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Enxame NGC 3603

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Uns meros 20.000 anos-luz do Sol encontra-se  NGC 3603 , residente do braço espiral Carina da nossa  Via Láctea .  NGC 3603  é bem conhecida dos astrónomos como uma das maiores regiões de formação estelar da nossa Galáxia. O enxame aberto central contém milhares de estrelas mais massivas que o  nosso Sol , estrelas que provavelmente se formaram há apenas um ou dois milhões de anos atrás numa única explosão de formação estelar. De facto, pensa-se que a  vizinha NGC 3603  contém um exemplo conveniente dos grandes enxames estelares que povoam as muito mais distantes  galáxias "starbust" . Em  torno do enxame  estão nuvens natais de gás interestelar brilhante e poeira, esculpidas pela radiação energética e pelos ventos estelares.  Captada pelo  Telescópio Espacial Hubble, a  imagem  abrange cerca de 17 anos-luz. Fonte: NASA

CASSINI transmite primeiras imagens de nova órbita

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Esta imagem foi captada pela sonda Cassini da NASA cerca de dois dias antes da sua primeira passagem íntima pelo limite exterior dos anéis principais de Saturno, durante a penúltima fase da sua missão. Crédito: NASA/JPL-Caltech/SSI A sonda Cassini da NASA transmitiu para a Terra as suas primeira imagens da atmosfera de Saturno desde que começou a última fase da sua missão. As novas imagens mostram cenas do alto do hemisfério norte de Saturno, incluindo o intrigante jato em forma de hexágono. A Cassini deu início à sua nova fase da missão no passado dia 30 de novembro. Cada uma das órbitas rasantes - 20 no total - levam a nave espacial bem acima do hemisfério norte de Saturno antes de a enviar a "raspar" os limites externos dos anéis principais do planeta. As câmaras da Cassini obtiveram estas últimas imagens nos dias 2 e 3 de dezembro, aproximadamente dois dias antes da primeira passagem íntima pelos anéis do planeta. As órbitas seguintes vão incluir imagens da m

Um reservatório de gelo imenso foi encontrado em Marte e pode ajudar na futura colonização do Planeta

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Fora a Terra, Marte é o planeta mais “habitável” do sistema solar – mas isso não significa que podemos simplesmente nos mudar para lá e esperar ter uma vida como temos no nosso planeta azul.  Mas embora a superfície de Marte seja mais estéril (e muito mais tóxica) do que o deserto mais árido da Terra, a NASA descobriu um vasto suprimento subterrâneo de gelo de água que pode, algum dia, ser um oásis para os futuros exploradores do planeta vizinho. A chave para a sobrevivência dos futuros colonizadores de Marte será a utilização de recursos existentes no Planeta Vermelho, de modo que a necessidade de desembarcar futuros exploradores perto de um recurso de água conhecido é fundamental. A água não é apenas um requisito para manter os astronautas vivos, ela é necessária para a produção de combustível e sustentaria qualquer eventual agricultura marciana. Simplificando, a menos que encontremos água em Marte e entendamos como acessá-la, nossos sonhos de colonizar Marte terminam. Tend

A matéria escura pode ser mais uniforme do que se esperava

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Estudo detalhado de uma grande área do céu feito com base em dados do VST revela resultado intrigante Mapa da matéria escura da região G12 do rastreio KiDS Créditos: Kilo-Degree Survey Collaboration/H. Hildebrandt & B. Giblin/ESO A análise de um enorme rastreio de galáxias, obtido pelo Telescópio de Rastreio do VLT do ESO (VST) no Chile, sugere que a matéria escura pode ser menos densa e estar distribuída de forma mais uniforme no espaço do que o que se pensava anteriormente. Uma equipa internacional de astrónomos utilizou dados do Rastreio KiDS (Kilo Degree Survey) para estudar como é que a radiação emitida por cerca de 15 milhões de galáxias distantes é afectada pela influência gravitacional da matéria das estruturas com maiores escalas do Universo. Os resultados do estudo parecem estar em desacordo com resultados anteriores obtidos com o satélite Planck. Hendrik Hildebrandt do Argelander-Institut für Astronomie em Bona, Alemanha, e Massimo Viola do Observatóri

