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Cientista que 'matou' Plutão diz não se arrepender

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© Copyright British Broadcasting Corporation 2015 O professor Mike Brown diz não se incomodar em ser chamado de "assassino de Plutão" se isso contribui para a compreensão do Sistema Solar As imagens e descobertas da sonda da Nasa New Horizons vêm reforçando os apelos para que Plutão volte a integrar o clube de planetas – do qual foi expulso sem cerimônias em 2006. No entanto, o professor Mike Brown, da universidade Caltech (Califórnia), conhecido como "o homem que matou Plutão", disse à BBC que os que pedem que o planeta volte ao clube parem de viver no passado.   "As pessoas que a gente mais ouve pedindo a reinstalação do planeta são aquelas envolvidas na missão (New Horizons). Entendo que seja emocionalmente difícil para eles", disse. "Eles querem que Plutão seja um planeta porque querem voar para lá. Mas seria bem melhor se aceitassem a realidade de que ele não é um planeta e ficassem empolgados com o fato de que estão indo para u

Especial Antimatéria: Desaceleradores e quedas para cima

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Esta é uma "garrafa de antimatéria", um recipiente com um campo magnético de oito polos gerado por ímãs supercondutores. [Imagem: ALPHA/Nature Physics/Chukman So/Wurtele Research Group] 3. Quanta antimatéria o homem já produziu? A aniquilação de matéria e antimatéria tem potencial para liberar uma enorme quantidade de energia - daí a inspiração para o motor de dobra da nave Enterprise, de Jornada nas Estrelas. Um grama de antimatéria poderia produzir uma explosão da mesma magnitude daquela causada por uma bomba nuclear. No entanto, até agora se produziu apenas uma minúscula quantidade de antimatéria, insuficiente para encher o tanque mesmo das menores naves experimentais - e, por decorrência, insuficientes para alimentar as sandices dos não tão bem-intencionados. Todos os antiprótons criados no acelerador de partículas Tevatron (EUA), por exemplo, somam apenas 15 nanogramas. Os produzidos no CERN, onde fica o LHC, somam cerca de 1 nanograma. No aceler

Imagens revelam montanhas de gelo e traços de metano em Plutão

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A incrível aproximação da sonda New Horizons não decepcionou os cientistas e as primeiras análises dos dados coletados mostram um mundo surpreendente, repleto de montanhas de gelo, traços de metano na atmosfera e atividade geológica recente. Os primeiros dados da sonda New Horizons chegaram na noite de terça-feira, inicialmente trazendo os números sobre o status da nave, seguido dos pacotes iniciais contendo imagens em alta resolução e resultados das análises feitas por um dos espectrógrafos a bordo da sonda. As primeiras análises das imagens em alta resolução revelaram um terreno relativamente novo, formatado por algum processo geológico recente ocorrido nos últimos 100 milhões de anos.  "Não encontramos nenhuma cratera de impacto nestas imagens, o que pode significar que o terreno observado é uma superfície muito jovem", disse o cientista John Spencer durante a coletiva de imprensa realizada na tarde de terça-feira, 15 de julho, no campus da Universidade Johns Hop

Ciclo estear - A Vida das Estrelas (do começo ao fim)

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Estrelas são basicamente bolas gigantes de plasma, inertes no espaço, e são constituídas em sua maioria de 71% de hidrogênio, 27% de hélio e com frações de outros elementos mais pesados.   As estrelas se formam em Nuvens Moleculares , a partir de instabilidades que frequentemente são geradas por choques provenientes de Supernovas. Após isso, ela começa a colapsar sob sua própria força gravitacional. Como a nuvem continua a contrair, ela começa a aumentar sua temperatura, causada pela energia gravitacional gerando energia cinética. Quanto mais ela contrai, mais a sua temperatura aumenta. Estrelas pré-sequência principal (protoestrelas) são cercadas por um disco de acreção, que futuramente, são responsáveis pela formação de seu sistema (como o Sistema Solar). Após bilhões de anos, elas perdem muita massa, e entram em colapso... a partir daí, o ciclo se repete.     A Evolução da estrela

