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Saturno em Infravermelho pela Cassini

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Muitos detalhes de Saturno aparecem claramente na luz infravermelha. Bandas de nuvens mostra grandes estruturas, incluindo tempestades que se espalham por elas. Também, muito bem visível na luz infravermelha é o padrão pouco comum hexagonal das nuvens que circundam o polo norte de Saturno. Cada lado do hexágono tem aproximadamente o tamanho da Terra. A existência do hexágono não foi prevista, e a sua origem e provável estabilidade ainda é um tópico muito pesquisado. Os famosos anéis de Saturno geram uma sombra abaixo do equador do planeta. A imagem acima foi feita pela sonda Cassini no ano de 2014, usando algumas cores do infravermelho, mas só foi processada recentemente. Em Setembro de 2017, a missão da sonda Cassini será concluída de forma dramática, com a sonda mergulhando diretamente no interior do planeta. Fonte:  https://apod.nasa.gov/apod/ap170403.html

A NGC 4424 e sua companheira moderna

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Alguns objetos astronômicos possuem apelidos fáceis e rápidos de serem lembrados, inspirados ou na mitologia, ou na sua própria aparência. Por exemplo, a constelação de Orion (O Caçador), a Galáxia do Sombrero, a Nebulosa da Cabeça do Cavalo e a própria Via Láctea. Contudo, a grande maioria dos objetos cósmicos aparece em catálogos astronômicos, e não recebem nomes, mas sim códigos menos poéticos na ordem em que são descobertos. Duas galáxias são claramente visíveis nessa imagem do Hubble, a maior delas é a NGC 4424. Essa galáxia está catalogada no New General Catalogue, ou NGC, um catálogo que foi criado em 1888. O NGC é um dos maiores catálogos astronômicos existentes. No total existem 7840 entradas no catálogo, e eles são também geralmente os objetos maiores, mais brilhantes e mais fáceis de serem observados. A galáxia menor e mais achatada, localizada logo abaixo da NGC 4424, é chamada de LEDA 213994. O Lyon-Meudon Extragalactic Database, ou LEDA, é um catálogo muito mais

Desafiando a convenção cósmica

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Algumas galáxias são mais difíceis de serem classificadas do que outras. Aqui, a Wide Field Camera 3, do Hubble, a WFC 3, capturou uma bela imagem de duas galáxias em interação, localizadas a 60 milhões de anos-luz de distância na constelação de Leão. A mais difusa e com brilho azulado cobrindo o lado direito do frame é da conhecida como NGC 3447, algumas vezes chamada de NGC 3447B, já que o nome NGC 3447 pode ser aplicado ao par de maneira geral. A menor, na parte superior esquerda é conhecida como NGC 3447A. O problema com o espaço, e isso é óbvio, é que ele é realmente grande. Os astrônomos têm passado centenas de anos descobrindo e dando nome para galáxias, estrelas, nuvens cósmicas e todos os objetos. Unificar e regular as convenções e classificações para tudo que se observa é muito difícil, especialmente quando você observa um objeto ambíguo como o par NGC 3447, desafia qualquer classificação fácil. De maneira geral, nós sabemos que a NGC 3447 compreende uma dupla de gal

Planeta Nove: Astrônomos oficialmente encontraram quatro candidatos

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Uma intensa pesquisa de três dias em busca de um planeta não descoberto em nosso sistema solar produziu quatro possíveis candidatos, relata o portal Futurism.com. A caça ao Planeta Nove foi parte de um projeto de ciência cidadã da Zooniverse, conduzido em tempo real com a transmissão do Stargazing Live, da BBC. O projeto foi realizado no Observatório de Siding Spring, da Universidade Nacional Australiana (ANU). Cerca de 60 mil pessoas de todo o mundo participaram da pesquisa, que não só resultou em quatro possíveis candidatos para o Planeta Nove, mas também ajudou a classificar mais de quatro milhões de outros objetos. Os participantes trabalharam usando dados do telescópio SkyMapper do Siding Spring. O projeto foi liderado pelo pesquisador Brad Tucker, da ANU, cuja equipe concordou que, independentemente de uma das quatro possibilidades ser, de fato, o misterioso Planeta Nove, o valor científico do projeto foi certamente comprovado. E outros pesquisadores concordam com o sen

