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Sofia da NASSA encontra elo perdido entre supernovas e formação planetária

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Os dados do SOFIA revelam poeira quente (branco) que sobrevive dentro de um remanescente de supernova. A nuvem de Sagitário A Este é aqui vista em raios-X (azul). A emissão de rádio (vermelho) mostra onde de choque em expansão que colidem com as nuvens interestelares nos arredores (verde). Crédito: NASA/CXO/Herschel/VLA/Lau et al Usando o observatório SOFIA (Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy) da NASA, uma equipa científica internacional descobriu que as supernovas são capazes de produzir uma quantidade substancial de material a partir do qual planetas como a Terra se podem formar. Estes resultados foram publicados na edição de 19 de março da revista Science. As nossas observações revelam, em particular, que uma nuvem produzida por uma explosão de supernova há 10.000 anos atrás contém poeira suficiente para fabricar 7000 Terras," afirma Ryan Lau da Universidade de Cornell em Ithaca, Nova Iorque, EUA. A equipa de pesquisa, liderada por Lau, usou o telescóp

Nuvem de poeira e aurora são detectadas em Marte

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Uma aeronave da Nasa que circula por Marte detectou uma poeira misteriosa e uma aurora vibrante, ambos fenômenos inesperados no planeta vizinho à Terra - disseram pesquisadores nesta quarta-feira. A sonda da Nasa MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution, em inglês) detectou a presença de uma aurora - conhecida na Terra como aurora boreal - em dezembro, e ganharam o apelido de "luzes de Natal", segundo comunicado divulgado pela agência espacial, que apresentou as descobertas numa conferência de astronomia no Texas. "Durante cinco dias, pouco antes de 25 de dezembro, a MAVEN viu um brilho de aurora ultravioleta abrangendo o hemisfério norte", disse o comunicado. O fenômeno da aurora ocorre quando tempestades geomagnéticas desencadeadas por erupções no Sol provocam choques entre partículas energéticas - como os elétrons - com a atmosfera, fazendo com que o gás brilhe. "O que é especialmente surpreendente sobre a aurora observada é como ela ocorre

Explosão de "MINI-SUPERNOVA" Pode ter grande impacto

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GK Persei em raios-X, rádio e no visível. Crédito: NASA/CXC/RIKEN/D. Takei et al. Nos "blockbusters" de Hollywood, as explosões são muitas vezes as estrelas do espetáculo. No espaço, as explosões das estrelas verdadeiras são um foco para os cientistas que esperam entender melhor os seus nascimentos, vidas e mortes e o modo como interagem com os seus arredores. Usando o Observatório de Raios-X Chandra da NASA, astrónomos estudaram uma explosão em particular que pode fornecer pistas para a dinâmica de outras erupções estelares muito maiores. Uma equipe de investigadores apontou o telescópio para GK Persei, um objeto que causou sensação no mundo da astronomia em 1901 quando, de repente, apareceu como uma das estrelas mais brilhantes no céu por alguns dias, antes de gradualmente diminuir de brilho. Hoje, os astrónomos citam GK Persei como um exemplo de uma "nova clássica", um surto de luz produzida por uma explosão termonuclear à superfície de uma anã branca

Por que a Lua está se afastando da Terra?

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Há várias teorias tentando explicar a origem da Lua , mas nenhuma delas convence a todos os pesquisadores.[Imagem: Cosmic Collisions Space Show/Rose Center for Earth and Space/AMNH] Afastamento da Lua Você certamente não percebe, mas a Lua está se afastando de nós. Nosso satélite está atualmente 18 vezes mais longe do que quando se formou, há 4,5 bilhões de anos, afastando-se da Terra a uma velocidade de 3,78 centímetros por ano. Segundo a astrônoma Britt Scharringhausen, a razão para o aumento da distância é que a Lua levanta marés na Terra. Como o lado da Terra voltado para a Lua fica mais perto, ele sente um puxão gravitacional mais forte do que o centro da Terra. Do mesmo modo, a face oposta da Terra - que não está virada para a Lua - sente menos a gravidade da Lua do que o centro da Terra. Este efeito "estica" um pouco a Terra, tornando-a levemente oblonga - são os chamados "bojos de maré". O corpo sólido real da Terra é distorcido de alguns pouco

