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Curiosity chega nas dunas de areia do Monte Sharp de Marte

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O rover Curiosity da NASA começou a investigar em detalhe as dunas de areia escura com a altura de um prédio de dois andares. As dunas estão na trajetória do rover na parte inferior das camadas do Monte Sharp no interior da cratera Gale. As dunas localizadas perto da posição atual do Curiosity fazem parte das chamadas Dunas Bagnold, uma faixa ao longo do flanco noroeste do Monte Sharp. Observações feitas dessas dunas da órbita, mostram que bordas de dunas individuais se movem a cerca de 1 metro a cada ano terrestre. Entre as investigações planejadas para serem feitas pelo rover Curiosity incluem o recolhimento de uma amostra do material da duna para ser analisado com os instrumentos de laboratório dentro do Curiosity. O Curiosity está trabalhando em Marte desde Agosto de 2012. Ele alcançou a base do Monte sharp em 2014 depois de investigar com sucesso afloramentos mais perto do local de pouso e então partiu rumo a montanha. O principal objetivo da missão agora é

Será que descobriram o “Planeta X” nos confins do sistema solar?

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Você deve saber que, antes de a Ciência — tirar de Plutão o título de planeta e — estabelecer que o nosso sistema solar é formado por oito integrantes, vários astros hipotéticos foram considerados possíveis responsáveis por anomalias e discrepâncias orbitais, e até hoje os astrônomos procuram possíveis mundos desconhecidos  nos confins da nossa “vizinhança. Na verdade, até faz sentido que os cientistas busquem por candidatos mesmo! Afinal, foi graças ao propósito de encontrar o suposto Planeta X que Netuno foi descoberto além de Urano em 1846 — e Plutão foi encontrado além de Netuno na década de 30. Aliás, foi por conta do desejo de encontrar outros mundos além de Plutão que os astrônomos localizaram inúmeros corpos de grande tamanho, alguns tão grandes como o planeta anão — e o coitado do Plutão acabou “caindo” de categoria e perdendo a designação de planeta. CANDIDATO A PLANETA X De acordo com Brian Koberlein, do portal Forbes, um grupo de astrônomos parece ter descoberto u

Brasileiros estudam ejeção de matéria pelo Sol

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Um melhor entendimento do funcionamento do Sol está permitindo prever tempestades solares com 24 horas de antecedência .[Imagem: N. P. Savani et al. (2015)] Matéria solar Embora o conhecimento do Sol tenha avançado muito com o lançamento de sondas espaciais dedicadas ao seu estudo, ainda há muito a se esclarecer quando à estrutura e à complexa dinâmica da atmosfera do Sol. Um desses aspectos ainda pouco compreendidos é a ejeção de matéria solar para o espaço interplanetário. Trata-se de um fenômeno que interessa diretamente à humanidade, pois parte da matéria ejetada pode chegar à Terra e interferir nos processos terrestres, sobretudo nas telecomunicações. Um estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), investigou a relação entre a ejeção de massa coronal ( coronal mass ejection , CME), isto é, a expulsão de matéria da coroa do Sol, com a consequente produção de ondas de choque, que se propagam através da atmosfera solar. Ejeção de mass

Pontos brilhantes de Ceres podem ser sais

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Os pontos brilhantes refletem até 60% da luz solar, enquanto o restante de Ceres reflete apenas 9%. [Imagem: NASA/JPL- caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA] POSSIVELMENTE SAIS A equipe da missão Dawn, da NASA, apresentou a primeira teoria para tentar explicar os até agora inexplicáveis pontos brilhantes no planeta anão Ceres . Nos primeiros dois artigos científicos relatando os resultados coletados pela sonda, publicados pela revista Nature, a equipe afirma que "os pontos brilhantes de Ceres são provavelmente sal". Misturado com esse sal devem haver pedaços de rocha e água congelada. Quando a luz solar atinge a mistura, o gelo sublima-se e sobe na forma de uma neblina. Essa hipótese é baseada no estudo de duas crateras de Ceres onde aparecem os pontos mais brilhantes. Mas os cientistas destacam que ainda não têm uma hipótese para a interligação entre sal, gelo e névoa. "Nós ainda não temos o quadro completo," reconheceu Andreas Nathues, do Instituto Max Planck

