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Qual é a maior estrela do universo?

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Todo mundo sabe que basta olhar para o céu em uma noite clara se você quiser encontrar uma estrela, uma verdadeira infinidade delas, mas apenas uma fracção microscópica é visível a olho nu. Na verdade, a estimativa é que existam 100 bilhões de estrelas em 10.000 bilhões de galáxias no universo visível, com as mais variadas cores e tamanhos, muitas fazendo nosso sol parecer um abajur. Mas qual é o verdadeiro gigante dos céus? Para responder essa pergunta, o professor de astronomia Daniel Brown, da Nottingham Trent University, no Reino Unido, escreveu um artigo para o site “The Conversation” e, segundo ele, precisamos, antes de mais nada, definir o que queremos dizer com gigante: aquela com o maior raio ou a maior massa? Galácticas gigantes De acordo com o artigo, a estrela com o maior raio conhecido atualmente é a UY Scuti, uma supergigante vermelha brilhante variável na constelação de Scutum. Situada a cerca de 9.500 anos-luz da Terra e composta de hidrogênio, hélio e outros e

Spitzer e Hubble localizam gémeos de super - sistema estelar ETA CARINAE noutras galáxias

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A grande erupção de Eta Carinae na década de 1840 criou a Nebulosa de Homúnculo, fotografada aqui pelo Hubble, e transformou o binário num objeto único na Via Láctea. Os astrónomos ainda não conseguem explicar o que provocou esta erupção. A descoberta de gémeos prováveis de Eta Carinae noutras galáxias vai ajudar os cientistas a melhor compreender esta fase breve na vida de uma estrela massiva. Crédito: NASA, ESA e equipa SM4 ERO do Hubble Eta Carinae , o sistema estelar mais luminoso e massivo até 10.000 anos-luz de distância, é conhecido pela sua enorme erupção observada em meados do século XIX e que atirou pelo menos 10 vezes a massa do Sol para o espaço. Este véu de gás e poeira em expansão, que ainda envolve Eta Carinae, torna-o o único objeto conhecido do seu género na Via Láctea. Agora, um estudo usando dados de arquivo dos telescópios Spitzer e Hubble da NASA descobriu, pela primeira vez, cinco objetos com propriedades semelhantes noutras galáxias. "As estrelas

Gigantescos cometas do Sistema Solar exterior podem representar perigo para a civilização, dizem cientistas

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A descoberta de centenas de imensos cometas na parte externa do Sistema Solar nos últimos 20 anos, significa que esses antigos objetos representam uma ameaça real para a nossa civilização, disse um grupo de astrônomos liderados por Bill Napier da Universidade de Buckingham. Cometas massivos, também conhecidos como centauros, têm entre 50 e 100 km de diâmetro, ou até mesmo são maiores. Eles se movem em órbitas instáveis cruzando a órbita dos gigantes gasosos do Sistema Solar – Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Os campos gravitacionais planetários, podem ocasionalmente defletirem esses antigos cometas colocando-os na direção do nosso planeta. Cálculos da taxa com as quais os centauros entram no Sistema Solar Interno, indicam que um é defletido na direção da órbita da Terra, uma vez a cada 40000 a 100000 anos. Quando estiverem no espaço próximo da Terra, espera-se que eles se desintegrem em poeira e em fragmentos maiores, inundando o Sistema Solar interno com detritos cometários

Todo o universo conhecido em uma única imagem

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A imagem que você vê acima é uma concepção em escala logarítmica do universo observável, com o nosso sistema solar no centro. Além da Terra e seus planetas vizinhos, é possível ver o Cinturão de Kuiper, a Nuvem de Oort, a estrela Alpha Centauri, o Braço de Perseus da Via Láctea, a galáxia de Andrômeda e outras galáxias próximas, a teia cósmica, a radiação cósmica de micro-ondas e o plasma invisível produzido pelo Big Bang. Dados incríveis A ilustração foi criada pelo músico e artista Pablo Carlos Budassi, baseado em mapas logarítmicos do universo reunidos por pesquisadores da Universidade de Princeton, nos EUA, bem como em imagens produzidas pela NASA com base em observações feitas por seus telescópios e sondas espaciais. A equipe de Princeton, liderada pelos astrônomos J Richard Gott e Mario Juric, basearam o seu mapa logarítmico do universo em dados do Sloan Digital Sky Survey, que ao longo dos últimos 15 anos varreu o céu com um telescópio grande angular localizado no e

Conheça os cinco principais candidatos à matéria escura

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Mesmo com o mais poderoso dos telescópios, quando observamos o universo só conseguimos ver uma fração da matéria que sabemos estar lá. Para cada grama de átomos no universo, há pelo menos cinco vezes mais material invisível chamado matéria escura. Até agora, os cientistas não conseguiram detectá-la, apesar das décadas de procura. Sabemos que a matéria escura existe por causa da atração gravitacional de aglomerados de galáxias e outros fenômenos que observamos. A matéria visível em um aglomerado não é o suficiente para mantê-lo unido apenas pela gravidade, o que significa que alguma matéria invisível ou obscura deve estar presente. Mas não temos ideia do que é; ela poderia ser constituída de partículas novas, ainda não descobertas. “Há quatro forças fundamentais com as quais uma partícula de matéria escura poderia interagir”, explica o doutorando em Fenomenologia das Cordas Johar Ashfaque, da Universidade de Liverpool, em um artigo sobre matéria escura publicado no site The Conv

