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Sonda espacial parte em busca das ondas gravitacionais

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A sonda LISA Pathfinder irá testar a tecnologia mais precisa já construída na tentativa de observar as ondas gravitacionais a partir do espaço. [Imagem: ESA/ATG Medialab] Ondas gravitacionais A longamente esperada sonda espacial LISA Pathfinder , da Agência Espacial Europeia (ESA), finalmente foi lançada ao espaço, a bordo de um foguete Vega, que partiu do Porto Espacial Europeu em Kourou, na Guiana Francesa. O grande objetivo da missão é fazer a melhor tentativa já realizada de detecção das ondas gravitacionais. As ondas gravitacionais seriam ondulações no tecido do espaço-tempo, previstas há exatamente um século, por Albert Einstein, na sua Teoria Geral da Relatividade, publicada em 2 de dezembro de 1915. De acordo com a teoria de Einstein, estas flutuações seriam universais, geradas por objetos de grande massa e alta velocidade. No entanto, e apesar de inúmeros esforços experimentais, essas ondas gravitacionais ainda não foram detectadas . Um dos problemas é que são

VLT revisita uma interessante colisão cósmica

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Região em torno da galáxia em interação NGC 5291Crédito: ESO O Very Large Telescope do ESO, instalado no Observatório do Paranal, obteve novas imagens que revelam a espetacular consequência de uma colisão cósmica com 360 milhões de anos. Entre os restos da colisão encontra-se uma jovem galáxia anã rara e misteriosa. Esta galáxia dá aos astrônomos uma excelente oportunidade de aprender mais sobre galáxias semelhantes que se pensa serem comuns no Universo primordial, mas que são normalmente muito tênues e se encontram muito distantes para poderem ser observadas com os telescópios atuais. A galáxia  NGC 5291 , a oval difusa e dourada que domina o centro desta imagem, é uma galáxia elíptica situada a quase 200 milhões de anos-luz de distância na constelação do Centauro. Há cerca de 360 milhões de anos atrás, NGC 5291 esteve envolvida numa colisão dramática e violenta quando outra galáxia que viajava a altas velocidades chocou contra o seu núcleo. O choque cósmico originou a

Metade dos candidatos a exoplanetas gigantes do KEPLER são falsos positivos

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Esta impressão artística mostra o exoplaneta do tipo Júpiter quente 51 Pegasi b, que orbita uma estrela a cerca de 50 anos-luz de distância, na constelação de Pégaso. Este objeto foi o primeiro exoplaneta a ser descoberto em torno de uma estrela normal em 1995. Vinte anos mais tarde é também o primeiro exoplaneta a ser detetado diretamente no visível. Crédito: ESO/M. Kornmesser/Nick Risinger (skysurvey.org) Uma equipe internacional, liderada por Alexandre Santerne do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), levou a cabo uma campanha de 5 anos para medir velocidades radiais, com o espectrógrafo SOPHIE (Observatory of Haute-Provence, França), e descobriram que 52,3% dos candidatos a exoplanetas gigantes detetados pelo telescópio espacial Kepler (NASA) são na realidade binários de eclipse, enquanto 2,3% são anãs castanhas. Santerne (IA e Universidade do Porto), o primeiro autor deste artigo comentou: "Pensava-se que a fiabilidade das deteções de exoplanetas do Kepl

Exoplaneta exilado foi provavelmente expulso da vizinhança da estrela

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Imagem de grande angular da estrela HD 106906 obtida com o Telescópio Espacial Hubble e uma ampliação pelo GPI que revela um sistema dinamicamente perturbado de cometas, sugerindo uma ligação com o invulgarmmente distante planeta (para cima, à direita), com 11 vezes a massa de Júpiter. Crédito: Paul Kalas, UC Berkeley Um planeta descoberto o ano passado, situado a uma distância invulgarmente grande da sua estrela - 16 vezes mais distante que Plutão do Sol - pode ter sido expulso do seu local de nascimento, mais perto da estrela, num processo parecido ao que pode ter ocorrido no início da história do nosso próprio Sistema Solar. As imagens do GPI (Gemini Planet Imager) nos Andes Chilenos e do Telescópio Espacial Hubble mostram que a estrela tem uma cintura assimétrica de cometas, indicativa de um sistema muito perturbado e sugere que as interações planetárias que agitaram os cometas para mais perto da estrela podem ter enviado o exoplaneta também para o exílio. O planeta pod

