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Revelado o segredo da perda de peso de uma estrela evoluída

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Estrela gigante é observada "emagrecendo" A estrela VY Canis Majoris é uma hipergigante vermelha, uma das maiores estrelas conhecidas na Via Láctea. Tem 30 a 40 vezes a massa do Sol e é 300 000 mais luminosa. No seu estado atual, a estrela atingiria a órbita de Júpiter, uma vez que se expandiu de forma tremenda ao entrar nas fases finais da sua vida.Novas observações desta estrela obtidas com o instrumento SPHERE montado no VLT revelaram de forma clara como é que a luz brilhante de VY Canis Majoris ilumina as nuvens de material que a rodeiam e permitiram determinar, muito melhor do que anteriormente, as propriedades dos grãos de poeira que as compõem.Nesta imagem de grande plano obtida pelo SPHERE, a estrela propriamente dita encontra-se escondida pelo disco escuro. As cruzes são apenas artefatos inerentes às caraterísticas do instrumento. Crédito: ESO Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO (VLT) uma equipe de astrônomos capturou as imagens mais detalhadas

Quando ALICE no país das maravilhas encontra ALBERT EINSTEIN

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Composição do Gato de Cheshire que engloba dados no visível pelo Hubble e dados obtidos em raios-X pelo Observatório Chandra. Crédito: raios-X - NASA/CXC/UA/J. Irwin et al.; ótico - NASA/STScI Faz este mês cem anos que Albert Einstein publicou a sua teoria da relatividade geral, uma das conquistas científicas mais importantes do século passado. Um resultado fundamental da teoria de Einstein é que a matéria distorce o espaço-tempo e, portanto, um objeto massivo pode provocar uma curvatura observável na luz de um objeto de fundo. O primeiro sucesso da teoria foi a observação, durante um eclipse solar, de que a luz de uma estrela distante de fundo era desviada exatamente pelo montante previsto à medida que passava perto do Sol. Desde aí, os astrónomos já encontraram muitos exemplos deste fenómeno, conhecido como "efeito de lente gravitacional". Mais do que apenas uma ilusão cósmica, o efeito de lente gravitacional dá aos astrónomos uma maneira de examinar galáxias e

212 Horas de exposição mostra detalhes incríveis de Orion

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A constelação de Orion , é muito mais do que as Três Marias, ou seja, três estrelas alinhadas. Ela é uma região do espaço rica, e cheia de nebulosas impressionantes. Para melhor apreciar essa parte do céu bem conhecida, uma imagem de exposição extremamente longa foi feita, durante muitas noites dos anos de 2013 e 2014. Depois de 212 horas de tempo de exposição e um ano de processamento, a colagem final feita com 1400 exposições se espalha por mais de 40 vezes o diâmetro angular da Lua Cheia. Dos muitos detalhes interessantes que se tornaram visíveis, um que particularmente chamou a atenção foi o Loop de Barnard, o brilhante filamento vermelho circular que aparece no meio da imagem. A Nebulosa Rosette, não é a gigantesca nebulosa vermelha perto do topo da imagem, essa é a maior e menos conhecida nebulosa Lambda Orionis. A Nebulosa Rosette é visível na parte superior esquerda da imagem, com uma tonalidade vermelho esbranquiçada. A estrela laranja brilhante acima do centro da i

Primeira foto de um planeta em formação

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Essa é LkCa15 , uma jovem estrela com um disco de transição em torno dela. Esse disco, por sua vez, é um berço de planetas. LkCa15 fica a 450 anos-luz de distância da Terra. Apesar da separação considerável e da forma gasosa do seu disco, pesquisadores da Universidade de Arizona, nos EUA, capturaram a primeira foto de um planeta em formação em torno dela. Dos cerca de 2.000 exoplanetas conhecidos que orbitam uma estrela diferente do nosso sol, só de cerca de 10 já foram fotografados, geralmente muito tempo depois de terem se formado. “Esta é a primeira vez que fizemos uma imagem de um planeta que podemos dizer que ainda está se formando”, disse Steph Sallum, da Universidade de Arizona, uma das principais autoras do estudo, ao lado de Kate Follette, que agora faz pós-doutorado na Universidade de Stanford. LkCa15 está rodeada por um tipo especial de disco protoplanetário que contém uma compensação interna, ou “buraco. Discos protoplanetários se formam em torno de estrelas

O nascimento de monstros

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O VISTA identifica as primeiras galáxias gigantes O telescópio de rastreio VISTA do ESO encontrou uma horda de galáxias massivas anteriormente ocultas por poeira, que existiram quando o Universo era ainda bebê. Ao descobrir e estudar uma grande quantidade deste tipo de galáxias, os astrônomos descobriram, exatamente e pela primeira vez, quando é que tais monstros apareceram pela primeira vez no Universo. O simples fato de contar o número de galáxias que existem em determinada área do céu permite aos astrônomos testar teorias de formação e evolução galática. No entanto, uma tarefa aparentemente tão fácil torna-se mais difícil quando tentamos contar galáxias cada vez mais distantes e tênues e é mais complicada ainda devido ao fato das galáxias mais brilhantes e fáceis de observar — as mais massivas no Universo — se tornarem mais raras à medida que os astrônomos observam o passado do Universo, enquanto que as galáxias menos brilhantes, mas muito mais numerosas, são ainda mais difí

