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5 tipos singulares de buracos negros que existem no Universo

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  Os buracos negros que, basicamente, são espécies de monstros cósmicos cuja gravidade é tão — tão — absurdamente forte que nada, nem mesmo a luz, consegue escapar deles. Segundo o site Space , esses objetos exóticos geralmente se encontram no coração das galáxias que eles habitam, e podem apresentar uma vasta variedade de formas e tamanhos. Assim, caro leitor, que tal conhecer cinco dos mais singulares? 1 – Supermassivos Os cientistas acreditam que no centro de quase todas as galáxias existam buracos negros gigantes com massas milhões — e até bilhões — de vezes superiores à do nosso Sol. Exemplos desses monstros supermassivos são os que se encontram nos centros das galáxias NGC 3842 e NGC 4889, localizadas a 320 e 335 milhões de anos-luz de nós, respectivamente. Os “trogloditas” cósmicos que existem por lá contam com massas mais de 9,5 bilhões de vezes superiores à do Sol, e seus horizontes de eventos — o ponto do qual não é mais possível escapar das garras dos buracos n

Como as galáxias morrem?

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Tudo eventualmente morre, até mesmo as galáxias. Então, como é que isto acontece? É hora de pensar nos apertos da mortalidade de nossa galáxia. Hoje vamos refletir sobre a expectativa de vida da galáxia que habitamos, a Via Láctea. Se olharmos para uma galáxia como uma coleção de estrelas, algumas são como o nosso Sol, e outras não.  O Sol consome combustível, conversão de hidrogênio em hélio através de fusão. Ele existe a cerca de 5 bilhões de anos e provavelmente durará mais 5 antes de se tornar em uma gigante vermelha, expandindo suas camadas exteriores e depois comprimindo-se em uma anã branca, esfriando até atingir a temperatura de fundo do universo. Então, uma galáxia como a Via Láctea é apenas uma coleção de estrelas, não é? Nesse caso, uma galáxia morre quando sua última estrela morre? Mas você já sabe que uma galáxia é mais do que apenas estrelas. Há também vastas nuvens de gás e poeira. Algumas delas são formadas de hidrogênio que se formou no universo primordi

Bilionário russo quer chegar ao planeta 'Proxima b' em vinte anos

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O exoplaneta, localizado na zona habitável da estrela mais próxima do Sol, é o novo alvo do magnata que é apoiado por Stephen Hawking (Foto: TechCrunch /CC BY 2.0) A serenidade no olhar de quem tem dinheiro para mandar uma nave a a outro sistema estrelar.   Olhe para o alto. 41,3 trilhões de quilômetros nos separam da estrela mais próxima do Sol, a Proxima Centauri . E é lá que o empresário russo Yuri Milner , investidor em capital de risco com graduação em física, quer chegar. Mais precisamente, ao exoplaneta Proxima b , que orbita a estrela em sua zona habitável e teria, portanto, chances razoáveis de possuir água em estado líquido. A ideia não é utópica, e já tem o apoio de figuras como o físico Stephen Hawking . O Breakthrough Starshot prevê o uso de pequenas naves (menores que um iPhone) impulsionadas pelos fótons de um potente raio laser para viajar a 20% da velocidade da luz . Elas alcançariam o exoplaneta em 20 anos e seriam capazes de mandar um belo close de uma p

Emissões de calor podem indicar se há ou não atmosfera em Proxima B

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O exoplaneta está na zona habitável de sua estrela, onde pode existir água líquida, o que o torna uma esperança para nós, terráqueos E le é rochoso , está na zona habitável de sua estrela, onde pode existir água em estado líquido, e “só” 4,2 anos-luz (uma distância até curta, em termos cósmicos) o separam de nossa casa. Esse é o planeta Proxima B , um possível irmão para a Terra recém-descoberto orbitando a estrela Proxima Centauri, a mais próxima do Sol. E não para por aí: os pesquisadores Laura Kreidberg e Abraham Loeb, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos,  afirmaram ao Business Insider que o Telescópio Espacial James Webb da NASA seria capaz de detectar, por meio da medição de emissões infravermelhas, a existência ou não de uma atmosfera no planeta. O método é descrito em um artigo ainda em estágio de pré-publicação disponível no arxiv.org . Várias das características conhecidas do exoplaneta foram calculadas com base em sua influência gravitacional sobre a

Não tenha medo de cair em um buraco negro - você pode viver em um, como um holograma

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o filme ' Interestelar ', o personagem principal, Cooper, escapa de um buraco negro a tempo de ver sua filha, Murph, nos seus últimos dias. Algumas pessoas comentam que o filme é tão científico que devia ser mostrado em escolas . Mas, na verdade, muitos cientistas acreditam que ir parar em um buraco negro significaria o nosso fim . No entanto, um novo estudo sugere que esse pode não ser o caso. A pesquisa mostra que, em vez de sermos devorados, se caíssemos em um buraco negro seríamos absorvidos e viraríamos um holograma - sem nem perceber. O estudo desafia uma teoria rival que afirma que qualquer um que cai em um buraco negro atinge uma espécie de 'firewall' e é imediatamente destruído.   Os buracos negros de Hawkins Há quarenta anos, Stephen Hawking chocou a comunidade científica com a sua descoberta de que buracos negros não são negros . A física clássica afirma que qualquer coisa que caia através do horizonte de um buraco negro nunca mais vai escapar. M

Parece, mas a Terra não tem tanta água assim!

