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Quatro exoplanetas orbitando a estrela HR 8799

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Uma das perguntas mais intrigantes da astronomia é se existe vida fora da Terra, ou do nosso sistema solar. Para ajudar a respondê-la, a NASA criou o programa “Nexus for Exoplanet System Science” (NExSS), a fim de localizar e estudar os sistemas de estrelas distantes com maior potencial de abrigar seres vivos. Um novo resultado observacional da colaboração NExSS é um vídeo de time-lapse caracterizando planetas recentemente descobertos orbitando a estrela HR 8799.  As imagens da filmagem foram feitas ao longo de sete anos a partir do Observatório Keck, no Havaí, EUA. HR 8799 Quatro exoplanetas aparecem como pontos brancos parcialmente circundando sua estrela mãe, propositadamente no centro. A estrela central HR 8799 é ligeiramente maior e mais maciça que o nosso sol, enquanto que cada um dos planetas possui algumas vezes a massa de Júpiter. O sistema HR 8799 está a cerca de 130 anos-luz de distância de nós, em direção à constelação Pegasus, o Cavalo Alado. A pesquisa vai co

"REFEIÇÃO" buraco negro quebra recorde de duração e tamanho

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Impressão de artista ilustra o que os astrónomos chamam de "evento de rutura de maré". Crédito: ilustração - CXC/M. Weiss; raios-X - NASA/CXC/UNH/D. Lin et al, óptico - CFHT Segundo os astrónomos, um buraco negro gigante rasgou uma estrela e depois engoliu os seus restos durante aproximadamente uma década. Esta duração é mais de dez vezes superior a qualquer episódio observado da morte de uma estrela por um buraco negro.  Os investigadores fizeram esta descoberta usando dados do Observatórios de raios-X Chandra da NASA e o satélite Swift bem como o XMM-Newton da ESA. O trio de telescópios de raios-X em órbita encontrou evidências de um "evento de rutura de maré", onde as forças de maré, devido à intensa gravidade do buraco negro, podem destruir um objeto - como uma estrela - que vagueia demasiado perto. Durante um evento de rutura de maré, alguns dos detritos estelares são lançados para fora a altas velocidades, enquanto o resto cai na direção do buraco

Gato Celeste encontra Lagosta Cósmica

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Os astrónomos estudam há muito tempo as nuvens cósmicas brilhantes de gás e poeira catalogadas com os nomes NGC 6334 e NGC 6357, sendo esta nova imagem gigante, obtida com o Telescópio de Rastreio do Very Large Telescope do ESO, apenas uma das mais recentes. Com cerca de dois mil milhões de pixels trata-se de uma das maiores imagens alguma vez divulgadas pelo ESO. As formas evocativas destas nuvens levaram a que se lhes desse nomes memoráveis, tais como Nebulosa da Pata do Gato e Nebulosa da Lagosta, respetivamente. A NGC 6334 situa-se a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra, enquanto que a NGC 6357 se encontra mais afastada, a uma distância de 8000 anos-luz, ambas situadas na constelação do Escorpião, próximo da ponta do espigão. O cientista britânico John Herschel observou pela primeira vez traços dos dois objetos em noites consecutivas de junho de 1837, durante a sua expedição de 3 anos ao Cabo da Boa Esperança, na África do Sul. Na altura, o fraco poder resolvent

Qual o peso da Terra?

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Nosso planeta pesa 5,9 sextilhões de toneladas (ou 5.972.000.000.000.000.000.000). Na verdade, o certo é “massa”, já que “ peso ” é o resultado da atração gravitacional de um objeto maior (geralmente a própria Terra ) sobre um menor. Calcular a massa do nosso planeta é um desafio antigo: em 1737, a expedição do cientista francês Pierre Bouguer usou o período de oscilação de um pêndulo, que variava com a gravidade em diferentes altitudes, para fazer uma estimativa. O  número em que ele chegou é quase três vezes maior do que o valor atual. Vários experimentos foram realizados ao longo do século 18 até se chegar aos 5,9 sextilhões, calculados pelo físico britânico Henry Cavendish em 1797. Fonte: MSN

FERMI descobre os BLAZARES mais extremos atè agora

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Galáxias alimentadas por buracos negros, chamadas blazares, são das fontes mais comuns detetadas pelo Fermi da NASA. À medida que a matéria cai na direção do buraco negro supermassivo no centro da galáxia, parte é acelerada para fora quase à velocidade da luz ao longo de jatos apontados em direções opostas. Quando um dos jatos está, por acaso, orientado na direção da Terra, como mostra a ilustração, aparece especialmente brilhante e é classificado como um blazar. Crédito: M. Weiss/CfA O Telescópio Espacial de Raios-gama Fermi da NASA identificou os blazares de raios-gama mais distantes, um tipo de galáxia cujas emissões intensas são alimentadas por buracos negros superdimensionados. A luz destes objetos distantes começou a sua viagem até nós quando o Universo tinha 1,4 mil milhões de anos, ou quase 10% da sua idade atual.   Apesar da sua juventude, estes blazares longínquos hospedam alguns dos buracos negros mais massivos que se conhecem," afirma Roopesh Ojha, astrónomo do