Um enigma na Via Láctea

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Equipe internacional identifica na galáxia estrelas jovens com composição química de velhas Astros incomuns: representação artística de estrelas gigantes vermelhas de composição química atípica, recém-identificadas A descoberta de estrelas relativamente jovens com composição química típica de estrelas antigas prova que um método usado para estimar a idade de estrelas longínquas da galáxia, o chamado “relógio químico” da Via Láctea, nem sempre funciona. Essas estrelas foram identificadas recentemente por uma equipe internacional de astrônomos coordenada pela brasileira Cristina Chiappini e descritas em um artigo na edição de abril da revista Astronomy & Astrophysics.  A origem dessas estrelas jovens com cara de velhas, porém, permanece um mistério. Pesquisadora do Instituto Leibniz para Astrofísica, em Potsdam, Alemanha, Chiappini notou a existência desses objetos celestes incomuns quando seu aluno de doutorado Friedrich Anders lhe apresentou uma análise de 622 estrelas de

Especial Antimatéria: A destruição do Universo e as bananas

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O experimento ALPHA, assim como o GBAR e o AEGIS, estão tentado descobrir se a antimatéria cai para cima ou para baixo . [Imagem: Chukman So] Fatos sobre a antimatéria Muitos acham que antimatéria é coisa de ficção científica, como na bomba de antimatéria de Anjos e Demônios ou no sistema de propulsão da nave estelar de Jornada nas Estrelas. Mas a antimatéria é um material bem real. Partículas de antimatéria são quase idênticas às suas equivalentes de matéria, exceto que possuem carga e rotação (spin) opostas. Quando a antimatéria se encontra com a matéria, ambas se aniquilam imediatamente em energia, emitindo um pulso de raios gama . É claro que ainda falta muito por saber, por exemplo, se a antimatéria pesa mais ou menos do que a matéria , ou mesmo se a antimatéria cai para baixo ou para cima . Talvez não sejam equivalentes ao que você vê na ficção, mas já existem canhões de antimatéria , garrafas para guardar antimatéria e já está sendo construído um desacelerador

Gêmeo de Júpiter descoberto em torno de gêmea do Sol

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Equipe liderada por brasileiros em busca de Sistema Solar 2.0 Concepção artística de um gêmeo de Júpiter em torno da estrela HIP 11915Crédito:ESO/M. Kornmesser Uma equipe internacional de astrônomos utilizou o telescópio de 3,6 metros do ESO para identificar um planeta como Júpiter a orbitar uma estrela do tipo do Sol, HIP 11915, à mesma distância da estrela que Júpiter do Sol. De acordo com as teorias atuais, a formação de planetas com a massa de Júpiter desempenha um papel importante na arquitetura de sistemas planetários. A existência de um planeta com a mesma massa e numa órbita semelhante à de Júpiter em torno de uma estrela do tipo do Sol abre a possibilidade de que o sistema planetário em torno desta estrela seja semelhante ao nosso próprio Sistema Solar. HIP 11915 tem aproximadamente a mesma idade que o Sol e, adicionalmente, a sua composição semelhante à do Sol sugere que possam existir também planetas rochosos em órbitas mais próximas da estrela. Até agora, os

