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Agora é oficial: somos mesmo feitos de poeira de estrela

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U ma pesquisa comprovou o que o astronômo Carl Saganjá falava havia tempos: os humanos realmente são feitos de poeira de estrela. Depois de analisar 1500 estrelas, astrônomos chegaram à conclusão de que tanto os seres humanos quanto os astros brilhantes possuem 97% do mesmo tipo de átomos. A reportagem é da revista  Galileu.   Segundo a reportagem, foi constatado ainda que os elementos essenciais para a vida como a conhecemos (hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre) são mais prevalecentes nas estrelas que estão no centro da galáxia. Para saber quais elementos compõem as estrelas, os astrônomos usam uma técnica conhecida como espectroscopia.Cada elemento emite um comprimento de onda de luz diferente, é como se cada um tivesse sua própria marca. Assim, analisando cada “marca”, os cientistas conseguem distinguir de qual  elemento  é aquela emissão, que foi captada com um instrumento chamado  espectrógrafo .  O espectrógrafo, neste caso, tem nome e sobrenome: trata-se

A ‘Estrela da Morte' de Saturno está incrível nesta foto tirada pela sonda Cassini

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Esta é facilmente uma das melhores fotos já tiradas da Mimas, uma das luas de Saturno. A imagem revela as características de sua superfície e as sombras em sua cratera icônica.  A sonda espacial Cassini capturou a imagem no dia 22 de outubro de 2016 a uma distância de 185.000 quilômetros. Cada pixel representa um quilômetro. A Mimas tem apenas 397,2 quilômetros de diâmetro e é o menor corpo no nosso sistema solar a ter um formato arredondado, resultado de sua própria gravidade.  Os menores satélites do nosso sistema solar, como   Hiperião   e   Phoebe , são irregulares e se parecem com batatas.  A Mimas sempre é lembrada pela grande cratera causada por um impacto. Batizada em homenagem ao descobridor da lua, William Herschel, o buraco tem 130 quilômetros de diâmetro, abrangendo quase um terço do diâmetro do satélite. © Foto: Lucasfilm e NASA  A Estrela da Morte se parece com Mimas, mas é quase um terço menor. A parede da cratera possui 5 quilômetros de altura em alguns

A Extraordinária Espiral em LL Pegasi

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Crédito:  E SA ,  Hubble ,  R. Sahai  ( JPL ),  NASA O que criou a estranha estrutura espiral à esquerda? Ninguém tem a certeza, embora esteja provavelmente relacionada com uma estrela num  sistema binário  a entrar na fase de  nebulosa planetária , quando a sua atmosfera externa é expelida. A  enorme espiral  estende-se por cerca de um-terço de um  ano-luz  e, dando quatro ou cinco voltas completas, tem uma regularidade sem precedentes. Dada a velocidade de expansão do gás em  espiral , uma nova camada deverá aparecer a cada mais ou menos 800 anos, uma estreita correspondência com o tempo que leva para duas estrelas se orbitarem uma à outra. O sistema estelar que criou esta espiral é mais normalmente conhecido como  LL Pegasi , mas também AFGL 3068. A própria estrutura invulgar foi catalogada como  IRAS 23166+1655 . A  imagem em destaque  foi captada no  infravermelho  próximo pelo  Telescópio Espacial Hubble . O porquê da  espiral , propriamente dita, brilhar, é um mistério,

Asteroide surpresa acabou de passar por nós na metade da distância da lua

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Na manhã desta segunda-feira (9), um asteroide do tamanho de um prédio de dez andares quase esbarrou na Terra. A rocha, chamada de 2017 AG13  foi identificada apenas no último sábado pelo programa de monitoramento Catalina Sky Survey da Universidade do Arizona.  Ela tem entre 15 e 34 metros de largura e passou pela Terra a 16km/s. O asteroide passou por nós na metade da distância entre a Terra e a Lua. Ele se moveu muito rapidamente, muito próximo de nós”, disse Eric Feldman, astrônomo da Slooh, companhia que divulga imagens ao vivo do espaço. “Ele passou pela órbita de dois planetas, Vênus e Terra”, complementou ele. O que teria acontecido se o asteroide tivesse atingido a Terra? Pesquisadores da Universidade Purdue (EUA) criaram um simulador chamado  Impact Earth!  que examinou esta possibilidade, e os resultados sugerem que provavelmente não teria sido tão ruim quanto parece. Se uma rocha porosa de 34 metros de largura tivesse atingido a Terra com um ângulo de 45 grau

Misterioso Planeta 9 pode ser um mundo desgarrado capturado pelo nosso sistema solar

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O suposto Planeta 9, que alguns cientistas acreditam estar escondido muito além da órbita de Plutão, poderia ser um ex-planeta errante que foi capturado pelo nosso sistema solar em algum ponto no passado.  É muito plausível que o Planeta 9 seja um planeta errante – um mundo que cruza o espaço sem estar conectado a uma estrela – capturado”, disse o principal autor do estudo, James Vesper, da Universidade do Estado de Novo México, nos EUA. Simulações Os pesquisadores realizaram simulações de computador de 156 encontros entre nosso sistema solar e planetas errantes de vários tamanhos e trajetórias.  Tais encontros podem não ser tão incomuns. Alguns estudos indicam que os planetas errantes podem superar os “normais” que circundam estrelas hospedeiras em toda a Via Láctea.  As simulações sugerem que, em cerca de 60% dos encontros, o planeta “invasor” é lançado para fora do sistema solar. Destes, em cerca de 10% de todos os casos, o errante levaria pelo menos um dos planetas nati

