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MAVEM revela velocidade a que o vento solar retira a atmosfera de Marte

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A sonda MAVEN (Mars Atmosphere and Volatile Evolution) da NASA identificou o processo que parece ter desempenhado um papel fundamental na alteração do clima marciano: de um ambiente ameno e molhado, que pode ter suportado vida, para o Planeta Vermelho frio e árido que é hoje. Os dados da MAVEN permitiram com que os investigadores determinassem a taxa a que atmosfera marciana perde atualmente gás para o espaço devido à influência do vento solar. Os resultados revelam que a erosão da atmosfera de Marte aumenta significativamente durante as tempestades solares. Os resultados científicos da missão foram publicados na edição de 5 de novembro das revistas Science e Geophysical Research Letters. "Marte parece ter tido uma atmosfera espessa e quente o suficiente para suportar água líquida, um ingrediente fundamental e um meio para a vida como a conhecemos," afirma John Grunsfeld, astronauta e administrador do Diretorado de Missões Científicas da NASA em Washington, EUA. &quo

Cientista diz ter encontrado evidência de outros universos

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Em um novo estudo apresentado ao “Astrophysical Journal”, o astrônomo e astrofísico Ranga Chary afirma ter encontrado evidências de interações entre o nosso e outros universos ao analisar a radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB, do inglês cosmic microwave background). A versão de pré-impressão do estudo, que ainda não foi revisado por pares, está disponível no ArXiv . O cientista teria descoberto uma anomalia associada a algumas regiões da CMB que ele acredita ser uma evidência para a existência de universos alternativos. Segundo o portal I Fucking Love Science, o autor escreveu que os dados observados poderiam “possivelmente ser devido à colisão do nosso universo com um universo alternativo cuja proporção do bárion para o fóton é um fator aproximadamente 65 vezes maior que a nossa. A CMB é a primeira luz que brilhou no universo. Foi emitida 370 mil anos depois do Big Bang, quando o Universo era frio o suficiente para o hidrogênio se formar e os fótons originais estavam

A Grande Nebulosa de Orion (M42)

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A Grande Nebulosa de Orion , também conhecida como M42 , é uma das mais famosas nebulosas no céu. As nuvens de gás brilhante e as estrelas jovens e quentes da região de formação de estrelas estão na parte direita dessa imagem espetacular que inclui a nebulosa de reflexão azulada NGC 1977 e alguns amigos na parte esquerda. Localizada na borda do outrora invisível gigantesco complexo de nuvens moleculares, essas nebulosas representam somente uma fração da riqueza do material interestelar presente nessa vizinhança galáctica. Dentro do berçário estelar bem conhecido, os astrônomos têm também identificado o que parece ser numerosos sistemas planetários infantis (imagem abaixo). A bela e impressionante paisagem cósmica mostrada acima se espalha por quase dois graus ou cerca de 45 anos-luz considerando a distância de 1500 anos-luz da Terra até a Nebulosa de Orion. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap151104.html

Einstein contestado: ou Deus joga dados, ou é possível superar velocidade da luz

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Ou Deus de fato joga dados com o Universo, ou os spins dos elétrons podem conversar entre si mais rapidamente do que a velocidade da luz, e a velocidade da luz não seria o limite universal de velocidade. [Imagem: ICFO] Realismo local Um experimento histórico obteve a refutação mais forte até hoje do princípio do "realismo local", defendido por Albert Einstein, que afirma que o Universo obedece a leis, e não ao acaso - uma crítica à mecânica quântica - e que não há forma de viajar ou trocar informações mais rápido que a luz. O experimento, executado na Universidade Tecnológica de Delft, na Holanda, é o chamado "teste de Bell incontestável" ( loophole-free Bell test ), cujos resultados abrem ou a possibilidade da existência de influências "escondidas" além do espaço-tempo , ou elimina o limite de velocidade universal - a velocidade da luz . No experimento, dois elétrons presos dentro de dois cristais de diamante diferentes foram entrelaçad

Pesquisadores modelam o nascimento do universo na maior simulação cosmológica já executada

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Pesquisadores estão debruçados sobre uma avalanche de dados produzidos por uma das maiores simulações cosmológica já realizadas na história, liderada por cientistas do Laboratório Nacional de Argonne do Departamento de Energia dos EUA. A simulação, rodada no supercomputador Titan, do Laboratório Nacional de Oak Ridge do DOE, modelou a evolução do universo, de um período de somente 50 milhões de anos depois do Big Bang, até os dias de hoje – ou seja, desde a infância do universo, até o seu estado adulto atual. No decorrer de 13.8 bilhões de anos, a matéria no universo, se agrupou formando galáxias, estrelas e planetas, mas nós não sabemos exatamente como isso aconteceu. Essas simulações ajudam os cientistas a entenderem a energia escura, uma forma de energia que afeta a taxa de expansão do universo, incluindo a distribuição das galáxias compostas de matéria ordinária, bem como de matéria escura, um tipo misterioso de matéria que nenhum instrumento pode medir diretamente. I

