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Pilares da Destruição

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A colorida Nebulosa Carina destruída por estrelas próximas brilhantes Com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO, foram feitas novas observações de enormes estruturas em forma de pilares no seio da Nebulosa Carina. Os diferentes pilares analisados por uma equipe internacional de astrónomos parecem ser pilares de destruição — contrastando com o nome dos icónicos Pilares da Criação na Nebulosa da Águia, de natureza semelhante. As espiras e pilares nas novas imagens da Nebulosa Carina consistem em vastas nuvens de gás e poeira situadas no seio de formação estelar, a cerca de 7500 anos-luz de distância da Terra. Os pilares na nebulosa foram observados por uma equipa liderada por Anna McLeod, uma estudante de doutoramento no ESO, usando o instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO. O grande poder do MUSE é ser capaz de criar milhares de imagens da nebulosa ao mesmo tempo, cada uma a um diferente comprimento de onda. Isto permite aos as

Jovem sistema apanhado a formar estrelas múltiplas

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Imagem ALMA do sistema L1448 IRS3B, com duas jovens estrelas no seu centro e uma terceira distante delas. A estrutura espiral no disco de poeira em seu redor indica instabilidade. Crédito: Bill Saxton, ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), NRAO/AUI/NSF Pela primeira vez, astrónomos observaram um disco poeirento de material em redor de uma estrela jovem a fragmentar-se num sistema estelar múltiplo. Os cientistas há muito que suspeitavam da existência deste processo, provocado pela instabilidade gravitacional, mas novas observações com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) e com o VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) revelaram o processo em ação. Este novo trabalho suporta diretamente a conclusão de que existem dois mecanismos que produzem sistemas estelares múltiplos - fragmentação de discos circunstelares, como vemos aqui, e fragmentação da maior nuvem de gás e poeira a partir da qual se formam estrelas jovens," afirma John Tobin, da Universidade de Oklahoma e do Observa

Resolvido mistério por trás dos anéis de Saturno

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Esquerda: imagem dos anéis de Saturno, pela sonda Cassini; Direita: imagem dos anéis de Úrano, obtida pelo Telescópio Hubble. Créditos: NASA/JPL/SSI; NASA/JPL/STScI Uma equipe de investigadores apresentou um novo modelo para a origem dos anéis de Saturno com base em resultados de simulações de computador. Os resultados das simulações são também aplicáveis a anéis de outros planetas gigantes e explicam as diferenças composicionais entre os anéis de Saturno e Úrano. Os achados foram publicados dia 6 de outubro na edição online da Icarus. Os planetas gigantes do nosso Sistema Solar têm anéis muitos diversos. As observações mostram que os anéis de Saturno são constituídos por mais de 95% de partículas geladas, enquanto os anéis de Úrano e Neptuno são mais escuros e podem ter um maior conteúdo rochoso. Desde que os anéis de Saturno foram observados pela primeira vez no século XVII, a investigação dos anéis cresceu de telescópios terrestres até naves como as Voyager ou a Cassini

O VLT do ESO detecta halos gigantes brilhantes inesperados em torno de quasars distantes

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Esta imagem composta mostra 18 dos 19 quasars observados por uma equipa internacional de astrónomos, liderada pelo ETH de Zurique, na Suíça. Cada um dos quasars observados encontra-se rodeado por um halo gasoso brilhante. Esta é a primeira vez que um rastreio de quasars mostra tais halos brilhantes em torno de todos os quasars observados.A descoberta foi feita com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO. Créditos:ESO/Borisova et al. Uma equipe internacional de astrónomos descobriu nuvens de gás brilhante em torno de quasars distantes. Esta é a primeira vez que todos os quasars num rastreio apresentam estes halos, dos quais as assinaturas inconfundíveis foram observadas pelo instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO. As propriedades dos halos desta descoberta surpreendente encontram-se também em total desacordo com as atuais teorias aceites para a formação de galáxias no Universo primordial. Uma colaboração internacional de astróno

