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Três supernovas explodiram em sequência e criaram uma bolha tripla de gás em expansão

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Representação artística do objeto mostrando o aglomerado estelar, cercado pelas três bolhas. Crédito: Gabriel Pérez/SMM (IAC). É como se fosse uma matriosca, uma daquelas bonecas russas que tem outras bonecas idênticas dentro, assim foi descrita a descoberta dos restos de três supernovas consecutivas. O grupo de astrônomos liderados pelos pesquisadores do Instituto de Astrofísica de Canarias (IAC) estava examinando a galáxia M33, no grupo local, e usando um programa chamado BUBBLY, feito para detectar bolhas de gás em expansão, quando se deparou com a descoberta única, uma bolha tripla. As três bolhas, como os cientistas as vêem O que o grupo estava procurando eram superbolhas, o resultado da fusão de várias bolhas de gás em expansão, e que são encontrados em torno de aglomerados jovens de estrelas, quando acabou encontrando por acaso esta tripla bolha. Estas bolhas também guardam seus mistérios. Um deles é que a massa medida para as conchas é de centenas de veze

A dança da atmosfera de Io

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Io , uma das luas de Júpiter, está á sombra do Gigante Gasoso Júpiter e tal conformidade faz com que a sua atmosfera fina apresente uma atividade interessante de transformação. Os gases vulcânicos congelam durante os eclipses diários da lua e, durante a presença de poucos raios solares, esses gases sublimam novamente em um processo que é uma verdadeira roda gigante, uma dança suave dentro de uma lua vulcânica. Esta pesquisa lança nova luz sobre as luas de Júpiter e pode ser mais um trabalho possivelmente agraciado pelos novos dados com a sonda Juno. Esta pesquisa é a primeira em que os cientistas observam  este fenômeno notável diretamente, melhorando a nossa compreensão desta lua geologicamente ativa”, explica Constantine Tsang, um dos cientistas da Southwest Research Institute em Boulder, Colorado. O processo é fascinante. Io é o objeto mais vulcânico do Sistema Solar e seus vulcões são causados pelo aquecimento de marés e da força gravitacional de Júpiter e de outras luas.

Buracos negros, os snipers que nos rondam no espaço

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O Universo parece um lugar belo, cheio de maravilhas, até que você lembra todas as coisas que podem liquidar com a vida na Terra. Um asteroide, a morte do Sol, e até mesmo um buraco negro anos-luz longe de nós pode acabar com a vida aqui neste planetinha rochoso. Um dos episódios do “Kurzgesagt explains” (“Kurzgesagt explica”) explica como buracos negros podem disparar poderosos pulsos de energia chamados de disparos de raio-gama – ou “morte vinda do espaço” – a qualquer momento, de qualquer direção, e nossa única esperança é não estar na linha de fogo. Raios gama, o que são - Raios gama são ondas eletromagnéticas que carregam energia, da mesma forma que a luz visível. Mas, diferente da luz visível, eles são muito, muito mais poderosos. Um único fóton de raio gama tem mais energia que um milhão de fótons de luz visível combinados, e com tanta energia, ele pode desfazer ligações moleculares, ionizar átomos, e destruir nosso DNA. Felizmente, temos nosso escudo que nos protege

Anã branca fustiga anã vermelha com raio misterioso

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Os astrónomos utilizaram o Very Large Telescope do ESO, para além doutros telescópios tanto no solo como no espaço, e descobriram um novo tipo de estrela binária bastante exótica. No sistema AR Scorpii, uma anã branca em rotação rápida acelera electrões até quase à velocidade da luz. Estas partículas de alta energia libertam quantidades de radiação que fustigam a estrela companheira, uma anã vermelha, fazendo com que todo o sistema pulse drasticamente a cada 1,97 minutos e liberte radiação que vai desde o ultravioleta às ondas rádio. Este trabalho será publicado na revista Nature a 28 de julho de 2016. Em maio de 2015, um grupo de astrónomos amadores da Alemanha, Bélgica e Reino Unido, encontrou um sistema estelar que se comportava de um modo nunca antes observado. Observações de seguimento, lideradas pela Universidade de Warwick e fazendo uso de vários telescópios, colocados tanto no solo como no espaço, revelaram a verdadeira natureza deste sistema anteriormente mal identi

Acredite se quiser: Júpiter não orbita o Sol

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Júpiter , o quinto planeta do Sistema Solar, o gigante de gás que está sendo observado neste momento pela missão Juno , é muito grande. Enorme. Ele é tão grande, mas tão grande que, na verdade, ele não orbita o sol. Não exatamente. Com 2,5 vezes a massa de todos os outros planetas do Sistema Solar combinados, Júpiter é grande o suficiente para que o centro de gravidade entre ele e o Sol não fique dentro do sol – em vez disso, ele fica em um ponto no espaço logo acima da superfície do sol . Aqui está como isso funciona: quando um pequeno objeto orbita um grande objeto no espaço, o menos massivo deles não viaja exatamente em um círculo perfeito em torno do maior. Em vez disso, os dois objetos orbitam um centro combinado de gravidade. Gravidade combinada Em situações que estamos familiarizados – como a Terra orbitando o Sol, que é muito maior do que nosso planeta – o centro de gravidade reside tão perto do centro do objeto maior que o impacto deste fenômeno é desprezível

