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Aglomerado Globular ou Enxame Globular

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Um aglomerado globular (também conhecido como enxame globular) é um grupo de estrelas ligadas gravitacionalmente entre si, grupo esse bastante denso, com forma esférica, e que orbita ao redor de uma galáxia. Os aglomerados globulares geralmente possuem algumas centenas de milhares de estrelas, podendo mesmo chegar a possuir vários milhões de estrelas. Este tipo de aglomerado de estrelas pode ter algumas centenas de anos-luz de diâmetro. A região central de um aglomerado globular é muito mais denso em termos de estrelas que as regiões periféricas. Vejamos o caso do enxame globular Omega Centauri , o maior enxame globular da nossa galáxia, a Via Láctea . Omega Centauri tem cerca de 10 milhões de estrelas e um diâmetro de aproximadamente 150 anos-luz. O número de aglomerados globulares varia de galáxia para galáxia. Por exemplo, a Via Láctea tem mais de 150 aglomerados globulares. Já a Galáxia de Andrómeda (também designada por M31), poderá ter por volta de 500. Fonte: Site Astronom

Tão azul...porque?

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Apesar da cor azul ter muitas associações na vida corrente como, por exemplo, frio, tristeza, serenidade, a verdade é que para os astrónomos esta cor tem um significado muito diferente, como é demonstrado por esta galáxia em espiral vista de perfil, a Messier 98. Messier 98, também conhecida por NGC 4192, situa-se aproximadamente a 50 milhões de anos-luz de distância na constelação de Coma Berenices . Nesta bela imagem obtida pelo New Technology Telescope (NTT) do ESO, a periferia da galáxia, cheia de gás e poeira, encontra-se pontilhada de bolsas de luz azulada. Estas regiões estão repletas de estrelas muito jovens, tão quentes que resplandecem num tom azul brilhante. Estas estrelas jovens têm temperaturas tão elevadas que emitem intensa radiação, queimando algum do material denso que as rodeia. Pensa-se que, no total, a Messier 98 contém cerca de um bilião de estrelas! O NTT é um telescópio de 3,58 metros instalado no Observatório de La Silla , pioneiro no uso da óptica ativa

O que tem dentro de Ceres?

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Lembra de Ceres? Ceres é o planeta anão mais próximo da Terra, fica logo ali no Cinturão de Asteroides. Aliás, ele foi o primeiro asteroide a ser descoberto em 1801, quando uma equipe de astrônomos europeus procurava por mais um planeta. Assim, logo que foi descoberto, Ceres foi classificado como planeta e permaneceu nessa categoria por quase 50 anos, até que a avalanche de outros asteroides descobertos na mesma região forçou a reclassificá-lo como um asteroide, uma nova classe de objetos celestes. Mais de cem anos depois, uma nova reclassificação o colocou no patamar de Plutão, fazendo-o um planeta anão. Se para Plutão foi um rebaixamento, para Ceres foi uma promoção. A razão principal para que Ceres fosse promovido é que ele tem a principal característica de um planeta, ele atingiu o equilíbrio hidrostático. Em outras palavras, Ceres cresceu tanto que sua  distribuição de massa se rearranjou de modo a ficar esférico, ou quase esférico. Essa é a primeira premissa para um corpo ce

5 mistérios do espaço que podem ameaçar a nossa vida

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Para nossa sorte, as agências espaciais do mundo todo têm esta coisa toda de espaço e universo sob controle, evitando que qualquer coisa que venha lá de fora nos cause algum risco. Ou, pelo menos, é assim que nós gostamos de pensar. Na realidade, mesmo as pessoas mais brilhantes da Terra têm dezenas de perguntas cujas terríveis respostas nos levariam ao apocalipse. Bem… provavelmente não. Mas isso não impede que a nossa imaginação fértil viaje sempre que consideramos estes mistérios espaciais. 5. Existe um planeta extra escondido em nosso sistema solar? Há um grande amontoado de detritos no fim do sistema solar, chamado Cinturão de Kuiper, onde Plutão e outros pequenos corpos gelados se localizam. Os cientistas não tinham certeza do que havia dado origem a essa quantidade enorme de pedaços cósmicos, então eles começaram a fazer simulações de computador com coisas diferentes que poderiam ter deixado o cinturão no caminho observado. Em janeiro de 2016, foi publicado um artigo aprese