Um segundo planeta menor pode possuir anéis como Saturno

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Impressão de artista de um sistema de anéis em redor de um centauro. Crédito: ESO Existem apenas cinco corpos no nosso Sistema Solar que se sabe terem anéis. O mais óbvio é o planeta Saturno; em menor escala, também existem anéis de gás e poeira em redor de Júpiter, Úrano e Neptuno. O quinto membro deste grupo é Chariklo, da classe de planetas menores conhecidos como centauros: corpos rochosos e pequenos que possuem qualidades tanto de asteroides como de cometas. Os cientistas só recentemente detetaram o sistema de anéis de Chariklo - uma descoberta surpreendente, pois pensava-se que os centauros eram relativamente dormentes. Agora, cientistas detetaram um possível sistema de anéis em torno de um segundo centauro, Quíron. Em novembro de 2011, o grupo observou uma ocultação estelar na qual Quíron passou em frente de uma estrela brilhante, bloqueando momentaneamente a sua luz. Os investigadores analisaram as emissões de luz da estrela, a sombra momentânea criada por Quíron e

Uma ostentação de novas estrelas

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Esta imagem, obtida pela OmegaCAM montada no VLT Survey Telescope, no Observatório do Paranal, mostra uma parte da associação estelar Ara OB1. No centro da imagem está o jovem aglomerado aberto NGC 6193 e à sua direita vemos a nebulosa de emissão NGC 6188, iluminada pela radiação ionizante emitida pelas estrelas brilhantes mais próximas.Crédito:ESO Esta paisagem extraordinária na constelação austral do Altar contém um tesouro de objetos celestes. Aglomerados de estrelas, nebulosas de emissão e regiões de formação estelar ativa são apenas alguns dos objetos mais ricos observados nesta região, que se situa a cerca de 4000 anos-luz de distância da Terra. Esta bela imagem mostra-nos a vista mais detalhada até hoje desta parte do céu e foi obtida com o VLT Survey Telescope, instalado no Observatório do Paranal, no Chile. No centro da imagem encontra-se o aglomerado estelar aberto NGC 6193 , que contém cerca de trinta estrelas brilhantes e forma o centro da associação OB1 do Altar

Lua tem camadas, descobre robô lunar chinês

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As letras de "a" a "i" indicam as nove camadas identificadas pelo radar do robô Yutu. [Imagem: Long Xiao et al. - 10.1126/science.1259866] Camadas da Lua Resultados preliminares da sonda espacial chinesa Chang'E-3 e seu jipe Yutu sugerem que a história geológica da Lua é mais complexa do que os cientistas pensavam. Medições de um radar de penetração no solo, feitas pelo Yutu, revelaram ao menos nove camadas no subsolo no local de pouso da sonda, indicando que vários processos geológicos ocorreram lá. Long Xiao e seus colegas, que publicaram seus resultados na revista Science, atribuem essas camadas a antigos fluxos de lava e intemperismo das rochas para formar o regolito - a poeira que agora recobre quase toda a Lua - ao longo dos últimos 3,3 bilhões de anos. Eles também sugerem que o local onda a sonda chinesa pousou tem uma composição distinta dos locais de pouso anteriores na Lua. Percurso em zigue-zague A sonda espacial Chang'E-3 f

OBSERVAÇÕES DO HUBBLE SUGEREM EXISTÊNCIA DE OCEANO SUBTERRÂNEO EM GANIMEDES

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Nesta impressão de artista, a lua Ganimedes orbita o planeta gigante Júpiter. O Telescópio Espacial Hubble observou auroras na lua geradas pelos campos magnéticos de Ganimedes. Um oceano salgado por baixo da crosta gelada é a melhor explicação para a deslocação angular das cinturas aurorais medida pelo Hubble. Crédito: NASA/ESA Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA recolheu a melhor evidência, até agora, de um oceano de água salgada em Ganimedes, a maior lua de Júpiter. Pensa-se que este oceano subterrâneo tem mais água que toda a água à superfície da Terra. A identificação de água líquida é crucial na busca de mundos habitáveis para lá da Terra e na busca de vida como a conhecemos. Esta descoberta é um marco significativo, destacando o que somente o Hubble consegue fazer," afirma John Grunsfeld, administrador associado do Diretorado de Missões Científicas da NASA na sua sede em Washington, EUA. "Durante os seus 25 anos em órbita, o Hubble fez muitas descobertas c

