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Bilionário russo quer chegar ao planeta 'Proxima b' em vinte anos

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O exoplaneta, localizado na zona habitável da estrela mais próxima do Sol, é o novo alvo do magnata que é apoiado por Stephen Hawking (Foto: TechCrunch /CC BY 2.0) A serenidade no olhar de quem tem dinheiro para mandar uma nave a a outro sistema estrelar.   Olhe para o alto. 41,3 trilhões de quilômetros nos separam da estrela mais próxima do Sol, a Proxima Centauri . E é lá que o empresário russo Yuri Milner , investidor em capital de risco com graduação em física, quer chegar. Mais precisamente, ao exoplaneta Proxima b , que orbita a estrela em sua zona habitável e teria, portanto, chances razoáveis de possuir água em estado líquido. A ideia não é utópica, e já tem o apoio de figuras como o físico Stephen Hawking . O Breakthrough Starshot prevê o uso de pequenas naves (menores que um iPhone) impulsionadas pelos fótons de um potente raio laser para viajar a 20% da velocidade da luz . Elas alcançariam o exoplaneta em 20 anos e seriam capazes de mandar um belo close de uma p

Emissões de calor podem indicar se há ou não atmosfera em Proxima B

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O exoplaneta está na zona habitável de sua estrela, onde pode existir água líquida, o que o torna uma esperança para nós, terráqueos E le é rochoso , está na zona habitável de sua estrela, onde pode existir água em estado líquido, e “só” 4,2 anos-luz (uma distância até curta, em termos cósmicos) o separam de nossa casa. Esse é o planeta Proxima B , um possível irmão para a Terra recém-descoberto orbitando a estrela Proxima Centauri, a mais próxima do Sol. E não para por aí: os pesquisadores Laura Kreidberg e Abraham Loeb, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos,  afirmaram ao Business Insider que o Telescópio Espacial James Webb da NASA seria capaz de detectar, por meio da medição de emissões infravermelhas, a existência ou não de uma atmosfera no planeta. O método é descrito em um artigo ainda em estágio de pré-publicação disponível no arxiv.org . Várias das características conhecidas do exoplaneta foram calculadas com base em sua influência gravitacional sobre a

Não tenha medo de cair em um buraco negro - você pode viver em um, como um holograma

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o filme ' Interestelar ', o personagem principal, Cooper, escapa de um buraco negro a tempo de ver sua filha, Murph, nos seus últimos dias. Algumas pessoas comentam que o filme é tão científico que devia ser mostrado em escolas . Mas, na verdade, muitos cientistas acreditam que ir parar em um buraco negro significaria o nosso fim . No entanto, um novo estudo sugere que esse pode não ser o caso. A pesquisa mostra que, em vez de sermos devorados, se caíssemos em um buraco negro seríamos absorvidos e viraríamos um holograma - sem nem perceber. O estudo desafia uma teoria rival que afirma que qualquer um que cai em um buraco negro atinge uma espécie de 'firewall' e é imediatamente destruído.   Os buracos negros de Hawkins Há quarenta anos, Stephen Hawking chocou a comunidade científica com a sua descoberta de que buracos negros não são negros . A física clássica afirma que qualquer coisa que caia através do horizonte de um buraco negro nunca mais vai escapar. M

Parece, mas a Terra não tem tanta água assim!

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Embora os oceanos cubram cerca de 70% da superfície da Terra e pareçam abundantes e inesgotáveis, a quantidade de água na Terra não é tão grande quanto parece. A imagem acima é um modelo matemático que mostra toda a reserva hídrica do planeta, acomodada dentro de uma pequena esfera de 1400 km de diâmetro. Toda a água da Terra está lá dentro, incluindo mares, rios, lagos, reservas subterrâneas e geleiras. A imagem é um convite à reflexão, pois nem de longe podemos imaginar que a aparente vastidão de água disponível caiba em um espaço relativamente pequeno, responsável por sustentar a vida de toda a fauna e flora do planeta desde que as primeiras formas de vida surgiram, há pouco mais de 3.6 bilhões de anos, no período Arqueano. Até hoje, os pesquisadores não são unânimes em afirmar como surgiu ou veio parar a água na Terra. Alguns sustentam que o precioso líquido está por aqui desde a formação do planeta e foi liberado aos poucos, durante as transformações ocorridas logo no

