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Buraco negro artificial pode alimentar uma nave espacial

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Um dos grandes problemas com a exploração espacial é o transporte de combustível. É uma grande bola de neve: para ir mais longe, é necessário mais combustível, que é pesado e reque muito espaço; assim, são necessárias naves maiores que, por seu tamanho e peso, precisarão de ainda mais combustível para se locomoverem. Justamente por ser um impedimento tão significativo, não falta gente tentando superar esse obstáculo. De acordo com uma teoria, pode ser possível criar um avançado sistema de propulsão que aproveitaria a energia disponível em um buraco negro artificial, uma chamada unidade de Schwarzschild Kugelblitz. Buraco negro artificial pode ser a solução para combustível no espaço Realizar o voo interestelar certamente está entre os desafios mais assustadores já desejados pela civilização humana. As distâncias até mesmo a estrelas mais próximas são tão extraordinárias que a construção de um modelo em escala da distância interestelar é impraticável. Mesmo que a separaçã

O lado negro dos aglomerados estelares

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O VLT descobre um novo tipo de aglomerados estelares globulares Esta enorme galáxia elíptica, NGC 5128 (também conhecida por Centaurus A), é a galáxia deste tipo mais próxima da Terra, situada a cerca de 12 milhões de anos-luz de distância. Observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO, no Chile, descobriram uma nova classe de aglomerados estelares globulares “escuros” em torno desta galáxia. Estes objetos encontram-se assinalados em vermelho. Os aglomerados normais estão assinalados em azul e os aglomerados globulares que apresentam propriedades semelhantes às das galáxias anãs estão em verde. Os aglomerados escuros são muito parecidos aos outros aglomerados da galáxia, no entanto contêm muito mais massa. Crédito:ESO/Digitized Sky Survey. Acknowledgement: Davide de Martin Observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO, no Chile, revelaram uma nova classe de aglomerados estelares globulares “escuros” situados em torno da galáxia gigante Centaurus A. Estes obje

4 Curiosidades Sobre Stephen Hawking

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Mesmo que você não seja um dos maiores interessados pelo mundo da física, você já deve ter ouvido falar de Stephen Hawking. Ele se orgulha de conseguir fazer seus complexos conceitos físicos acessíveis ao público leigo e de ter escrito o bestseller "A Brief History of Time" (Uma breve história do tempo). Ele também já participou de shows de TV como “Os Simpsons”, “Star Trek” e “The Big Bang Theory”. Hawking é portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença rara e degenerativa que compromete os músculos do corpo, deixando-o com mobilidade praticamente nula.  Em 1985, teve que se submeter a uma traqueostomia devido a um agravamento da doença e, deste então, faz uso de um sintetizador de voz para se comunicar, o que acabou se tornando sua “marca registrada”. Mesmo que você esteja familiarizado com sua carreira acadêmica, Hawking é cheio de fatos interessantes. Ele, por exemplo, nasceu no dia 8 de janeiro de 1942, exatos 300 anos após o aniversário de Galileu. C

A Magnífica nebulosa da Cabeça do Cavalo

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Crédito de imagem e direitos autorais: Dados: Giuseppe Carmine Iaffaldano ; Processamento: Roberto Colombari Esculpida pelos ventos estelares e pela radiação, uma maravilhosa nuvem de poeira interestelar, por coincidência assumiu essa forma facilmente reconhecida. Nomeada de forma óbvia como a Nebulosa da Cabeça do Cavalo , ela localiza-se a cerca de 1500 anos-luz de distância da Terra, mergulhada no vasto Complexo de Nuvens de Orion. Com cerca de cinco anos-luz de altura, a nuvem escura é oficialmente chamada de Barnard 33 , e só pode ser visível pois sua poeira forma uma bela silhueta projetada contra o brilho avermelhado da nebulosa de emissão IC 434 . Estrelas estão se formando no interior da nuvem escura. Em contraste, a nebulosa de reflexão azul NGC 2023 , circundando uma estrela jovem e quente aparece na parte inferior esquerda da imagem. A bela imagem mostrada acima foi composta com dados de banda larga e banda estreita. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap15