Descoberto objetos cósmicos misteriosos que explodem em raios X

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Animação da erupção da fonte de raios-X na galáxia NGC 5128. Crédito: NASA/CXC/UA/J. Irwil et al. Astrónomos descobriram um par de objetos cósmicos extraordinários que explodem dramaticamente em raios-X. Esta descoberta, obtida com o Observatório de raios-X Chandra da NASA e com o Observatório XMM-Newton da ESA, pode representar uma nova classe de eventos explosivos encontrados no espaço. As misteriosas fontes de raios-X tornam-se cerca de cem vezes mais brilhantes em menos de um minuto, antes de regressar aos níveis de raios-X originais após mais ou menos uma hora. No seu pico, estes objetos qualificam-se como ULXs ("ultraluminous X-ray sources", em português "fontes ultraluminosas de raios-X") que emitem centenas até milhares de vezes mais raios-X do que os típicos sistemas binários onde uma estrela orbita um buraco negro ou uma estrela de neutrões. "Nunca vimos nada como isto," afirma Jimmy Irwin da Universidade do Alabama, EUA, que liderou

Planeta Nove pode trazer final trágico para Sistema Solar

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"A existência de um planeta massivo distante pode mudar fundamentalmente o destino do Sistema Solar." [Imagem: University of Warwick] Sai, Nibiru! Talvez os especuladores e "teóricos alternativos", curiosamente sempre prontos a prever armagedons, não tenham passado tão longe assim da realidade - embora, felizmente, tenham errado no tempo. O lendário e tão procurado Planeta X - agora rebatizado de Planeta Nove - pode de fato selar um destino desastroso para o Sistema Solar.  Pelo menos é que calcula o professor Dimitri Veras, da Universidade de Warwick, no Reino Unido. Mas é bom que se frise: São conjecturas e hipóteses e, ainda que todas se provem corretas - incluindo a existência do Planeta Nove -, os efeitos só se farão sentir depois que a vida na Terra já tiver sido extinta há muito tempo, de morte natural, por assim dizer. Sinuca planetária Segundo Veras, a presença do Planeta X, ou Nove, poderia causar a eliminação de pelo menos um dos plan

O universo está expandindo aceleradamente. Mesmo?

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Há cinco anos, três astrônomos receberam prêmio Nobel por um trabalho realizado no final da década de 1990, em que provavam que o universo está se expandindo de forma acelerada. A conclusão veio da análise da Supernova tipo Ia – a espetacular explosão termonuclear de estrelas que estão morrendo – identificada pelo telescópio Hubble e outros grandes telescópios na Terra. Isso gerou a aceitação geral da ideia de que o universo é dominado por uma substância misteriosa chamada “energia escura” que guia essa expansão acelerada. Agora, um grupo de cientistas liderados por Subir Sarkar, do departamento de física da Universidade de Oxford, coloca em dúvida este conceito. Uma enorme quantidade de dados foi analisada: um catálogo de 740 Supoernovas tipo Ia, mais de dez vezes o número do estudo original. E os pesquisadores encontraram evidência de que a aceleração pode ser muito inferior ao que foi inicialmente imaginado, com dados consistentes com um nível de aceleração constante. O estu

Novos dados dispensam Matéria Escura para explicar Universo

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A equipe usou dados de infravermelho captados pelo telescópio espacial Spitzer - esta é a imagem da galáxia NGC 7793 vista pelo Spitzer. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/R Kennicutt/SINGS] Velocidade radial Uma medição inédita da velocidade rotacional das estrelas em centenas de galáxias trouxe resultados que estão fazendo balançar as duas principais teorias sobre o funcionamento do Universo - uma delas até quase cair. Segundo essas medições, a matéria escura simplesmente não existe, e as leis da gravitação de Newton precisam de um ajuste para explicar como a gravidade funciona em distâncias muito grandes. Stacy McGaugh, Federico Lelli (Universidade Case Western) e James Schombert (Universidade do Oregon) mediram a aceleração gravitacional de estrelas em 153 galáxias de diversos tamanhos, brilhos e velocidades de rotação. E descobriram que a velocidade rotacional das estrelas apresenta uma forte correlação com a massa visível das galáxias, sem necessidade de levar em conta uma hip