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Embora os oceanos cubram cerca de 70% da superfície da Terra e pareçam abundantes e inesgotáveis, a quantidade de água na Terra não é tão grande quanto parece. A imagem acima é um modelo matemático que mostra toda a reserva hídrica do planeta, acomodada dentro de uma pequena esfera de 1400 km de diâmetro. Toda a água da Terra está lá dentro, incluindo mares, rios, lagos, reservas subterrâneas e geleiras. A imagem é um convite à reflexão, pois nem de longe podemos imaginar que a aparente vastidão de água disponível caiba em um espaço relativamente pequeno, responsável por sustentar a vida de toda a fauna e flora do planeta desde que as primeiras formas de vida surgiram, há pouco mais de 3.6 bilhões de anos, no período Arqueano. Até hoje, os pesquisadores não são unânimes em afirmar como surgiu ou veio parar a água na Terra. Alguns sustentam que o precioso líquido está por aqui desde a formação do planeta e foi liberado aos poucos, durante as transformações ocorridas logo no

4 descobertas astronômicas sem explicação

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Quando se fala em astronomia, cada descoberta significa novas e mais profundas perguntas, muitas delas sem qualquer explicação . Estes são cinco dos exemplos de maior destaque:   A ilha mágica de Titã: trata-se da maior lua de Saturno e um dos objetos espaciais mais parecidos com a Terra, com atmosfera, corpos líquidos, vento, chuva e, aparentemente, também atividade geológica. Em 2007, a sonda Cassini registrou imagens do lago Ligeia Mare, o segundo maior dessa lua. Seis anos depois, um novo registro fotográfico mostrava o aparecimento de massa terrestre em uma região que antes era apenas oceano. Pouco tempo depois, um novo registro fotográfico revelou que a ilha tinha desaparecido misteriosamente. Anéis em um asteroide: no nosso Sistema Solar, existem quatro planetas com anéis: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Foi bastante estranho para os cientistas encontrar um asteroide que também possui anéis. Com 250 km de diâmetro, ele apresenta um sistema de anéis de rocha espa

O incrível nascimento da Lua

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Há 4,5 bilhões de anos, nasceu nosso único satélite, fruto de uma colisão entre a Terra e outro planeta. Só que a batida foi mais violenta do que imaginávamos 7 rochas lunares trazidas das missões Apollo revelaram a verdade sobre a colisão que deu origem à Lua 1: O choque Antes, acreditava-se que Theia , planeta que colidiu com a Terra, tinha tamanho similar ao de Marte e que tinha se chocado conosco a 45°. A pesquisa revelou que o choque foi frontal - e tirou Theia do mapa. 2: A Lua Boa parte de Theia se incorporou à Terra, e os fragmentos dessa mistura, mais homogênea do que imaginávamos, deram origem à Lua . Resultado: o oxigênio do satélite é exatamente igual ao nosso. 3: O mistério A chave para reconstruir o impacto foi essa assinatura química. Se a colisão tivesse sido mais de relance, como acreditávamos, seria possível ver diferenças nas marcas deixadas por Theia - mas não há. Fonte: Super Interessante

Jovem MAGNETAR é provavelmente o PULSAR mais lento já detectado

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Imagem de RCW 103. Crédito: raios-X - NASA/CXC/Universidade de Amesterdão/N. Rea et al; ótico: DSS Usando o Observatório de raios-X Chandra da NASA e outros observatórios de raios-X, astrónomos encontraram evidências para o que é provavelmente um dos pulsares mais extremos, ou estrelas de neutrões em rotação, já detetados. A fonte exibe propriedades de uma estrela de neutrões altamente magnetizada, ou magnetar, mas o seu período de rotação deduzido é milhares de vezes mais longo do que qualquer outro pulsar já observado. Há já décadas que os astrónomos sabem que existe uma fonte compacta e densa no centro de RCW 103, o remanescente de uma explosão de supernova localizado a cerca de 9000 anos-luz da Terra. Esta imagem mostra RCW 103 e a sua fonte central, conhecida oficialmente como 1E 161348-5055 (diminutivo 1E 1613), em três bandas de radiação raios-X detetadas pelo Chandra. Na imagem, a forma menos energética de raios-X assume tons vermelhos, a intermédia, tons verdes e o

Brasileiros confirmam que estrelas na borda da Via Láctea são as mais novas

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Grupo internacional de pesquisadores analisou a idade de mais de 100 mil estrelas V ocê já ouviu a palavra “halo” antes: ela é uma das favoritas de Beyoncé , e está na ponta de língua dos fãs do game homônimo . Mas ela não é exclusividade da produção cultural terráquea: também há um halo galático no entorno da Via Láctea . Uma das traduções possíveis para o termo, em português, é auréola , o que ajuda a entender o que exatamente é esse pedaço da anatomia cósmica: uma espécie de nuvem dispersa e arredondada que fica em volta da nossa galáxia. Agora, um grupo internacional de cientistas resolveu dar uma de IBGE e fez o censo demográfico do céu . Mais precisamente, foram “entrevistadas” mais de 130 mil estrelas do tipo BHB que compõe o halo da Via Láctea para montar este mapa cronográfico . Na equipe, estão os brasileiros Rafael Miloni Santucci e Silvia Rossi, do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG) da USP, e Vinicius Moris Placco, da Universidade de Notre Dame. O resultad