Cebola Galáctica

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O objeto brilhante nessa imagem é uma galáxia elíptica, chamada de NGC 3923 . Ela está localizada a mais de 90 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Hydra . A NGC 3923 é um exemplo de uma galáxia de concha onde as estrelas no seu halo estão arranjadas em camadas. Encontrar conchas concêntricas de estrelas numa galáxia é algo comum e é uma característica observada em muitas galáxias elípticas. De fato, um décimo das galáxias elípticas exibem essa estrutura em forma de cebola, que nunca foi observada nas galáxias espirais. Acredita-se que as estruturas em forma de concha se desenvolvem como uma consequência de um canibalismo galáctico, quando uma galáxia maior ingere uma companheira menor. À medida que os dois centros se aproximam, elas iniciam um processo de oscilação em torno de um centro comum, e essa oscilação cria ondas que formam conchas de estrelas, como ondas num lago quando a superfície é perturbada. A NGC 3923 tem cerca de vinte conchas, com poucas e

Dois mundos, um sol

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Esquerda Crédito de imagem e direitos autorais: Damia Bouic ;  Direito Crédito de imagem : NASA, JPL- Caltech, MSSS ; Processamento digital : Damia Bouic Quão diferente é o pôr-do-Sol na Terra e em Marte? Para comparação, duas imagens da nossa estrela em comum foram feitas do pôr-do-Sol em Marte e na Terra. Essas imagens foram escaladas para cobrirem a mesma largura angular e são apresentadas aqui, lado a lado. Uma rápida inspeção revelará que o Sol aparece levemente menor em Marte do que na Terra. Isso faz sentindo já que Marte é 50% mais distante do Sol do que a Terra. O mais impressionante, talvez, é que o pôr-do-Sol marciano é notavelmente mais azulado perto do Sol do que a coloraçãoo laranja que observamos na Terra perto do pôr-do-Sol. A razão para as tonalidades azuis em Marte não é totalmente entendida ainda, mas acredita-se que esteja relacionado às propriedades de dispersão da luz encontradas na poeira marciana. A foto do pôr-do-Sol terrestre foi feita em Março

New Horizons da NASA registra luas mais tênues de Plutão

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A imagem acima mostra uma foto completa de família de Plutão – ou no mínimo uma foto dos membros conhecidos da família. Pela primeira vez, a sonda New Horizons da NASA fotografou Kerberos e Styx – a menor e mais apagada das cinco luas conhecidas de Plutão. Depois de ter detectado a lua gigante de Plutão, Caronte em Julho de 2013, e as menores luas de Plutão Hydra e Nyx em Julho de 2014 e Janeiro de 2015, respectivamente, a sonda New Horizons, conseguiu agora registrar todas as luas juntas. A sonda New Horizons está agora no limiar da descoberta”, disse John Spencer membro da equipe científica da missão, do Southwest Research Institute em Boulder, no Colorado. “Se a sonda observar qualquer lua adicional à medida que ela chega mais perto de Plutão, será um mundo que será visto pela primeira vez”. Chegando mais perto de Plutão em meados de Maio de 2015, a New Horizons começará sua primeira busca por novas luas ou anéis que podem ser consideradas ameaças para a sonda na sua passag

Como seria como viver em Vênus?

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Com a sua paisagem vermelho-laranja e as suas temperaturas de derreter chumbo, Vênus é o inferno do Sistema Solar. Mas como seria viver lá? Configurar uma base habitável no planeta seria um feito muito além das nossas capacidades tecnológicas atuais, mas saiba como seria viver no planeta. Vênus é frequentemente considerado um irmão gêmeo da Terra por causa do tamanho e da composição de ambos os planetas. Por isso a NASA, a Rússia, a ESA, entre outros, enviaram inúmeras naves espaciais para explorar o segundo planeta mais próximo do sol - mais de 40 ao todo desde os anos 1960. No início da década de 1990 que a nave espacial Magellan, da NASA, orbita Vênus, usando sinais de radar para mapear 98 por cento do planeta (não podemos ver a superfície de Vênus diretamente por causa de sua espessa camada de nuvens). Depois disso, Vênus foi em grande parte esquecido até 2005, quando a ESA lançou a sua nave espacial Venus Express para estudar a atmosfera do planeta. A superfície de

O Grande Colisor de Hádrons deverá nos surpreender em breve com novas teorias sobre o espaço-tempo

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Após uma longa manutenção, o Grande Colisor de Hádrons está pronto para novas e incríveis descobertas Até o momento , os dados do Grande Colisor de Hadrons (CERN) não mostra sinais de uma nova física, ou de alguma revelação surpreendente sobre o cosmos, mas mas uma mudança ínfima e muito simples pode mudar tudo.  Segundo cientistas do CERN, em Genebra, as primeiras colisões de prótons no maior experimento científico do mundo estão programadas para a primeira quinzena de junho. Após uma pausa de dois anos, a máquina LHC foi reiniciada em abril de 2015, e ganhou mais três anos de de execuções (pela segunda vez), agora, capaz de operar em altas energias. E é por conta disso que os cientistas estão empolgados: a capacidade de operar em altas energias pode resultar na descoberta sobre as leis que regem nosso Universo. O maior acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider (CERN), ganhou a capa de jornais ao redor do mundo, principalmente em 2012, quando observou uma