Sonda espacial parte em busca das ondas gravitacionais

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A sonda LISA Pathfinder irá testar a tecnologia mais precisa já construída na tentativa de observar as ondas gravitacionais a partir do espaço. [Imagem: ESA/ATG Medialab] Ondas gravitacionais A longamente esperada sonda espacial LISA Pathfinder , da Agência Espacial Europeia (ESA), finalmente foi lançada ao espaço, a bordo de um foguete Vega, que partiu do Porto Espacial Europeu em Kourou, na Guiana Francesa. O grande objetivo da missão é fazer a melhor tentativa já realizada de detecção das ondas gravitacionais. As ondas gravitacionais seriam ondulações no tecido do espaço-tempo, previstas há exatamente um século, por Albert Einstein, na sua Teoria Geral da Relatividade, publicada em 2 de dezembro de 1915. De acordo com a teoria de Einstein, estas flutuações seriam universais, geradas por objetos de grande massa e alta velocidade. No entanto, e apesar de inúmeros esforços experimentais, essas ondas gravitacionais ainda não foram detectadas . Um dos problemas é que são

VLT revisita uma interessante colisão cósmica

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Região em torno da galáxia em interação NGC 5291Crédito: ESO O Very Large Telescope do ESO, instalado no Observatório do Paranal, obteve novas imagens que revelam a espetacular consequência de uma colisão cósmica com 360 milhões de anos. Entre os restos da colisão encontra-se uma jovem galáxia anã rara e misteriosa. Esta galáxia dá aos astrônomos uma excelente oportunidade de aprender mais sobre galáxias semelhantes que se pensa serem comuns no Universo primordial, mas que são normalmente muito tênues e se encontram muito distantes para poderem ser observadas com os telescópios atuais. A galáxia  NGC 5291 , a oval difusa e dourada que domina o centro desta imagem, é uma galáxia elíptica situada a quase 200 milhões de anos-luz de distância na constelação do Centauro. Há cerca de 360 milhões de anos atrás, NGC 5291 esteve envolvida numa colisão dramática e violenta quando outra galáxia que viajava a altas velocidades chocou contra o seu núcleo. O choque cósmico originou a

Metade dos candidatos a exoplanetas gigantes do KEPLER são falsos positivos

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Esta impressão artística mostra o exoplaneta do tipo Júpiter quente 51 Pegasi b, que orbita uma estrela a cerca de 50 anos-luz de distância, na constelação de Pégaso. Este objeto foi o primeiro exoplaneta a ser descoberto em torno de uma estrela normal em 1995. Vinte anos mais tarde é também o primeiro exoplaneta a ser detetado diretamente no visível. Crédito: ESO/M. Kornmesser/Nick Risinger (skysurvey.org) Uma equipe internacional, liderada por Alexandre Santerne do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), levou a cabo uma campanha de 5 anos para medir velocidades radiais, com o espectrógrafo SOPHIE (Observatory of Haute-Provence, França), e descobriram que 52,3% dos candidatos a exoplanetas gigantes detetados pelo telescópio espacial Kepler (NASA) são na realidade binários de eclipse, enquanto 2,3% são anãs castanhas. Santerne (IA e Universidade do Porto), o primeiro autor deste artigo comentou: "Pensava-se que a fiabilidade das deteções de exoplanetas do Kepl

Exoplaneta exilado foi provavelmente expulso da vizinhança da estrela

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Imagem de grande angular da estrela HD 106906 obtida com o Telescópio Espacial Hubble e uma ampliação pelo GPI que revela um sistema dinamicamente perturbado de cometas, sugerindo uma ligação com o invulgarmmente distante planeta (para cima, à direita), com 11 vezes a massa de Júpiter. Crédito: Paul Kalas, UC Berkeley Um planeta descoberto o ano passado, situado a uma distância invulgarmente grande da sua estrela - 16 vezes mais distante que Plutão do Sol - pode ter sido expulso do seu local de nascimento, mais perto da estrela, num processo parecido ao que pode ter ocorrido no início da história do nosso próprio Sistema Solar. As imagens do GPI (Gemini Planet Imager) nos Andes Chilenos e do Telescópio Espacial Hubble mostram que a estrela tem uma cintura assimétrica de cometas, indicativa de um sistema muito perturbado e sugere que as interações planetárias que agitaram os cometas para mais perto da estrela podem ter enviado o exoplaneta também para o exílio. O planeta pod