Quando as galáxias colidem

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Essa delicada região meio que esfumaçada no espaço profundo, é de longe, muito mais turbulenta do que parece. Conhecido como IRAS 14348-1447, um nome derivado do projeto que o descobriu, o Infrared Astronomical Satellite, ou IRAS, esse objeto celeste é na verdade a combinação de duas galáxias espirais ricas em gás. Essa dupla se aproximou muito no passado, e a gravidade fez então seu trabalho, puxando uma para a outra lentamente, destruindo-as e as fundindo num só objeto. A imagem mostrada aqui foi feita pela Advanced Camera for Surveys, a ACS do Hubble. O IRAS 14348-1447 está localizado a mais de um bilhão de anos-luz de nós. Esse objeto é um dos exemplos mais ricos em gás do que é chamado de galáxia infravermelha ultraluminosa, uma classe de objetos cósmicos que brilha de forma característica e intensa na parte infravermelha do espectro. Quase 95% da energia emitida pelo IRAS 14348-1447 está no infravermelho. A grande quantidade de gás molecular dentro do IRAS 14348-1447 abas

O VLT vai procurar planetas no sistema Alfa Centauri

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ESO assina acordo com Breakthrough Initiatives O ESO assinou um acordo com a Breakthrough Initiatives para adaptar a instrumentação do Very Large Telescope, instalado no Chile, visando realizar uma busca de planetas no sistema estelar vizinho Alfa Centauri. Tais planetas poderão ser alvos para eventuais lançamentos de sondas espaciais miniaturas pela Breakthrough Starshot initiative. O ESO, representado pelo Diretor Geral Tim de Zeeuw, assinou um acordo com a  Breakthrough Initiatives , representada por  Pete Worden , Presidente da  Breakthrough Prize Foundation  e Diretor Executivo da Breakthrough Initiatives. O acordo atribui fundos para que o instrumento  VISIR  (VLT Imager and Spectrometer for mid-Infrared), montado no  Very Large Telescope  do ESO (VLT), possa ser modificado de modo a aumentar significativamente a sua capacidade de procurar potenciais planetas habitáveis em torno de  Alfa Centauri , o sistema estelar mais próximo da Terra.  O acordo atribui também t

Estudo contradiz principal teoria de formação da Lua

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A Lua , companheira do nosso planeta há cerca de 4,5 bilhões de anos, pode ter sido formada pelo impacto de uma série de pequenos corpos com uma Terra embrionária, afirmaram pesquisadores nesta segunda-feira. Isso explicaria uma grande inconsistência na teoria dominante, segundo a qual a Lua é resultado de uma única e gigantesca colisão entre a Terra e um corpo celeste do tamanho de Marte. Segundo esta hipótese, cerca de um quinto do material da Lua teria vindo da Terra, e o resto do segundo corpo. No entanto, a composição da Terra e da Lua são quase idênticas - uma improbabilidade que há muito tempo intriga os defensores da hipótese do impacto único. O cenário de múltiplos impactos é uma forma mais 'natural' de explicar a formação da Lua", disse Raluca Rufu, do Instituto Weizmann de Ciências, em Rehovot, Israel, coautor do novo estudo, publicado na revista científica Nature Geoscience. Tais impactos múltiplos teriam escavado mais material da Terra do que um único im

Centro da galáxia espiral NGC 5033

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A galáxia espiral NGC 5033 é conhecida como uma galáxia de Seyfert, por causa da grande atividade vista em seu núcleo. O astrônomo americano Carl K. Seyfert descobriu esse tipo de objeto em 1943. No seu centro, além da radiação térmica das estrelas, há uma importante fonte de energia, particularmente luminosa, que liberta uma potência total da ordem daquela emitida pela nossa galáxia.  Na imagem, é possível ver estrelas brilhantes, poeira escura e gás interestelar rodando rapidamente em torno do cerne da NGC 5033, que aparece ligeiramente deslocado por um buraco negro supermassivo.  Este deslocamento pode ser o resultado da NGC 5033 ter se fundido com uma outra galáxia em algum momento nos últimos bilhões de anos.  A imagem acima foi feita pelo telescópio espacial Hubble em 2005. A NGC 5033 mede aproximadamente 100.000 anos-luz e é tão distante de nós que a vemos como ela existia há aproximadamente 40 milhões de anos.  Fonte: NASA

O buraco negro da Via Láctea está ejetando bolas de tamanho planetário

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Esta impressão de artista retrata uma coleção de objetos de massa planetária "cuspidos" do Centro Galáctico a velocidades na ordem dos 10.000 km/s. Estas bolas cósmicas formaram-se a partir de fragmentos de uma estrela que foi destruída pelo buraco negro supermassivo da Galáxia. Crédito: Mark A. Garlick/CfA A cada poucos milhares de anos, uma estrela azarada vagueia demasiado perto do buraco negro no centro da Via Láctea. A poderosa gravidade do buraco negro rasga a estrela, chicoteando uma longa corrente de gás para fora. Isto podia ser o fim da história, mas não é. Uma nova investigação mostra que não só o gás se pode reunir em objetos de tamanho planetário, como esses objetos são então lançados por toda a Galáxia num jogo cósmico de arremesso.  Uma única estrela despedaçada pode formar centenas destes objetos de massa planetária. Nós perguntámo-nos: para onde é que vão? Quão perto chegam eles de nós? Desenvolvemos um software para responder a estas questões,"