Eta Carinae – A Morte Anunciada de Uma Estrela

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Eta Carinae , como diz o nome, situa-se na constelação da Carina e é parte da constelação do Navio, Argus, que o astrônomo francês Nicholas L. de La Caille (1713-1762) subdividiu em três constelações menores: Carina, Quilha; Popa, Puppis e Vela, Vela. Eta Carinae é um dos astros mais intrigantes já vistos no firmamento. Um mistério que aos poucos vai sendo desvendado. Com brilho equivalente a 5 milhões de sóis, é a maior, a mais luminosa e a que emite mais energia na galáxia. O que mais intrigava os astrônomos é que a massa da estrela contrariava o chamado Limite de Eddington, proposta pelo astrofísico inglês Arthur Stanley Eddington (1882-1944) no qual estabelecendo o limite para uma estrela massiva de até 160 sóis, a gigante Eta Carinae não deveria existir pelo fato de que, em essência, a pressão da radiação não deve exceder a gravidade. Em 1826 a curiosidade em torno de Eta Carinae começou quando o naturalista inglês William J. Burschell observando-a de São Paulo, notou que

O passado caótico do Sistema Solar

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Há coisa de 20 anos atrás, nossa ideia de formação do Sistema Solar era um tanto simples. Os planetas rochosos, mas próximo do Sol, teriam se formado do material que sobrou da formação do Sol e, por estarem muito próximos dele, seria pobre em gelo. Basicamente partículas de silicatos que aos poucos foram se grudando, formando agregados maiores (os planetesimais) que ao se aglutinarem, formaram planetas. Já os gigantes gasosos se formaram de material mais rico em gelo, o que facilitou o crescimento dos planetesimais e por isso os maiores planetas do sistema estão nas regiões mais externas. Mas de um modo geral, os planetas estariam hoje nas mesmas posições onde se formaram. E esse também seria o cenário para a formação de qualquer sistema planetário por aí afora. A partir da década de 1990, todavia, a descoberta de planetas em outras estrelas começou a jogar areia nesse modelo. Planetas tão grandes como Júpiter foram encontrados em órbitas tão próximas da estrela hospe

Kepler encontrou dois bons candidatos de planetas que podem conter vida

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Uma equipe internacional de cientistas usando o telescópio Kepler, da NASA, acaba de anunciar a descoberta de mais de 100 exoplanetas. Entre os novos mundos, um sistema com quatro planetas a cerca de 181 anos-luz de distância possui dois que os cientistas dizem que têm uma boa chance de suportar a vida. K2-72 é uma estrela anã vermelha orbitada por quatro planetas, na direção da constelação de Aquário. Os pesquisadores sugerem que todos esses quatro mundos podem ser rochosos. Enquanto eles orbitam sua estrela hospedeira muito de perto, a frieza relativa da K2-72 significa dois deles podem ser habitáveis. Eles passam mais próximos de K2-72 do que Mercúrio do nosso sol, mas a anã vermelha é relativamente fraca, de forma que sua zona habitável não chega tão longe. Devido a isso, dois dos planetas caem dentro do limite favorável à vida, com níveis de irradiação da estrela comparáveis aos encontrados na Terra, oferecendo condições que sustentam a existência de água líquida

Anã branca fustiga anã vermelha com raio misterioso

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Os astrónomos utilizaram o Very Large Telescope do ESO, para além doutros telescópios tanto no solo como no espaço, e descobriram um novo tipo de estrela binária bastante exótica. No sistema AR Scorpii, uma anã branca em rotação rápida acelera electrões até quase à velocidade da luz. Estas partículas de alta energia libertam quantidades de radiação que fustigam a estrela companheira, uma anã vermelha, fazendo com que todo o sistema pulse drasticamente a cada 1,97 minutos e liberte radiação que vai desde o ultravioleta às ondas rádio. Este trabalho será publicado na revista Nature a 28 de julho de 2016. Em maio de 2015, um grupo de astrónomos amadores da Alemanha, Bélgica e Reino Unido, encontrou um sistema estelar que se comportava de um modo nunca antes observado. Observações de seguimento, lideradas pela Universidade de Warwick e fazendo uso de vários telescópios, colocados tanto no solo como no espaço, revelaram a verdadeira natureza deste sistema anteriormente mal identi

Espaço...a última fronteira

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Abell S1063, um enxame de galáxias que foi observado pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA como parte do programa "Frontier Fields". A enorme massa do enxame age como uma lupa cósmica e amplia galáxias ainda mais distantes.  Crédito: ESA/NASA Há 50 anos atrás, o Capitão Kirk e a tripulação da nave espacial Enterprise iniciaram a sua viagem para o espaço – a última fronteira. Agora, ao mesmo tempo que o filme Star Trek chega aos cinemas, o telescópio espacial Hubble da NASA/ESA encontra-se também a explorar novas fronteiras, observando galáxias distantes no conjunto de galáxias Abell S1063 como parte do programa "Frontier Fields". Espaço… a última fronteira. Estas são as histórias do Telescópio Espacial Hubble. A sua missão contínua é a de explorar novos e estranhos mundos e ousadamente olhar para onde nenhum outro telescópio olhou antes. O mais recente alvo da missão do Hubble é o distante conjunto de galáxias Abell S1063, potencialmente o lar de