Asterosismologia pode revelar a força do campo magnético no interior das estrelas

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Na busca do entendimento sobre como as estrelas nascem e morrem, cientistas utilizaram a técnica da asterosismologia para calcular a força do campo magnético no centro de dezenas de gigantes vermelhas, estrelas mais evoluídas do Sol. Da mesma forma que o ultrasom é utilizado para entender o interior do corpo humano, a asterosismologia utiliza essas mesmas ondas, geradas pela turbulência na superfície das estrelas, para visualizar o que há em seu interior". Disse Jim Fuller, pesquisador que participa deste estudo. As informações coletadas ajudarão os astrônomos a entender a vida e morte desses astros, já que os campos magnéticos podem determinar a taxa de movimento interno das estrelas - essas taxas causam efeitos sensíveis em sua formação. Um melhor entendimento do campo magnético no interior dessas estrelas pode ajudar a encerrar o debate sobre a origem de fortes campos na superfície de certas estrelas de nêutrons e anãs brancas, fase final da vida desse

O que você sabe sobre buracos negros?

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Sagittarius A é o buraco negro localizado no centro da Via Láctea. Créditos: Raio-X: NASA/UMass/D.Wang et al., IR: NASA/STScI O que é um buraco negro? Buraco negro é uma região no espaço onde a gravidade é tão forte que nem a luz consegue escapar. Isso acontece, pois, a matéria sofre uma forte pressão até que ocupe um espaço mínimo, o que também pode acontecer com uma estrela em seus momentos finais (buraco negro estelar). Porque a luz não consegue escapar, os buracos negros não podem ser vistos. Eles são invisíveis. Detectores de imagens, de alta performance acoplados aos telescópios espaciais ajudam a identificar um buraco negro a partir do comportamento das estrelas que estão muito próximas a eles. Qual é o tamanho dos buracos negros? Astrônomos acreditam que os menores buracos negros podem ser tão pequenos quanto um único átomo, mas possuem a massa de uma enorme montanha. Existem buracos negros “estelares”. Sua massa pode ser maior do que 20 veze

Os astrônomos detectam explosão misteriosasde ondas de rádio 6 bilhões de anos-luz

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Astrônomos detectaram uma chamada rápida explosão de rádio a cerca de 6 bilhões de anos-luz de distância, uma das menos de duas dezenas desse tipo de evento descobertos nos últimos dez anos, e dessa vez eles têm pistas sobre a fonte. As rápidas explosões de rádio, ou FRBs, são misteriosas explosões de energia que ocorrem no espaço e que aparecem como rápidos flashes de ondas de rádio nos telescópios da Terra. Essas explosões têm intrigado os astrônomos desde que elas foram reportadas pela primeira vez a uma década atrás. Embora somente 16 dessas explosões tenham sido registradas, eles acreditam que possam existir milhares delas por dia. Vasculhando mais de 650 horas de dados obtidos pelo Telescópio Green Bank, do NRAO, um grupo internacional de astrônomos descobriu o mais detalhado registro já feito até hoje de uma FRB. O grupo liderado pelo Dr. Kiyoshi Masui, da Universidade de British Columbia, analisou cerca de 40 terabytes de dados do GBT e identificou mais de 6000 candida

Pesquisadores detectam possíveis sinais de matéria escura

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Poderia haver , finalmente, uma evidência tangível sobre a existência de matéria escura no Universo? Depois de filtrar porções de dados de raios-X, os cientistas do Laboratório de Partículas de Física e Cosmologia (LPPC) e da Universidade de Leiden da EPFL, acreditam que poderiam ter finalmente identificado o sinal de uma partícula de matéria escura. Esta substância, que até agora tem sido meramente hipotética, não é dirigida por nenhum dos modelos padrões da física que não seja através da força gravitacional. A pesquisa será publicada na próxima semana na Physical Review Letters.Quando os físicos estudaram a dinâmica das galáxias e o movimento das estrelas, eles foram confrontados com um mistério. Se eles levarem apenas a matéria visível em conta, suas equações simplesmente não iram bater: os elementos que podem ser observados não são suficientes para explicar a rotação de objetos e as forças gravitacionais existentes. Há algo faltando. Então deduziram que deve haver um tipo i

