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Sonda detecta possível atmosfera sobre pontos brilhantes de Ceres

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Ao que tudo indica, aqueles estranhos pontos brilhantes observados nas crateras do planeta anão Ceres não são feições estáticas, mas a fonte de uma possível atmosfera criada pela sublimação de algum material ainda não identificado. Desde que a onda Dawn chegou a Ceres, em fevereiro de 2015, uma série de perguntas passou a rondar a cabeça dos cientistas planetários e do público - leigo ou não - interessado nos mistérios do Sistema Solar. Entre os inúmeros questionamentos, talvez o mais popular seja sobre os intrigantes pontos brilhantes encontrados no fundo de algumas crateras. Até agora ninguém sabe ao certo do que se tratam, mas o mistério pode estar chegando ao fim. De acordo com o principal investigador da missão, Christopher Russell, ligado à Universidade da Califórnia, os famosos pontos brilhantes da cratera "Occator" parecem estar sublimando material no espaço, criando uma espécie de atmosfera localizada dentro das paredes do buraco, de 92 quilômetros de diâme

Especial Antimatéria: Antimatéria no espaço e nas naves espaciais

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Uma equipe de físicos brasileiros participa do projeto AMS , também conhecido como "LHC do espaço".[Imagem: NASA] 9. Antimatéria que deveria ter-nos impedidos de existir pode estar à espreita no espaço Uma das maneiras pelas quais os físicos estão tentando resolver o problema da assimetria matéria-antimatéria é procurando pela antimatéria deixada pelo Big Bang. O Espectrômetro Magnético Alfa - ou AMS - é um detector de partículas montado na Estação Espacial Internacional que está procurando por estas partículas. O AMS contém campos magnéticos que curvam a trajetória das partículas cósmicas para separar a matéria da antimatéria. Seus detectores avaliam e identificam as partículas à medida que elas o atravessam. As colisões de raios cósmicos produzem pósitrons e antiprótons o tempo todo, mas a probabilidade de criar um átomo de anti-hélio é extremamente baixa por causa da enorme quantidade de energia necessária para isso. Isto significa que, se o AMS conseguir

Astrônomo amador descobre estrela raríssima

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Com a ajuda de astrônomos amadores, uma equipe internacional de pesquisadores acabou de descobrir um sistema estelar binário único. Este é o primeiro sistema conhecido onde uma estrela eclipsa completamente a outra, o que faz com que seja um tipo de sistema de duas estrelas conhecido como uma variável cataclísmica, onde uma estrela anã branca superdensa está roubando gás da sua estrela companheira, em um processo de canibalização estrelar. O sistema também poderia ser um importante laboratório para estudar explosões de supernovas ultrabrilhantes, que são um instrumento vital para medir a expansão do universo. Quem e onde O sistema, chamado Gaia14aae, está localizado a cerca de 730 anos-luz de distância na constelação de Draco. Ele foi descoberto pelo satélite Gaia da Agência Espacial Europeia em agosto de 2014, quando, de repente, tornou-se cinco vezes mais brilhante ao longo de um único dia. O grupo de astrônomos liderados pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, ana

Novo planeta atiça a imaginação dos cientistas. E agora?

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Concepção artística mostra como pode ser a aparência do exoplaneta Kepler 452b. Créditos: NASA, Universidade de Porto Rico, Apolo11.com. A descoberta de mais um planeta similar à Terra elevou para 31 o número de exoplanetas potencialmente habitáveis, mas a distância descomunal até esses mundos não permite qualquer conclusão definitiva. Por enquanto. A Nasa anunciou quinta-feira uma das notícias mais esperadas pela comunidade científica e revelou que a 1400 anos-luz de distância existe um sistema solar muito parecido com o nosso, com um planeta quase similar à Terra orbitando uma estrela igual ao Sol. A agência revelou ainda que além da descoberta, outros onze objetos poderão fazer parte deste seleto grupo, o que elevará para 42 o número de corpos extrassolares que têm ou tiveram possibilidade de serem potencialmente habitados. O novo planeta, batizado de Kepler 452-b se encontra na região visual da constelação do Cisne e de acordo com estudos feitos a partir de dados coletad

Azulado, cometa Panstarrs pode ser visto de todo o Brasil

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Depois de maravilhar os habitantes do hemisfério norte, o cometa C/2014 Q1 Panstarrs já pode ser visto no hemisfério sul durante os próximos dias. E Venus e Júpiter ajudam a localiza-lo. Se você olhar no quadrante Oeste-Noroeste (WNE) logo após o pôr do Sol, os primeiros objetos que chamarão a sua atenção serão, sem sombra de dúvidas, os planetas Vênus e Júpiter, além da estrela Regulus, da constelação de Leão, bem pertinho deles. Ultimamente, esses três elementos formam um belo cenário após o ocaso e certamente você já os viu salpicando o firmamento. Entretanto, além desses dois planetas e de Regulus, um quarto objeto também está presente na mesma região. Trata-se do cometa C/2014 Q1 Panstarrs, que está dando um verdadeiro show no céu do hemisfério Sul. O cometa foi descoberto pelo consórcio Pan-STARRS em 16 de agosto de 2014, com auxílio de um telescópio de 1800 milímetros situado sobre o monte Haleakala, no Hawaii.  Panstarrs é um cometa não periódico, com um período orbit