4 descobertas astronômicas sem explicação

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Quando se fala em astronomia, cada descoberta significa novas e mais profundas perguntas, muitas delas sem qualquer explicação . Estes são cinco dos exemplos de maior destaque:   A ilha mágica de Titã: trata-se da maior lua de Saturno e um dos objetos espaciais mais parecidos com a Terra, com atmosfera, corpos líquidos, vento, chuva e, aparentemente, também atividade geológica. Em 2007, a sonda Cassini registrou imagens do lago Ligeia Mare, o segundo maior dessa lua. Seis anos depois, um novo registro fotográfico mostrava o aparecimento de massa terrestre em uma região que antes era apenas oceano. Pouco tempo depois, um novo registro fotográfico revelou que a ilha tinha desaparecido misteriosamente. Anéis em um asteroide: no nosso Sistema Solar, existem quatro planetas com anéis: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Foi bastante estranho para os cientistas encontrar um asteroide que também possui anéis. Com 250 km de diâmetro, ele apresenta um sistema de anéis de rocha espa

O incrível nascimento da Lua

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Há 4,5 bilhões de anos, nasceu nosso único satélite, fruto de uma colisão entre a Terra e outro planeta. Só que a batida foi mais violenta do que imaginávamos 7 rochas lunares trazidas das missões Apollo revelaram a verdade sobre a colisão que deu origem à Lua 1: O choque Antes, acreditava-se que Theia , planeta que colidiu com a Terra, tinha tamanho similar ao de Marte e que tinha se chocado conosco a 45°. A pesquisa revelou que o choque foi frontal - e tirou Theia do mapa. 2: A Lua Boa parte de Theia se incorporou à Terra, e os fragmentos dessa mistura, mais homogênea do que imaginávamos, deram origem à Lua . Resultado: o oxigênio do satélite é exatamente igual ao nosso. 3: O mistério A chave para reconstruir o impacto foi essa assinatura química. Se a colisão tivesse sido mais de relance, como acreditávamos, seria possível ver diferenças nas marcas deixadas por Theia - mas não há. Fonte: Super Interessante

Jovem MAGNETAR é provavelmente o PULSAR mais lento já detectado

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Imagem de RCW 103. Crédito: raios-X - NASA/CXC/Universidade de Amesterdão/N. Rea et al; ótico: DSS Usando o Observatório de raios-X Chandra da NASA e outros observatórios de raios-X, astrónomos encontraram evidências para o que é provavelmente um dos pulsares mais extremos, ou estrelas de neutrões em rotação, já detetados. A fonte exibe propriedades de uma estrela de neutrões altamente magnetizada, ou magnetar, mas o seu período de rotação deduzido é milhares de vezes mais longo do que qualquer outro pulsar já observado. Há já décadas que os astrónomos sabem que existe uma fonte compacta e densa no centro de RCW 103, o remanescente de uma explosão de supernova localizado a cerca de 9000 anos-luz da Terra. Esta imagem mostra RCW 103 e a sua fonte central, conhecida oficialmente como 1E 161348-5055 (diminutivo 1E 1613), em três bandas de radiação raios-X detetadas pelo Chandra. Na imagem, a forma menos energética de raios-X assume tons vermelhos, a intermédia, tons verdes e o

Brasileiros confirmam que estrelas na borda da Via Láctea são as mais novas

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Grupo internacional de pesquisadores analisou a idade de mais de 100 mil estrelas V ocê já ouviu a palavra “halo” antes: ela é uma das favoritas de Beyoncé , e está na ponta de língua dos fãs do game homônimo . Mas ela não é exclusividade da produção cultural terráquea: também há um halo galático no entorno da Via Láctea . Uma das traduções possíveis para o termo, em português, é auréola , o que ajuda a entender o que exatamente é esse pedaço da anatomia cósmica: uma espécie de nuvem dispersa e arredondada que fica em volta da nossa galáxia. Agora, um grupo internacional de cientistas resolveu dar uma de IBGE e fez o censo demográfico do céu . Mais precisamente, foram “entrevistadas” mais de 130 mil estrelas do tipo BHB que compõe o halo da Via Láctea para montar este mapa cronográfico . Na equipe, estão os brasileiros Rafael Miloni Santucci e Silvia Rossi, do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG) da USP, e Vinicius Moris Placco, da Universidade de Notre Dame. O resultad

Tudo o que você precisa saber sobre Júpiter

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Não passa uma semana sem que o grandão seja alvo de uma nova descoberta Júpiter e Ganímedes (Foto: NASA/Michael Benson) D esde que a sonda Juno partiu da Terra rumo a Júpiter , a carinha redonda do maior planeta do Sistema Solar está por todos os lados. Sendo o aparelho humano que chegou mais próximo do paneta até agora, a perspectiva é que tenhamos informações mais precisas. O Sol é o Papa, mas Júpiter é pop. Para que você não perca as contas de quanta coisa incrível pode acontecer em um planeta que abriga um furacão eterno duas vezes maior do que a Terra, a GALILEU listou os fatos essenciais sobre o gigante gasoso. 1. Júpiter, na verdade, não gira exatamente  em torno do Sol O comentário do leitor Paulo Henrique define bem a indignação do público com a afirmação acima: "Percebe, Ivair, a petulância da Física ?". Os leitores não precisam se preocupar: Júpiter continua dando voltas em torno de sua estrela como qualquer outro planeta. Mas lembre-se: ele é gi