O LHC está colidindo matéria a trilhões de graus

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O maior acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), está embarcando em uma nova e emocionante fase: vai colidir íons de chumbo em um nível de energia que é o dobro de qualquer experimento feito anteriormente. A partir deste mês, os cientistas devem executar testes com íons de chumbo carregados positivamente, ou seja, despojados de seus elétrons. A colisão de íons de chumbo permite que os pesquisadores estudem um estado da matéria que existia logo após o Big Bang, atingindo uma temperatura de vários trilhões de graus. Avanço significativo Para estudar o estado da matéria logo após o Big Bang, é preciso recriar um momento no tempo quase infinitamente breve. O estado que está sendo quasi-simulado pelo LHC só existiu no nosso universo por alguns milionésimos de segundo, quando a matéria extremamente quente e densa era uma espécie de sopa primordial composta de partículas chamadas de quarks e glúons. Ao aumentar a energia das co

As estrelas anciãs da Via Láctea

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Imagem de uma pequena porção do bojo da Via Láctea. Os astrônomos do estudo analisaram o tráfego galáctico para encontrar estrelas com pouco ferro. A imagem foi registrda com o Telescópio SkyMapper, na Austrália. Crédito: © ANU/SkyMapper Numa busca conduzida nas regiões mais internas da Via Láctea, um grupo internacional de astrônomos encontrou algumas das estrelas mais antigas já observadas — fornecendo evidências de como ocorreu a evolução do Universo em seus primeiros milhões de anos. Estima-se que as primeiras estrelas tenham surgido entre 100 milhões e 200 milhões de anos após o Big Bang — o evento ocorrido 13,8 bilhões de anos atrás que marca o início da expansão cósmica, ainda em andamento até o momento.  Essas estrelas tinham pouca variedade em sua composição, uma vez que o Big Bang em si só foi capaz de produzir hidrogênio, hélio e lítio. Todos os átomos mais pesados — como o carbono, o oxigênio e o ferro — tiveram de ser produzidos no coração desses astros primordiai

Marte poderá ter sistema de anel entre 20 e 40 milhões de anos

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Entre 20 e 40 milhões de anos, Fobos, a maior lua de Marte, será destruída e irá criar um sistema de anéis ao redor de Marte, de acordo com os pesquisadores planetários Tushar Mittal e o Dr. Benjamin Black da Universidade da Califórnia. A órbita da lua marciana Fobos está gradativamente espiralando em direção a Marte e a lua está experimentando um aumento nas tensões de maré. De acordo com Mittal e o Dr. Black, Fobos, provavelmente será destruída antes de atingir a superfície de Marte, deixando um sistema de anéis que deve persistir por cerca de 100 milhões de anos. Num estudo publicado na revista Nature Geoscience, eles estimaram o quão coesiva é a pequena lua e concluíram que ela não suficiente para resistir às forças de maré. Nossas análises sugerem que boa parte de Fobos é composta de um material fraco e altamente danificado”, dizem os cientistas. Nós sugerimos que – com a contínua migração da lua – o material mais fraco irá se dispersar em 20 a 40 milhões de anos para form

Uma estrela incomum circundada por prováveis fragmentos de exocometas

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Esta ilustração apresenta KIC 8462852 atrás de um cometa despedaçado. Crédito: © NASA/JPL-Caltech Novas observações feitas da estrela incomum e que a algumas semanas vem sendo notícia, a KIC 8462852, feitas com o Telescópio Espacial Spitzer da NASA sugerem que seu estranho sinal de luz provavelmente é causado por fragmentos de um cometa extrassolar. A KIC 8462852, também conhecida como TYC 3162-665-1, ou 2MASS J20061546+4427248, é uma estrela da sequência principal, localizada na constelação de Cygnus, a cerca de 1480 anos-luz de distância da Terra. O Telescópio Espacial Kepler da NASA tem monitorado a estrela por alguns anos, observando incidentes incomuns em 2011 e 2013, quando a luz da estrela diminuiu de uma maneira nunca antes observada. A estrela apresentou quedas no brilho de cerca de 22%. Seu brilho também mudou irregularmente, algumas vezes por dias, e até mesmo meses. Alguma coisa passou na frente da KIC 8462852 e bloqueou sua luz, mas o que? Foi uma Esfera d

