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Buracos negros supermassivos mais próximos da Terra são descobertos

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Usando o Telescópio Espacial Hubble, da NASA, astrônomos descobriram que Markarian 231 (Mrk 231), a galáxia mais próxima da Terra com um quasar, é alimentada por dois buracos negros centrais que giram furiosamente um sobre o outro. A novidade foi publicada no “The Astrophysical Journal. A descoberta sugere que os quasares – os núcleos brilhantes das galáxias ativas – podem frequentemente sediar dois buracos negros supermassivos centrais que giram um ao redor do outro, como resultado da fusão entre duas galáxias. Como um par de patinadores, a dupla de buracos negros gera enormes quantidades de energia, o que faz com que o núcleo da galáxia hospedeira ofusque o brilho da população de bilhões de estrelas da galáxia, o que os cientistas identificam como quasares. Os cientistas analisaram arquivos de observações do Hubble da radiação ultravioleta emitida do centro de Mrk 231 para descobrir o que eles descrevem como “propriedades extremas e surpreendentes. Se apenas um buraco ne

Turbilhão Galácticco

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Essa nova imagem do Telescópio Espacial Hubble mostra a Messier 96 , uma galáxia espiral localizada a 35 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação do Leão. Essa galáxia tem aproximadamente a mesma massa e o mesmo tamanho da Via Láctea. Ela foi descoberta pela primeira vez, pelo astrônomo Pierre Méchain, em 1781, e adicionada ao famoso catálogo de Charles Messier, de objetos astronômicos, apenas quatro anos depois. A galáxia se assemelha a um gigantesco turbilhão de gás brilhante, marcado com poeira escura que faz um movimento em espiral em direção ao núcleo. A Messier 96 é uma galáxia muito assimétrica, seu gás e sua poeira, estão repartidos de forma desigual ao longo de seus fracos braços espirais, e seu núcleo não está exatamente no centro galáctico. Seus braços são também assimétricos, acredita-se que tenham sido influenciados pela força gravitacional de outras galáxias dentro do mesmo grupo da Messier 96. Esse grupo, chamado de Grupo M96, também inclui as bril

Estudo do HUBBLE desvenda pistas do nascimento estelar em M31

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Mosaico de 414 fotografias de M31, obtidas pelo Hubble. Na secção inferior esquerda está uma ampliação do campo dentro do quadrado do topo, que revela uma miríade de estrelas e inúmeros enxames abertos como nós azuis e brilhantes, ampliação esta que cobre uma área com 4400 anos-luz. À direita estão seis enxames azuis e brilhantes extraídos do campo. Cada quadrado de cada enxame mede aproximadamente 150 anos-luz.  Crédito: NASA/ESA, J. Dalcanton, B. F. Williams, L. C. Johnson (Universidade de Washington), equipa PHAT e R. Gendler Num estudo de imagens obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, de 2753 enxames estelares jovens e azuis na vizinha Galáxia de Andrómeda, os astrónomos descobriram que M31 e a nossa Galáxia têm uma percentagem semelhante de estrelas recém-nascidas com base na massa. Ao determinarem a percentagem de estrelas que têm uma massa particular dentro de um enxame, ou Função de Massa Inicial (FMI), os cientistas podem interpretar melhor a luz de galáxias

Stephen Hawking acabou de resolver o grande mistério dos buracos negros?

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Um dos mistérios mais inquietantes da física é o “paradoxo da informação”. Segundo a teoria da relatividade geral de Einstein, as informações físicas sobre o material engolido por um buraco negro são destruídas, mas as leis da mecânica quântica estipulam que a informação é eterna. Temos um grande problema, certo? Como resolvê-lo? O famoso físico Stephen Hawking, trabalhando com Malcolm Perry, da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e com Andrew Stromberg, da Universidade de Harvard, nos EUA, criou uma hipótese: a de que a informação quântica-mecânica de partículas caindo sobre o buraco negro não chega realmente a entrar dentro dele.  Proponho que a informação é armazenada não no interior do buraco negro, como se poderia esperar, mas na sua fronteira, no horizonte de eventos”, disse Stephen Hawking durante uma palestra em uma conferência sobre a radiação Hawking, realizada no Instituto Real de Tecnologia KTH em Estocolmo, Suécia. Ainda existe, mas não pode ser acess

Reciclagem cósmica

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A rica tapeçaria de nuvens de gás que vemos nesta imagem faz parte da enorme maternidade estelar chamada Nebulosa do Camarão (também conhecida por Gum 56 e IC 4628). Obtida com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla no Chile, esta pode bem ser uma das melhores fotografias deste objeto. A imagem mostra nodos de estrelas quentes recém nascidas aninhadas entre as nuvens que compõem a nebulosa.Crédito:ESO Parte da nebulosa gigante Gum 56 domina esta imagem, iluminada por estrelas jovens quentes e brilhantes que nasceram no seu interior. Durante milhões de anos formaram-se estrelas a partir do gás desta nebulosa, material que é posteriormente devolvido à maternidade estelar quando as estrelas envelhecidas expelem a sua matéria lentamente para o espaço ou mais dramaticamente sob a forma de explosões de supernovas. Esta imagem foi obtida pelo telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla no Chile, no âmbito do programa Jóias Cósmicas do ESO. P

