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Estrelas não têm posição fixa na galáxia

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Dois pares de estrelas migrantes (marcadas em azul e vermelho) , mostrando como as órbitas das estrelas na Via Láctea parecem se alterar ao longo do tempo. [Imagem: Dana Berry/SkyWorks Digital/SDSS collaboration] Estrelas migrantes As galáxias parecem ser mais dinâmicas e mais movimentadas do que se pensava. Há algum tempo vêm sendo identificadas estrelas hipervelozes , estrelas que têm uma velocidade tão elevada que provavelmente escaparão da galáxia. Contudo, apesar de alguns astrônomos defenderem que metade das estrelas pode estar fora das galáxias , esses astros apressados sempre foram vistos como exceções frente à grande maioria dos sistemas estelares, com seus "endereços fixos" dentro das galáxias, como se cada estrela vivesse toda a vida na região da galáxia onde nasceu. Essa noção agora começa a cair por terra graças ao mapeamento da Via Láctea feito pelo projeto SDSS ( Sloan Digital Sky Survey ), responsável pela elaboração da maior imagem já feita d

As surpreendentes regras matemáticas dos anéis de Saturno

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Sabemos há muito tempo que Saturno é cheio de anéis, mas as partículas dentro deles, que se empurram e colidem, eram um mistério. Viajando a uma velocidade vertiginosa, todos os choques e tamanhos dessas partículas pareciam aleatórios e casuais. Agora, uma nova teoria matemática traz ordem ao caos. Um grupo de físicos, matemáticos e astrônomos explicou como a distribuição de tamanho das diferentes partículas, que vão desde centímetros a dez metros, segue uma relação muito simples. A teoria não só esclarece a estabilidade dos anéis de Saturno, como pode revelar mais sobre as idades e condições de outros planetas e asteroides que também possuem anéis. Ordenado Saturno é cercado por anéis imensos construídos de pedaços de água congelada, com uma pitada de material rochoso. Os anéis podem atingir uma largura de 300 mil quilômetros, e as partículas podem viajar a milhares de quilômetros por hora. Os pesquisadores descobriram que as partículas dos anéis são soltas e porosas. Qua

Sonda Rosetta registra ejeção de matéria do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko

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A sonda Rosetta da Agência Espacial Europeia tem testemunhado um grande crescimento na atividade do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, à medida que o cometa se aproxima do seu periélio, ou seja, o ponto na sua órbita, mais próximo do Sol. No dia 29 de Julho de 2015, enquanto a sonda estava a uma distância de 186 km  do cometa, ela observou o mais dramático jato de matéria já expelido pelo cometa até o momento. Resultado científicos coletados durante a ejeção de matéria, vieram de alguns instrumentos localizados na sonda Rosetta, incluindo o Double Focusing Mass Spectrometer (DFMS). O DFMS é parte do instrumento ROSINA da Rosetta, o Rosetta Orbiter Spectrometer for Ion and Neutral Analysis . Quando a ejeção de matéria ocorreu, o espectrômetro registrou mudanças sérias na composição dos gases provenientes do cometa, quando comparada com as medidas feitas dois dias antes.  Como resultado da ejeção de matéria, a quantidade de dióxido de carbono aumentou de um fator de dois, de qu

Há um ano que a ROSETTA orbita o cometa 67P/C-G

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Momentos chave do primeiro ano da Rosetta em órbita do Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko. Crédito: ESA/Rosetta/MPS para Equipa OSIRIS PS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA; ESA/Rosetta/NavCam; sonda: ESA/ATG medialab A missão Rosetta da ESA celebrou ontem um ano em redor do Cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko e a sua maior aproximação ao Sol ocorrerá para a semana. Foi uma viagem longa mas emocionante para a Rosetta desde o seu lançamento em 2004. Passou pela Terra, por Marte e por dois asteroides antes de alcançar o seu destino final no dia 6 de agosto de 2014. Nos meses seguintes, a missão tornou-se a primeira a orbitar um cometa e a primeira a pousar suavemente um módulo - o Philae - à superfície. As equipas da missão tiveram que superar muitos desafios, tiveram que aprender a voar num ambiente imprevisível e por vezes inóspito. A sonda enviou um tesouro de dados científicos deste cometa intrigante, abrangendo o seu interior, a sua superfície dramática e a nuvem circundante de