Cassini sugerem que o oceano de Encélado pode ter atividade hidrotermal

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Esta imagem de Encélado é uma impressão de artista que ilustra a possível atividade hidrotermal no fundo oceânico - e por baixo - subterrâneo, com base em resultados publicados recentemente da missão Cassini. Crédito: NASA/JPL A sonda Cassini da NASA forneceu aos cientistas a primeira evidência clara de que a lua de Saturno, Encélado , exibe sinais de atividade hidrotermal atual, que podem ser semelhantes ao que vemos nas profundezas dos oceanos da Terra. As implicações de tal atividade, num mundo que não o nosso, abrem possibilidades científicas sem precedentes. "Estes resultados acrescentam força à possibilidade de que Encélado, que contém um oceano subterrâneo e que exibe notável atividade geológica, poderá conter ambientes adequados para organismos vivos," afirma John Grunsfeld, astronauta e administrador associado do Diretorado de Missões Científicas da NASA em Washington, EUA. "Os locais no nosso Sistema Solar com ambientes extremos e em que a vida pos

Alô, alô, Philae. Você está me ouvindo? Câmbio!

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A agência espacial europeia deve começar nesta quinta-feira as primeiras tentativas de contato com a sonda robótica Philae, perdida na superfície de um cometa desde novembro. Não será uma tarefa fácil, mas as condições orbitais são bastante favoráveis.  Philae está hibernando desde 15 de novembro de 2014, menos de 72 horas após ter pousado dramaticamente na superfície gelada do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Naquela ocasião, o pequeno robô de 100 quilos sofreu um forte impacto no momento da aterrissagem e quicou duas vezes pela superfície irregular do cometa, indo parar a cerca de 1 km do local programado.    Após o pouso, a sonda transmitiu dados e imagens a partir da superfície de 67/P, mas os dados de telemetria mostraram que a nave estava ligeiramente inclinada e escorada entre duas rochas, sendo que uma delas bloqueou os raios de Sol necessários para alimentar os painéis solares. Como resultado, as baterias da Philae se esgotaram três dias após o pouso, interrompendo

A Galáxia ondulada – Via Láctea pode ser maior do que se pensava

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A Via Láctea "ondulada" pode ser 50% maior do que se pensava anteriormente. Crédito: Instituto Politécnico Rensselaer De acordo com novos achados que revelam que o disco galáctico tem várias ondas concêntricas, a Via Láctea é pelo menos 50% maior do que se estimava. A pesquisa, conduzida por uma equipa internacional liderada pela Professora Heidi Jo Newberg do Instituto Politécnico Rensselaer, revisitou dados astronómicos do SDSS (Sloan Digital Sky Survey) que, em 2002, estabeleceram a presença de um anel saliente de estrelas para lá do plano conhecido da Via Láctea.  Em essência, o que descobrimos é que o disco da Via Láctea não é apenas um disco de estrelas num plano achatado - é ondulado," afirma Heidi Newberg, professora de física, de física aplicada e de astronomia na Escola de Ciências de Rensselaer. "A partir da posição do Sol e para fora da Galáxia, vemos pelo menos quatro ondulações no disco da Via Láctea. Apesar de apenas podermos olhar para p

Cientistas vão tentar recriar Big Bang e 'ninguém sabe onde isso vai dar'

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A busca pelos segredos do universo ganhará o que muitos acreditam que seja seu maior capítulo a partir das próximas semanas. Em Genebra, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) irá religar o maior acelerador de partículas do mundo e, desta vez, com uma potência duas vezes superior àquela que foi utilizada para descobrir o Bóson de Higgs - a partícula elementar que dá massa a todas as outras -, um dos maiores feitos da história da física. Para os especialistas, ao apertar o botão para voltar a dar energia ao acelerador, o que estará sendo feito é abrir uma nova fronteira para a ciência. O acelerador, conhecido como LHC, custou US$ 8 bilhões e levou mais de 20 anos para ser projetado e construído. Hoje, o túnel de 27 km que fica situado cerca de 30 andares por baixo da cidade de Genebra e parte do território da França é considerado como um dos exemplos da cooperação internacional. Ao fazer prótons circular pelo túnel a uma velocidade recorde, os cientistas promoveram choqu