Impressões digitais do Universo primordial

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Impressões digitais do Universo primordial – créditos: ESO / V. D’Odorico (Osservatorio Astronomico di Trieste, Italy) As galáxias mais massivas do Universo albergam buracos negros supermassivos nos seus centros. Estes buracos negros verdadeiramente colossais “comem” o material que os rodeia a taxas extremamente elevadas, libertando enormes quantidades de radiação no processo e resplandecendo, sendo os objetos mais brilhantes que se conhecem no Universo! Apesar das enormes distâncias a que se encontram da Terra, as regiões que rodeiam estes buracos negros brilham tão intensamente que a sua aparência é semelhante às estrelas da nossa própria galáxia, a Via Láctea . Alguns destes objetos, conhecidos por objetos quase-estelares ou quasars , são ferramentas valiosas que nos ajudam a compreender melhor o cosmos. Uma vez que se encontram tão afastados de nós, a radiação que emitem tem que percorrer muito espaço até chegar aos nossos telescópios. Este espaço não é vazio, encontrando

Esta galáxia inteira está sendo devastada por seu buraco negro supermassivo

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Uma bela imagem de uma galáxia sendo estrangulada por tentáculos de gás e poeira foi registrada pelo Telescópio Hubble. O estranho formato deste objeto celestial é causado por um enorme buraco negro localizado em seu centro. Ele está matando a galáxia. Chamada de NGC 4696, a galáxia está localizada no aglomerado de galáxias Centaurus, a 150 milhões de anos-luz de distância da Terra. Ela tem um formato elíptico que pode parecer com a de seus vizinhos, mas uma olhada mais cuidadosa revela que ela é bastante diferente.   A NGC 4696 tem filamentos encaracolados de poeira e hidrogênio ionizado que saem do corpo celeste principal e vão em direção ao espaço. Novas pesquisas sugerem que há um gigantesco buraco negro no centro da galáxia, responsável por essas características, além de impedir a criação de novas estrelas nesta região. A galáxia está com os dias contados. Esta curiosa galáxia tem chamado atenção dos pesquisadores há algum tempo, já que é a mais iluminada do aglomerado. M

Enxame galáctico embrionário imerso em nuvem gigante de gás frio

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Impressão de artista da Teia de Aranha. Na imagem, as protogaláxias podem ser vistas em branco e rosa, e o azul indica a localização do gás monóxido de carbono no qual as galáxias estão submersas. Crédito: ESO/M. Kornmesser. Astrónomos que estudam um enxame de protogaláxias ainda em formação, vistas como eram há mais de 10 mil milhões de anos atrás, encontraram uma galáxia gigante no centro do aglomerado que se está a formar a partir de uma sopa surpreendentemente densa de gás molecular.  É diferente do que vemos no Universo próximo, onde as galáxias em enxames crescem canibalizando outras galáxias. Neste enxame, uma galáxia gigante está a crescer ao alimentar-se da sopa de gás frio onde está submersa," comenta Bjorn Emonts do Centro para Astrobiologia em Espanha, que liderou a equipa internacional de investigação. Os cientistas estudavam um objeto chamado Galáxia Teia de Aranha que, na verdade, não é uma única galáxia, mas um grupo de protogaláxias a mais de 10 mil mi

Astrônomos encontraram um tipo totalmente novo de estrela no centro da Via Láctea

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Os astrônomos descobriram uma nova família de estrelas no centro da Via Láctea, as quais eles estão se referindo como Estrelas ricas em Nitrogênio, por causa de seus níveis anormalmente altos deste elemento. Estes estranhos novos astros não só aprofundam nossa compreensão sobre o que está no coração de nossa própria galáxia, como sua descoberta poderia lançar luz sobre como algomerados globulares – estranhos grupos esféricos de estrelas que orbitam o centro de uma galáxia – foram formados durante a criação da Via Láctea, cerca de 13,2 bilhões de anos atrás. “Esta é uma descoberta muito emocionante, que nos ajuda a resolver questões fascinantes, como a natureza das estrelas nas regiões interiores da Via Láctea, como aglomerados globulares se formaram e qual o papel que eles desempenharam na formação do início da Via Láctea – e, por extensão, na formação de outras galáxias “, disse o pesquisador Ricardo Schiavon, da Universidade John Moores, no Reino Unido. Elas foram encontrada

O estranho objeto descoberto na periferia da Via Láctea que pode mudar entendimento sobre galáxias

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A galáxia Virgo I orbita ao redor da Via Láctea A cerca de 280 mil anos-luz, nas fronteiras da Via Láctea, um estranho objeto chama a atenção de astrônomos. Tem um brilho fraco que o faz arredio até para supertelescópios, mas nos rodeia como a Lua faz com a Terra. É uma galáxia anã chamada Virgo I, que pode mudar o que sabemos sobre como a matéria escura mantém os objetos unidos nas galáxias. Até onde se sabe, galáxias como a Via Láctea são produzidas por uma combinação de matéria escuras, que vão criando órbitas escuras, e formações de gás e estrelas que vão sendo afetadas pela gravidade. Se essa teoria estiver correta, deveríamos ter centenas de pequenas galáxias satélites orbitando nossa galáxia. Contudo, até o momento, apenas 50 delas foram detectadas. Os números não se encaixam. Esse é o chamado "problema das galáxias anãs". Duas opções Isso quer dizer que, ou a teoria sobre como se formam as galáxias com matéria escura fria está errada ou simplesmente não

Primeiros sinais de estranha propriedade quântica do espaço vazio?