Galáxia massiva se formou logo após o Big Bang e ninguém sabe como

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Pela primeira vez, astrônomos descobriram uma galáxia maciça e inativa de quando o universo tinha apenas 1,7 bilhões de anos, e ninguém pode explicar como isso aconteceu.  Nossa compreensão atual da formação de galáxias afirma que todas as galáxias que existiam naquela época deveriam ter sido pequenas e de baixa massa, além de estarem ocupadas formando estrelas. Em vez disso, esta gigante morta já era cinco vezes mais maciça do que a nossa Via Láctea é agora, condensada ​​em uma área 12 vezes menor, e já tinha terminado o seu pico de formação de estrelas. Se a descoberta for verificada por outras equipes, isso significa que os cientistas precisarão repensar a forma como as galáxias se formam e revisar nossas suposições sobre o que aconteceu nos primeiros bilhões de anos após o Big Bang. Ela também sugere que há uma abundância de surpresas ainda a ser encontradas no início do nosso universo. “Esta descoberta estabelece um novo recorde para a primeira galáxia vermelha maciça”, d

Maior perigo da queda de asteroide não vem do impacto

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A melhor arma que temos contra um impacto desses ainda parece ser  explodir o asteroide usando uma bomba nuclear .[Imagem: Tomsk State University] Choque cósmico A maioria das vítimas do impacto de um asteroide que eventualmente atinja a Terra não virá do próprio impacto.  O vento, a pressão e o calor causados pelo acidente são muito mais perigosos, não importando onde o asteroide caia.  A equipe do professor Clemens Rumpf, da Universidade de Southampton, no Reino Unido, colocou a mão na massa para calcular o risco de mortalidade  caso um asteroide atingisse uma área urbana. Eles consideraram asteroides que se queimam completamente na atmosfera, aqueles que atingem o chão e aqueles que atingem a água.  Surpreendentemente, os efeitos produzidos no ar são os que mais custariam vidas. Pior que tsunami Conforme um asteroide mergulha rumo ao solo, ele deposita uma enorme quantidade de energia na atmosfera, resultando em uma onda de choque muito forte, ventos com a força de tor

O ALMA observa fogos de artifícios estelares

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As explosões estelares são normalmente associadas a supernovas, as espetaculares mortes das estrelas. No entanto, novas observações do ALMA forneceram informações sobre explosões na outra ponta do ciclo de vida estelar, o nascimento das estrelas. Astrônomos capturaram estas imagens quando exploravam os restos, parecidos com fogos de artifício, do nascimento de um grupo de estrelas massivas, demonstrando assim que a formação estelar pode ser também um processo violento e explosivo. A 1350 anos-luz de distância na constelação de  Orion , situa-se uma  fábrica de estrelas  densa e ativa chamada Nuvem Molecular de Orion 1 (OMC-1, sigla do inglês), que faz parte do mesmo complexo que a famosa Nebulosa de Orion. As estrelas nascem quando nuvens de gás, com centenas de vezes a massa do Sol, colapsam sob a sua própria gravidade. Nas regiões mais densas, as protoestrelas acendem-se e começam a vaguear sem rumo.  Ao longo do tempo, algumas estrelas “caem” em direção a um centro de gra

Detectada atmosfera de exoplaneta parecido com a Terra

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Os astrônomos acreditam que o exoplaneta GJ 1132b seja um "mundo de água" com uma atmosfera de vapor quente.[Imagem: MPIA] Atmosfera de exoplaneta Astrônomos detectaram uma atmosfera em torno do exoplaneta GJ 1132b, de uma classe conhecida com super-Terra.  Isto marca a primeira detecção de uma atmosfera em torno de um planeta mais parecido com a Terra - atmosferas de gigantes gasosos superquentes já haviam sido detectadas. Portanto, é um passo importante no esforço de aprimorar técnicas que possam levar à detecção de  vida fora do nosso Sistema Solar - é possível detectar esses sinais pelos gases que os seres vivos produzem ou necessitam para viver. A descoberta foi feita quando um dos telescópios do ESO no Chile estava analisando a estrela GJ 1132, na constelação da Vela, a uma distância de 39 anos-luz da Terra. O planeta estudado é o segundo conhecido ao redor dessa estrela. Vida no trânsito Os astrônomos conseguiram medir a ligeira diminuição de brilho da

Físico sugere que há um portal ligando o modelo padrão à física escura

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Físicos teóricos apresentaram uma nova hipótese que visa conectar o mundo da física visível às forças ocultas do nosso Universo: e se houver um portal que faça a ponte entre o modelo padrão da física e a matéria e energia escuras? A hipótese foi proposta por pesquisadores do Centro de Física Teórica do Universo, do Instituto de Ciências Básicas da Coreia do Sul, em um artigo publicado no periódico “Physical Review Letters”. A ideia é que a razão pela qual temos tanta dificuldade para entender coisas como a matéria e a energia escuras não é porque elas não existem – é porque nós desconhecemos um portal através do qual partículas comuns e essas “partículas escuras” interagem. E isso é algo que poderia ser testado experimentalmente. Falar em portais no Universo pode soar como loucura, mas só porque estamos pensando em ficção científica. Neste caso, estamos falando portais em escala quântica, não um lugar por onde você poderia conduzir uma nave espacial. Preenchendo a lacuna