Cientistas não confirmam planeta rochoso em Alpha Centauro

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Em 2012 , uma equipe de astrônomos europeus anunciou a existência de um novo planeta a apenas 4.3 anos-luz da Terra, mas até agora não foram encontradas evidências concretas da sua existência. Afinal, o que está acontecendo em Alpha Centauro? Vista a olho nu, a estrela Alpha da constelação do Centauro é apenas um ponto brilhante no céu, mas observada através de telescópio, mesmo de pequeno porte, é possível observar mais uma estrela próxima. Juntas, formam um sistema estelar binário onde Alpha Centauro A e Alpha Centauro B orbitam uma ao redor da outra a cada 80 anos. No entanto, se observarmos através de telescópios poderosos veremos que esse sistema possui ainda mais uma estrela - Alpha Centauro C - que leva cerca de 1 milhão de anos para orbitar as outras duas. Em 2012, após cinco anos de pesquisa, uma equipe de cientistas ligados a diversas instituições europeias, em especial ao Observatório de Genebra, anunciou a possibilidade de que um planeta poderia estar orbitando a

Mapeando a morte lenta do Universo

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Rastreio GAMA divulga primeiros dados na Assembleia Geral da UAI Esta imagem composta mostra como é que uma galáxia típica aparece a diferentes comprimentos de onda no rastreio GAMA. Este enorme projeto mediu a produção de energia de mais de 200.000 galáxias, representando a estimativa mais completa de produção de energia no Universo próximo. Os resultados confirmam que a energia produzida nesta região do Universo de hoje é apenas cerca de metade da produzida há dois mil milhões de anos atrás e mostram que este desvanecimento ocorre em todos os comprimentos de onda que vão desde o ultravioleta ao infravermelho longínquo. Crédito: ICRAR/GAMA e ESO Uma equipe internacional de astrônomos estudou mais de 200 000 galáxias e mediu a energia gerada numa enorme região do espaço com a maior precisão até hoje. Este estudo representa a estimativa mais completa de produção de energia no Universo próximo. A equipe confirmou que a energia produzida nesta região do Universo de hoje é apenas

O fantasma de uma estrela moribunda

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A nebulosa planetária ESO 378-1Crédito:ESO Embora esta bolha extraordinária, que brilha como o fantasma de uma estrela na vastidão negra do espaço, pareça sobrenatural e misteriosa, trata-se simplesmente de um objeto astronômico familiar: uma nebulosa planetária, isto é os restos de uma estrela moribunda. Esta é a melhor imagem feita até hoje de ESO 378-1, um objeto pouco conhecido, e foi obtida com o Very Large Telescope do ESO no norte do Chile. Conhecida por Nebulosa da Coruja do Sul , esta orbe reluzente é uma nebulosa planetária com um diâmetro de quase quatro anos-luz. Este nome informal tem a ver com a sua "prima visual" que se encontra no hemisfério norte, a Nebulosa da Coruja . A ESO 378-1, também catalogada como PN K 1-22 e PN G283.6+25.3, situa-se na constelação da Hidra. Tal como todas as nebulosas planetárias , a ESO 378-1 trata-se de um fenômeno relativamente curto, com uma duração de apenas algumas dezenas de milhares de anos — isto comparado com a v

Descoberta a maior coisa do universo

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Uma equipe de astrônomos descobriu o que parece ser a maior “coisa” no universo observável: um anel de nove explosões de raios gama, com cinco bilhões de anos-luz de diâmetro. Explosões de raios gama (ERGs) são os eventos mais luminosos do universo, liberando tanta energia em poucos segundos quanto o sol durante sua vida útil de 10 bilhões de anos. Os cientistas creem que as ERGs são o resultado de estrelas massivas colapsando em buracos negros. Explosões enormes As ERGs que formam o anel recém-descoberto foram encontradas utilizando uma variedade de observatórios espaciais e terrestres. Elas parecem estar a distâncias muito similares de nós – cerca de 7 bilhões de anos-luz – em um círculo de 36° em todo no céu, ou mais de 70 vezes o diâmetro da lua cheia. Isto implica que o anel tem mais de 5 bilhões de anos-luz de diâmetro. De acordo com o principal autor do estudo, Lajos Balazs do Observatório Kokoly em Budapeste, na Hungria, há uma probabilidade de 1 em 20.000 das ERGs