Este estágio evolutivo de galáxias nunca foi visto antes

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Um novo conjunto de galáxias descoberto acaba de bater o recorde de maior distância desse tipo de objeto em relação à Terra. Esse aglomerado pode ter sido flagrado no momento de sua criação, um momento curto mas importante em sua evolução, nunca antes visto. O grupo de galáxias é chamado CL J1001+0220, com o apelido de CL J1001, e está a 11,1 bilhões de anos-luz da Terra. Participaram da descoberta o observatório Chandra X-Ray e outros telescópios. A descoberta deste objeto antecipa o tempo de formação de grupos de galáxias – as maiores estruturas do Universo unidas pela gravidade – em cerca de 700 milhões de anos.  Este conjunto de galáxias não é apenas único por sua distância, mas porque está passando por um pico de crescimento impressionante, diferente de tudo o que já vimos”, diz Tao Wang, o pesquisador principal do trabalho, publicado na revista The Astrophysical Journal. Babyboom de estrelas O núcleo da CL J1001 contém onze galáxias massivas – sendo que nove estão pass

Planeta Nibiru vai colidir com a Terra em 28 de setembro de 2016?

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2016 seria o último ano de vida para todos nós, terráqueos? Segundo afirmações feitas por teóricos da conspiração ao site israelense Breaking Israel News, a Terra está com seus dias contados, pois uma suposta grande colisão acontecerá em 28 de setembro de 2016. E dessa vez, a história teria ficado ainda mais séria: não será um asteroide, um cometa, ou qualquer outra coisa menorzinha não... será um planeta! Se o seu palpite é Nibiru, acertou! (na verdade isso já está escrito no título da matéria...) Portanto, segundo alguns teóricos conspiracionistas, o Planeta X destruirá a vida na Terra, para sempre! Mas será que isso é verdade? Quem não se lembra que no ano passado, conspiracionistas também afirmaram que a Terra iria acabar em 28 de setembro de 2015 ? Pois é. Eles só mudaram o ano... A polêmica do ano passado foi exatamente a mesma, exceto pelo objeto que iria colidir com a Terra. Na ocasião, seria um asteroide, e não um planeta. Mais precisamente um asteroide chamado 2015 PD

Gigantesca “galáxia fantasma” é 99,99% matéria escura

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Astrônomos descobriram uma galáxia tão grande quanto a Via Láctea, com um pequeno diferencial: ela consiste quase que inteiramente de matéria escura, uma substância misteriosa e invisível que cientistas têm estudado há décadas. Apenas 0,01% dessa galáxia contém matéria comum, como estrelas e planetas. Ninguém consegue explicar muito bem do que a matéria escura é composta, mas podemos perceber sua existência pelos efeitos de sua gravidade em outros objetos espaciais. Seja lá do que é feita, cerca de 80% da massa do universo é matéria escura. Dragonfly 44 Essa galáxia, chamada Dragonfly 44, foi identificada pela primeira vez em 2015, com ajuda do telescópio Dragonfly Telephoto Array, que fica no estado americano de Novo México. Este telescópio é formado por oito objetivas, projetado para captar objetos no espaço que não são brilhantes o suficiente para serem vistos por outros telescópios. Dragonfly 44 é uma das 47 galáxias sem contorno definido que Pieter van Dokkum, da Univer

Distante de Marte, NASA volta-se para asteroides

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A sonda robótica OSIRIS-REx vai estudar e capturar uma amostra do asteroide Bennu. [Imagem: NASA] Amostra virgem de asteroide Ainda sem planos ou datas definidas para uma sonhada missão a Marte, a agência espacial norte-americana parece estar concentrando esforços na exploração de corpos celestes muito menores, mas também muito mais fáceis de se alcançar: os asteroides. Além dos entraves impostos pelo custo de uma missão interplanetária, os asteroides de fato são objetos interessantes, tanto do ponto de vista científico, como do ponto de vista econômico: eles são potenciais alvos da mineração espacial . A NASA está às vésperas de lançar a primeira missão para buscar uma amostra de um asteroide puro, que não tenha sido deformada e contaminada pela reentrada na atmosfera da Terra - os asteroides viram meteoros enquanto se queimam na reentrada, e meteoritos depois que caem no solo. A sonda espacial OSIRIS-REx deverá ser lançada no próximo dia 8 de Setembro. Sua principal