ALMA observa pela primeira vez formação de galáxias no Universo primordial

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ALMA observa formação de galáxias no Universo primordial.Crédito:ESO/R. Maiolino Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) foram detectadas as nuvens de gás de formação estelar mais distantes observadas até hoje em galáxias normais no Universo primordial. As novas observações permitem aos astrônomos começar a ver como é que as primeiras galáxias se foram construindo e como é que limparam o nevoeiro cósmico durante a era da reionização. Esta é a primeira vez que tais galáxias são observadas com melhor detalhe do que simples manchas tênues. Quando as primeiras galáxias se começaram a formar algumas centenas de milhões de anos depois do Big Bang, o Universo estava cheio de um nevoeiro de hidrogênio gasoso. Mas à medida que mais e mais fontes brilhantes —  tanto estrelas como quasares alimentados por enormes buracos negros — começaram a brilhar, este nevoeiro foi desaparecendo tornando o Universo transparente à radiação ultravioleta. Os astrônomos

Especial Antimatéria: Medicina e autoaniquilamento

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O metro cúbico mais frio do Universo é um dos experimentos que está estudando os neutrinos para tentar desvendar a antimatéria. [Imagem: Cuore/Laboratório Nacional Gran Sasso] 7. Os neutrinos podem ser suas próprias antipartículas Uma partícula de matéria e sua equivalente de antimatéria têm cargas opostas, o que torna fácil distinguir uma da outra. Mas os neutrinos, partículas quase sem massa, que raramente interagem com a matéria, não têm carga. Os físicos acreditam que eles podem ser partículas de Majorana , uma classe hipotética de partículas que são suas próprias antipartículas. Projetos como o Majorana Demonstrator e EXO-200 foram projetados para determinar se os neutrinos são mesmo partículas de Majorana. Para isso eles tentam detectar um comportamento chamado decaimento beta duplo sem neutrinos. Alguns núcleos radioativos decaem simultaneamente, liberando dois elétrons e dois neutrinos. Se os neutrinos forem suas próprias antipartículas, eles devem se aniq

Plutão: Dúvidas, perguntas e respostas sobre a New Horizons

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Nesta cena, chamada informalmente Tombaugh Regio, vemos uma série de planícies geladas com mais de 100 milhões de anos desde sua formação. De acordo com os cientistas, a região ainda está em desenvolvimento devido ao processo geológico ativo. Esta imagem foi captada pelo instrumento LORRI, quando estava a 77 mil km de altitude. Desde que a nave New Horizons chegou a Plutão, diversas dúvidas surgiram sobre a missão, principalmente o questionamento do por que a nave não ter pousado no planeta-anão ou porque as fotos não são coloridas. Porque não pousou? Um dos principais questionamentos em relação à missão New Horizons (NZ) tem a ver com o fato de a nave ter demorado mais de nove anos para chegar a Plutão e não ter pousado ou entrado em sua orbita, o que permitiria a coleta constante de dados e aprofundamento dos estudos. Na realidade, a NH não pousou em Plutão porque isso não fazia parte da missão. Desde o início, o objetivo era se aproximar do planeta anão e ali coletar da

7 descobertas impressionantes sobre Plutão

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Na última terça-feira a sonda New Horizons passou a 766 mil quilômetros de Plutão, o mais próximo que uma sonda da NASA já esteve do planeta. Com a aproximação foi possível observar melhor a superfície do planeta e aprender mais coisas sobre ele. Confira algumas das principais descobertas sobre Plutão obtidas com a ajuda do equipamento, que usa o processador do primeiro PlayStation:   1. Plutão tem montanhas de gelo - A imagem mais nítida já capturada do planeta permitiu que os cientistas observassem que há diversas montanhas de gelo com altura de mais de 3 quilômetros. A foto mostrou também uma mancha mais clara em formato de coração. Os pesquisadores da NASA acreditam que as montanhas são feitas de gelo de água, com base na composição do restante do sistema solar. A superfície de Plutão também é extremamente gelada, medindo por volta de -387 graus Fahrenheit (cerca de -232ºC). É essa temperatura que permite a formação de superfícies de gelo tão altas. 2. O planeta não se par

Especial Antimatéria: Desaceleradores e quedas para cima

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Este é um desacelerador de partículas para estudar a antimatéria , chamado ELENA, sigla em inglês para anel de antiprótons de extra-baixa energia.[Imagem: Mikkel D. Lund/Wikipédia] 5. Antimatéria pode cair para cima Partículas de matéria e antimatéria têm a mesma massa, mas diferem em propriedades como carga elétrica e rotação. O Modelo Padrão da física prevê que a gravidade deve ter o mesmo efeito sobre a matéria e a antimatéria. No entanto, isto ainda está para ser comprovado, ou seja, ainda não se sabe exatamente se a antimatéria cai para cima ou para baixo - a rigor, também não se sabe exatamente se a antimatéria pesa mais ou menos do que a matéria . Ocorre que observar o efeito da gravidade sobre a antimatéria não é tão fácil quanto olhar uma maçã caindo da macieira. Os experimentos precisam manter a antimatéria em uma armadilha ou retardá-la, resfriando-a a temperaturas um pouco acima do zero absoluto. E, como a gravidade é a mais fraca das forças fundamentais,