Primeira detecção de lítio numa estrela em explosão

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Esta imagem obtida pelo NTT (New Technology Telescope) instalado no Observatório de La Silla do ESO mostra a Nova Centauri 2013 em julho de 2015, facilmente visível como a estrela mais brilhante no centro da fotografia. A imagem foi obtida mais de 18 meses após a explosão inicial. Esta nova foi a primeira onde se encontrou evidências de lítio. Crédito: ESO O elemento químico lítio foi encontrado pela primeira vez em material ejetado por uma nova. Observações da Nova Centauri 2013 obtidas com o auxílio de telescópios no Observatório de La Silla do ESO e perto de Santiago do Chile, ajudaram a explicar por que é que muitas estrelas jovens parecem ter mais quantidade deste elemento químico do que o esperado. Esta nova descoberta acrescenta uma importante peça que faltava ao quebra-cabeças que representa a evolução química da nossa Galáxia e é um enorme passo em frente na compreensão das quantidades dos diferentes elementos químicos nas estrelas da Via Láctea. O elemento quí

Há um planeta rochoso apenas a 21 anos-luz de distância

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Concepção artística do HD 219134b Usando o telescópio espacial Spitzer da NASA, astrônomos confirmaram a descoberta do planeta rochoso mais próximo do nosso sistema solar. Apelidado de HD 219134b, este exoplaneta, que orbita muito perto da sua estrela para sustentar a vida, está a meros 21 anos-luz de distância. Enquanto o planeta em si não pode ser visto diretamente, mesmo por telescópios, a estrela a qual orbita é visível a olho nu em céus escuros na constelação de Cassiopéia, próximo a Estrela do Norte. Localização do HD 219134b Logo ali HD 219134b é o exoplaneta mais próximo da Terra a ser detectado transitando, ou passando em frente, sua estrela. Portanto, é perfeito para uma extensa pesquisa. A maioria dos planetas conhecidos estão a centenas de anos-luz de distância. Este é praticamente um vizinho”, disse o astrônomo e coautor do estudo Lars A. Buchhave, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica em Cambridge, Massachusetts, nos EUA. Para referência, o plan

ALMA observa pela primeira vez formação de galáxias no Universo primordial

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Esta imagem mostra uma combinação de dados do ALMA e do Very Large Telescope. O objeto central é uma galáxia muito distante chamada BDF 3299, que está sendo observada quando o Universo tinha menos de 800 milhões de anos de idade. A nuvem brilhante vermelha logo à esquerda e abaixo da galáxia é a detecção feita pelo ALMA de uma vasta nuvem de material que se encontra a “construir” a galáxia muito jovem.Crédito:ESO/R. Maiolino Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) foram detectadas as nuvens de gás de formação estelar mais distantes observadas até hoje em galáxias normais no Universo primordial. As novas observações permitem aos astrônomos começar a ver como é que as primeiras galáxias se foram construindo e como é que limparam o nevoeiro cósmico durante a era da reionização. Esta é a primeira vez que tais galáxias são observadas com melhor detalhe do que simples manchas tênues.  Quando as primeiras galáxias se começaram a formar algumas centenas

