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Estrelas e matéria escura conspiram juntas

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Simulação por computador de uma galáxia, com a matéria escura colorizada para torná-la visível Semelhanças gravitacionais surpreendentes entre galáxias espirais e elípticas foram descobertas por uma equipe internacional de astrônomos da Universidade de Tecnologia de Swinburne, localizada na Austrália. O que isso significa? Essa semelhança implica na influência de forças ocultas. Na primeira pesquisa desse tipo, feita para capturar um grande número destas galáxias, os pesquisadores mapearam os movimentos de estrelas nas partes exteriores de galáxias elípticas usando o maior telescópio óptico do mundo, que fica no Observatório W.M. Keck, no Havaí (Estados Unidos). Ao combinar os resultados das observações, eles foram capazes de pesquisar um número maior de galáxias, o que, consequentemente, permitiu essa descoberta incrível. De acordo com o professor da Ducan Forbes, foi a sobreposição de tempos do telescópio que deu um novo ponto de vista para o estudo. A equipe, liderada p

Poderá o buraco negro do centro da Via Láctea tornar-se super ativo? Quantas vezes os buracos negros gigantes se tornam hiperativos?

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Painel com imagens compostas das galáxias do aglomerado Abell 644 (à esquerda) e da galáxia SDSS J1021+131 estudados pela pesquisa ChaMP do observatório espacial de raios-X Chandra. Créditos: raios-X - NASA/CXC/Northwestern Univ/D.Haggard et al.; ótico - SDSS. Um novo estudo dos cientistas do Observatório de Raios-X CHANDRA da NASA busca calcular a freqüência pela qual os maiores buracos negros galácticos conhecidos têm sido ativos nos últimos bilhões de anos. Esta descoberta esclarece a forma pela qual os buracos negros podem crescer e pode trazer implicações para a maneira pela qual o buraco negro gigante no centro da nossa galáxia , a Via Láctea, poderá se comportar no futuro. Buracos negros supermassivos se apresentam em cenários diversos A maioria das galáxias, incluindo a nossa, contêm buracos negros supermassivos em seus centros, com massas variando de milhões a bilhões de vezes a massa do nosso Sol. Por razões ainda não totalmente compreendidas, os astrônomos desco

Chandra sugere que buracos negros ingerem doses excessivas de matéria

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A imagem do topo é uma impressão de artista de um quasar. Mostra como um disco espesso em forma de donut, em redor do buraco negro, bloqueia uma quantidade substancial de raios-X que, caso contrário, escapariam do sistema. As imagens em baixo mostram três dos 51 quasares incluídos no estudo. Crédito: ilustração - NASA/CXC/M. Weiss; painéis: NASA/CXC/Penn State/B. Luo et al. De acordo com um novo estudo usando o Observatório de raios-X Chandra da NASA, um grupo de buracos negros gigantes e invulgares pode estar consumir quantidades excessivas de matéria. Esta descoberta pode ajudar os astrónomos a compreender como os maiores buracos negros foram capazes de crescer tão rapidamente no início do Universo. Os astrónomos já sabem há algum tempo que os buracos negros supermassivos - com massas que variam de milhões a milhares de milhões de vezes a massa do Sol e que residem nos centros das galáxias - podem devorar enormes quantidades de gás e poeira que caem na sua atração gravitaci

10 fatos chocantes sobre a Terra

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O nosso planeta Terra é muito mais misterioso do que pensamos. Conheça 10 fatos chocantes sobre a Terra que o vão deixar pasmado. A Terra gira sobre o seu eixo e orbita ao redor sol. O sol, por sua vez, gira em torno do centro da Via Láctea a uma velocidade de 800.000 quilômetros por hora. Como se isso já não fosse chocante o suficiente, o universo se manteve praticamente intacto desde a sua criação e até aos nossos dias. O nosso planeta, em toda a sua complexidade, é apenas um pequeno pedaço de um quebra-cabeça muito maior e que ainda está loooonge de ser completado. Mesmo no auge da nossa insignificância, ainda temos uma composição e lógica de funcionamento interno que são absolutamente extraordinários. 10. Há uma cordilheira vulcânica que se espalha pelo mundo -  A dorsal mesoatlântica é uma imensa gama de vulcões subaquáticos. Ela existe devido a erupções vulcânicas de lava basáltica que ocorrem entre as placas tectônicas. Estas erupções ajudam a produzir a crosta mais nova

