planeta que tem seu céu iluminado por quatro estrelas, o primeiro sistema planetário deste tipo identificado até hoje. O planeta, batizado PH1, situado a cerca de 5 mil anos-luz da Terra (um ano-luz corresponde a 9,461 trilhões de km), está em órbita de duas estrelas, e duas outras giram em torno destas. Segundo os astrônomos, apenas seis planetas são conhecidos até hoje por ficarem em órbita em torno de duas estrelas sem outra distante orbitando seu sistema. Esse sistema planetário circumbinário duplo foi inicialmente descoberto por dois astrônomos amadores americanos, Kian Jek e Robert Gagliano, que utilizaram o site Planethunters.org . Astrônomos profissionais americanos e britânicos realizaram em seguida observações e medições com os telescópios Keck, situados no monte Mauna Kea, no Havaí. "Os planetas circumbinários representa

Hubble faz imagem espetacular da estrela variável V1331 Cyg e de seu ambiente empoeirado

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Astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA capturaram uma imagem impressionante de uma estrela variável bem nova, conhecida como V1331 Cyg e seu ambiente empoeirado. A V1331 Cyg , localiza-se na constelação de Cygnus e está a aproximadamente 1800 anos-luz de distância da Terra. A estrela possui dois anéis de poeira e parecem estar associados à nuvem escura Lynds 981, que normalmente é descrita como um núcleo aproximadamente elíptico com cinco filamentos escuros alongados. A estrela pertence ao grupo de estrelas variáveis conhecido como T Tauri, e é muito jovem com menos de 10 milhões de anos de vida, e que mostra tanto flutuações periódicas como flutuações aleatórias em seu brilho. O que faz essa estrela especial é o fato dos astrônomos a observarem quase exatamente em um de seus polos. Normalmente a visão de uma estrela jovem é obscurecida pela poeira do disco circunstelar e do envelope ao redor dela. Contudo, com a V1331 Cyg, os astrônomos estão olhando n

Bacia Caloris em cores reforçadas

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A extensa bacia Caloris em Mercúrio é uma das maiores bacias de impacto do Sistema Solar, criada durante o início da história do nosso sistema planetário pelo impacto de um grande corpo do tamanho de um asteroide. A bacia com várias características e fraturas abrange cerca de 1.500 quilômetros neste mosaico em cores reforçadas com base em dados de imagem da sonda MESSENGER, atualmente orbitando Mercúrio. A grande bacia de impacto mais jovem de Mercúrio, Caloris foi posteriormente preenchida por lava que aparece em laranja no mosaico. Crateras feitas após a inundação escavaram o material por baixo da superfície de lava. Visto como os contrastantes tons de azul, eles provavelmente oferecem um vislumbre do material original do solo da bacia. A análise destas crateras sugere que a espessura da cobertura de lava vulcânica seja de 2,5 a 3,5 quilômetros. Os borrões laranjas em torno do perímetro da bacia são provavelmente chaminés vulcânicas. Fonte: Astronomy Picture Of the Day

Uma galáxia aparentemente velha num Universo jovem

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Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA mostra o rico enxame de galáxias Abell 1689. A enorme concentração de massa faz curvar a radiação emitida por objetos mais distantes, podendo aumentar o seu brilho total aparente e tornando-os visíveis. Um tal objeto, A1689-zD1, encontra-se no interior do quadrado, embora continue a ser tão ténue que é quase invisível nesta imagem.  Novas observações obtidas com o ALMA e o VLT do ESO revelaram que este objeto é uma galáxia poeirenta que está a ser observada quando o Universo tinha apenas 700 milhões de anos.  Crédito: NASA; ESA; L. Bradley (Universidade Johns Hopkins); R. Bouwens (University da Califórnia, Santa Cruz); H. Ford (Universidade Johns Hopkins) e G. Illingworth (University da California, Santa Cruz) Uma das galáxias mais distantes observada até hoje deu aos astrónomos a primeira deteção de poeira num sistema com formação estelar muito longínquo, o que aponta para uma rápida evolução das galáxias depois

Confira alguns fatos e curiosidades sobre o Sol, o nosso Astro-Rei

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A nossa vida, e de todos os seres vivos do mundo (e quem sabe de outro planeta), depende do Sol. O nosso Astro-Rei fornece a luz e o calor necessários para que as vegetações possam germinar e crescer, o que nos proporciona oxigênio e fonte de alimentos para os humanos e animais. É a luz do Sol também que guia o nosso relógio biológico, que ativa a vitamina D necessária para a nossa saúde, além de tantas outras funções que tornam possíveis a vida das pessoas, dos animais, das plantas e de micro-organismos. Sua importância é tão imensa e essencial que ao longo da história humana o Sol foi adorado como o Deus primordial de vários povos. Dimensões e intensidade  O Sol é puro calor e energia em altíssimas escalas. Ele reina absoluto como o maior objeto do nosso sistema. De acordo com dados do Space.com , o astro detém 99,8% da massa do Sistema Solar, sendo essa 332.900 vezes maior que a da Terra. Para ter uma ideia da sua dimensão, se o Sol fosse oco, ele poderia ser preenchido

Sonda DAWN se aproxima-se de encontro de momento histórico com planeta anão

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A sonda Dawn da NASA mandou para a Terra novas imagens que foram registradas durante sua aproximação que antecede a histórica entrada na órbita do planeta anão Ceres. A sonda Dawn será a primeira missão a visitar um planeta anão, quando entrar na órbita de Ceres, no dia 6 de Março de 2015. Ceres gira nesta animação acelerada de imagens capturadas pela missão Dawn durante a sua aproximação ao planeta anão. As imagens foram obtidas no dia 19 de Fevereiro, a uma distância de quase 46.000 quilómetros. Dawn observou Ceres durante uma rotação completa, que dura cerca de nove horas. As imagens têm uma resolução de 4 km por pixel. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA “ A Dawn está muito perto de fazer história”, disse Robert Mase, gerente de projeto para a missão Dawn no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena na Califórnia. “Nossa equipe está pronta para encontrar finalmente o que Ceres tem guardado para nós. Imagens recentes mostram numerosas crateras e pontos

DESVENDADO MISTÉRIO COM MAIS DE MEIO SÉCULO NA ATMOSFERA DE VÉNUS

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Vénus no ultravioleta. Imagem obtida em 1973 pela sonda Mariner 10. Crédito: Mariner 10, NASA Pela primeira vez em mais de 50 anos, uma equipe internacional, da qual fazem parte os investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA1) Pedro Machado e David Luz, desvendou o mistério da nuvem “Y” de Vénus, descrevendo o mecanismo que a suporta e reproduzindo, de forma inédita, a sua evolução temporal. O planeta Vénus está coberto por uma densa camada de nuvens sem quaisquer características distintivas. Porém, quando observado no ultravioleta, apresenta estruturas escuras impressionantes. A origem da maior destas estruturas, que cobre quase todo o disco do planeta e tem a forma de "Y", tem sido um mistério desde a sua descoberta há mais de cinco décadas. No início, os astrónomos pensavam que o Y era apenas um aglomerado de nuvens arrastadas pelo vento, mas em 1973, os dados da missão Mariner 10 (NASA) revelaram que a estrutura não só se propaga como