Uma visão completa de Plutão em fase crescente aos olhos da New Horizons

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Em Setembro de 2015, a equipe da sonda New Horizons lançou uma impressionante, porém incompleta imagem que mostrava Plutão como um objeto crescente. Graças a um novo trabalho de processamento, realizado pela equipe de ciência, a sonda New Horizons está lançando uma imagem completa e de tirar o fôlego, literalmente, do planeta anão Plutão crescente. Essa imagem foi feita apenas 15 minutos depois da maior aproximação da sonda New Horizons em Plutão, no dia 14 de Julho de 2015, enquanto a sonda olhava para Plutão contra o Sol. A perspectiva de grande angular da imagem mostra as profundas camadas da atmosfera de Plutão se estendendo envolta de todo o objeto, revelando os perfis em silhueta dos platôs rugosos no lado noturno de Plutão, na parte esquerda da imagem. A sombra que Plutão gera nas suas camadas atmosféricas podem também ser vistas na parte mais superior do disco. No lado iluminado pelo Sol de Plutão, na parte direita da imagem, a parte suave da planície congelada Sputn

Flare gigantesca é emitida por buraco negro

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Os comportamentos estranhos e desconcertantes dos buracos negros tornam-se cada dia menos misteriosos, com as novas observações feitas com as missões Swift e NuSTAR da NASA . Os dois telescópios espaciais registraram um buraco negro supermassivo no meio de uma gigantesca explosão de luz de raio-X, ajudando os astrônomos a tentarem resolver um grande quebra-cabeça: Como os buracos negros supermassivos emitem flares? Os resultados sugerem que os buracos negros supermassivos emitem flares de raios-X, quando suas coroas circundantes, fontes de partículas extremamente energéticas, são atiradas ou lançadas para fora dos buracos negros. Essa é a primeira vez que nós somos capazes de linkar o lançamento da coroa com uma flare”, disse Dan Wilkins, da Universidade de Saint Mary em Halifax, no Canadá e principal autor do artigo que descreve os resultados na revista Monthly Notices of The Royal Astronomical Society. “Isso nos ajudará a entender como os buracos negros supermassivos alimen

O instrumento SPHERE obtém imagens do primeiro sistema planetário circumbinário com um disco

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Observações obtidas com o instrumento descobridor de planetas do ESO, SPHERE , um sistema de ótica adaptativa de alto contraste instalado no 3º Telescópio Principal do Very Large Telescope do ESO, revelaram um disco de gás e poeira, visto de perfil, em torno do sistema estelar binário HD 106906AB . HD 106906AB é uma estrela dupla situada na constelação do Cruzeiro do Sul . Os astrônomos suspeitavam há muito tempo que este duo estelar com 13 milhões de anos de idade se encontrasse rodeado por um disco de detritos, devido à juventude do sistema e radiação característica. No entanto, este disco nunca tinha sido observado — até agora! O disco de detritos do sistema pode ser visto na parte inferior esquerda desta imagem. O disco rodeia ambas as estrelas, daí o nome de disco circumbinário. As estrelas propriamente ditas encontram-se tapadas por uma máscara, evitando assim que a sua luz extremamente forte cegue o instrumento. Estas estrelas e o disco estão acompanhadas por um exoplane

HUBBLE espia fronteiras do BIG BANG

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Esta imagem obtida pelo Hubble mostra o enxame galáctico MACS J0416.1–2403. Este é um dos seis sendo estudados pelo programa Fontier Fields do Hubble, que produziu as imagens mais profundas de lentes gravitacionais. Devido à grande massa do enxame, está a curvar a luz de objetos no pano de fundo, agindo como uma lente. Os astrónomos usaram este e outros dois enxames para descobrir galáxias que existiram apenas entre 600 e 900 milhões de anos após o Big Bang. Crédito: NASA, ESA e equipa do Frontier Fields do Hubble (STScI) Observações pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA aproveitaram o efeito das lentes gravitacionais para revelar a maior amostra de galáxias mais ténues e antigas do Universo. Algumas destas galáxias formaram-se apenas 600 milhões de anos após o Big Bang e são mais ténues do que qualquer outra galáxia já descoberta pelo Hubble. A equipa determinou, pela primeira vez e com alguma confiança, que estas galáxias pequenas foram vitais para a formação do Un

O VISTA descobre um novo componente da Via Láctea

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Com o auxílio do telescópio VISTA instalado no Observatório do Paranal do ESO, astrônomos descobriram uma componente anteriormente desconhecida da Via Láctea. Ao mapear a localização de uma classe de estrelas que variam em brilho chamadas Cefeidas, foi descoberto um disco de estrelas jovens enterradas por trás de espessas nuvens de poeira no bojo central. O rastreio público do ESO VISTA Variables in the Vía Láctea (VVV) usa o telescópio VISTA instalado no Observatório do Paranal para obter imagens múltiplas em épocas diferentes das regiões centrais da nossa Galáxia nos comprimentos de onda do infravermelho. O rastreio está descobrindo uma enorme quantidade de novos objetos, incluindo estrelas variáveis, aglomerados e estrelas em explosão. Uma equipe de astrônomos, liderada por Istvan Dékány da Pontificia Universidad Católica de Chile, utilizou dados deste rastreio, obtidos entre 2010 e 2014, para fazer uma descoberta notável — um componente anteriormente desconhecido da Via Lác