11 imagens fascinantes tiradas pela sonda Cassini

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VISTA DA LUA TITÃ, DE SATURNO (4 DE DEZEMBRO DE 2015) SATURNO E SUA LUA TÉTIS. ELA NÃO É NADA PEQUENA, É QUE SATURNO É ENORME (26 DE NOVEMBRO DE 2012) VÓRTEX GIRANDO NO POLO NORTE DE SATURNO TAMBÉM CONHECIDO COMO “THE ROSE” (29 DE ABRIL DE 2013) SATURNO E SUA GRANDE LUA TITÃ (29 DE AGOSTO DE 2012) SATURNO E CINCO DE SUAS LUAS (12 DE SETEMBRO DE 2011) A MINÚSCULA LUA PÃ, DE SATURNO, TAMBÉM CONHECIDA COMO “LUA CHEIA” (7 DE MARÇO DE 2017) VISTA DE DENTRO DA SOMBRA DE SATURNO (3 DE FEVEREIRO DE 2016) POLO NORTE DA ENCÉLADO (15 DE OUTUBRO DE 2015) A PEQUENA LUA HELENE, DE SATURNO (17 DE SETEMBRO DE 2010) MIMAS, A LUA “ESTRELA DA MORTE” DE SATURNO (22 DE OUTUBRO DE 2016) E, É CLARO, ALGUNS ANÉIS (23 DE MAIO DE 2005) Fonte: MSN

Sonda Cassini está pronta para mergulhar em Saturno

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© Fornecido por AFP  (2008) Fotografia de Saturno feita pela sonda Cassini A sonda Cassini, da Nasa, na órbita de Saturno desde 2004, está pronta para iniciar as manobras para mergulhar na atmosfera do planeta gigante de gás em 15 de setembro, informou nesta terça-feira a agência espacial americana.  Com doze instrumentos científicos, a sonda realizará em 26 de abril a primeira descida ao espaço inexplorado de 2.400 km que há entre Saturno e seus anéis, destacou a Nasa. "Nenhuma sonda se aventurou nesta região única que vamos tentar cruzar 22 vezes", explicou Thomas Zurbuchen, da direção de missões científicas da Nasa.  O que aprendermos das últimas órbitas da Cassini nos permitirá aperfeiçoar nossa compreensão da formação e evolução dos planetas gigantes e dos sistemas planetários em geral", destacou o especialista. Durante sua longa missão em torno de Saturno, Cassini fez descobertas importantes, como a existência de um vasto oceano sob a superfície gelada

Muitos segredos do Universo foram desvendados com ajuda dos eclipses

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Muitos segredos do universo, incluindo a forma da Terra, foram desvendados com a ajuda dos eclipses. Usados como um instrumento natural, eles enriqueceram a história da Astronomia desde quando se debatia se a Terra era ou não redonda.  Para as pessoas, os eclipses evocam mistérios, mas para os astrônomos eles são justamente o oposto: uma ocasião para desvendar mistérios. É longa a lista de felizes descobertas feitas a partir desse extraordinário instrumento natural – o alinhamento dos astros no céu. Parece exagero, mas até a massa das estrelas distantes e a curvatura do espaço-tempo – prevista pela teoria da Relatividade de Einstein — podem ser as aliadas por meio dos eclipses. Seus ensinamentos, portanto, estendem-se até os confins do Universo.Vale a pena conhecer um breve resumo dos ensinamentos de maior impacto. A forma da Terra Os gregos sabiam que, no momento de um eclipse, a Lua se encontrava em posição oposta ao Sol, em relação à Terra. Isto e, a mancha escura apareci

O Lado Negro da Lua: 5 Enigmas que a Ciência não pode explicar

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Com um diâmetro de cerca de 3.476 quilômetros a Lua possui um quarto do tamanho da Terra. Todas as outras luas em nosso sistema solar orbitam seus planetas ao redor do equador, nossa lua não, e há rochas lunares aonde foram encontrados METAIS PROCESSADOS tais Como Latão, Urânio 236 e Neptúnio 237.  Simplificando, a lua da Terra é um dos objetos mais misteriosos em nosso sistema solar. É considerado um corpo “estranho” celeste devido às suas numerosas qualidades físicas que os cientistas são incapazes de explicar, e devido ao fato de que é o objeto mais singular no sistema solar, incomparável a qualquer outra lua encontrada até à data.  A lua é tão singular que o Dr. Robert Jastrow, o primeiro presidente da Comissão de Exploração Lunar da NASA, chamou a lua de a pedra de roseta dos planetas. Para ter uma idéia de como a lua é estranha, basta atentar a uma citação de Robin Brett, um cientista da NASA que afirmou: “Parece mais fácil explicar a não existência da Lua do que a sua exis