Galáxia de dois núcleos é um megamaser cósmico

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Esta galáxia megamaser é formada por dois núcleos.[Imagem: ESA/Hubble/NASA/Judy Schmidt] Laser de micro-ondas Esta galáxia inteira funciona essencialmente como um maser cósmico - um laser que irradia em micro-ondas em vez de luz visível (daí o "m" substituindo o "l"). Um megamaser é um processo que envolve alguns componentes dentro da galáxia (como gás) que se encontram na condição física precisa para causar a amplificação da luz - neste caso, da luz com comprimento de onda na faixa das micro-ondas. Mas existem outras partes da galáxia - suas estrelas, por exemplo - que não fazem parte do processo de geração do  maser . Megamasers são intensamente brilhantes, cerca de 100 milhões de vezes mais brilhantes do que os masers encontrados em galáxias como a Via Láctea. A galáxia é a IRAS 16399-0937, que está localizada a mais de 370 milhões de anos-luz da Terra. Esta imagem do Hubble esconde a natureza altamente energética da galáxia, pintando-a com um a

Um conto de dois PULSARES: PLUMAS dão aulas de geometria aos astrónomos

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Imagens obtidas pelo Observatório de raios-X Chandra da NASA (topo) e impressões de artista (em baixo) que forneceram um melhor olhar sobre os pulsares e suas nebulosas de vento associadas. Geminga, à esquerda, está a aproximadamente 800 anos-luz da Terra. A cauda de Geminga estende-se por mais de meio ano-luz, mais de 1000 vezes a distância entre o Sol e Plutão. B0355+54, à direita, está a aproximadamente 3300 anos-luz da Terra. A cauda dupla e estreita prolonga-se por quase cinco anos-luz.  Crédito: esquerda, topo - raios-X - NASA/CXC/PSU/B. Posselt et al; infravermelho (fundo): NASA/JPL-Caltech; direita, topo - raios-X - NASA/CXC/GWU/N. Klingler et al; infravermelho (fundo): NASA/JPL-Caltech; ilustrações em baixo: Nahks Tr'Ehnl Como faróis cósmicos que varrem o Universo com rajadas de energia, os pulsares fascinam e confundem os astrónomos desde que foram descobertos há 50 anos atrás. Em dois estudos, equipas internacionais de astrónomos sugerem que imagens recentes de d

O vizinho colossal da Via Láctea

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A Via Láctea ( em azul e branco, no eixo horizontal ) e a localização do novo supercluster Vela (VCS) e do supercluster Shapley (SC) Um dos maiores superclusters de galáxias foi descoberto perto da Via Láctea por astrofísicos da Europa, Austrália e África do Sul ( Monthly Notices of the Royal Astronomical Society , 8 de novembro). Denominado supercluster Vela, esse mega-agrupamento de galáxias tinha passado despercebido devido à sua localização. Ele se situa atrás do plano da Via Láctea, onde a poeira e as estrelas de nossa galáxia o encobrem, à distância de 800 milhões de anos-luz. Os autores do trabalho dizem que o novo supercluster – denominado Vela por estar perto dessa constelação – parece superar os predicados do Shapley, antes a maior estrutura com galáxias (mais de 8 mil) do Universo observável. A massa descomunal do Vela, ainda não calculada com precisão, exerce forte influência sobre o movimento gravitacional da Via Láctea, que se desloca a 50 quilômetros por segundo

Assinados contratos para espelhos e sensores do ELT

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Numa cerimônia realizada hoje na Sede do ESO, foram assinados 4 contratos para componentes principais do Extremely Large Telescope (ELT), telescópio que o ESO está construindo. Os contratos são referentes a: moldagem dos espelhos secundário e terciário do telescópio gigante, atribuído à SCHOTT; fornecimento de células de apoio para suportar estes dois espelhos, atribuído ao Grupo SENER; e fornecimento dos sensores de borda que formam uma parte vital do sistema de controle do enorme espelho primário segmentado do ELT, atribuído ao consórcio FAMES. O espelho secundário será o maior espelho já utilizado num telescópio e também o maior espelho convexo jamais construído. A construção do  ELT  de 39 metros, o maior telescópio do mundo operando no óptico/infravermelho próximo, continua a avançar. O telescópio gigante contará com um complexo sistema óptico pioneiro de cinco espelhos, o qual requer elementos ópticos e mecânicos que levam a tecnologia moderna aos seus limites. Contra

Astrónomos descobrem golpe cósmico duplo e poderoso

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Astrónomos descobriram o que acontece quando a erupção de um buraco negro supermassivo é varrida pela colisão e fusão de dois enxames galácticos. Esta composição contém raios-X do Chandra (azul), emissão de rádio captada pelo GMRT (vermelho) e dados óticos do Subaru (vermelho, verde e azul) dos enxames em colisão chamados Abell 3411 e Abell 3412. Estes e outros telescópios foram usados para analisar como a combinação destes dois poderosos fenómenos podem criar um extraordinário acelerador de partículas cósmicas. Crédito: raios-X - NASA/CXC/SAO/R. van Weeren et al; ótico - NAOJ/Subaru; rádio - NCRA/TIFR/GMRT Astrónomos descobriram uma combinação de dois dos fenómenos mais poderosos do Universo, um buraco negro supermassivo e a colisão de enxames galácticos gigantes, o que criou um estupendo acelerador de partículas cósmicas.  Combinando dados do Observatório de raios-X Chandra da NASA, do GMRT (Giant Metrewave Radio Telescope) na Índia, do VLA (Karl G. Jansky Very Large Array)