Campos magnéticos fortes no núcleo de estrelas de massa intermédiaria

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Os campos magnéticos vistos no interior das gigantes vermelhas são remanescentes de uma fase anterior em que os núcleos estelares albergavam convecções turbulentas, criando um "dínamo". Os campos magnéticos só estão presentes em estrelas mais massivas que o Sol porque a convecção no núcleo só ocorre nessas estrelas. Crédito: Universidade de Sydney Um grupo internacional de astrónomos liderados pela Universidade de Sydney descobriu que campos magnéticos fortes são comuns no interior das estrelas, não tão raros quanto se pensava, o que irá afetar drasticamente a nossa compreensão de como as estelas evoluem. Usando dados da missão Kepler da NASA, a equipa descobriu que as estrelas apenas um pouco mais massivas que o Sol têm campos magnéticos internos até 10 milhões de vezes mais poderosos do que o da Terra, com implicações importantes para a evolução e destino final das estrelas. "Isto é tremendamente excitante e totalmente inesperado," afirma o astrofísi

Lua some no dia 9 e astrônomos aproveitam para pesquisar o céu

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De repente , durante a noite, você olha para o céu e não encontra sequer um traço da Lua. Essa noite sem Lua pode até servir como elemento poético em diferentes músicas, mas o fenômeno é real e seu ápice ocorrerá nesse mês, na noite do dia 9 de janeiro. Calma, a Lua não vai sumir de verdade. O início da Lua Nova fará com que ela desapareça temporariamente do nosso olhar. Por volta das 23h30 (horário de Brasília), a Lua se posicionará exatamente entre o Sol e a Terra e não receberá nenhuma incidência significativa de luz solar. Assim, teremos a impressão de que ela vai se apagar do céu. O fenômeno ocorrerá às 23h30 (horário de Brasília). Lua vai "sumir" no dia 9 de janeiro, quando se posicionar exatamente entre o Sol e a TerraArquivo/arcello Casal Jr/Agência Brasil. O “sumiço” da Lua não inspira somente cantores sertanejos. Para o mundo científico, é um momento excelente para pesquisar o universo porque o brilho da Lua não ofusca os instrumentos de observação. De acordo c

Ceres: imagens a partir da órbita mais baixa da Dawn

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A sonda Dawn da NASA, está no curso da sua órbita final e mais baixa ao redor do planeta anão Ceres, e já enviou as primeiras imagens deste ponto de vista privilegiado. As novas imagens mostram detalhes de uma superfície repleta de crateras e fraturas. Uma versão tridimensional dessas imagens também está disponível. A Dawn, fez essas imagens do hemisfério sul de Ceres, no dia 10 de Dezembro de 2015, a uma altitude aproximada de 385 km, que é o ponto mais baixo da sua órbita. A Dawn permanecerá nessa altitude pelo resto da missão e indefinidamente. A resolução das novas imagens é de cerca de 35 metros por pixel. Entre as magníficas imagens está uma cadeia de crateras, chamada de Gerber Catena, localizada a oeste de uma grande cratera, a Cratera Urvara. Vales são feições comuns em grandes corpos planetários, e são causados pela contração, pela tensão gerada nos impactos e pelo carregamento da crosta por grandes montanhas – o Monte Olympus em Marte é um exemplo disso. O fatura

Uma nebulosa planetária dividida

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Esta nuvem de gás, observada pelo instrumento ESO Faint Object Spectrograph and Camera (EFOSC2) instalado no Observatório de La Silla do ESO, pode ser encontrada bem aninhada na constelação do Centauro no céu do hemisfério sul. A nuvem de gás — chamada NGC 3699 — é uma nebulosa planetária , que se distingue por ter uma aparência irregular com manchas e uma linha escura, que a separa grosso modo ao meio. Estes objetos, que apesar do nome nada têm a ver com planetas, formam-se durante as fases finais da evolução de estrelas do tipo do Sol. O nome “nebulosa planetária” vem da época da sua descoberta por William Herschel quando, através dos telescópios existentes na época, se viam como objetos redondos parecidos a planetas. No final das suas vidas, as estrelas do tipo solar gastam o depósito de hidrogênio situado no seu centro, o que faz parar as reações nucleares. Este aspecto dá origem à contração do núcleo da estrela sob ação da força da gravidade e aquecimento subsequente,

Orionte - Exposição de 212 Horas

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Crédito: Stanislav Volskiy , Anotação:  Judy Schmidt A constelação de Orionte é muito mais do que três estrelas em fila. É uma direção no espaço  rica  em nebulosas impressionantes. Para melhor apreciar esta região bem conhecida do céu, ao longo de muitas noites limpas em 2013 e 2014 captou-se uma  exposição extremamente longa . Após 212 horas de exposição e um ano adicional de processamento, emergiu esta composição de 1400 imagens que abrange mais de 40 vezes o  diâmetro angular  da  Lua . Dos detalhes mais interessantes tornados visíveis, um que chama particularmente a atenção é o  Loop de Barnard , o brilhante filamento circular avermelhado no meio da imagem. A Nebulosa Roseta NÃO é a grande nebulosa vermelha perto do topo - essa é a nebulosa maior, mas menos conhecida, Lambda Orionis. A  Nebulosa Roseta  É a nebulosa branca e vermelha perto do canto superior esquerdo. A estrela brilhante e alaranjada mesmo acima do centro da imagem é  Betelgeuse . A estrela brilhante e azu