Melhor imagem de Alpha Centauri A e B

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O sistema estelar mais próximo da Terra é o famoso Grupo Alfa Centauri. Localizado na constelação de Centaurus, a uma distânica de 4.3 anos-luz, esse sistema é feito de estrela binárias formadas pelas estrelas Alfa Centauri A e Alfa Centauri B, mais uma anã vermelha apagada, a Alfa Centauri C, também conhecida como Proxima Centauri. O Telescópio Espacial Hubble fez essa bela imagem das estrelas Alfa Centauri A, à esquerda e Alfa Centauri B, à direita, brilhando como se fossem faróis na escuridão. A imagem foi feita pela Wide Field and Planetary Cmaera 2, ou a WFPC2. A WFPC 2 foi o instrumento mais usado pelo Hubble nos primeiros 13 anos de vida do telescópio, sendo substituída posteriormente pela WFC 3, durante a Missão de Serviço 4. Esse registro da Alfa Centauri foi produzido com observações feitas na luz visível e no infravermelho próximo. Comparada com o Sol, a Alfa Centauri A, é do mesmo tipo estelar, uma estrela G2, e levemente maior, enquanto que a Alfa Centauri B, é um

Juno completa com sucesso "FLYBY" por Júpiter

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A região polar norte de Júpiter torna-se visível à medida que a sonda Juno se aproxima do planeta gigante. Esta imagem foi obtida no dia 27 de agosto, quando a nave se encontrava a 703.000 km de distância.  Crédito: NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS A missão Juno da NASA executou com sucesso o seu primeiro de 36 voos rasantes por Júpiter. Às 14:44 de sábado, hora portuguesa, a Juno passou a 4200 km das nuvens rodopiantes do gigante gasoso. A essa altura, a nave viajava a 208.000 km/h em relação ao planeta. Este "flyby" da Juno é o mais próximo da sua missão principal. A telemetria inicial pós-voo indica que tudo funcionou como planeado e que a Juno está de boa saúde," afirma Rick Nybakken, gerente do projeto Juno no JPL da NASA em Pasadena, no estado americano da Califórnia. Durante a missão, estão planeados mais 35 voos rasantes por Júpiter (com fim previsto para fevereiro de 2018). O "flyby" de 27 de agosto foi o primeiro em que a Juno teve todo o se

Pesadíssima protoestrela é encontrada na Via Láctea

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Impressão artística da protoestrela supermassiva. Crédiot: A. Smith, Instituto de Astronomia, Cambridge. Recentemente astrônomos relataram na  Star Formation 2016 conference na Universidade de Exeter, a descoberta de uma estrela peso-pesado em formação, ainda na fase de coleta de material da nebulosa molecular “mãe. Com cerca de 30 vezes a massa do nosso Sol, ela tem o singelo nome de G11.92–0.61 MM1  e está localizada a cerca de 11.000 anos-luz de nós e é um achado raro, justamente por ser tão grande. O achado também foi publicado no   Monthly Notices of the Royal Astronomical Society – MNRAS. Estrelas supermassivas são aquelas que tem oito ou mais massas solares, e elas são as apressadinhas do cosmos. Elas levam centenas de milhares de anos para ser formar e duram algumas centenas de milhões de anos. Está achando isso demorado? Uma estrela normal dura dezenas de milhões de anos para se formar, e depois disso leva bilhões de anos até chegar à sua fase final. Por serem

Encontrado planeta na zona de habitabilidade da estrela mais próxima

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A campanha Pálido Ponto Vermelho revela um mundo com a massa da Terra em órbita da Proxima Centauri Esta impressão artística mostra uma vista da superfície do planeta Proxima b, o qual orbita a estrela anã vermelha Proxima Centauri, a estrela mais próxima do Sistema Solar. A estrela dupla Alfa Centauri AB também pode ser vista na imagem. Proxima b é um pouco mais massivo que a Terra e orbita na zona de habitabilidade da Proxima Centauri, zona onde a temperatura permite a existência de água líquida à superfície do planeta. Créditos:ESO/M. Kornmesser Com o auxílio dos telescópios do ESO e doutras infraestruturas, os astrónomos encontraram evidências claras de um planeta em órbita da estrela mais próxima da Terra, a Proxima Centauri. Este mundo, há muito procurado, designado por Proxima b, orbita a sua estrela progenitora, vermelha e fria, a cada 11 dias, possuindo uma temperatura que permite a existência de água líquida à sua superfície. Este mundo rochoso é um pouco mais ma