Novo sistema planetário é descoberto apenas 54 anos-luz da Terra

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Impressão artística que mostra a distância da estrela (HD 7924) e seus planetas do sol (“Sun”) Astrônomos encontraram uma maneira de acelerar a busca por exoplanetas próximos de nós, o que levou a descoberta de um sistema planetário a apenas 54 anos-luz de distância da Terra. A maioria dos mundos recém-descobertos estão longe o suficiente para tornar seu estudo difícil. Até agora, a busca por esses mundos tem contado com supervisão humana, o que inevitavelmente retarda o progresso. Então como poderíamos procurar mais planetas de forma mais rápida a fim de encontrar alguns mais próximos de nós? A ideia Essa foi a questão que os astrônomos responderam com o Automated Planet Finder (APF, na sigla inglês, que significa “Procurador de Planeta Automatizado”, em tradução livre). Nós inicialmente utilizávamos o APF como um telescópio regular que ficava a noite toda procurando estrelas”, explica o estudante de graduação da Universidade do Havaí (EUA), B. J. Fulton. “Mas a ideia de

Novo rastreio enorme irá ajudar a compreender a matéria escura

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Primeiros resultados do rastreio KiDS do VST Primeiros resultados do rastreio KiDS (montagem)Crédito:Kilo-Degree Survey Collaboration/A. Tudorica & C. Heymans/ESO Foram divulgados os primeiros resultados de um novo rastreio importante de matéria escura no céu austral, levado a cabo pelo VLT Survey Telescope do ESO (VST), montado no Observatório do Paranal, no Chile. O rastreio KiDS do VST permitirá aos astrônomos fazer medições precisas de matéria escura, da estrutura de halos de galáxias e da evolução de galáxias e aglomerados. Os primeiros resultados KiDS mostram como é que as características das galáxias observadas são determinadas pelos enormes halos de matéria escura invisível que as rodeiam. Cerca de 85% da matéria do Universo é escura e de um tipo que não é compreendido pelos físicos. Embora esta matéria não brilhe nem absorva radiação, os astrônomos conseguem detectá-la através do efeito que tem sobre estrelas e galáxias, particularmente devido à sua atração g

As maiores dúvidas sobre Plutão

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A sonda New Horizons acaba de passar por Plutão e captou imagens magníficas desse objeto misterioso e encantador, residente nas profundezas do Sistema Solar. Os cientistas esperam com isso esclarecer muitas dúvidas sobre a origem dos planetas e da química que levou ao surgimento da vida na Terra. Mas, por ora, a imensa maioria dos terráqueos está se contentando em responder perguntas mais simples. Melhor imagem que teremos de Plutão hoje, obtida antes do início do sobrevoo. (Crédito: Nasa) E, quando a humanidade quer uma resposta, o que ela faz? Procura no Google, claro! Eis então as sete perguntas mais feitas na segunda-feira (em inglês) ao onipresente buscador internético. 1. Plutão é um planeta? 2. Qual é a distância entre Plutão e a Terra? 3. Quanto tempo leva para chegar a Plutão? 4. Quem descobriu Plutão e quando? 5. O que acontece à New Horizons depois de Plutão? 6. A que distância a New Horizons vai chegar de Plutão? 7. Quão frio é Plutão? As respostas, claro,

Conheça o bizarro sistema quíntuplo de estrelas

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Cientistas da Universidade Aberta (Open University), no Reino Unido, descobriram um raro sistema com cinco estrelas gravitacionalmente ligadas. Designado 1SWASP J093010.78 + 533.859,5, ele consiste em dois conjuntos de estrelas binárias (um binário eclipsante) e uma quinta solitária. Sistemas estelares quíntuplos já foram descobertos antes, mas esta é a primeira vez que os astrônomos viram um par de estrelas binárias eclipsantes dentro de um sistema de cinco estrelas. A descoberta 1SWASP está localizado a 250 anos-luz da Terra. O sistema foi originalmente detectado em dados arquivados a partir do projeto SuperWASP (principal programa de detecção de planetas extra-solares do Reino Unido), que utiliza câmeras do Observatório del Roque de los Muchachos, nas Ilhas. Ao longo dos anos, essas câmeras intermitentemente mediram o brilho de estrelas individuais, permitindo aos cientistas acompanhar sua luz ao longo do tempo. Usando uma técnica semelhante à forma como os astrôno