Se depender dos japoneses, elevador espacial deve ficar pronto até 2050

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Quem nunca pensou em viajar para fora do planeta e entrar em contato com a vastidão do espaço, hein? Até agora, as opções para sair da Terra são: se tornar um astronauta, ser um cientista ou ainda bancar uma viagem privada com um montante considerável de dinheiro. Porém, esses dias de restrição podem estar contados se depender da empresa japonesa Obayashi. Ela pretende construir um elevador espacial que pode alcançar uma altura de 96 mil quilômetros no espaço até 2050. A ideia é implementar elevadores que podem carregar até 30 pessoas em uma viagem de cerca de sete dias para o topo da construção, uma estação espacial feita especialmente para abrigar e servir de ponto turístico para esses futuros viajantes. Calcula-se que o custo para esse transporte pode chegar a menos de 1% de trajetos similares usando foguetes de propulsão tradicionais. Pensando na tecnologia do amanhã Tanto a NASA como a Google – através de seu laboratório Google X – têm planos para elevadores espaciais

Uma calota polar em Plutão?

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A sonda New Horizons segue em desabalada carreira na direção de Plutão, por onde passará em 14 de julho, e os cientistas da Nasa não escondem a empolgação com as descobertas que parecem vir a cada novo conjunto de imagens. Nas últimas, eles encontraram evidências de que talvez o planeta anão tenha uma calota polar. Concepção artística de Plutão e sua lua Caronte, prestes a ficar velha com a passagem da New Horizons (Crédito: Nasa) O objeto ainda não passa de um punhado de pixels nas capturas feitas pela câmera telescópica de bordo (LORRI, para os íntimos), mas é um punhado de pixels respeitável, graças a uma técnica desenvolvida pelos cientistas para extrair a máxima quantidade de dados de cada imagem. Usando um processo que eles chamam de deconvolução e que combina o processamento de diversas imagens brutas em conjunto para operar sua mágica, o pessoal da New Horizons já enxerga alguns traços na superfície de Plutão. Foi graças a esse esforço que eles conseguiram not

É hora de dar tchau!

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Na quinta-feira (30), logo no comecinho da noite, chegou ao fim uma missão espacial muito bem sucedida, a Messenger. Destinada a estudar Mercúrio em detalhes, ela foi lançada em agosto de 2004 e, após seis anos e meio de viagem que incluíram três sobrevoos ao planeta, ela foi colocada em órbita elíptica em março de 2011. Na verdade, a Messenger foi a primeira sonda a orbitar o menor e menos conhecido planeta do Sistema Solar. Antes dela, a Mariner 10 passou por lá em março de 1974, efetuando 3 sobrevoos antes de seu combustível acabar e entrar em órbita do Sol. Até 2011, o que tínhamos de informações sobre Mercúrio era fruto dos sobrevoos da Mariner 10 e, claro, das observações em Terra. Só que por causa da sincronia dos sobrevoos da Mariner, ela sempre fotografou a mesma face do planeta. Como resultado, menos de 45% da superfície do planeta foi mapeada, ou seja, muita coisa ainda precisava ser feita, mas o pouco que foi mapeado mostrou que, no geral, a aparência de Mercúri

Há pelo menos 11 galáxias errantes circulando pelo universo

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De vez em quando, os astrônomos observam uma estrela fugitiva, que está rodando sozinha por toda galáxia a uma velocidade vertiginosa. Porém, as estrelas não são as únicas coisas que, ocasionalmente, dão a louca no vazio cósmico: muitas vezes as galáxias saem de casa para nunca mais voltar. Astrônomos do Centro Smithsonian para Astrofísica de Harvard (EUA) já viram 11 galáxias errantes que estão girando pelo espaço intergaláctico a até 6 milhões de quilômetros por hora. Cada um desses montes de estrelas ultrapassou a velocidade de escape, o que significa que estão quebrado os laços gravitacionais que as seguram na sua vizinhança cósmica. A descoberta dessas exiladas solitárias foi publicada nesta semana na revista “Science”. Os pesquisadores descobriram esses nômades galácticos enquanto garimpavam arquivos de dados astronômicos em busca de elípticas compactas, uma classe relativamente nova de pequenas galáxias que, acredita-se, se formam quando um grupo de estrelas se separa

Rachaduras nas paredes do Universo

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A maior descoberta de 2014 pode ter sido uma ilusão. Mesmo assim, ela serve para lembrar algo especial: que somos mais do que meros observadores do cosmos.  Entenda Depois do céu , tem outro céu. Sem estrelas. Se você voar alto o bastante, uma hora sai da Via Láctea. As estrelas vão ficar lá embaixo, confinadas em braços espirais. Mas ainda vai existir um céu, e ele será pontilhado de galáxias. E depois desse céu, tem outro céu. Sem galáxias. É o que os telescópios mostram. Para além das galáxias, o que existe é uma sopa de radiação. Um caldo onipresente - que os astrônomos chamam de "radiação cósmica de fundo". "De fundo" porque permeia tudo o que dá para ver além do domínio das galáxias. Para qualquer canto que você apontar um telescópio, essa radiação vai estar lá. Na prática, ela forma as paredes do Universo.  E foi nessas paredes que podem ter feito, em março deste ano, uma das descobertas mais bonitas da história. Essas paredes já eram bem conhecidas. E

O que são estrelas do tipo Wolf-Rayet?