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Observações VLT de estrela de neutrões podem confirmar previsão com 80 anos sobre o vácuo Esta conceção artística mostra como é que a radiação emitida pela superfície de uma estrela de neutrões fortemente magnetizada (à esquerda) se polariza linearmente à medida que viaja através do vácuo do espaço que envolve a estrela no seu percurso até chegar à Terra (à direita). A polarização da radiação observada no campo magnético extremamente forte sugere que o espaço vazio que rodeia a estrela de neutrões está sujeito a um efeito quântico chamado birrefringência do vácuo, uma previsão da electrodinâmica quântica. Este efeito foi previsto nos anos 1930 mas nunca foi observado até agora. As direcções dos campos magnético e eléctrico estão marcadas com linhas vermelhas e azuis. Simulações de modelos obtidas por Roberto Taverna (Universidade de Pádua, Itália) e Denis Gonzalez Caniulef (UCL/MSSL, RU) mostram como estas se alinham ao longo de uma direção preferencial quando a radiação passa pe

A velocidade da luz pode ter ultrapassado a gravidade nos primeiros dias do universo

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A velocidade da luz no vácuo (representada pela letra “c”) é praticamente a constante mais fundamental da física. De acordo com a teoria geral da relatividade, a gravidade viaja à mesma taxa. No entanto, um novo estudo sugere que a velocidade da luz pode não ter sido sempre essa. No universo primitivo, a luz pode ter ultrapassado a gravidade, e essa nova hipótese poderia resolver um dos maiores problemas da física. Problema do horizonte O chamado “problema do horizonte” basicamente lida com o fato de que o universo atingiu uma temperatura uniforme muito antes de partículas de luz (ou fótons) terem tempo de chegar a todos os cantos do universo. Se a velocidade da luz no vácuo realmente é constante, e sempre foi, então como o cosmos aqueceu tão rápido?  Normalmente, esse problema é tratado pela ideia de inflação – que sugere que o universo passou por um período de expansão enorme no seu início. A hipótese é que a temperatura deve ter estabilizado quando o universo era pequeno e

Cientistas sugerem que a formação do nosso Sistema Solar foi causada por uma supernova de baixa massa

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Há cerca de 4,6 bilhões de anos, a nuvem de gás e poeira, que eventualmente formou o nosso Sistema Solar, foi perturbada. O colapso gravitacional resultante formou o uma protoestrela com um disco circundante onde os planetas nasceram. Essa nuvem pode ser parecida com alguma região no muito maior complexo de gás e poeira a cerca de 4.500 anos-luz de distância na direção da constelação de Cisne, observado pelo Telescópio Espacial Spitzer. Créditos: NASA/JPL-Caltech/Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica Um time de pesquisa liderado pelo professor Yong-Zhong Qian da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Minnesota (EUA) usou novos modelos e evidências a partir de meteoritos para demonstrar que uma supernova de baixa massa foi responsável pelo desencadeamento da formação do nosso Sistema Solar . Há cerca de 4,6 bilhões de anos, uma nuvem de gás e poeira, que eventualmente formou o nosso Sistema Solar, foi perturbada. O colapso gravitacional resultante formou o ‘prot

Astrônomos descobrem a menor galáxia satélite da Via Láctea

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Astrônomos observaram através do Telescópio Subaru, no Japão, uma nova galáxia satélite da Via Láctea. Os especialistas acreditam que este é o menos brilhante companheiro já descoberto da nossa galáxia. A pequena galáxia, chamada Virgem I, junta-se a cerca de 50 companheiras conhecidas da Via Láctea. Ela está localizada a 280.000 anos-luz de distância e tem 124 anos-luz de diâmetro – algo minúsculo mesmo para uma galáxia anã. Como comparação, a Via Láctea tem cerca de 100.000 anos-luz de diâmetro.  A galáxia satélite foi descoberta apenas recentemente porque estava abaixo do limite de detecção de pesquisas anteriores. Do nosso ponto de vista, a luz da Virgem I é 1,5 bilhões de vezes mais fraca do que a Grande Nuvem de Magalhães, a maior companheira da nossa galáxia, e é ainda mais fraca do que a maioria das estrelas. A galáxia tem uma magnitude absoluta de -0,8, o que faz dela 1,6 vezes mais fraca do que o nosso Sol, que é bastante médio. Relatada no Astrophysical Journal,