O céu cai todos os dias em uma das luas de Júpiter

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A atmosfera de Io entra em colapso toda vez que anoitece por lá  (Foto: NASA/JPL/Universidade de Arizona) Boa noite, alienígenas. Imagem de Io feita pela sonda Galileo em 1999.   as HQs de Asterix , a tribo de bárbaros gauleses que resiste ao Império Romano faz um pedido frequente ao deus celta Toutatis: que o céu não caia sobre suas cabeças. A chance de isso acontecer é pequena o suficiente para que a divindade atenda ao pedido sem maiores dificuldades. Mas só porque a história se passa no planeta Terra , claro. Astrônomos acabam de descobrir que em Io, um dos 67 satélites conhecidos de Júpiter , o céu realmente cai todos os dias. Mas não há nada de divino nisso: ele é uma simples consequência do dia e da noite. A atmosfera do satélite é composta essencialmente por dióxido de enxofre expelido por incontáveis vulcões — inclusive esta lua é um dos corpos com maior atividade vulcânica do universo conhecido. O que por si só já tornaria uma visita uma péssima ideia. Para

Como o universo vai acabar?

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Se ele nasceu de uma grande explosão,é provável que se retraia até tudo voltar a ser como antes do Big Bang. Quando o assunto é o destino final do cosmo, todas as cartas ainda estão na mesa. O mero fato de que ele se encontra numa fase de expansão acelerada hoje não implica necessariamente que o universo vá se espalhar para sempre, tornando a matéria e a energia mais e mais rarefeitas até que não existam mais estruturas reconhecíveis daqui a trilhões de anos. Há alternativas, e várias delas têm a energia escura como sua estrela principal. "Se a energia escura estiver associada a algum campo instável, após seu decaimento a fase de aceleração se encerra. Isso poderia levar a uma expansão desacelerada infinita", diz Laerte Sodré Júnior. Por outro lado, a energia escura poderia assumir efeito contrário depois que sua capacidade de distender o universo se encerrasse, ficando novamente sujeito à ação "normal" da gravidade. "É como jogar uma bola para o al

Universo pode desaparecer antes do previsto, diz estudo

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Um novo estudo concluiu que o Universo chegará ao seu fim daqui a 2,8 bilhões de anos. Essa afirmação é baseada na teoria Big Rip, que sugere que o espaço irá se expandir ao ponto de se tornar infinito e tudo que conhecemos será destruído. Para essa hipótese se tornar realidade, a energia escura do espaço precisa aumentar. Desse modo, a aceleração da expansão do Universo - que está em constante movimentação desde o Big Bang - também irá aumentar e, consequentemente, o espaço-tempo deixará de existir junto com o cosmos. Interessados nessa teoria, pesquisadores da Universidade de Lisboa, em Portugal, decidiram descobrir quando o evento poderia acontecer. Eles analisaram uma variedade de cenários e utilizaram os dados de expansão mais recentes para calcular um cronograma provável. A partir dos estudos de taxa de expansão de galáxias e supernovas, os cientistas revelaram que o Big Rip pode acontecer a 1,2 vezes a idade atual do Universo, ou seja, 2,8 bilhões de anos. Antes, as es

Os mistérios recentes do universo que têm intrigado cientistas

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Incógnitas. Por mais que diversos astrônomos espalhados pelo mundo estejam de olho no universo, o espaço é muito vasto para sabermos (e entendermos) tudo o que acontece fora da Terra. Há alguns mistérios que abalam os cientistas há tempos, como matéria escura, explosões estelares, energia escura, coroa solar e raios cósmicos. Mas há também descobertas mais recentes com questões ainda sem solução para a astronomia. Veja a seguir alguns exemplos. Ilha mágica Durante uma ronda por Titã (uma das luas de Saturno), a sonda Cassini encontrou uma enorme mancha brilhante. Desde então, astrônomos de todo o mundo estão intrigados com o fenômeno apelidado de ilha mágica. Em julho do ano passado, Cassini – sonda da agência espacial americana – sobrevoava Ligeia Mare, um lago de metano e etano do polo norte de Titã. Foi quando observou a ilha mágica. Porém, em suas outras passagens pelo local a mancha havia desaparecido. O sumiço deixou cientistas intrigados