Interestelar estava certo: cair em um buraco negro não é o fim, diz Hawking

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Interstellar estava certo. Se você cair em um buraco negro, isso não será o seu fim, afirmou o professor Stephen Hawking. Embora os físicos tenham assumido que toda a matéria deve ser destruída pelas enormes forças gravitacionais de um buraco negro, Hawking disse em um pronunciamento na Suécia que há uma possibilidade de escapar e até viajar para outra dimensão. A teoria resolve o "paradoxo da informação" que tem intrigado cientistas há décadas. Embora a mecânica quântica diz que nada pode ser destruído, a relatividade geral diz que deve ser. No entanto, sob a nova teoria de Hawking, tudo o que é sugado para um buraco negro é efetivamente preso no horizonte de eventos - a esfera em torno do buraco de onde se pensava que nada pudesse escapar. E ele afirma que qualquer coisa que cair em um BN poderia reemergir em nosso universo, ou um paralelo, por meio de radiação Hawking - prótons que conseguem escapar do buraco negro por causa de flutuações quânticas. "Se v

Astrônomos flagram antes e depois de explosão de estrela

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 O antes e o depois da explosão foi estelar foram flagrados porque os astrônomos estavam fazendo um estudo de longo prazo sobre a matéria escura. [Imagem: J. Skowron/Warsaw University Observatory] NOVA Imagens raras capturadas por astrônomos revelam em detalhes os momentos antes, durante e depois da explosão nuclear de uma estrela. Esse tipo de explosão nuclear é conhecida como "nova clássica" e acontece quando uma anã branca (estrela menor e menos brilhante que as comuns) suga o gás de um objeto celeste próximo - esse processo leva de 10 mil a 1 milhão de anos. O fenômeno desse tipo mais conhecido é a "supernova", que, como seu nome indica, é uma explosão maior, gerada por uma estrela de maior massa. Agora, uma equipe polonesa capturou uma nova a partir de um telescópio no Chile enquanto faziam uma pesquisa de longo prazo que inicialmente visava detectar matéria escura no Universo. O fluxo de imagens consistentes registrado nesse projeto, batizado d

Exoplaneta parecido com Vénus poderá ter atmosfera de oxigénio

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Impressão de artista de GJ 1132b, um exoplaneta rochoso muito parecido com a Terra no que toca ao tamanho e massa, que orbita uma anã vermelha. Crédito: Dana Berry O distante planeta GJ 1132b intrigou os astrónomos quando foi descoberto no ano passado. Localizado a apenas 39 anos-luz da Terra, poderá ter uma atmosfera apesar de ser cozido a uma temperatura de aproximadamente 230º C . Mas será que a atmosfera é espessa ou fina? Uma nova investigação sugere que o segundo cenário é muito mais provável. A astrónoma Laura Schaefer, do Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, e colegas examinaram a questão do que aconteceria a GJ 1132b ao longo do tempo caso começasse com uma atmosfera abafada e rica e em água. Orbitando tão perto da sua estrela, a uma distância de apenas 2,3 milhões de quilómetros, o planeta é inundado com radiação UV. A luz ultravioleta quebra as moléculas de água em hidrogénio e oxigénio, as quais, em seguida, são perdidas para o espaço. No entanto, dado

Um laboratório estelar no Sagitário

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O pequeno punhado de estrelas azuis brilhantes situado em cima à esquerda nesta imagem enorme do ESO, com 615 milhões de pixels, é o laboratório cósmico perfeito para estudar a vida e a morte das estrelas. Conhecido por Messier 18, este enxame estelar contém estrelas que se formaram ao mesmo tempo a partir da mesma nuvem massiva de gás e poeira. Esta imagem, que também mostra nuvens vermelhas de hidrogénio brilhante e filamentos escuros de poeira, foi capturada pelo VLT Survey Telescope (VST, o Telescópio de Rastreio do VLT), situado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile. O Messier 18 foi descoberto e catalogado em 1764 por Charles Messier — que dá o seu nome aos Objetos Messier — durante uma busca de objetos do tipo de cometas.  Situa-se no seio da Via Láctea, a cerca de 4600 anos-luz de distância na constelação do Sagitário , e é constituído por muitas estrelas "irmãs" ligeiramente ligadas gravitacionalmente no que se chama um enxame aberto . Existem mais