Astrónomos descobre poderosa aurora pra lá do sistema solar

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Impressão de artista de uma aurora por cima da região polar de uma anã castanha.  Crédito: Chuck Carter e Gregg Hallinan, Caltech Astrónomos descobriram a primeira aurora jamais vista num objeto para lá do nosso Sistema Solar. A aurora - semelhante às auroras boreais da Terra - é 10.000 vezes mais poderosa do que qualquer outra já vista. Encontraram a aurora não num planeta, mas numa estrela de baixa massa no limite entre estrelas e anãs castanhas. Os cientistas dizem que a descoberta revela uma grande diferença entre a atividade magnética de estrelas mais massivas e de anãs castanhas e planetas. Toda a atividade magnética que vemos neste objeto pode ser explicada por auroras poderosas," afirma Gregg Hallinan, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). "Isto indica que a atividade auroral substitui a atividade coronal tipo-Sol em anãs castanhas e objetos mais pequenos," acrescenta. Os astrónomos observaram o objeto, chamado LSR J1835+3259, usando o

Rara lua azul ocorre hoje

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Eventos astronômicos raros são sempre muito legais, mas, antes que você me chegue ao fim desse texto me amaldiçoando mentalmente, quero deixar claro que a lua azul de hoje será espetacular pela sua singularidade, mas não será azul. 31 de julho é um dia especial porque, hoje, teremos a segunda lua cheia do mês. Essa será a primeira ocorrência do tipo nas Américas desde agosto de 2012. Cada mês tem apenas uma lua cheia, mas como o ciclo lunar e o ano civil não estão perfeitamente sincronizados, cerca de três em três anos, acabamos com duas luas cheias no mesmo mês. Mas e o “azul”? Isso por si só é bem legal por ser raro, mas, infelizmente, o satélite da Terra provavelmente não parecerá azul. Digo infelizmente porque isso seria incrível, mas felizmente porque uma lua azul poderia significar uma catástrofe. Normalmente, a lua só assume uma tonalidade azulada por causa de fumaça ou partículas de poeira na atmosfera, como durante uma erupção vulcânica cataclísmica. Um exemplo dis

Vento de pulsar é tão forte que faz um buraco no disco de sua estrela companheira

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Um pulsar em movimento rápido parece ter feito um buraco no disco de gás em torno da sua estrela companheira, lançando um fragmento desse disco a uma velocidade de cerca de 6,43 milhões de quilômetros por hora. O Observatório de Raios-X Chandra, da NASA, está seguindo este objeto cósmico, que parece estar ganhando agilidade enquanto se move. O arranjo bizarro da dupla O sistema PSR B1259-63 / LS 2883 (ou apenas B1259) contém dois elementos: uma estrela com cerca de 30 vezes a massa do sol e um pulsar, uma estrela de nêutrons ultradensa que é resultado da explosão de supernova de uma estrela ainda mais massiva. O pulsar emite pulsos regulares à medida que gira 20 vezes por segundo, e se move em uma órbita altamente elíptica em torno da sua estrela companheira. A combinação da sua rotação rápida e campo magnético intenso gerou um forte vento de partículas de alta energia, que está se afastando do pulsar perto da velocidade da luz. Sua enorme estrela companheira, enquanto

Estrela super-rápida que quase foi expelida da galáxia atrapalha busca por estrelas antigas

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Um novo estudo do Instituto Leibniz de Astrofísica de Potsdam (Alemanha) mediu a velocidade de uma amostra de 100 estrelas RR Lyrae, que os cientistas pensavam que residiam no bojo galáctico, o grupo central de estrelas da Via Láctea. A equipe ficou surpresa quando descobriu que uma destas estrelas tem uma velocidade espacial de cerca de 500 km/s, mais de cinco vezes a velocidade prevista das estrelas normais no bojo. A estrela intrusa Como as RR Lyrae pulsam e produzem aproximadamente a mesma luminosidade, os cientistas, liderados por Andrea Kunder, puderam usar física básica para medir a distância exata da estrela estranha e reconstruir sua órbita ao longo dos últimos bilhões de anos. Os resultados foram impressionantes: ela é na verdade uma intrusa no bojo, vinda do halo (a “periferia”) da galáxia.  “Esta estrela com o nome de MACHO 176.18833.411 tem a maior velocidade de qualquer estrela RR Lyrae no bojo galáctico conhecida até agora, e está viajando a 482 km/s, lo