Nave Rosetta envia foto de sua própria sombra sobre o cometa 67P

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A nave Rosetta enviou uma imagem de sua própria sombra sobre o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko , que foi captada por um de seus instrumentos no último dia 14 fevereiro, quando esteve a somente 6 quilômetros de distância. A foto, com resolução de 11 centímetros por pixel, cobre uma superfície de 228 x 228 metros do cometa, e foi tirada pelo instrumento Osiris de duas câmeras, incorporado na Rosetta, cuja sombra ocupa aproximadamente uma área de 100 metros quadrados, informou nesta terça-feira o Instituto Max Planck. A nave esteve mais perto do cometa no dia 14 de fevereiro. O "encontro" ocorreu na região de Imhotep, situada no maior dos dois lóbulos do cometa. Atualmente, a Rosetta está a cerca de 80 quilômetros de distância. A foto mostra os contrastes do terreno do cometa. Algumas partes são de superfícies abruptas e fraturadas. Em outras, o terreno é liso e coberto de pó. Há áreas com cantos arredondados e tamanhos variáveis. Durante o voo, a Rosetta só não pass

Dawn é a primeira sonda a orbitar um planeta anão

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Ceres é aqui visto pela sonda Dawn da NASA no dia 1 de março, poucos dias antes da missão ter alcançado órbita em redor do planeta anão. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA A Dawn da NASA tornou-se na primeira missão a alcançar uma órbita em torno de um planeta anão. A sonda estava aproximadamente a 61.000 quilómetros de Ceres quando foi capturada pela gravidade do planeta anão às 12:39 de sexta-feira (hora portuguesa). Os controladores da missão no JPL (Jet Propulsion Laboratory) da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia, receberam o sinal da sonda às 13:36 (hora portuguesa) que indicava que estava de boa saúde, confirmando que havia entrado em órbita como planeado. Desde a sua descoberta em 1801, Ceres foi conhecido como planeta, depois como asteroide e mais tarde como planeta anão," afirma Marc Rayman, engenheiro-chefe da Dawn e diretor da missão no JPL. "Agora, depois de uma viagem de 4,9 mil milhões de quilómetros e 7 anos e meio, a Dawn

Ninguém sabe do que 95% do universo é feito

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Ao observar galáxias distantes e supernovas, além da temperatura do Universo, os astrônomos chegaram à conclusão que nosso Universo é, na maior parte, plano, a energia total dele é zero, e está em expansão acelerada causada por um bizarro fenômeno, a energia escura. E esta aceleração está aumentando, e vencendo a gravidade. É como jogar uma bola para o alto e ver ela se afastar a uma velocidade cada vez maior, apesar de ser atraída pela gravidade. Do que é feito o universo? Um artigo recente na conceituada revista científica Science, o astrofísico da Universidade de Princeton, David Spergel, conta como o modelo cosmológico padrão, ou seja, a teoria que descreve o Universo, usa apenas seis parâmetros. Estes seis parâmetros combinados, formam um modelo que prevê que 95% do nosso Universo é feito de matéria escura e energia escura, deixando os 5% restantes para tudo que a gente consegue ver e detectar.  A matéria escura é uma descoberta mais antiga, os astrônomos conseguiram

Cientistas confirmam mudanças no campo magnético da Terra

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O gráfico mostra a intensidade do campo magnético da Terra como registrado pelo satélite europeu SWARM. As áreas vermelhas representam locais onde o campo magnético é mais forte, enquanto as áreas azuis retratam diminuição na intensidade. Crédito: ESA/DTU Space, Apolo11.com. Baseado em dados da constelação de satélites Swarm, cientistas da agência espacial europeia confirmaram que mudanças importantes no campo magnético da Terra estão acontencente, entre elas o possível enfraquecimento da Anomalia Magnética que atua sobre o Brasil. Medições feitas nos últimos seis meses confirmam uma tendência de enfraquecimento global, com quedas mais significativas no hemisfério ocidental do planeta, embora um aumento na intensidade tenha sido observado acima do oceano Índico desde janeiro de 2013. Além das medições de intensidade, os dados coletados também confirmam os estudos recentes que revelam o deslocamento do polo norte magnético em direção à Sibéria. Todas as anomalias verificadas for