NASA e ESA dizem que ir a Marte é um sonho distante

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Segundo a NASA e a ESA, o pouso em Marte estará limitado à ficção científica ainda por várias décadas. Sonho O sonho de um ver um humano pisando em Marte pela primeira vez vai demorar bem mais do que se esperava. Ao menos isto foi o que declararam os líderes das duas maiores agências espaciais do mundo, a NASA e a ESA (Agência Espacial Europeia). Apesar dos planos para pousar no Planeta Vermelho anunciados por empresas como a SpaceX e a Mars One, esta alardeando uma viagem sem volta a Marte , os executivos da NASA e da ESA afirmaram que teremos que esperar décadas para que os seres humanos caminhem em solo marciano.  Nenhuma empresa comercial vai chegar a Marte sem o apoio da NASA e do governo," disse o administrador da NASA e ex-astronauta Charles Bolden, durante uma audiência do Comitê de Ciência, Espaço e Tecnologia do Congresso norte-americano. E a NASA não assume uma data firme para suas próprias tentativas. Os planos já divulgados falam em pousar em Marte na décad

Novas imagens de Ceres e seus pontos brilhantes

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Os misteriosos pontos brilhantes no planeta anão Ceres estão melhor resolvidos na nova sequência de imagens feita pela sonda Dawn da NASA nos dias 3 e 4 de Maio de 2015. As imagens foram feitas de uma distância de cerca de 13600 quilômetros. A animação está disponível em: http://www.jpl.nasa.gov/spaceimages/details.php?id=pia19547 Nessa visão, os pontos brilhantes dentro de uma cratera no hemisfério norte do planeta anão são revelados como sendo compostos de muitos pontos menores. Contudo, a exata natureza dos pontos brilhantes ainda se mantém um mistério. Os cientistas da sonda Dawn podem agora concluir que o brilho intenso desses pontos se deve à reflexão da luz do Sol causada por um material altamente refletivo na superfície, o que pode ser possivelmente gelo”, disse Christopher Russell, principal pesquisador da missão da sonda Dawn, da Universidade da Califórnia, Los Angeles. Essas imagens oferecem aos cientistas novas ideias sobre as formas e tamanhos das crateras, e das

Explosões de supernovas do tipo II são assimétricas

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Novas observações da remanescente de Supernova (SN) 1987A , feitas com o Nuclear Spectroscopic Telescope Array (NuSTAR) estão confirmando previsões feitas no Instituto de Tecnologia da Califórnia de que eventos de supernova desse tipo, chamados de supernovas Tipo II, são inerentemente assimétricos, um fenômeno que tinha sido difícil de ser provado até agora. A remanescente de supernova SN 1987A, está localizada a aproximadamente 166000 anos-luz de distância da Terra. A luz da explosão que criou a remanescente atingiu o nosso planeta em 1987. Enquanto observava a remanescente, o NuSTAR recentemente detectou a assinatura única de energia do titânio-44, uma versão radioativa do titânio que é produzido durante os estágios iniciais das supernovas do Tipo II. “O titânio-44 é produzido no coração da explosão, assim ele traça a forma do motor que dirigiu o esfacelamento da estrela”, disse a Dra. Fiona Harrison do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, uma co-autora do estud

Astronomos estudam planeta infernal

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Um quarteto de cientistas europeus fez a primeira possível detecção de vulcanismo num planeta fora do Sistema Solar. E é um mundo da classe das superterras — provavelmente rochoso como o nosso, mas ligeiramente maior. Trata-se de um ambiente infernal, que faz lugares como Vênus parecerem colônias de férias. Concepção artística de vulcanismo intenso no planeta 55 Cancri e, a 40 anos-luz da Terra (Crédito: Universidade de Cambridge) É mais uma daquelas pesquisas que dá o tom do que podemos esperar nos próximos anos no estudo dos exoplanetas. A descoberta foi feita com o telescópio espacial Spitzer, da Nasa, plataforma dedicada a realizar observações em infravermelho. Os astrônomos estavam especialmente interessados no sistema planetário da estrela 55 Cancri — um dos mais fascinantes que já descobrimos até agora. Ela é uma anã amarela, como o Sol, a meros 40 anos-luz de distância, na constelação de Câncer. São cinco planetas conhecidos.  O mais interno, 55 Cancri e, é o único de