O halo resplandecente de uma estrela zumbi

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O VLT mapeia os restos da refeição de uma anã branca Esta concepção artística mostra como é que um asteroide desfeito pela forte força de gravidade de uma anã branca formou um anel de partículas de poeira e detritos que orbita o núcleo estelar queimado do tamanho da Terra de SDSS J1228+1040. O gás produzido por colisões a ocorrer no interior disco foi detectado por observações obtidas ao longo de 12 anos com o Very Large Telescope, que revelam um arco fino resplandescente.Crédito:Mark Garlick ( www.markgarlick.com ) and University of Warwick/ESO Os restos de uma interação fatal entre uma estrela morta e um asteroide foram estudados pela primeira vez em detalhes por uma equipe internacional de astrônomos que utilizou o Very Large Telescope situado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile. Este estudo ajuda-nos a prever como será o futuro distante do Sistema Solar. Uma equipe de pesquisadores liderada por Christopher Manser, um estudante de doutorado da Universidade de Wa

Descoberto ventos de 8600 km/h em HD 189733b

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Impressão de artista do exoplaneta HD 189733b, passando em frente da sua estrela-mãe. O vento no equador circula a 8600 km/h, desde o quente lado diurno até ao lado noturno. O lado diurno parece azul devido à dispersão da luz pela neblina de silicatos na atmosfera. O lado noturno do planeta brilha com um vermelho profundo devido à sua alta temperatura. Crédito: Mark A. Garlick/Universidade de Warwick Uma nova investigação descobriu ventos de mais de 2 km/s num planeta para lá do Sistema Solar. É a primeira medição de um sistema meteorológico num exoplaneta. A velocidade registada é 20 vezes superior à mais alta velocidade do vento registada cá na Terra e equivalente a sete vezes a velocidade do som. Sobre a descoberta, o investigador principal Tom Louden, do grupo de Astrofísica da Universidade de Warwick, afirma: "Este é o primeiro mapa meteorológico de fora do nosso do Sistema Solar. Apesar de já sabermos da existência de ventos em exoplanetas, nunca tínhamos sido capaz

Delta Orionis: mais do que parece

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Impressão de artista do sistema Delta Orionis A. Crédito: NASA/CXC/M. Weiss Orionte é uma das constelações mais reconhecíveis do céu. Uma das características mais famosas do Caçador é a sua "cintura", três estrelas brilhantes que formam uma linha, cada uma das quais pode ser vista sem telescópio. A estrela mais ocidental da cintura de Orionte é conhecida oficialmente como Delta Orionis (tendo em conta que já é observada há séculos por todo o mundo, também tem outros nomes em várias culturas, como "Mintaka"). Os astrónomos modernos sabem que Delta Orionis não é simplesmente uma única estrela, mas um sistema múltiplo complexo. Delta Orionis é um pequeno grupo estelar com três componentes e cinco estrelas no total: Delta Ori A, Delta Ori B e Delta Ori C. Delta Ori B e Delta Ori C são estrelas individuais e libertam pequenas quantidades de raios-X. Delta Ori A, por outro lado, tem uma forte emissão de raios-X e é um sistema triplo. Em Delta Ori A, duas estrel

Fermi da NASA detecta primeiro Pulsar de raios-Gamma em outra Galáxia

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Pesquisadores usando o Telescópio Espacial de Raios-Gamma Fermi, da NASA descobriram o primeiro pulsar de raios-gamma em outra galáxia que não seja a nossa. O objeto determinou um novo recorde, como sendo o pulsar de raios-gamma mais luminoso já conhecido. O pulsar localiza-se nos subúrbios da Nebulosa da Tarântula , na Grande Nuvem de Magalhães , uma pequena galáxia que orbita a nossa Via Láctea e está localizado a 163000 anos-luz de distância. A Nebulosa da Tarântula é a maior, mais ativa e mais complexa região de formação de estrelas nas vizinhanças da nossa galáxia. Nela, foi identificada uma brilhante fonte de raios-gamma, a forma de mais alta energia da luz, no início da missão do Fermi. Os astrônomos inicialmente atribuíram esse brilho à colisão de partículas subatômicas aceleradas em ondas de choques produzidas por explosões de supernovas. “Agora é claro que um único pulsar, o PSR J0540-6919, é responsável por aproximadamente metade do brilho de raios-gamma que nós orig

Exoplaneta rochoso descoberto na nossa vizinhança

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Impressão de artista de GJ 1132b, um exoplaneta rochoso muito parecido com a Terra no que toca ao tamanho e massa, que orbita uma anã vermelha. Crédito: Dana Berry Cientistas descobriram um novo exoplaneta que, na linguagem da saga "Guerra das Estrelas", seria o oposto do frio planeta Hoth e ainda mais inóspito que os desertos de Tatooine. Mas, em vez de residir numa galáxia muito, muito distante, este novo mundo fica, galacticamente falando, praticamente aqui ao lado. O novo planeta, chamado GJ 1132b, é do tamanho da Terra e rochoso, orbita uma pequena estrela localizada a uns meros 39 anos-luz da Terra, tornando-o no mais próximo exoplaneta do tamanho da Terra já descoberto. Os astrofísicos publicaram estes resultados na edição de ontem da revista Nature. Com base nas suas medições, os cientistas determinaram que o planeta é um forno com 260 graus Celsius e provavelmente tem bloqueio de marés - mantém sempre a mesma face virada para a estrela - o que significa que é