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Estrelas do tipo Wolf-Rayet são estrelas massivas e quentes que perdem as suas massas rapidamente. Saiba tudo sobre elas. As estrelas do tipo Wolf-Rayet pode são até 20 vezes mais massivas do que o nosso Sol, mas perdem rapidamente a sua massa por meio de ventos solares muito fortes. Ou seja, são estrelas que vivem rápido e morrem jovens. Claro que elas não foram sempre assim. O Wolf-Rayet é um estágio normal na evolução de estrelas massivas, na qual linhas de emissão de hélio e nitrogênio (no caso das Wolf-Rayet do tipo WN) ou de hélio, carbono e oxigênio (nas do tipo WC) são visíveis. A fase final da vida dessas estrelas é a mais famosa; é quando elas explodem como uma supernova e semeiam o universo com elementos cósmicos. Mais especificamente, as Wolf-Rayets se tornam supernovas do tipo II. Essas supernovas são o colapso gravitacional de estrelas enormes, com pelo menos dez massas solares. A presença de hidrogênio é o que distingue as do tipo II de outras classes de su

O mapa do universo

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Os astrofísicos criaram um mapa 3D do nosso universo. Ele se estende por quase dois bilhões de anos-luz e é o desenho mais completo da nossa vizinhança cósmica até agora. O mapa esférico de superaglomerados de galáxias levará a uma maior compreensão de como a matéria é distribuída e fornecerá informações importantes sobre a matéria escura, um dos maiores mistérios da física. O mapa foi criado pelos professores Mike Hudson, Jonathan Carrick e Stephen Turnbull, do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Waterloo, no Canadá, e Guilhem Lavaux, do Instituto de Astrofísica de Paris e do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França. “A distribuição de galáxias não é uniforme e não tem nenhum padrão. Ela tem picos e vales muito parecidos com uma cadeia de montanhas. Isto é o que é esperado se a estrutura em larga escala se origina de flutuações quânticas do início do universo”, explica Hudson. As áreas azuis e brancas mais leves no mapa representam maiores concent

NUSTAR captura possiveis gritos de estrelas zombie

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O NuSTAR obteve uma nova imagem de raios-X altamente energéticos (magenta) do centro movimentado da Via Láctea. O círculo mais pequeno mostra o centro da nossa Galáxia, onde a imagem do NuSTAR foi capturada. Crédito: NASA/JPL-Caltech Perscrutando o coração da Via Láctea, o NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) da NASA avistou um brilho misterioso de raios-X altamente energéticos que, de acordo com os cientistas, podem ser os "uivos" de estrelas mortas à medida que se alimentam de companheiras estelares. "Com as imagens do NuSTAR, nós podemos ver um componente completamente novo do centro da nossa Galáxia," afirma Kerstin Perez da Universidade de Columbia em Nova Iorque, autora principal de um novo artigo sobre os achados, publicado na revista Nature. "Nós ainda não podemos explicar definitivamente o sinal de raios-X - é um mistério. Mais trabalho precisa ser feito." O centro da Via Láctea está repleto de estrelas jovens e velhas, buraco

Os Pilares da Criação revelados em 3D

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Novo estudo sugere que estruturas icônicas poderiam também ser chamadas de Pilares da Destruição Esta visualização da estrutura tridimensional dos Pilares da Criação no centro da região de formação estelar Messier 16 (também chamada Nebulosa da Águia) baseia-se em novas observações do objeto obtidas pelo instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO, no Chile. Os pilares são constituídos, na realidade, por várias partes distintas de cada lado do aglomerado estelar NGC 6611. Nesta ilustração, a distância relativa entre os pilares ao longo da linha de visão não está em escala. Crédito:ESO/M. Kornmesser Com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO , astrônomos criaram a primeira imagem completa em três dimensões dos famosos Pilares da Criação na Nebulosa da Águia, ou Messier 16. As novas observações mostram como é que os diferentes pilares de poeira deste objeto icônico estão distribuídos no espaço e revelam muitos detalhes novos - inclui