Sonda detecta possível atmosfera sobre pontos brilhantes de Ceres

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Ao que tudo indica, aqueles estranhos pontos brilhantes observados nas crateras do planeta anão Ceres não são feições estáticas, mas a fonte de uma possível atmosfera criada pela sublimação de algum material ainda não identificado. Desde que a onda Dawn chegou a Ceres, em fevereiro de 2015, uma série de perguntas passou a rondar a cabeça dos cientistas planetários e do público - leigo ou não - interessado nos mistérios do Sistema Solar. Entre os inúmeros questionamentos, talvez o mais popular seja sobre os intrigantes pontos brilhantes encontrados no fundo de algumas crateras. Até agora ninguém sabe ao certo do que se tratam, mas o mistério pode estar chegando ao fim. De acordo com o principal investigador da missão, Christopher Russell, ligado à Universidade da Califórnia, os famosos pontos brilhantes da cratera "Occator" parecem estar sublimando material no espaço, criando uma espécie de atmosfera localizada dentro das paredes do buraco, de 92 quilômetros de diâme

Especial Antimatéria: Antimatéria no espaço e nas naves espaciais

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Uma equipe de físicos brasileiros participa do projeto AMS , também conhecido como "LHC do espaço".[Imagem: NASA] 9. Antimatéria que deveria ter-nos impedidos de existir pode estar à espreita no espaço Uma das maneiras pelas quais os físicos estão tentando resolver o problema da assimetria matéria-antimatéria é procurando pela antimatéria deixada pelo Big Bang. O Espectrômetro Magnético Alfa - ou AMS - é um detector de partículas montado na Estação Espacial Internacional que está procurando por estas partículas. O AMS contém campos magnéticos que curvam a trajetória das partículas cósmicas para separar a matéria da antimatéria. Seus detectores avaliam e identificam as partículas à medida que elas o atravessam. As colisões de raios cósmicos produzem pósitrons e antiprótons o tempo todo, mas a probabilidade de criar um átomo de anti-hélio é extremamente baixa por causa da enorme quantidade de energia necessária para isso. Isto significa que, se o AMS conseguir

Astrônomo amador descobre estrela raríssima

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Com a ajuda de astrônomos amadores, uma equipe internacional de pesquisadores acabou de descobrir um sistema estelar binário único. Este é o primeiro sistema conhecido onde uma estrela eclipsa completamente a outra, o que faz com que seja um tipo de sistema de duas estrelas conhecido como uma variável cataclísmica, onde uma estrela anã branca superdensa está roubando gás da sua estrela companheira, em um processo de canibalização estrelar. O sistema também poderia ser um importante laboratório para estudar explosões de supernovas ultrabrilhantes, que são um instrumento vital para medir a expansão do universo. Quem e onde O sistema, chamado Gaia14aae, está localizado a cerca de 730 anos-luz de distância na constelação de Draco. Ele foi descoberto pelo satélite Gaia da Agência Espacial Europeia em agosto de 2014, quando, de repente, tornou-se cinco vezes mais brilhante ao longo de um único dia. O grupo de astrônomos liderados pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra, ana

Novo planeta atiça a imaginação dos cientistas. E agora?

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Concepção artística mostra como pode ser a aparência do exoplaneta Kepler 452b. Créditos: NASA, Universidade de Porto Rico, Apolo11.com. A descoberta de mais um planeta similar à Terra elevou para 31 o número de exoplanetas potencialmente habitáveis, mas a distância descomunal até esses mundos não permite qualquer conclusão definitiva. Por enquanto. A Nasa anunciou quinta-feira uma das notícias mais esperadas pela comunidade científica e revelou que a 1400 anos-luz de distância existe um sistema solar muito parecido com o nosso, com um planeta quase similar à Terra orbitando uma estrela igual ao Sol. A agência revelou ainda que além da descoberta, outros onze objetos poderão fazer parte deste seleto grupo, o que elevará para 42 o número de corpos extrassolares que têm ou tiveram possibilidade de serem potencialmente habitados. O novo planeta, batizado de Kepler 452-b se encontra na região visual da constelação do Cisne e de acordo com estudos feitos a partir de dados coletad