Os anés de Saturno

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Difícil achar uma coisa mais “cheguei” no Sistema Solar que os anéis de Saturno. Mas sua origem segue misteriosa. SEM EXCLUSIVIDADE Todos os planetas gigantes do Sistema Solar têm anéis. Mas os de Júpiter, Urano e Netuno são tão sutis que só podem ser observados com telescópios poderosos ou sondas espaciais. Já os de Saturno, de indiscretos que são, se ofereceram até mesmo à luneta de Galileu, em 1610. ORELHADA Ao astrônomo italiano, contudo, eles se pareciam mais com “orelhas” nas laterais do planeta. Somente em 1655 Christiaan Huygens sacou que se tratavam mesmo de anéis. Hoje sabemos que eles são feitos de partículas de gelo nos mais variados tamanhos, de milímetros a metros. OLHANDO DE PERTO Os anéis estão sob a mira constante da sonda Cassini, que está em órbita de Saturno desde 2004 e deve concluir sua missão fazendo diversas travessias em meio aos anéis, antes de mergulhar na atmosfera do planeta, em 2017. ALEI DOS ANÉIS Um aspecto curioso é que a dist

Equipe da New Horizons seleciona potencial alvo para continuação da missão – O 2014 MU69

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A NASA selecionou o potencial, próximo destino para a missão New Horizons, depois de ter realizado o histórico sobrevoo do sistema de Plutão. O destino é o pequeno Objeto de Cinturão de Kuiper (KBO) conhecido como 2014 MU69, que tem sua órbita a quase um bilhão de milhas além de Plutão. Esse remoto KBO foi um dos dois identificados como potenciais destinos e o recomendado pela equipe da New Horizons. Embora a NASA tenha selecionado o 2014 MU69 como alvo, como parte do seu processo normal de revisão, a agência conduzirá um acesso mais detalhado, antes de aprovar de maneira oficial a extensão da missão para conduzir uma ciência adicional. “Mesmo enquanto a sonda New Horizons acelera para longe de Plutão para dentro do Cinturão de Kuiper, e os dados do encontro com esse novo mundo estão sendo mandados para a Terra, nós estamos olhando o próximo destino desse intrépido explorador”, disse John Grunsfeld, astronauta, e chefe do Science Mission Directorate da NASA, na sede da agência e

Desvendando a história das galáxias

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Imagem de Messier 74 pelo Telescópio Hubble. Crédito: NASA, ESA, Hubble Heritage (STScI/AURA) - ESA/Colaboração Hubble Uma equipe internacional de cientistas, liderada por astrónomos da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Cardiff, demonstrou pela primeira vez que as galáxias podem mudar a sua estrutura ao longo da sua vida. Ao observar o céu como é hoje, e olhando para trás no tempo usando os telescópios Hubble e Herschel, a equipa mostrou que uma grande proporção de galáxias passou por uma "metamorfose" desde que foram inicialmente formadas após o Big Bang. Ao fornecer a primeira evidência direta da dimensão dessa transformação, a equipa espera lançar luz sobre os processos que causaram essas mudanças dramáticas e, portanto, ganhar uma maior compreensão da aparência e das propriedades do Universo como o conhecemos hoje. No seu estudo, que foi publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, os investigadores observaram cerca de

Uma tempestade solar grave pode atingir a Terra. O que vai acontecer?

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Quando você pensa em tempestade, tem medo do vento e da chuva? Pois o que você realmente deveria temer é o sol. Se uma tempestade solar grave o suficiente atingir a Terra, nossa tecnologia pode ser exterminada. Seria muito difícil se recuperar de tal catástrofe. Tempestade solar? Reze para não acontecer Tempestade solar é um termo genérico usado para descrever um monte de coisas que o sol pode lançar sobre a Terra, incluindo raios-X, partículas carregadas e plasma magnetizado. Uma enorme tempestade solar não atinge nosso planeta desde meados do século 19, mas os cientistas climáticos estão muito preocupados com a possibilidade de outra.  Estamos muito mais dependentes da tecnologia nos dias de hoje”, explica Thomas Berger, diretor do Centro de Previsão de Tempo Espacial na Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA. Nem todo tipo é um problema Uma tempestade solar normalmente começa com uma labareda solar – uma gigantesca explosão na superfície do sol que

Estudo afirma que a Terra está cada dia mais leve

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Mesmo recebendo cerca de 40 mil toneladas de partículas espaciais todos os anos, o planeta Terra não está ficando mais pesado. Ao contrário, está perdendo massa em um ritmo muito mais acelerado, ficando muito mais leve todos os dias. Diariamente, em média 110 toneladas de materiais vindos do espaço penetram a atmosfera da Terra e se juntam à massa que forma o planeta. São asteroides, cometas, meteoros ou partículas vindas de muito longe, que anualmente somam mais de 40 mil toneladas. Além desses detritos espaciais, a Nasa também estima um incremento de 160 toneladas anualmente devido à elevação da temperatura global. Isso é explicado pelas leis da termodinâmica, pois se adicionarmos energia a um sistema, sua massa também aumenta. Apesar de serem números bastante expressivos, principalmente se considerarmos os bilhões de anos que isso acontece, nosso planeta não ganha peso. Ao contrário, fica mais leve. De acordo com um estudo feito pelo pesquisador Chris Smith, da Universida