Um exoplaneta azul, do tamanho de Netuno, em redor de uma anã vermelha

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Uma equipe de astrónomos usou a rede LCOGT (Las Cumbres Observatory Global Telescope) para detetar luz dispersa por partículas minúsculas (com o nome dispersão de Rayleigh), através da atmosfera de um exoplaneta em trânsito, exoplaneta este com o tamanho de Neptuno. Isto sugere um céu azul neste mundo, localizado a apenas 100 anos-luz de distância. Os resultados foram publicados na revista The Astrophysical Journal de 20 de novembro e estão disponíveis online. Os trânsitos ocorrem quando um exoplaneta passa em frente da sua estrela-mãe, reduzindo por uma pequena fração a quantidade de luz estelar que recebemos. Quando a órbita de um exoplaneta está alinhada com o nosso ponto de vista na Terra, os astrónomos podem medir o tamanho de um planeta em diferentes comprimentos de onda a fim de gerar um espectro da sua atmosfera. O espectro então revela as substâncias presentes na atmosfera exoplanetária e, portanto, a sua composição. Esta medição é frequentemente realizada usando radi

Um buraco negro precoce

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Em Julho de 2015, pesquisadores anunciaram a descoberta de um buraco negro, representado pela ilustração acima, que cresceu muito mais rapidamente do que a própria galáxia que o abriga. A descoberta colocou em questão as premissas prévias sobre o desenvolvimento das galáxias. O buraco negro foi originalmente descoberto usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA, e depois foi então detectado pelo Sloan Digital Sky Survey, pelo XMM-Newton da ESA e pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Benny Trakhtenbrot, do Instituo de Astronomia de Zurique, e uma equipe internacional de astrofísicos, realizou observações posteriores do buraco negro usando o telescópio de 10 metros do Keck, equipado com um novo instrumento, e revelaram que o buraco negro possui dimensões gigantescas, mas que está localizado numa galáxia normal, conhecida como CID-947. Fonte: http://www.nasa.gov/

Astrônomos registram jato sendo emitido pelo Buraco Negro Supermassivo na PGC 43234

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Um grupo de cientistas, liderado pelo Dr. Sjoert van Velzen da Universidade Johns Hopkins, observou uma nova maneira para o plasma escapar da força gravitacional de um buraco negro supermassivo. Os resultados são baseados nas observações de rádio rastreando uma estrela que se rompeu devido à força do buraco negro supermassivo – que está localizado no centro da PGC 43234, uma galáxia localizada a aproximadamente 290 milhões de anos-luz de distância da Terra. Esses eventos violentos levaram a uma explosão de luz que é produzida à medida que pedaços da estrela caem no buraco negro supermassivo. Pela primeira vez, os astrônomos foram capazes de mostrar que essa explosão é seguida de um sinal de rádio da matéria que foi capaz de escapar do buraco negro viajando para longe num jato a uma velocidade próxima à velocidade da luz. A descoberta do jato foi possível por meio de uma resposta observacional depois de uma ruptura estelar, conhecida como ASASSN-14li, que foi anunciada no iní

Revelado o segredo da perda de peso de uma estrela evoluída

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Estrela gigante é observada "emagrecendo" A estrela VY Canis Majoris é uma hipergigante vermelha, uma das maiores estrelas conhecidas na Via Láctea. Tem 30 a 40 vezes a massa do Sol e é 300 000 mais luminosa. No seu estado atual, a estrela atingiria a órbita de Júpiter, uma vez que se expandiu de forma tremenda ao entrar nas fases finais da sua vida.Novas observações desta estrela obtidas com o instrumento SPHERE montado no VLT revelaram de forma clara como é que a luz brilhante de VY Canis Majoris ilumina as nuvens de material que a rodeiam e permitiram determinar, muito melhor do que anteriormente, as propriedades dos grãos de poeira que as compõem.Nesta imagem de grande plano obtida pelo SPHERE, a estrela propriamente dita encontra-se escondida pelo disco escuro. As cruzes são apenas artefatos inerentes às caraterísticas do instrumento. Crédito: ESO Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO (VLT) uma equipe de astrônomos capturou as imagens mais detalhadas

Quando ALICE no país das maravilhas encontra ALBERT EINSTEIN

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Composição do Gato de Cheshire que engloba dados no visível pelo Hubble e dados obtidos em raios-X pelo Observatório Chandra. Crédito: raios-X - NASA/CXC/UA/J. Irwin et al.; ótico - NASA/STScI Faz este mês cem anos que Albert Einstein publicou a sua teoria da relatividade geral, uma das conquistas científicas mais importantes do século passado. Um resultado fundamental da teoria de Einstein é que a matéria distorce o espaço-tempo e, portanto, um objeto massivo pode provocar uma curvatura observável na luz de um objeto de fundo. O primeiro sucesso da teoria foi a observação, durante um eclipse solar, de que a luz de uma estrela distante de fundo era desviada exatamente pelo montante previsto à medida que passava perto do Sol. Desde aí, os astrónomos já encontraram muitos exemplos deste fenómeno, conhecido como "efeito de lente gravitacional". Mais do que apenas uma ilusão cósmica, o efeito de lente gravitacional dá aos astrónomos uma maneira de examinar galáxias e

212 Horas de exposição mostra detalhes incríveis de Orion

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A constelação de Orion , é muito mais do que as Três Marias, ou seja, três estrelas alinhadas. Ela é uma região do espaço rica, e cheia de nebulosas impressionantes. Para melhor apreciar essa parte do céu bem conhecida, uma imagem de exposição extremamente longa foi feita, durante muitas noites dos anos de 2013 e 2014. Depois de 212 horas de tempo de exposição e um ano de processamento, a colagem final feita com 1400 exposições se espalha por mais de 40 vezes o diâmetro angular da Lua Cheia. Dos muitos detalhes interessantes que se tornaram visíveis, um que particularmente chamou a atenção foi o Loop de Barnard, o brilhante filamento vermelho circular que aparece no meio da imagem. A Nebulosa Rosette, não é a gigantesca nebulosa vermelha perto do topo da imagem, essa é a maior e menos conhecida nebulosa Lambda Orionis. A Nebulosa Rosette é visível na parte superior esquerda da imagem, com uma tonalidade vermelho esbranquiçada. A estrela laranja brilhante acima do centro da i

Primeira foto de um planeta em formação

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Essa é LkCa15 , uma jovem estrela com um disco de transição em torno dela. Esse disco, por sua vez, é um berço de planetas. LkCa15 fica a 450 anos-luz de distância da Terra. Apesar da separação considerável e da forma gasosa do seu disco, pesquisadores da Universidade de Arizona, nos EUA, capturaram a primeira foto de um planeta em formação em torno dela. Dos cerca de 2.000 exoplanetas conhecidos que orbitam uma estrela diferente do nosso sol, só de cerca de 10 já foram fotografados, geralmente muito tempo depois de terem se formado. “Esta é a primeira vez que fizemos uma imagem de um planeta que podemos dizer que ainda está se formando”, disse Steph Sallum, da Universidade de Arizona, uma das principais autoras do estudo, ao lado de Kate Follette, que agora faz pós-doutorado na Universidade de Stanford. LkCa15 está rodeada por um tipo especial de disco protoplanetário que contém uma compensação interna, ou “buraco. Discos protoplanetários se formam em torno de estrelas

O nascimento de monstros

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O VISTA identifica as primeiras galáxias gigantes O telescópio de rastreio VISTA do ESO encontrou uma horda de galáxias massivas anteriormente ocultas por poeira, que existiram quando o Universo era ainda bebê. Ao descobrir e estudar uma grande quantidade deste tipo de galáxias, os astrônomos descobriram, exatamente e pela primeira vez, quando é que tais monstros apareceram pela primeira vez no Universo. O simples fato de contar o número de galáxias que existem em determinada área do céu permite aos astrônomos testar teorias de formação e evolução galática. No entanto, uma tarefa aparentemente tão fácil torna-se mais difícil quando tentamos contar galáxias cada vez mais distantes e tênues e é mais complicada ainda devido ao fato das galáxias mais brilhantes e fáceis de observar — as mais massivas no Universo — se tornarem mais raras à medida que os astrônomos observam o passado do Universo, enquanto que as galáxias menos brilhantes, mas muito mais numerosas, são ainda mais difí